Cicloturismo: de Paranaguá (PR) a Salvador (BA)

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Foto: acervo pessoal Ari Wagner Coelho

Por Ari Wagner Coelho

Sou advogado, 63 anos de idade. Ciclista eventual, inexperiente. Me senti motivado às pedaladas, em razão de uma reunião familiar decidida pelo clã a realizar-se em Salvador-BA. Os demais familiares contestaram, alegando que era muito distante, e que o custo seria elevado. Sendo o maior incentivador de tais reuniões, lhes dizia que iria nem que fosse de bicicleta, pelo que passei a ser alvo de chacotas.

Decidido a viajar, passei a circular com a velha bicicleta no parque da cidade. Compre uma bike nova e a deixei na cozinha de meu escritório. Com pouco preparo físico, no dia 27.11.2013, avisei meus familiares que iria pernoitar numa chácara, a 20 km de casa, para onde fui com a nova bike no interior do veículo.

Naquele dia, às 05h da manhã, furtivamente, saí em viagem, com a nova bike. Desconfiada, por não ter atendido ao celular, minha esposa se dirigiu à chácara, e não me encontrando no local, concluiu que eu havia saído em viagem de bike. Com o intuito de me trazer de volta, partiu ao meu encalço, e só não me encontrou porque fora pela BR 277, enquanto que eu saíra pela rodovia secundária. Ao meio dia, partindo de Paranaguá, alcancei a BR 116, sentido norte. Somente à tarde do primeiro dia é que entrei em contato com os familiares para avisar que estava a caminho da Bahia, e que tudo corria bem.

Os primeiros dias foram terríveis, com dores nas pernas e na bunda, que eram minimizados com períodos de descanso a cada 02 horas. Os trechos de serra eram vencidos a pé, empurrando a bike, com cerca de 35 a 40 kg de equipamentos, barraca, roupas, etc. Durante o trajeto, pernoitava nos postos de combustíveis. Nenhum incidente com gravidade ocorreu. Além de alguns pneus furados, nenhum outro problema ocorreu. A inexperiência em trocar câmaras de ar, foi a maior dificuldade.

Chegando à cidade de São Paulo, evitei o rodo-anel, cuja travessia tanto temia, pus-me a cruzá-la pelo centro, com objetivo de retomar a BR 116, com sentido à Bahia. Vencida a megalópole, retomei a BR 116 e logo à frente, enveredei pela BR 101.

Evitei passar pela cidade do Rio de Janeiro, já no Espírito Santo, adveio o primeiro problema, quando tive furtado meu celular, utilizado para reportar aos familiares e para postar no blog, o andamento da viagem. Em São Mateus adquiri outro, mas não consegui resgatar o número original e nem ativar o blog, que somente foi reativado já no estado da Bahia. Uma troca de pneus, duas de pedais e uma de borrachinha do freio foram os problemas mecânicos enfrentados.

Cicloturismo: de Paranaguá (PR) a Salvador (BA)
Cicloturismo: de Paranaguá (PR) a Salvador (BA). Foto: acervo pessoal Ari Wagner Coelho

No dia 26 de dezembro, ou seja, 28 dias após, cheguei no local da reunião familiar, onde todos me aguardavam, com a maior festa. Vamos programar melhor a próxima viagem.

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