Tudo bem, podem falar que estou exagerando, pois não está nevando em Belo Horizonte. Mas está um frio desanimador. Inclusive pra mim, que sempre gostei de pedalar no frio. As primeiras horas da manhã e a noite estão congelantes. Durante o dia o sol aparece, e esquenta se ficamos embaixo dele. Mas basta buscar uma sombra, ou entrar em casa pro frio chegar com tudo. E aí haja ânimo pra sair debaixo das cobertas e pedalar.
Hoje resovi encarar e ir de bike pro trabalho, depois de quase uma semana sem subir na magrela. Fui de calça de pedalar, blusa comprida fina e moletom. A dificuldade maior é o rosto e o pescoço, quando bate o vento. Deu até vontade de ter aquelas “toucas-ninja” pra cobrir todo o rosto na hora da pedalada. Voltando a noite o frio é de doer.
A verdade é que sou mal equipado para pedalar no frio. Por relatos de colegas que pedalam vejo que vale a pena além de blusas que ajudam a evaporar o suor (aquelas de tecidos sintéticos) os chamados anoraques, ou corta-vento. E eu não tenho nada disso. Minha combinação de blusas resolve contra o frio, mas além de pesada e volumosa, quando esquenta muito fica ruim pra evaporar o suor e a umidade.
Acho que não investi muito nisso ainda porque não sou friorento. Mas deve ser o próximo passo, já que esse ano o frio em BH resolveu aparecer de verdade (sábado passado, dia 12, foi o dia mais frio, com mínima de 7ºC) e vai me exigir um certo investimento.
Dificuldades a parte, gosto bem de pedalar no frio. Precisa ter coragem pra começar, mas depois que o corpo esquenta é uma beleza. A pedalada rende mais, não te deixa exausto como pedalar no calor intenso.
Vou me reorganizar aqui pra uma pedalada menos pesada e mais confortável. E nada de neve (por enquanto).
aqui em Brasília também está congelando. Essa noite fez 8° por aqui e quando saio, às 6:30, ainda está “geando”. Com uma jaqueta, um cachecol e um par de luvas de couro, me resolvo bem.