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Cicloturismo São Lourenço (MG) – Wenceslau Braz (MG)

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Cicloturismo São Lourenço (MG) – Wenceslau Braz (MG)
Estrada tranquila para Dom Viçoso (MG). Foto: André Schetino

[icon type=”circle” size=”small” name=”e-info-circled”] Esse post é o relato do segundo dia da cicloviagem entre Caxambu (MG) e São Bento do Sapucaí (SP). Para ver o artigo com o planejamento, video e roteiro completo dos 3 dias de viagem, clique aqui.

Se preferir, veja também:

1º Dia: Caxambu – São Lourenço

3º Dia: Wenceslau Braz – São Bento do Sapucaí

Cicloturismo São Lourenço – Wenceslau Braz (MG)

Depois de um primeiro dia de poucos km, muito cansaço e adaptações com a bike carregada, o segundo dia foi de muito pedal e belíssimas paisagens.

Depois de uma bela noite de sono e um café da manhã caprichado no hotel, saí as 8:20 da manhã tendo como primeiro destino a cidade de Dom Viçoso (MG). Foram cerca de 20km de asfalto tranquilo, com exceção da saída de São Lourenço, que estava um pouco movimentada. Mas naquele momento a estrada era bem larga e com acostamento bom pra pedalar.

Depois de sair de São Lourenço por um pequeno trecho da BR-460, entrei à esquerda no trevo para Dom Viçoso. O caminho era pela LMG-883, uma rodovia sem acostamento e de mão dupla. Porém, não me lembro de ter visto mais de 4 ou 5 carros durante todo o percurso, que foi bem tranquilo.

Estrada tranquila para Dom Viçoso (MG). Foto: André Schetino
Estrada tranquila para Dom Viçoso (MG). Foto: André Schetino

Tranquila e pacata também era a cidade de Dom Viçoso. Crianças jogando bola nas ruas, uns poucos moradores nas janelas das casas ou caminhando pelas ruas. Parei na praça da cidade e minha bicicleta logo chamou a atenção de algumas pessoas. Foi a hora de um bom papo com o dono da “venda” (como nós mineiros chamamos pequenas mercearias e mercados que vendem um pouco de cada coisa).

Ao explicar o meu destino ele se assustou, e queria me indicar o caminho pelo asfalto e as grandes rodovias. Mas quando fui falando dos lugarejos mais próximos que compunham a rota por estrada de terra ele foi compreendendo melhor a minha aventura, e confirmou o que o mapa traçado anteriormente já indicava: era possível fazer o caminho por dentro, passando por estradas de terra.

E por terra eu fui durante todo o restante do dia. Primeiro, uma subida longa de serra, cerca de 6km até o vilarejo de Pintos Negreiros. Depois da dura subida, a estrada segue maravilhosa em sua maior parte por descidas e retas, passando por diversos distritos/vilarejos como Barra, Rio Claro, Salto, Biguá e Água Limpa.

A beleza das montanhas de Minas e das estradas, a simplicidade dos vilarejos, e meu corpo já acostumado com a bike carregada me faziam pedalar em um ritmo muito bom. O pedal estava tão gostoso, que recusei gentilmente o convite de um morador de um dos vilarejos para almoçar em sua casa. E o convite não era sem motivo, pois ao perguntar sobre locais de almoço na região fui informado que não existiam (e não existiam mesmo). Eram pequenas vilas com mercadinhos, mas local pra almoçar mesmo não tinha.

Mas meu corpo estava bem e pedindo pedal. Meu combustível do dia foram 4 pães de queijo e 5 paçoquinhas, que administrei ao longo do dia até chegar ao meu destino final. Além de muita água sempre, é claro.

Ao chegar em Água Limpa, depois de +- 38 km de estrada de terra, finalmente avistei o asfalto da MG-350. Foi o momento de mais uma vez consultar alguns moradores da região, que me indicaram o pernoite em Wenceslau Braz. A dica foi excelente, pois no meu caminho era a única cidade mais próxima que possuía uma pousada. E era uma única pousada mesmo!

O caminho pra Wenceslau Braz até o asfalto foi um pouco chato. Peguei um trecho curto, de cerca de 14 km de asfalto. Os primeiros 3,6km, na MG-350 foram um pouco tensos. A estrada não possui acostamento e tinha um fluxo intenso de caminhões e carros. Depois, ao entrar no trevo a esquerda pra Wenceslau Bras passei a pedalar na BR 456. A estrada também não possuía acostamento, mas era bem menos movimentada e o pedal foi mais tranquilo.

Cheguei na cidade de Wenceslau Braz por volta de 16:00hs, com 77km percorridos. Me hospedei na Pousada Castelinho, a única da cidade. A pousada é simples porém muito confortável, e o sonho de muito cicloturista: banho quente a cama macia por 25 reais. Eu fui o único hóspede da noite.

ROTA DO STRAVA DO PEDAL DE CAXAMBU A SÃO LOURENÇO (MG)

LINKS E INFORMAÇÕES ÚTEIS

Pousada Castelinho (Wenceslau Braz) – (35) 9833-6220

O dia seguinte seria o último dessa cicloviagem. Me esperavam 82km e muitas subidas de Wenceslau Braz até São Bento do Sapucaí (SP) – Confira o post clicando aqui.

Ou se preferir, veja também:

1º dia: De Caxambu a São Lourenço (MG)

Roteiro completo da viagem – Cicloturismo de Caxambu (MG) a São Bento do Sapucaí (SP)

VÍDEO DA CICLOVIAGEM: CAXAMBU A SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

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