Saiba mais sobre o BMX Olímpico

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Foto: sipse.com

Apesar de o BMX ou Bicicross ser muito popular no Brasil, muitas pessoas não sabem que se trata de uma modalidade de esporte olímpico, sendo uma das práticas mais competitivas dentre todos os jogos. Quer conhecer mais sobre essa intrigante modalidade de ciclismo? Então confira agora mesmo nosso post e descubra alguns fatos e informações interessantes sobre o BMX Olímpico

Foto: sipse.com
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Breve histórico

O Comitê Olímpico Internacional decidiu homologar o BMX como esporte olímpico no ano de 2004, mas sua estreia nas Olimpíadas aconteceu somente em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim.

As corridas do BMX masculino envolveram 32 pilotos, em tomadas de tempo, quartas de final, semifinais e a grande final, que definiu Māris Štrombergs, da Letônia, como o primeiro medalhista de ouro do BMX masculino em Jogos Olímpicos, seguido por Mike Day, com a prata, e Donny Robinson, com o bronze, ambos dos Estados Unidos.

Já no BMX feminino, a competição se resumiu a 16 atletas, começando com as tomadas de tempo, vindo depois as semifinais e a corrida final, que terminou com uma dobradinha francesa: Anne-Caroline Chausson levou a primeira medalha de ouro do BMX feminino em Jogos Olímpicos, e sua compatriota, Laëtitia Le Corguillé, ficou com a prata. Fechando o pódio, veio a norte-americana Jill Kintner, que ficou com o bronze.

Trajetória olímpica

Antes da estreia do BMX nas Olimpíadas de Pequim, houve uma experiência com a modalidade já em formato olímpico, nos Jogos Panamericanos do Rio, em 2007. A ocasião funcionou como uma espécie de teste, contando apenas com a categoria Elite.

Já nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Māris Štrombergs continuou dominando a modalidade, garantindo a segunda medalha de ouro do BMX masculino na história. Na versão feminina, a colombiana Mariana Pajón assumiu o trono e ficou com o ouro entre as mulheres.

Modalidade no Brasil

Se na primeira edição do BMX Olímpico nenhum brasileiro deu as caras, em Londres contou-se com a participação de Renato Rezende, de apenas 21 anos de idade, que ficou em oitavo lugar na etapa classificatória — um excelente resultado, já que a grande final do BMX conta com exatamente 8 corredores. Mas Renato, infelizmente, não chegou às semifinais da competição.

Como no Brasil não há nenhuma pista nos padrões das usadas nas Olimpíadas, acaba sendo um pouco difícil para os atletas brasileiros conseguirem treinar apropriadamente, ficando, assim, em desvantagem perante os competidores que têm acesso a essa estrutura. Algumas poucas pistas estão espalhadas pelo mundo, inclusive na Argentina, local onde Renato Rezende treinou antes de sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

O padrão olímpico para pistas e competições de BMX é chamado de Supercross. Atualmente há um projeto para uma pista na cidade de Londrina, no Paraná, porém, os processos licitatórios e toda a burocracia brasileira estão atrasando sua construção, que estava prevista ainda para o ano de 2014. Enquanto isso, Renato Rezende e os outros tantos atletas talentosos do BMX nacional têm que treinar em pistas de Bicicross tradicional ou partir para outros países para poderem praticar em nível olímpico.

Gostou de saber um pouco mais sobre a história do BMX Olímpico? Não deixe de acompanhar os outros artigos do nosso especial sobre as modalidades do ciclismo!

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