Estive esse fim de semana no Rio de Janeiro, onde morei por 2 anos (2006-2008) e onde continuo indo frequentemente, para minha alegria. O período no Rio foi, ciclisticamente falando, contraditório: 2 anos estudando a história da bicicleta, sem pedalar. No primeiro ano devido a restições de espaço e moradia, mas no segundo foi vacilo mesmo. Deixei a bike em BH e só pedalava quando aparecia por aqui em algum feriado prolongado ou período de férias. O corpo e a cabeça sentiram. Voltando ao final de semana, estive no Aterro do Flamengo, que no domingo é o palco do que se pode chamar, “a festa das bicicletas”. Na verdade, a orla do Rio de Janeiro no domingo é uma festa. Ruas fechadas para os carros (que sonho ver isso um dia aqui em BH… não a orla, mas as ruas fechadas) e tomadas por pessoas a pé, de patins, skates, bikes e afins. Mas o Aterro do Flamengo é, dentro dessas possibilidades, um espaço privilegiado para todos os ciclistas, de iniciantes a iniciados. Estradas planas, largas e com bom asfalto (além das pistas internas do Aterro). Tem pontos de aluguel de bicicletas, triciclos e quadriciclos, além de serviço de reparos básicos. Quando morava no Rio pensava sempre nas minhas possibilidades com a bike lá, os passeios por toda a orla, pequenas viagens… e o Aterro bem na frente de casa. Fiquei vendo aquele tanto de bicicletas diferentes e me alegrei.
Tem certas coisas que não se pode voltar atrás não é mesmo? Mas pra tudo tem jeito. Próxima visita ao Rio, bike alugada e uma pedalada de domingo. Pelos velhos tempos.
P.S. – As fotos foram tiradas, por mim, em uma câmera de celular de baixíssima qualidade.
Veja também uma galeria com 9 fotos e um vídeo de uma pedalada pelo Aterro do Flamengo