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Cicloturismo na Estrada Real (relato – parte 4)

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03/08/2012

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Cicloturismo na Estrada Real

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4º Dia de Viagem (de ônibus) – de São João Del Rei (MG) a Aparecida (SP)

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Trecho São João Del Rei a Caxambu (MG)

Depois de 3 dias pedalando, podemos dizer que já acordamos cansados em São João del Rei. Não conseguimos ônibus pra sair da cidade na noite anterior (como queríamos), paramos de pedalar muito tarde na busca por um hotel e o jantar depois de tanta pedalada também não tinha sido dos melhores.

Tudo errado? Nada disso!

A viagem estava num clima ótimo, e já sabíamos que algumas eventualidades poderiam nos fazer replanejar, inclusive escolhendo o ônibus pra percorrer parte do caminho, pois tínhamos apenas 6 dias para pedalar. Decidimos pular o meio do caminho, pois queríamos terminar a viagem pedalando até Parati. O legal é que até no percurso de ônibus, nosso guia do caminho nos ajudou. Conferimos nele as cidades do caminho para decidir para onde pegaríamos ônibus, usamos as listas dos telefones das rodoviárias e empresas de ônibus para saber sobre os horários das saídas.

Depois disso, nosso caminho de ônibus estava decidido: sairíamos de São João Del Rei as 15:00hs e chegaríamos as 18:30 em Caxambu. À meia noite tomaríamos outro ônibus para Aparecida (SP), que ficava a 7km de Guaratinguetá, de onde continuaríamos a pedalada pelo guia.

Aproveitamos o pedaço de dia para descansar: passeamos pela cidade, levamos as bikes numa oficina para regulagens rápidas (vejam que sorte, meu pneu dianteiro furou e esvaziou enquanto dormíamos no hotel, e não precisei colar na estrada), compramos as passagens para Caxambu e almoçamos bem.

Montando as bicicletas no centro de São João Del Rei…

… e na rodoviária, aguardando o embarque para Caxambu

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Trecho Caxambu(MG) a Aparecida(SP)

Descemos em Caxambu as 18:30 e o ônibus para Aparecida só sairia à meia-noite. O frio na cidade estava forte e a previsão era de baixar ainda mais!

Montamos as bikes e resolvemos no esquentar e “matar” o tempo no centro da cidade. Aproveitamos um palco montado onde aconteciam alguns shows e tomamos um caldo pra tentar espantar o frio, que estava espantando muita gente da festa.

No centro de Caxambu, esperando o caldo de feijão…

… e curtindo show da Lady Gaga Cover! Ah, a Marcha seria no dia seguinte.

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Depois voltamos pra rodoviária e preparamos as bikes para embarcar no último ônibus do dia, rumo a cidade de Aparecida. Fiquei sabendo depois que as cidades da região tiveram recorde nas baixas temperaturas naquele dia (Caxambu esteve próximo de 0 graus!). Na rodoviária colocamos todos os agasalhos que tínhamos levado. Viajar a noite quentinho no ônibus seria um alívio.

As 4 da manhã chegávamos a Aparecida e o frio tinha dado uma melhorada. Estávamos iniciando nosso quinto dia de viagem. E finalmente, pedalando de novo…

4 da manhã em Aparecida: de volta aos pedais!

Veja também:

Clique aqui e conheça o projeto da nossa viagem de Cicloturismo pela Estrada Real

George Grosz e o ciclismo

Arte

André Schetino

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02/08/2012

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Sechstagerennen, pintura do alemão George Grosz, de 1913. Essa e outras obras de artes relacionadas ao esporte podem ser vistas no vasto acervo do projeto Esporte e Arte: diálogos, um dos mais completos da internet. A ficha completa da obra também está no site. O projeto é coordenado pelo prof. Victor Andrade de Melo, da UFRJ. Aqui no blog, publicamos semanalmente posts sobre a bicicleta e o ciclismo nas diversas manifestações da arte. Para ver todos, é só clicar aqui.

Cicloturismo na Estrada Real (relato – parte 3)

André Schetino

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01/08/2012

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Cicloturismo na Estrada Real

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3º Dia de Viagem – de Bandeirinhas (MG) a São João Del Rei (MG)

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Trecho Bandeirinhas – Prados (MG)

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Depois de uma noite bem fria acordamos logo cedo, já doidos pra pedalar e seguir em nossa viagem. Precisamos acender uma fogueira pra esquentar e tomar um café. Por volta das 8:00 da manhã já estávamos com as bikes montadas e iniciando nossa pedalada rumo a cidade de Prados.

Foram 19,83km, praticamente todos em estrada de terra. O caminho era bem mais bonito do que o do dia anterior. Era menos árido, mais arborizado, passando por fazendas e com bonitas paisagens. Os destaques desse caminho ficaram para a passagem pela fazenda do Gastão, por nossa chegada a Vila Carassa (famosa pelas oficinas e atelies especializados em esculturas em madeira) e pela descida de chegada à cidade de Prados, no vídeo abaixo. Aliás, o vídeo mostra como o Cicloturismo e a aventura andam lado a lado (hehehe).

Na passagem pela fazenda do Gastão, entre Bandeirinhas e Prados (MG)

Leão em madeira na Vila Carassa. O tamanho e a perfeição das esculturas impressiona!

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Achamos Prados uma cidade muito bonita, e aproveitamos para uma parada mais longa na pracinha, com direito a um bom lanche na padaria (quanta coisa gostosa!).

Vida tranquila na Praça da cidade de Prados (MG)

Canudinhos de doce de leite, em Prados… Quem pedala pode, não pode?

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Dados técnicos do trecho

Percurso: estrada de terra

Distância: 19,83km

Velocidade média: 9,2km/h

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Trecho Prados – Tiradentes (MG)

Saindo de Prados, fizemos uma escolha importante (e dolorosa): sairíamos pela 2ª vez da nossa orientação do guia, seguimos para a cidade de Tiradentes por uma estrada de terra que passava pelo distrito de Bichinho. No caminho do guia da Estrada Real, o caminho escolhido é a Estrada Parque dos Fundadores. Deu um pouco de dó perder essa estrada (quando viajo de bike fico um pouco fominha e quero conhecer “tudo”), mas valeu a passagem por Bichinho, um distrito que agora se caracteriza por sua simplicidade e pelo serviço de pequenas pousadas e muitas lojas de artesanato.

Igreja no distrito de Bichinho, entre Prados e Tiradentes (MG)

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Da chegada de Bichinho até a cidade de Tiradentes percorremos o pior tipo de terreno para andar de bike. O calçamento de pedras irregulares. Nossa! Haja paciência (e suspensão) pra aguentar tanta trepidação. Mas o visual da descida para Tiradentes compensou o terreno ruim. Chegamos na cidade por volta das 16:00hs, sem saber ainda se ficaríamos por lá ou se seguiríamos para São João Del Rei. Resolvemos pensar no assunto com a ajuda de algumas cervejas.

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Dados técnicos do trecho

Percurso: estrada de terra(+-80%) e calçamento (+-20%)

Distância: 21km

Velocidade média: 11,2km/h

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Trecho Tiradentes – São João del Rei(MG)

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Decidimos então partir para São João Del Rei. O início da noite já se aproximava, já estávamos bem cansados e por isso preferimos ganhar tempo, percorrendo 10km de Tiradentes a São João Del Rei pela estrada de asfalto. Como já havíamos decidido descansar no dia seguinte (após 3 dias de pedaladas), a ideia era chegar direto na rodoviária da cidade e procurar algum ônibus, para adiantarmos o caminho e descansarmos em outra cidade. Infelizmente o único ônibus que nos ajudaria a seguir viagem só sairia no dia seguinte, e as 3 da tarde.

Dados técnicos do trecho

Percurso: asfalto

Distância: 10km

Velocidade média: 13km/h

Era hora de replanejar: rodamos mais 11km pela cidade até encontramos um hotel barato. Pagamos R$ 45,00 cada um no Hotel Brasil, o mais antigo da cidade. Já era atrde, e o cansaço de 3 dias de viagem se acumulava. Era hora de tirar o pé, pra voltar com tudo depois. Afinal de contas, descansar é preciso.

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Dados técnicos do 3º dia de pedaladas – percurso Bandeirinhas a São João Del Rei

Distância percorrida: 50,83km (excluindo 11km passeando dentro de São João Del Rei)

Velocidade média: 11 km/h

Veja também:

Clique aqui e conheça o projeto da nossa viagem de Cicloturismo pela Estrada Real

Especial Bicicletas: bicicleta aro 29

Especial Bicicletas

André Schetino

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31/07/2012

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A bicicleta aro 29 ou 29er (no inglês) é uma das inovações no mercado das bicicletas nos últimos anos. Trata-se de uma variação da tradicional mountain bike (que tem rodas aro 26), indicada para pessoas grandes (acima de 1,80m de altura).

ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-mountain-bike-29er — Cannondale aro 29

Uma bicicleta com aro 29 possui algumas diferenças quando comparadas com as tradicionais mountain bikes aro 26, como por exemplo:

O aumento da superfície de contato com o solo, o que melhora a aderência da bicicleta nas curvas
Rodas maiores dificultam um pouco mais a aceleração, mas são muito boas para manutenção da velocidade
Rodas maiores proporcionam maior conforto, mas perdem um pouco em agilidade comparada com as rodas menores

Como vocês podem perceber, essas diferenças tem aspectos positivos e negativos. Na minha opinião, essas diferenças são mais acentuadas no esporte de alto rendimento e em pedaladas mais longas. No caso de pedaladas de lazer, vale experimentar uma 29er e ver como você se adapta a ela. Vale lembrar que, com exceção do tamanho das rodas, as 29ers mantém as outras características das mountain bikes: bicicletas voltadas para trilhas e terrenos acidentados, com pneus com cravos, e modelos nas versões rígidas, com suspensão dianteira ou hard tail, e a full suspension.

Veja aqui um comparativo do desempenho das rodas aro 26 e 29

Apesar da desconfiança inicial, hoje as bikes aro 29 são bastante populares, ganhando grupos de entusiastas e adeptos no mundo das mountain bikes. Eu, como sou baixinho, fico bem satisfeito com as mountain bikes aro 26, ou as híbridas de 700mm.

Veja abaixo fotos de outros modelos de bicicletas aro 29.

ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-mountain-bike-caloi-29er — Caloi 29er – www.caloi.com.br

ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-mountain-bike-scott-jaguare-29er — Scott Jaguare 29er

ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-mountain-bike-gary-fisher-superfly-29er — Gary Fisher Superfly 29er

Você possui uma mountain bike aro 29? Conte pra gente o que você acha da sua bike!

Esse post faz parte da série Especial Bicicletas. Para saber mais, clique aqui.

Bici Clique: bicicleta dos correios

Fotografia

André Schetino

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30/07/2012

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ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-correios-01 — Foto: Cecília Estella

ate-onde-deu-pra-ir-de-bicicleta-correios-02 — Foto: Cecília Estella

A tradicional bicicleta dos correios, clicada atrás das grades de um prédio no Rio de Janeiro. Essas bicicletas fazem parte da identidade dos correios não é mesmo? Sempre as vejo quando estou em cidades do interior, no Rio não me lembro de ter visto ainda. São bicicletas com bagageiro traseiro e dianteiro, pra levar as cartas e encomendas até o seu destino.

Veja todos as fotos da seção Bici Clique

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Na seção Bici Clique publicamos fotos exclusivas tiradas pelo autor do blog, seus colaboradores e leitores. Quer ver sua foto aqui? É só enviar um email paracontato@ateondedeuprairdebicicleta.com.br com o assunto “Bici Clique”. Não esqueça de mandar uma legenda para as fotos, explicando como e onde ela foi tirada.

Cicloturismo na Estrada Real (relato – parte 2)

André Schetino

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27/07/2012

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Cicloturismo na Estrada Real

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2º Dia de Viagem – de Conselheiro Lafaiete a Bandeirinhas (MG)

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Trecho Conselheiro Lafaiete – Queluzito

As 6:00 da manhã já estávamos de pé, e depois de um bom café na pousada começamos logo a pedalar. Estávamos animados por começar mais cedo, pois no dia anterior tínhamos começado a pedalar por volta das 9:30, e na minha opinião, o período da manhã é o que mais rende na pedalada.

Saímos de Conselheiro Lafaiete beirando a linha do trem rumo a cidade de Queluzito. Logo na saída da cidade, encontramos um ciclista que se ofereceu para nos acompanhar até a cidade de Queluzito. Resolvemos então, pela 1ª vez, abandonar nosso guia e seguir com ele. Era um trecho de estrada de terra tranquilo, sem muitas subidas fortes.

No caminho, nosso colega encontrou outro amigo e saíram pedalando mais forte (estavam com mountain bikes) dizendo que indicariam na estrada o caminho que deveríamos tomar. Obviamente isso não deu muito certo, e nosso caminho original de 19km foi aumentado em 5km, fora o tempo perdido com as dúvidas e paradas. Eu e meu cumpadre chegávamos a uma conclusão: “vamos sempre seguir nosso guia!”

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Dados técnicos do trecho

Percurso: estrada de terra (90%)

Distância: 24,84km

Velocidade média: 11,2km/h

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Trecho Queluzito – Casa Grande

De Queluzito partimos para Casa Grande, em um pequeno trecho de asfalto (+-11km) com descidas e subidas. Casa Grande é uma cidade tranquila do interior. Em uma parada para lanche, me chamou atenção as bicicletas paradas em frente a escola. Eram umas 8 bikes, e os alunos as deixavam na calçada, destrancadas, esperando o fim das aulas para voltar pra casa pedalando. Muito legal! Depois de alguns salgados e garrafas de coca-cola, saímos em direção a bandeirinhas.

Bicicletas em frente a escola de Casa Grande (MG)

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Dados técnicos do trecho

Percurso: asfalto

Distância: 11,29km

Velocidade média: 12,5km/h

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Trecho Casa Grande – Bandeirinhas

Esse foi sem dúvida o trecho mais duro do dia. O cansaço, o sol forte, o acumulo dos quilômetros já pedalados se somaram a uma estrada de terra com um sobe e desce caprichado. Nesse momento, já fazíamos a nossa reorientação de objetivos do dia: queríamos chegar até a cidade de Prados, mas terminaríamos nosso dia em Bandeirinhas. Quando o cansaço já começava a mexer com o nosso humor, o final do percurso guardava uma surpresa: a estrada de terra passava por um trecho de floresta de eucaliptos. Mudar da paisagem de pastagens pros eucaliptos me empolgou demais! Valeu todo o dia pedalando!

Subidas duras entre Casa Grande e Bandeirinhas…

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Ao chegar em Bandeirinhas, nos assustamos com a falta de estrutura do distrito. Era na verdade uma rua, com uma igreja, dois armazéns e uma escola, além de algumas casinhas. Já estávamos exaustos e após tentarmos algumas caronas em caminhões para Prados, decidimos que o melhor seria acampar por lá.

Fizemos algumas comprinhas no armazém, e seguimos pedalando, nos afastando da cidade para encontrar um local tranquilo pra acampar. Encontramos mais do que isso. Em uma pequena propriedade rural, o dono nos deixou dormir na varanda de uma casa que estava fechada. Além de liberar a mangueira da horta pra tomar um banho.

Nosso dia terminava com o cair da tarde e início da noite naquela varanda, depois de 62 km pedalados, 9 horas de pedaladas (contando as paradas), um banho gelado de mangueira e um rango delicioso preparado por meu cumpadre Nizier.