Por Oscar Rodrigues
Olá amigos da bike,
Meu sonho de criança sempre foi ter uma bicicleta. Por várias vezes sonhei que estava pedalando na maior felicidade. Num destes sonhos, havia ganhado uma bike, o sonho foi tão real que acordei e saí por toda a casa procurando o presente, mas nada. Caí na real e a decepção foi muito grande. Mas não desisti do meu sonho, sempre no intuito de um dia poder realizar o que mais queria: sair por aí, em especial nos dias chuvosos, a pedalar pelo campo em trieiros jogando água para todo lado e me lambuzando de lama. Mas na infância isso não foi possível.
Na adolescência tive uma experiencia inusitada. Ao pedir um colega para dar uma voltinha em sua magrela, a recusa foi instantânea e não sei se foi uma carga negativa enviada pelo meu subconsciente que desejava tanto ter um objeto daquele ou uma mera coincidência, mas ao sair montado em sua bicicleta o dono da mesma teve a surpresa: o garfo dianteiro da mesma, partiu dos dois lados. Isso foi muito marcante em minha vida e me estimulou ainda mais a ter minha própria, não tomando emprestado de ninguém .
Os anos se passaram e com os primeiros poucos cruzeiros que ganhei como pintor de paredes, já na fase adulta, consegui comprar uma bike. Por sinal de péssima qualidade e em pouco tempo estava a pé de novo e com meu sonho frustado.
Mas como tudo na vida tem um propósito, mudei de cidade, me casei e deste matrimônio vieram duas filhas. A vida continuou, mas e o sonho antigo da bike, acabou? Claro que não! A vida difícil me fez adiá-lo. Décadas depois, por incrível que pareça, comprei moto, carro, mas nada de magrela. Até que um dia realizei o grande sonho ao adquirir uma zerada. Não esqueço nem a marca, era uma Sundown, de cor azul, 18 marchas, um luxo. Mas logo passou o entusiasmo e encostei a mesma e só no ano de 2011 é que retomei as pedaladas, mas agora sim pra valer. Tanto é que a minha primeira grande aventura foi ir até a cidade de Jatai – GO, distante 110 km de Mineiros, no Sudoeste Goiano, conseguindo repetir esta façanha por 05 vezes e chegando a percorrer até 250 km na rodovia e dentro da cidade. Fui também a Alto Araguaia – MT, 90 km da minha cidade, 180 km de ida e volta, repetindo o feito por 04 vezes.
Outro passeio inesquecível é a ida à região do Pinga Fogo, zona rural do nosso município, onde existe uma cadeia de serras, inclusive uma com formato de chapéu chinês, o lindo Posso Azul, piscinais naturais, sem falar nas várias espécies de animais, alguns em extinção.
Eis aqui um pouco de minha história de ciclista, a qual me dá muito prazer, saúde e qualidade de vida. Ainda tenho expectativa ao lado de um grande amigo percorrer os 1.500 km de Diamantina – MG a Parati – RJ, registrando as belezas da Estrada Real. E um dia deses voltarei a ocupar este espaço para contar esta aventura, que será mais uma grande realização pessoal, embora para muitos isso seja loucura de sexagenário, ou melhor um garoto de 6.1.
Até a próxima.
Oscar Rodrigues
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Bom dia Oscar Rodrigues. Parabéns pela sua matéria. Motivadora.
Também tenho o sonho de realizar uma cicloviagem.
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