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[Bikes com nome de gente] Caloi Aspen Extra Aluminum “Simone”

[Bikes com nome de gente] Caloi Aspen Extra Aluminum “Simone”

Finalizando a série de bikes com nome de gente, mostrarei hoje a quarta e última bike da frota: Simone, uma Caloi Aspen Extra Aluminum

Esta é Caloi Aspen Extra Aluminum, a sétima bike de alumínio que monto, sendo a quarta para trilhas e mais uma da Caloi.

Caloi Aspen Extra Aluminum Eis a Simone, depois de pronta

Origem do nome:
Esse é um dos casos onde você já viu a pessoa, estudou na mesma escola, morou praticamente no mesmo bairro e só foi conhecer mais afundo depois que mudou de cidade! É o caso da Simone.

Nós estudávamos no mesmo colégio, e nos víamos algumas vezes no pátio na hora do intervalo. Nós morávamos na mesma região, distante coisa de uns 2 km mais um menos (mas se olhar pelo google maps, a diferença é menor se for traçar uma linha reta), e o mais louco é saber que somos primos, mas só soubemos disso muito tempo depois quando me mudei para Primeiro de Maio, distante 100 km de Arapongas, norte do Paraná.

Nos conhecemos (ou “re”conhecemos) no saudoso Orkut. Era uma madrugada quente, algo comum na região, e vejo uma solicitação de amizade. Vejo que o sobrenome era o mesmo e logo aceitei a solicitação. Tão logo que adicionei no Orkut, já adicionei também no “finado” MSN, e a partir daí fomos conversando e “nos descobrindo”. Fazia um tempo que não ia pra minha cidade natal, mas ela me contava as poucas novidades de lá, desde o falecimento de uma colega minha dos tempos de escola até a assuntos ligados a automobilismo (sim, nessa parte pude comprovar que éramos primos mesmo, além dela ser fã incondicional de Ayrton Senna).

O legal das conversas no MSN é que as coincidências eram muitas, como já citei no começo, e nós sempre nos perguntávamos “porque não nos conhecemos antes?” Esperou ocorrer um deslocamento (minha mudança de cidade nesse caso) para nos “unir” pela internet, vejam vocês. Houve vezes de marcar de eu ir até Arapongas para nos encontrar-mos, mas nem sempre dava certo, mas com muita insistência eu consegui visita-la. Passeamos numa noite fria de sábado e nos conhecemos melhor (ou quase, pois, naquela época, minha timidez ainda era alta e não  deu pra ter uma aproximação maior, se é que me entendem...)

Alguns meses depois me mudei pra Itapema, litoral de Santa Catarina, e aos poucos fomos perdendo contato. Eu acabava não entrando no MSN, ficando só no Orkut, e algum tempo depois acabei trocando o Orkut pelo Facebook, que era a onda do momento. Desde então não nos falávamos mais já que ela ainda não tinha um perfil no Facebook. Só depois de quase dois anos ela entra para nova rede, e assim começamos a reativar nossos contatos. Hoje raramente conversamos, mas sempre estamos “likeando” postagens uns dos outros. E assim como demais primos, ela também sente minha falta e quer rever o primo aqui, e eu a ela.

Caloi Aspen Extra Aluminum Um “teaser” que havia publicado no Orkut sobre a nova bike

Sobre a Caloi Aspen Extra Aluminum

Essa é mais uma daquelas bikes que montei usando peças do meu acervo, e o quadro dela foi um verdadeiro achado!

Era um dia nublado de inverno (uma quarta se não me engano), eu e meu amigo Markus Sá de Lima (ou “Markus TXT” como era chamado no MSN) fomos fazer um garimpo nos ferro-velhos de Balneário Camboriú a procura de algo que nos fosse interessante. Marcão, que já conhecia os picos da cidade, me levou pra conhecer os principais da região. Nós nos conhecemos no meu emprego atual, e sempre comentávamos das raridades que apareciam nesses “lixões”, além de assuntos relacionados a eletrônica e eletro-eletrônicos. Neste dia eu e ele fomos garimpar algo que pudesse ser interessante tanto pra mim quanto pra ele.

Não demorou muito para encontrar várias peças interessantes, como antenas de Banda Ku usadas por empresas de tv paga (as famosas “antenas da Sky”) aos montes, em especial com o logotipo da DirecTV (empresa esta que passou a fazer parte da Sky como conhecemos hoje), sem contar as inúmeras carcaças de bicicletas, quando não bikes inteiras jogadas lá. Dava vontade de abraçar muita coisa, mas estávamos de moto e não daria pra trazer muita coisa.

Quase finalizando nosso garimpo, paramos em um último ponto para ver o que havia de interessante por lá. Logo de cara encontro um quadro full suspension da Sundown (era uma Hill Razer, bastante maltratada). Tentei negociar o quadro mas o preço não me agradou. Andando mais para dentro do local, o Markus encontra um quadro em alumínio. Ele me chama: “-Kiko Kiko, corre aqui!” Mal chego e vejo o tal quadro nas mãos dele: era um Caloi Aluminum, aparentemente íntegro mas com um canote de ferro socado no seat tube. Observei as roscas da gancheira e vi que estavam ok, e o quadro ainda tinha a caixa de centro original. Escondemos o quadro e demos mais uma passada em outro ferro velho e em uma loja de eletrônicos usados. Voltamos ao ferro velho onde estava o quadro e fomos negociar ele. Conversa vai, conversa vem, consegui comprar o quadro por , acreditem, R$ 15,00! (quinze reais!!!). Ao menos pra mim o garimpo teve resultados.

Caloi Aspen Extra Aluminum Simone já pronta

Saímos de lá felizes, até porque o Markus conseguiu algumas coisinhas pra ele também. Saímos de lá direto para um posto de gasolina para abastecer a Honda Biz 150 dele e depois pegar a BR101 de volta a Itapema. Paramos na casa dele e começamos a analisar o resultado do garimpo: se estivéssemos de carro, o resultado seria melhor, comentava o Markus. Eu já estava por demais de contente ao conseguir (mais) um quadro Caloi em alumínio, e já imaginava como fazer para tirar aquele pedaço de canote que estava no quadro, além de torcer para que as roscas da caixa de centro estivessem em bom estado quando eu fosse retirar a caixa que veio nele.

Já em minha casa, tratei de pegar minhas ferramentas e partir para o ataque: comecei retirar a caixa de centro do quadro, o que foi algo bem fácil já que estava praticamente solto (essa caixa estava em bom estado e foi reutilizada em outra bicicleta algum tempo depois). A missão agora era retirar o pedaço de canote do quadro. Observando bem a situação, comecei a fazer medições para depois fazer uma “intervenção cirúrgica”. Medições feitas, peguei uma serrinha e comecei a serrar parte do seat tube (coisa de uns 5 mm mais um menos) de modo a deixar exposto o canote. Depois de serrado, apliquei desengripante na peça e deixei agindo enquanto eu ia buscar o alicate de pressão. Com o alicate em mãos, prendi o canote e fui forçando o mesmo até se movimentar, e assim foi indo até sua remoção com sucesso!

A maioria das peças utilizadas na montagem da Simone foram herdadas da “Juliana” (rodas, drivetrain, freios, direção e suspensão dianteira), enquanto a mesa e o guidão, que estavam se sobra, encostados e sem serventia até então, foram utilizados. Os trocadores utilizados na primeira montagem foram os thumbershift Shimano MF20, componentes estes usados no meu primeiro upgrade da minha primeira bike, a “sulfato ferroso“. Com o passar do tempo a bike passou a ter componentes melhores, e hoje passa a contar com frente da GTS (guidão, mesa, suspensão dianteira) Rapid Fire Shimano EF20 e rodas novas montadas com cubos GTS em alumínio, (importados) raios em inox DDL e aros VZAN Aero Escape 260, estes de fabricação brasileira. As rodas que estavam nela (que eram praticamente a mesma combinação, com exceção os raios zincados) foram para o “The Camel”, já que as rodas que estavam nesta bike de uso diário tiveram os aros danificados por conta do uso constante em condições severas.

Caloi Aspen Extra Aluminum Simone, pronta para uso

A Simone rodou pouco comigo, mas o pouco que rodou foi pra bem longe. É o tipo de bike que você pega achando que vai dar uma volta no quarteirão mas, quando se dá conta, já está em outra cidade quase saindo para outro lugar! É praticamente quando converso com minha prima: quase não conversamos, mas quando iniciamos uma conversa ela vai longe, além de ser muito prazerosa 🙂

Bem, e assim se encerra (por enquanto) a série “Bikes com Nome de Gente

Mas como assim por enquanto?” Explico: há mais uma bike, das 8 que atualmente possuo, que ainda não tem um nome definido. Em breve mostrarei as restantes, que são a Alfameq Stroll 21V (“The Camel“), Gios XC E-Line (“Black Crusader“), Caloi Aluminum (“Black Sheep“) e a mais recente, a Alfameq Tirreno 24V Disc (“sem nome“), e é justamente esta última bike que ainda não escolhi um nome para ela.

Espero que tenham gostado.
Abração e bons giros 😉

By Kiko Molinari Originals

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Meu nome é Cristiano Correa Molinari, mas sou mais conhecido como “Kiko Molinari” (ou simplesmente “Cris” para os mais chegados). Desde pequeno apaixonado por carros, e por volta dos 8 anos já gostava de bikes, mas só aos 15 anos foi que me dei conta que a paixão seria ainda maior. Fiquei conhecido no Orkut em algumas comunidades como “Caloi Oficial”, “Cicloturismo”, “Mecânicos de Bicicleta” e “Bicicleta – o melhor transporte”, devido ao meu empenho em ajudar os mais novatos sobre os vários assuntos acerca das “magrelas”, além de prestar consultoria no meu perfil e no extinto MSN, e assim conquistando muitas amizades durando até hoje. Anos mais tarde, fui editor do blog Bizarrices Automotivas desde a sua criação, por 3 anos a fio, e assim pude aprender a como ser um blogueiro. Com isso, tenho o meu blog chamado Carros Raros BR, focando em modelos considerados raros nas ruas brasileiras. Hoje, faço parte do site Até Onde Deu Pra Ir de Bicicleta, aliando meus conhecimentos adquiridos nos blogs automotivos com os conhecimentos sobre bicicletas que conquistei até hoje. Abraços e bons giros o/

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