Bicicleta com quadro customizado

Já postei aqui no blog algumas experiências diferentes com customização de bikes (a que eu mais gostei foi essa aqui). A de hoje foi uma dica enviada pelo meu amigo Barba, e mostra uma bicicleta com quadro customizado. O trabalho foi feito pela empresa Les Sauvages, especializada em serigrafia, design gráfico e outras artes digitais. A bike do video acima era usada para a prática de bike polo e ficou muito bacana. O mercado de customização de quadros, rodas, e das bikes de maneira geral tende a crescer bastante, especialmente para os modelos urbanos.

Para saber mais: http://www.les-sauvag.es/

E você? Teria uma bike customizada? Já customizou a sua? Faça como alguns leitores e conte pra gente, envie fotos… que nós publicamos aqui!

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Bicho-Bike-Spirit

Por Raquel Correia – teambiker.com

7:30 da matina de domingo em Agosto… o Sol acabou de acordar mas eu ainda estou com o cérebro em pijama.

Arrancamos os dois de Palmela em direcção a Setúbal, onde nos vamos encontrar com o Sandro (mais uma vítima do “bicho-bike-spirit” do qual vos falarei mais adiante).

A intenção do dia de hoje é fazermos um treino a rondar os 120 km´s  com um acumulado de 1000 metros. Outro dos objectivos será manter uma velocidade velocidade média acima dos 25 km´s/h para que o regresso não seja penoso com o calor (advinham-se 40º perto das 12:00). Para os homens que me acompanham não é tarefa difícil, mas para mim que recomecei treinos há cerca de 2 meses é algo desafiador. Chegámos a Setúbal “num fininho”, e ainda deu tempo para o João dar umas afinações na bike do Sandro (material a estrear).

Das melhores sensações que há é iniciar o dia a fazer-se algo que se ama… muito.. Sentir o fresco da noite a ir embora, o calor do Sol a tentar entrar na atmosfera, não haver quase ninguém na estrada e ouvir os pássaros que acabaram de acordar à pouco.

Lá nos metemos à estrada e tentei dar ao pedal, mantendo uma cadência que se aproximasse da dos meninos. Alcácer é uma vila lindíssima situada a cerca de 50 km´s de Setúbal, ladeada por um rio chamado Sado e cheia de campos de arroz, que nesta altura do ano tem um verde que não vos consigo transmitir nem por fotos nem por palavras! A maior parte do trajecto até lá  é feito em boas condições de rodagem  no que que diz respeito a asfalto, bermas e declives suaves tipo “carrossel”.

Posso-vos afiançar que até lá chegar, ia com um “ritmozinho” muito porreiro o que me deixou super satisfeita. Como bons portugueses que somos, mal chegámos escolhemos uma esplanada virada para o rio e encostámos as “binas” para um segundo pequeno-almoço.

As conversas são sempre muito engraçadas… fazem lembrar as dos pescadores, as dos caçadores, futebolistas de fim-de-semana. Quase sempre o tema cai sobre as bicicletas, as novidades, truques para melhorar a performance, os suplementos, a comida da véspera, as lesões, os sites onde se pode encontrar material fixe e barato com “boas reviews”. Fico a apreciar os diálogos, sem grandes intervenções até porque me considero caloira nestas andanças e porque adoooooooro ver os diferentes pontos de vista. Passada revista às temática, paga-se a conta e arranca-se para a segunda etapa: o regresso.

A temperatura já não é bem a mesma. Constato (uma vez mais) que os primeiros dez km´s são para voltar a aquecer a perninha. Para lá, temos pela frente três subidinhas mais exigentes, sendo que uma delas é já a chegar a casa. Não esqueci a hidratação, os suplementos (“gel e barrinhas”) a roupa confortável, as dicas do mister. Mas a partir do km oitenta a média começou a baixar e o rendimento não foi mais o mesmo.

Daí para a frente foi lidar com temperaturas entre os 35 e os 40º, a dor no joelho direito a apertar comigo (resultado de uma queda da bike três semanas antes), parestesias no pé esquerdo em resultado de defender a dor no membro contra-lateral… a única coisa que me safou foi a cabeça ter aguentado mais vinte km´s.

Mas lá está… fazendo as contas… ainda faltavam outros vinte para casa certo? Ai ai… nem cabeça, nem perna, nem gel, “nem arrebita mortos”, nem levar na tola do mister ajudaram a uma pedalada mais eficaz. Que raiva!!! Apenas vos digo que todas as sensações menos boas”, frustações pessoais acabaram por desaparecer após chegada a casa, tomar duche, reorganizar ideias e pensar no próximo desafio… porque quem gosta…gosta. Mas quem ama…ama!!!! E nem a tareia, nem o calor,  nem a queda me demove de continuar a levantar com as galinhas e a pôr a pedalar o “bicho-bike-spirit”.

* Bicho-Bike-Spirit – é uma espécie entre vírus e bactéria que se aloja na cabeça e pernas da malta e nos faz meter em cada uma 🙂

Algumas fotos pelo caminho

Detalhes da viagem registrados no GPS:

Raquel Correia- Teambiker

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Setembro: a Primavera das Bicicletas

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Mais um setembro chegou.

Nada mais simbólico que o mês que marca a primavera e a chegada das flores seja também considerado o mês da mobilidade. Todas as cidades, e especialmente as capitais, preparam uma série de eventos para promover a discussão sobre o assunto.

Mais simbólico do que isso, só mesmo o dia 22 de setembro, que marca não somente a chegada da Primavera como também o Dia Mundial Sem Carro, o evento mais importante do mês.

Tenho percebido que a cada ano esse dia simbólico ganha mais adeptos, assim como as discussões sobre a mobilidade vão pouco a pouco ganhando corpo. E nas discussões sobre a mobilidade urbana, a bicicleta tem ocupado a cada dia lugar de maior destaque. Não como a única solução para os inúmeros problemas do trânsito, mas com certeza, como elemento fundamental para buscá-la.

Que o mês de setembro marque, a cada ano que passa, e de maneira mais intensa, a Primavera das Bicicletas

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Video: Mountain Bike em alto nível

Vídeo promocional da bike One Fourty da Merida. A bike faz parte de um conceito que tem crescido muito na Europa, que é o do Enduro Freeride. Bikes “All Mountain” com rodas 27,5 polegadas, um meio termo entre as aro 29 e as tradicionais aro 26. Tive a oportunidade de pedalar uma bike Merida no último Bike Cana, e gostei bastante. O video também vale pela qualidade da filmagem, música e belas paisagens. Mountain Bike de primeira.

Finale Ligure on Pinkbike

Deu até vontade de pegar trilha agora!

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Loopwheels – rodas de bicicleta com suspensão

Muito interessante esse conceito da Loopwheels, que produziu rodas de bicicleta com suspensão embutida. O projeto foi desenvolvido por Sam Perce, que apresenta o video acima com a sua invenção.

Os modelos são indicados para bikes urbanas, diminuindo e suavizando o impacto durante a pedalada. Como vocês podem ver no vídeo, foram testadas em um modelo de bicicleta dobrável da Dahon.

As molas são feitas de fibra de carbono, testadas para dar a compressão e estabilidade lateral, além de resistência e durabilidade. São 3 molas em cada roda, que trabalham juntas com um sistema de auto-correção. O video acima mostra as Loopwheels em ação.

Para saber mais, basta dar uma conferida no site da Loopwheels, que mostra o projeto detalhadamente. Pode sim ser uma novidade nas dobráveis urbanas que vem por ai.

Via Loopwheels.com

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Alemanha terá rodovia para bicicletas

Olha que notícia legal vinda da Alemanha.

Uma rodovia para bicicletas, com 60km de extensão será construída às margens de uma grande autoestrada alemã, ligando as cidades de Dortmund a Duisburg. O projeto pretende melhorar as condições do trânsito e também  reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. As pistas serão segregadas da rodovia, iluminadas e não terão cruzamentos. Abaixo uma foto de um trecho da  Autobah, rodovia alemã que nos fins de semana é fechada aos carros e vira um espaço de lazer muito legal pra população. Repare na estrutura com bancos e mesas, banheiros químicos…

Autobah fechada para os carros
Autobah fechada para os carros

Segundo o site CicloVivo (onde encontrei a matéria), o projeto deve ser implantado até o ano de 2021.

E aqui no Brasil? Não é impossível não minha gente!

Não ia resolver o problema do trânsito, pois só com transporte de massa. Mas fico pensando em ciclovias marginais às grandes avenidas das grandes cidades brasileiras. Muita gente utilizaria, muita gente mesmo! Trabalhadores, pessoas dispostas a abandonar os engarrafamentos e adotar um estilo de vida mais saudável e com segurança.

Quem sabe um dia, não é mesmo?

Via Ciclovivo

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