Copenhague – a cidade das bicicletas

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Setembro é o mês da mobilidade urbana e rolou muita coisa legal por aqui. Pra continuar no alto nível (rs), o vídeo acima é sobre Copenhague, na Dinamarca, conhecida como a cidade das bicicletas. Tá certo, temos outras cidades onde a bike ocupa um espaço privilegiado, mas muitos consideram a capital dinamarquesa como hors concours. É gostoso só de ficar assistindo e imaginando como seria legal ter algo parecido por aqui. O vídeo faz parte do projeto Cidades para Pessoas, da jornalista Natália Garcia, e além de mostrar uma realidade bem distante da nossa (ainda), mostra também os caminhos que eles percorreram pra chegar lá, e faz algumas comparações com a realidade brasileira. Acho bacana termos um norte, algo que parece inatingível para que possamos trilhar nosso caminho. Esse vídeo é nota 1000, 

Legal demais né? Na minha opinião, não podemos imitar modelos, por melhores que eles pareçam, mas podemos construir o nosso (inclusive nos apoiando em outras experiências), baseado em nosso contexto, nossa realidade e nossas possibilidades. E quem sabe um dia não teremos mais e mais pessoas pedalando por aí.

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4 COMMENTS

  1. Muito legal o vídeo. Ainda temos poucas gentes se envolvendo. Aqui em Vitória, as bicicletadas juntam 30, 50, 1000 pessoas, não muito mais enquanto precisamos de mais de 1.000 pessoas. Outras cidades brasileiras juntam mais pessoas mas raramente deve ser atingido 1.000 pessoas?

    Eu vou frequentemente trabalhar de bicicleta para o trabalho fazendo 24 km. Os colegas me acham todos um maluco. Eu acredito que para ele é algo muito doido, perigoso, alternativo demais. Apesar de serem professores o que eu acredita deveria abrir a cabeça, eles tem um conservadorismo por-carro assustador.

    Emmanuel M Favre-Nicolin,
    Blog Vitória -Sustentável,
    http://vitoria-sustentavel.blogspot.com

  2. Concordo Emmanuel. A questão principal “são várias” (rs). A cultura do automóvel é muito forte por aqui. Acho que o caminho passa pelo aumento gradativo da malha cicloviária, do espaço para bicicleta, do investimento em transporte público de qualidade. Com a situação atual é difícil para a maioria acreditar que é possível utilizar a bicicleta como meio de transporte.
    Um abraço e parabéns pelo blog!

  3. Obrigado! O seu blog é maravilhoso. Eu comecei a pensar nos vários problemas/empecilhos para o desenvolvimento do transporte de bicicleta na minha cidade, segundo minha experiência. Além de problemas culturais e dos fatores climáticos, levantei os seguintes problemas:
    – ausência de bicicletários públicos adequados (mesmo se você quer ir na padaria que fica a 1 km da sua casa, você não vai ter lugar para estacionar com segurança sua bicicleta)
    – largura insuficiente das pistas da cidade (pista de direita), gerando forte atrito ciclista/motorista, o ciclista experiente não deixa ultrapassar o motorista e o inexperiente é atropelado na lateral do carro/ônibus, espremido no meio fio durante a ultrapassagem…
    – falta de soluções seguras de deslocamentos (ciclovias, ciclofaxias) para várias avenidas (deslocamentos intermunicipais e enter bairros), temos no centro de Vitória um uma região que eu chamei o “corredor da morte” (eu uso uma rota alternativa mas que tem subida e trechos de paralelepípedo horríveis)
    – baixa qualidade do revestimento das ciclovias
    – baixa qualidade do revestimento das ruas (mesmo andando nas ruas, os ciclistas sofrem pelo desconforto, temos muitas obras em Vitória e as ruas ficaram toda destruídas, para ter conforto só se tiver suspensão traseira)
    – falta de manutenção das ciclovias (tem até ciclistas capixaba desesperado, tapando os buracos com cimento…)
    – inexistência de rua de baixa velocidade em bairros (tipo bicycle boulevard)
    – incapacidade técnica a fazer transições suaves nas interseções de ciclovias com ruas
    – incapacidade técnicas em fazer lombadas adequadas nas ciclovias (alta demais ou muito angulosa, gerando desconforto do ciclista, desconforto

    mas com tantos problemas na cidade, só come quem grita bem alto. Infelizmente, ainda não temos esse grito suficiente alto em Vitória…

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