Cicloturismo: reflexões sobre as viagens de bicicleta (ou quando menos é mais)

Almoço em cicloviagem pelo Nordeste em 2009: sombra e água fresca.

As viagens de bicicleta (como outros tipos de viagens) podem ser planejadas das mais diversas maneiras. A idéia é fazer de acordo com o estilo do viajante. Vou colocar aqui algumas reflexões que estão longe de ser unanimidade, mas é como venho me percebendo após muitas pedaladas, longos passeios e 2 cicloviagens com pernoite (acima de 3 dias).

Quando menos é mais

Essa é a frase que tem regido minhas viagens. Gosto muito de fazer longas pedaladas (80, 100, 150km), e isso resultou em alguns conflitos em minhas viagens. Como tinha a cabeça do pedal longo, não me sentia a vontade em pedalar  “apenas” 40, 30km em um dia de viagem.

Minha ultima cicloviagem foi um exemplo disso. Esticar a viagem de ônibus ao invés de pedalar um dia debaixo de chuva parece uma decisão óbvia, mas não pra quem é fominha de pedal. Tomei essa decisão com medo de me arrepender. Mas quando ganhei um dia inteiro para pedalar por Araxá, percebi o que estaria “perdendo” se passasse o dia inteiro debaixo de chuva numa BR sem acostamento.

Na minha primeira viagem, troquei o ultimo dia pedalando por um passeio de buggy (maravilhoso!) de Camocim até Jericoacoara (CE). Mas isso porque estava com o pé machucado e queria de qualquer maneira chegar em Jeri pedalando.

No meu caso, trabalhar o meu orgulho foi o primeiro passo pra começar a curtir mais as viagens. Pedalar menos, ir mais devagar, descer da bike e empurrar são questões sérias pra alguns ciclistas. Tenho experimentado o processo, as vezes à força (uma chuva torrencial ou um pé machucado) e outras já me acostumando com essa nova filosofia: algumas cicloviagens são diferentes de pedaladas/treinos mais regulares.

As vezes, empurrar é preciso…

Pedalei 100km em uma estrada de asfalto de Araxá até Jaguara, mas se tivesse  tempo gostaria muito mais de ter 2 dias pra fazer por estradas de terra, parando mais, curtindo o visual, tirando mais fotos, conhecendo mais o lugar e as pessoas.

Vou tentar para as próximas viagens fazer isso. Alternar alguns dias com “esticadas”, e outros, se o trajeto for interessante e permitir, fazer trechos menores e curtir mais os locais de parada (inclusive ficando mais de um dia).

Não tem receita de bolo: cada decisão leva a um caminho diferente. Resta descobrir qual você prefere.

Burn baby, burn!!

http://www.youtube.com/watch?v=KrTXl-Ov0ng&feature=player_embedded

Vídeo da NeilPryde Bikes. Quente!

Vintage bikes: Adeline Adeline – Nova Iorque

Recebi o link desse site da amiga Camila (que acertou na veia). Estou impressionado com as bikes maravilhosas da loja Adeline Adeline, de Nova Iorque. Várias inspiradas em modelos vintage, muitas delas com peças artesanais, coisa exclusivíssima e alto nível. É pra perder (ou ganhar) umas boas horas pesseando pelo site e babando nas magrelas (e nos acessórios da loja, indecentes!). Minha preferida é a primeira, uma Linus modelo Roadster Sport. A última é chamada Klaus, da Retrovelo.

O slogan da loja diz tudo:  a very nice bicycle shop!

Atualização: em 2012 estive em Nova Iorque e visitei a loja que é fantástica. Para ver a série de posts do blog sobre as bicicletas em Nova Iorque, é só clicar aqui

Música e Bicicletas: The Offspring – Hit That

Estava assistindo a MTV outro dia e me deparei com esse clipe da música Hit That, do Offspring. Muito bom!

Gosto muito de animação, e já tinha assistido ao clipe.  Mas dessa vez, já com o olhar acurado do mundo das bikes, reparei que tem algumas cenas que o personagem persegue o cachorro com uma bicicleta – levando inclusive um tombo clássico, daqueles que a roda da frente entra no buraco e lança o ciclista de cara no chão.

Pra quem gosta de rock como eu, é só clicar e aumentar o volume!

https://www.youtube.com/watch?v=vz4JjMOzy0E

Veja nossa lista completa de músicas e bicicletas

Camisa do grupo de pedal Rapadura Biker

Eu, Cláudia (Rapadura Biker) e Rodrigo (Clube de Cicloturismo do Brasil): frente…
… e verso

Durante o Encontro de Cicloturismo fui sorteado (!) e ganhei essa camisa linda do Rapadura Biker, grupo de bike do Rio Grande do Norte representados no Encontro pelo simpático casal Benilton (que fez as fotos acima) e Cláudia (na foto). A camisa fez sucesso no Encontro, e tá fazendo sucesso aqui em BH também. Clicando na foto você vê a imagem ampliada, com o famoso dito popular nas costas da camisa: “rapadura é doce, mas não é mole!”

Bici Clique – Bicicleta Heavy Metal

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Cliquei essa bike de um andarilho (ou seria “pedarilho”?) em Rifaina – SP. Inspirada naquelas motos “nervosas” com chifres, caveiras… muito louca!

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