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Apresentação: Cristiano Kiko Molinari

Apresentação: Cristiano Kiko Molinari
Eu e minhas 7 bikes (ou melhor 6, pois a que aparece logo atras foi vendida)

Continuando a apresentação dos nossos novos colunistas, hoje é a vez do nosso novo colunista Cristiano “Kiko” Molinari dar a sua palavra. Vamos a ela:

Kiko Molinari e suas Bikes

“Hey Fellas”

Aposto que alguns de vocês já devem ter visto isso em algum lugar…

Para quem não me conhece, me chamo Cristiano Correa Molinari, mas sou conhecido como “Kiko Molinari” nas redes sociais e em alguns blog´s onde atuei/atuo. Apaixonado por carros desde criancinha, mas andando (e “fuçando”) de bike desde os 8 anos, passei a ter mais interesse sobre as bikes a partir dos 16 anos, ao ver meus amigos com suas bikes praticando ciclismo.

Um breve histórico: aos 3 anos havia ganho meu triciclo Estrela, e uns 2 anos depois um triciclo da Caloi. Como naquela época as ferramentas vinham junto, não era raro o triciclo ser desmontado e montado por mim várias vezes. Algum tempo depois ganhei uma Caloi Cuiser aro 20”, bike esta que me levou para muitas aventuras, até me levar pro pronto socorro… Explico: em uma tarde de terça-feira, lá com meus 8 pra 9 anos de idade, fui tentar tirar uns fiapos de sisal que trancaram a roda livre da bike. Virei de cabeça para baixo e comecei a pedalar, mas minha mão escorregou e o dedo indicador acabou dando a volta toda pela engrenagem maior, deixando o dedo pendurado por um pouco de pele. Foi um sufoco pois acabei tendo que ir pra cidade vizinha fazer a micro-cirurgia para o reimplante do dedo (com sucesso). Dias depois do ocorrido, fui ver a bike que me causou o dano, e ao vê-la voltei pra casa chorando, acreditando que nunca mais chegaria perto de uma bike… mas os tempos mudam.

O tempo passou, e eu já com 16 anos passava a querer ter uma bike (tinha que me contentar com a Monark Ranger Afrikan do meu pai, e que ainda existe e roda normalmente, ao contrário da Cruiser que acabou sendo depenada, só restando a coroa e pedivela, e que está montada na Ranger Afrikan). Mas essa história iria mudar: em um fim de semana nublado, minha vó me fala sobre uma bicicleta que o irmão dela havia comprado para revender, e logo fiquei interessado por ela. Eu tinha uns trocados guardados e minha vó ajudou a completar o valor pedido pela bicicleta, e lá fui eu até a cidade vizinha buscar a bike! De quebra já realizaria 2 sonhos: ter minha própria bike e ir de uma cidade a outra pedalando (coisa que eu imaginava quando tinha a Cruiser aro 20”). E de “bônus”, ainda tive um “racha” com outro ciclista já na rodovia, voltando pra casa, e percebi que eu podia andar bem mais que isso.

O tempo foi passando, vários upgrades foram feitos, várias bikes passaram por mim desde esse dia. E como todo começo, nem sempre tinha grana para arrumar a bike e acabava apelando pra minha mãe para ter alguns trocados para trocar as peças. Foi ai que comecei a pesquisar mais sobre o assunto, me tornando assim um “rato de bicicletaria”, garimpando alguma peça usada (mas que fosse melhor do que a que tinha na bike), perguntando aos mecânicos como fazia tal procedimento para troca de peças e regulagens em geral, e as vezes me arriscando a fazer alguns remendos em câmaras de ar. Uma vez sabendo de mecânica, já iria poupar uma boa grana com a manutenção e assim poderia me aprimorar no assunto. E assim se seguiu.

Tempos depois, já com 2 bikes, algum conhecimento adquirido e trabalhando em uma loja de bikes como mecânico (trabalho temporário, montando bikes novas da Caloi) entro na era da internet usando meu primeiro pc, comprado justamente dessa loja onde trabalhei. Era o auge do Orkut e MSN, e todo mundo se encontrava por lá. Recebi o convite para ingressar no Orkut e lá fui conhecendo mais gente, ganhando certo destaque e prestando consultoria a muita gente, desde iniciantes até os mais experientes, e obviamente absorvendo mais informações acerca das bicicletas. Com esse conhecimento, fui convidado a ser moderador de várias comunidades no Orkut, como a “Caloi Oficial”, “Cicloturismo” e “Bicicleta – O melhor Transporte”, entre outros, e fui ganhando mais amigos naquela rede, muitos deles ainda mantém contato comigo.

Novidades a vista: me mudei da minha cidade natal (Arapongas, norte do Paraná) para o litoral norte catarinense (em Itapema). Novos ares, novos desafios (e porque não, novos rumos para andar de bike!). Meu primeiro emprego na cidade foi como mecânico de bikes, mas logo que comecei uma outra loja me ofereceu um salario maior, mas desta vez para atuar como vendedor. Parti para o desafio: como eu já sabia sobre bicicletas e suas peças, só precisei aprender as técnicas de abordagem e negociação da loja, e uma vez aprendido as vendas começaram a ter um bom crescimento. Infelizmente a sintonia com o gerente da loja não estava sendo a mesma e acabei por sair da empresa, mas com a certeza do dever cumprido nos 5 meses que estive lá. Mas fiquei pouco tempo parado: acabei voltando pra primeira loja, para trabalhar na temporada, que por sinal foi muito movimentada! Muitas bikes novas e muitos consertos. Pena que foi só por uma temporada, e logo fiquei parado novamente. Pouco tempo depois, entrei em uma empresa e lá estou até hoje (não é minha área de atuação, mas é onde ganho meu sustento, já que as lojas não podem, ou não querem, pagar o que realmente o que um mecânico/consultor técnico de bikes vale). Algum tempo depois conheci outra loja de bikes, onde passei a prestar consultoria e mão de obra especializada para eles, o que me garantiu um bom apoio e ganhos para ambas as partes.

Hoje, com 6 bikes na garagem, um bom ferramental, um bom emprego (ainda que não seja na minha área de atuação), um bom conhecimento em mecânica de bikes e prestando serviços a uma bike shop local, agora faço parte do site Até Onde Deu Pra Ir De Bicicleta, onde irei mostrar boa parte do meu conhecimento, além de contar alguns “causos” envolvendo as bicicletas.

É, acho que falei demais…
Mas acostumem-se, pois cada postagem minha será nesse estilo: cheio de detalhes e com alguma pitada de ”humor britânico” (quem me conheceu quando era editor do Bizarrices Automotivas já sabe como é)

É isso! Espero colaborar com o site e trazer mais conteúdo para o mesmo. Meu trabalho está só no começo… 😉

Abraços
Kiko Molinari

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Meu nome é Cristiano Correa Molinari, mas sou mais conhecido como “Kiko Molinari” (ou simplesmente “Cris” para os mais chegados). Desde pequeno apaixonado por carros, e por volta dos 8 anos já gostava de bikes, mas só aos 15 anos foi que me dei conta que a paixão seria ainda maior. Fiquei conhecido no Orkut em algumas comunidades como “Caloi Oficial”, “Cicloturismo”, “Mecânicos de Bicicleta” e “Bicicleta – o melhor transporte”, devido ao meu empenho em ajudar os mais novatos sobre os vários assuntos acerca das “magrelas”, além de prestar consultoria no meu perfil e no extinto MSN, e assim conquistando muitas amizades durando até hoje. Anos mais tarde, fui editor do blog Bizarrices Automotivas desde a sua criação, por 3 anos a fio, e assim pude aprender a como ser um blogueiro. Com isso, tenho o meu blog chamado Carros Raros BR, focando em modelos considerados raros nas ruas brasileiras. Hoje, faço parte do site Até Onde Deu Pra Ir de Bicicleta, aliando meus conhecimentos adquiridos nos blogs automotivos com os conhecimentos sobre bicicletas que conquistei até hoje. Abraços e bons giros o/

2 COMMENTS

  1. É isso aí!! Vou adorar ler vc aqui.. Suas mil historias cheias dos minimos detalhes. Feliz por vc!! Sucesso Kiko Molinari!!

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