Cachorro de roça: o melhor amigo do ciclista

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Senhoras e senhores, com vocês, o melhor amigo do ciclista: o cachorro de roça.

Sai super empolgado para uma pedalada faz pouco mais de um mês, no feriado de 21 de abril. Estava animado pra pedalar muito, e levei a câmera pra registrar um pedacinho de estrada de terra e trilha na zona rural, saindo de Sabará rumo a Caeté. Seria meu primeiro registro em terra/trilha com a câmera de capacete.

Resultado: saí atrasado, tive que encurtar o pedal, tinha hora pra voltar e tava uma neblina danada. A neblina entrou no espacinho entre a câmera e a caixa onde ela fica protegida, e com o calor embaçou a imagem. Eu é claro, só descobri quando cheguei em casa e fui ver as imagens. Fiquei fulo da vida, mas antes de deletar os vídeos resolvi editar alguns segundos desse meu pedal “loser“, mais especificamente o momento de meu encontro com o terror de muitos ciclistas.

P.S. – Acho que mantive bem a calma, pois apesar da neblina não mostrar, percebi o ataque de longe. Sem gritos, pânico ou respiração ofegante. A tentativa de chute (praticamente imperceptível rs) foi provavelmente instinto de proteção.

P.S.2 – Segundo estudiosos da Lei de Murphy aplicada ao ciclismo, alguns cachorros de cidade grande podem eventualmente apresentar tal comportamento (presente em 100% dos cachorros de roça). Afinal, é uma questão de ethos: o cachorro pode sair da roça, mas a roça não sai do cachorro.

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5 COMMENTS

  1. Sabe que aprendi uma coisa muito curiosa sobre o cachorro de roça: se você para a bike, ele para de latir e fica tremendamente sem jeito. É muito engraçado! Dissimula, olha pro outro lado, vai saindo de fininho… Daí imaginei que o cachorro não percebe que tem uma pessoa em cima da bike, pra ele, aquilo é um bicho grande que anda sobre duas rodas e de repente invade o território dele. Quando a gente para a bike e ele vê que é uma pessoa, aí fica desse jeito.

  2. Isso me fez pensar no potencial reflexivo e científico do pedal: o ciclista tem melhores condições para analisar traços de personalidade dos cachorros, uma vez que convive com o comportamento diferenciado entre cachorros de roça e vira-latas (urbanos). Quem sabe essa seja uma pista para identificar geograficamente a fronteira entre o rural e o urbano????? rsrsrrsrsrs

  3. hahaha Brilhante Raquel!
    Vamos conversar com o pessoal da Geografia, da Antropologia e da Veterinária! rsrsr
    Beijo

  4. É verdade Zeca!
    Meio como eles fazem com os cavalos também.
    E tem aqueles mais insistentes que te acompanham boa parte do caminho. rsrsr Esse do vídeo foi bem rápido. Também, como em zona rural costuma passar muita bicicleta, eles devem gastar uma boa energia perseguindo as magrelas varias vezes ao dia.
    Abraço!

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