Olá amigos do blog “Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta”!
Seguem algumas fotos do nosso passeio cicloturístico APA Nascentes do Rio Vermelho, que aconteceu nos dias 29 e 30 de junho do corrente ano na cidade de Mambaí – Goiás. Basta clicar nas imagens para ampliar as fotos.
Obrigado!
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Cicloturismo de um dia: Pedal Fortaleza a Pacatuba – CE (acabamos em Guaiuba!)
Na semana passada convenci um amigo meu que está iniciando no pedal a fazer um cicloturismo para uma cidade aqui próxima de Fortaleza onde moramos.
Eu também sou iniciante, faço no máximo 70Km e nunca tentei subir serras. Já o meu amigo Gabriel Veras começou a mais ou menos 1 mês a pedalar com esses passeios ciclísticos noturnos, que em média tem entre 25 e 30Km, com várias paradas e leve para que todos andem sempre juntos.
Bom, conversamos com algumas pessoas que já haviam feito essa viagem e eles nos informaram que, por Pacatuba estar situada no pé da serra, haveria umas 3 subidas “mais ou menos fortes”. Como essas pessoas já pedalam a muito tempo, ficamos um pouco com medo dessas subidas “mais ou menos” mas resolvemos encarar.
Eu com minha smorfete (obviamente a branca e azul! Hehe) e o Gabriel com a caloi dele.
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Smorfete
Combinamos de sair de frente do meu prédio às 6:00h da manhã de domingo para pegar sol fraco e poder ir tranquilo pras benditas subidas.
Houve um pequeno atraso, mas acabamos saído às 6:30h. Combinamos de ir em um ritmo mais tranquilo para nos pouparmos para as BENDITAS SUBIDAS
Partimos para nosso destino, com a intenção de chegarmos na cidade de Pacatuba – CE e aproveitarmos um pouco de um balneário chamado Andréas. Eu não conhecia esse balneário, mas havia visto umas fotos e achei bem bacana. Almoçaríamos em Pacatuba, e “desceríamos” pra Fortaleza quando o sol tivesse mais ameno.
Pacatuba fica a 25Km da minha casa, e supostamente, as SUBIDAS começariam lá pelo quilômetro 18 ou 19. Seguimos no nosso ritmo e passamos dessa quilometragem sem nem uma subida que nos desse medo. Continuamos e nada das subidas, até que chegamos na entrada de Pacatuba. Olhamos uma para o outro e nos perguntamos onde estavam as famigeradas subidas!
na estrada
Gabriel
Como chegamos relativamente cedo, pois, apesar de termos vindo bem lentamente preocupados com as já mencionadas subidas, não tivemos maiores problemas, as bicicletas se comportaram bem, não fizemos paradas longas, só algumas para tirar as fotos e com isso chegamos oito e pouco no nosso destino. Resolvemos comemorar a falta das subidas com um cervejinha logo pela manhã mesmo. Paramos em uma padaria e tomamos uma latinha só pra comemorar. Minha esposa havia dito que iria pra Pacatuba de carro para nos encontrar lá, para passar o domingo no balneário Andréas também e logo me ligou informando que havia chegado a cidade e estava nos esperando na frente do balneário.
Chegada de Pacatuba
no caminho
Praça da Catedral
Eu e Gabriel fomos encontra-la e ao entramos no balneário percebemos que estava muito cheio, e com isso não estava muito legal. Minha esposa, que havia ido com meu sogro e meus pais, decidiram voltar pra Fortaleza para pegar uma praia, eu e Gabriel resolvemos seguir viagem até a cidade mais próxima, Guaiuba, que fica a cerca de 8 quilômetros de Pacatuba e de lá decidiríamos se almoçaríamos por lá ou seguiríamos para a próxima cidade que é Horizonte.
Sabem as subidas que estávamos com medo, pois bem, apareceram no caminho pra Guaiuba. Elas, aliadas ao sol forte de cerca de 11:00 da manhã com uma temperatura em volta de 33 graus moeu nossas forças e resolvemos ficar por lá mesmo para almoçar e depois, aí sim, descermos para Fortaleza.
A serra ao fundo
Vista da serra
Almoçamos uma comidinha muito honesta em um restaurante de um posto de estrada já saindo de Guaiuba e descansamos um pouco. Como não havia onde nos encostarmos acabamos decidindo voltar pra Pacatuba, mesmo no sol de meio dia e lá parar pro descanso.
Celebrando o pedal
Hora do almoço…
Em Guaiuba
Chegamos em Pacatuba e paramos em um posto de gasolina para reabastecer as mochilas de hidratação e percebemos que havia uma área em frente de umas lojas, dentro do posto, com uma sombra muito boa e despencamos literalmente. Acabamos cochilando por cerca de uma hora. Estávamos muito cansado pois o sol estava muito forte e minou nossas energias.
Depois do merecido descanso, seguimos para Fortaleza.
Minha bicicleta começou a pular um pouco as marchas entre a 4 e a 6, mas fora isso foi tudo tranquilo.
Uma coisa muito interessante nessa viagem, foi que fizemos, a maior parte do percurso (Fortaleza a Pacatuba) praticamente só pela ciclovia que há entre essas duas cidades e com isso não corremos maiores perigos.
Ciclovias no caminho
Ciclovias
Outra coisa que me chamou a atenção foi quando chegamos a Guaiuba. Parecíamos dois alienígenas com capacete e roupas coladas de ciclismo. No restaurante os garçons ficaram perguntando sobre as bolsas de hidratação, e quando falamos que havíamos vindo de Fortaleza e ainda iríamos voltar ficara impressionados.
O resultado da viagem foi 68Km de pedal, algumas subidas, boa companhia e um dia muito gostoso com os objetivos alcançados e já pensando na próxima.
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Recebi a indicação desse vídeo do meu cumpadre Barba. O evento é o Megavalanche 2013, uma competição de bike na neve. A filmagem é da câmera do capacete de um dos competidores. Além de alguns xingamentos, dá pra perceber o tanto que ele está se divertindo, rindo muito!
Literalmente uma avalanche de ciclistas! Fiquei impressionado com alguns ciclistas voando e outros sendo atingidos no melhor estilho “strike” do boliche! Vale a pena conferir!
Vou dizer que deu muita vontade de experimentar. Deve ser uma loucura! haha
Já saiu o resultado da Promoção “Bolsa de Guidão Impermeável Topeak“. Foram 19 relatos de viagens, todos de grande qualidade. Belíssimas histórias compartilhadas com ciclistas e cicloturistas de todo o Brasil. Todos os relatos juntos tiveram cerca de 16 mil visualizações (!!) e quase 500 comentários!
O relato mais comentado, e que levou a bolsa de guidão foi o do leitor Vitaly Costa e Silva! Parabéns Vitaly!
Para ver todos os relatos que participaram da promoção, é só clicar neste link.
Meu agradecimento a todos que participaram enviando seus relatos, e contribuíram pra deixar o blog ainda melhor.
Quer divulgar suas viagens, fotos, textos e ideias para milhares de ciclistas? O Até Onde Onde Deu pra Ir de Bicicleta é um espaço aberto pra você! Basta enviar suas fotos, vídeos, textos e relatos de viagem para o email [contato@ateondedeuprairdebicicleta.com.br] que publicaremos, dando sempre os créditos de autoria.
Fiquem ligados nas próximas promoções e novidades do blog.
Acordei bem cedinho no segundo dia e logo já estava em cima da bike rumo à antiga estação ferroviária de Viçosa, de onde sairíamos para os 55km do percurso de volta. Confesso que meu corpo ainda sentia um pouco do esforço do primeiro dia, e fui percebendo isso ao longo do retorno para Presidente Bernardes.
Mas nada como pedalar em grandes grupos, estradas bonitas e tranquilas pra deixar o cansaço de lado. No segundo dia peguei mais leve no pedal, curti bastante o caminho, aproveitando sempre o bom papo com algum colega durante o percurso.
Logo no início do pedal, tivemos nossa primeira parada na Fazenda Indaiá, um lugar muito bonito, onde tomamos um café da manhã caprichado. Depois disso, o percurso nos reservou algumas subidas bem caprichadas (uma delas com cerca de 2,5km), mas também descidas daquelas de soltar a bike e ser feliz.
Fazenda Indaiá
Fazenda Indaiá
Após esse percurso chegamos a Cruzes, onde fiz minha parada mais longa. Dava pra ver no rosto dos colegas o cansaço, mas também a satisfação com o pedal e a vontade de chegar.
Hora de fazer pequenos reparos…
em São Nicomedes (Cruzes)
Depois de mais alguns quilômetros chegamos ao Engenho Calambau. Um lugar muito lindo onde tomamos caldo de cana, e o Sr. Alberto (proprietário do local e produtor da Cachaça Calambau) me mostrou todo o processo de produção da bebida. Muito interessante!
Sr. Alberto no Engenho Calambau
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Depois foram os quilômetros finais até chegarmos novamente em Presidente Bernardes. A chegada de uma aventura, cicloviagem, pedal longo pra mim é sempre um momento de festa. E assim foi para todos os que estavam lá no Bike Cana. As pessoas da cidade, que nos viram partir no dia anterior, nos receberam com palmas e muita animação. Todos animados e se cumprimentando na praça da cidade.
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No final… cansado e feliz!
Aproveito para agradecer ao Ricardo, sua família e amigos que me receberam tão bem para esse pedal. Espero estar presente no ano que vem!
36 km – Ascendência 920 m – Saída 12:20 – Chegada 15:40
Santiago de Compostela de bike
Nosso caminho começou em Saint Jean Pied de Port, ponto de partida preferido de quem faz o Caminho Francês. Saint Jean é uma charmosa cidadezinha que foi reerguida após ter sido destruída pelo exército do rei Ricardo Coração de Leão. Lá ainda está a muralha que cercava as antigas cidades medievais. Próximo à fronteira da Espanha, a cidade fica aos pés dos Pirineus, cadeia de montanhas e principal obstáculo daquele primeiro dia de pedal.
Santiago de Compostela de bike
As vieiras são um símbolo do caminho. Diz a lenda que chove muito no caminho e no passado os peregrinos se cobriam de vieiras para se proteger. Elas estão por todo o caminho nos indicando a direção correta.
Subimos os Pirineus devagar enquanto apreciávamos a paisagem de montanha e floresta. Ao final da subida, já na Espanha, descemos para Roncesvalles onde passamos a primeira noite.
Santiago de Compostela de bike
Nosso plano era dormir em Espinal. No entanto, Roncesvalles é um lugar é tão interessante que resolvemos ficar. Lá assistimos uma missa celebrada em latim, ao som de belíssimos cânticos gregorianos. Foi um mo-mento inesquecível. No início da missa os sacerdotes citaram o número de pessoas e nacionalidade, dos que estavam ali a caminho de Santiago. Ficamos orgulhosos por sermos nós naquele dia representando o Brasil. Ao final da missa recebemos uma benção e depois fomos jantar.
2º. Dia – Roncesvalles a Puente La Reina
2º. dia – 66 km – Ascendência 898 m – Saída 9:20 – Chegada 17:00
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A igreja Colegiada da Santa Maria de Roncesvalles é um conjunto de construções antigas, próximo à Burgete. Nos hospedamos no confortável hotel administrado pela igreja. O antigo prédio foi reformado e teve suas instalações modernizadas conservando na parte externa a sua linha original. A história do local é marcada pela batalha do ano 778, na qual o exército de Carlos Magno, em campanha no território espanhol, foi derrotado.
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O pedal deste dia foi longo com belos trechos de single track dentro das matas. Depois de passarmos por Pamplona subimos o Alto do Perdão, um morro onde no topo encontram-se grandes esculturas em chapa de aço em referência aos peregrinos. De lá descemos até Puente la Reina. No fim deste dia já eram visíveis as mudança no relevo e na vegetação.
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Todas as pessoas com as quais cruzávamos nos cumprimentavam desejando ‘buen camino’.
3º. Dia – Puente La Reina a Viana
62 km – Ascendência 1005 m – Saída 9:20 – Chegada 15:30
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Puente la Reina ou Ponte da Rainha é uma cidade que homenageia Dona Mayor, esposa do Rei Sancho III, que mandou construir a linda ponte em arcos sobre o Rio Arga para a passagem dos peregrinos. A cidade é a primeira após o encontro dos caminhos Francês e Aragonês.
O pedal seguiu passando por vinhedos e pequenas e belas cidades como Cirauqui e Los Arcos onde fizemos estratégicas paradas para lanches e fotos. Chegamos bem em Viana onde pela primeira vez comemoramos, na praça, o fim do pedal com cerveja, gesto que repetiríamos até Santiago de Compostela.
4º. Dia – Viana a Santo Domingo de la Calzada
59 km – Ascendência 1250 m – Saída 9:50 – Chegada 16:10
A cidade de Viana foi fundada no século XI e como uma cidade medieval conserva suas muralhas e seu centro antigo por onde se pode passear e apreciar a arquitetura de forte influência gótica. Na Praça Coso sentimos o ritmo da cidade com a presença das pessoas locais e suas famílias que descontraídas curtiam o fim de tarde.
Pela manhã aprontamos e seguimos para nosso quarto dia de pedal. Pelo caminho passamos por Logroño, uma bela cidade com muitas praças, parques e sua ponte em arcos, Navarrete e Nájera. À tarde chegamos a Santo Domingo de la Calzada cidade da curiosa lenda do galo que cantou depois de morto. Após o jantar, assistimos a apresentação de um coral na Catedral.
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5º. Dia – Santo Domingo de la Calzada a Burgos
74 km – Ascendência 900 m – Saída 8:50 – Chegada 16:10
Santo Domingo de la Calzada é parada obrigatória no Caminho de Santiago. A cidade recebeu o nome do Santo, pois este construiu pontes e estradas calçadas para ajudar a peregrinação dos que por ali passavam. A cidade preserva em seu centro antigo belas construções seculares. Os milagres realizados pelo Santo são recordados nas esculturas em seu túmulo na Catedral, onde há um galinheiro com um galo e uma galinha, vivos, recordando um dos seus milagres mais famosos.
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6º. Dia – Burgos a Catrojeriz
39 km – Ascendência 280 m – Saída 13:10 – Chegada 15:50
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A magnífica Catedral de Burgos, dedicada à Virgem Maria, é o principal cartão postal da cidade. Lá está o corpo de Rodrigo Diaz de Bivar, conhecido como El Cid, lendário cavaleiro que lutou pela reunificação da Espanha.
Já na Idade Média, Burgos era uma cidade importante por estar na rota dos caminhos ao norte da Espanha. Hoje é um centro cultural, cidade ativa e cercada por indústrias. No centro da cidade passeios largos às margens do rio de água claras.
A partir de Burgos, e pelos próximos dias, o pedal seguiria por trechos muito áridos numa região pouco ha-bitada. As casas de pedras e a cor de terra caracterizam os pequenos povoados por onde passamos. Che-gamos em Castrojeriz, ou Bedrock como a chamamos. Jantamos ao ar livre acompanhado de vinho e curtindo um belo fim de tarde.
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7º. Dia – Catrojeriz a Sahagun
79 km – Saída 8:30 – Chegada 16:00
Datado da Idade do Bronze, Castrojeriz é um pequeno povoado com construções rústicas de pedras ao pé de um morro onde no alto ergue-se um castelo que de muito longe pode ser visto. Devido sua longa história, o povoado foi ocupado por conquistadores em diversas épocas, romanos, árabes, até ser reconquistado pelos cristãos. Em Castrojeriz percebemos que quanto menor a cidade melhor a recepção, estávamos muito à vontade circulando pela cidade onde parece que o tempo parou.
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Naquele dia começamos a pedalar com o nascer dos primeiros raios de sol. Logo à frente uma longa subida nos desafiava. Seguimos pedalando numa paisagem de uma só cor passando por pequenos povoados em-poeirados e suas ruas de pedras até chegarmos a Sahagun.
8º. Dia – Sahagun a Leon
55 km – Saída 8:55 – Chegada 13:00
Sahagun é uma pequena localidade na zona rural de Leon. A fundação da cidade, no Caminho de Santiago, está ligada a motivos religiosos. Dentre suas mais antigas e importantes construções estão igrejas, conventos e monastérios. O arco no centro da cidade é o que restou da abadia de San Benito de Sahagun. Hoje transformado num pórtico, o arco era a entrada sul da Basílica.
Pela manhã iniciamos o ritual a que já estávamos acostumados, pegamos nossas bikes e seguimos para mais um dia de peregrinação. Passamos por lugares interessantes como Mansilla de las Mulas e ao final da tarde chegamos na bela cidade de Leon com suas praças e cafés com mesas nas calçadas.
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9º. Dia – Leon a Rabanal del Camino
73 km – Ascendência 460 m – Saída 8:30 – Chegada 15:30
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A cidade de Leon teve sua origem nos acampamentos das legiões romanas em suas incursões através da Península Ibérica. Leon hoje é um rico polo econômico, uma cidade bonita com seu centro histórico preservado, ruas fechadas em passeios públicos onde as pessoas transitam entre construções antigas e modernas.
Pela primeira vez, desde o começo do caminho, iniciamos o pedal sob uma chuva fina e muito frio. Neste dia passamos por algumas das mais belas cidadezinhas com suas ruas de pedras como Hospital de Órbigo e Santa Catalina de Somoza, até chegarmos a Rabanal del Camino, onde tivemos mais um jantar regado a vinho e com direito a música celta, ao vivo.
10º. Dia – Rabanal del Camino a Vega de Valcarce
74 km – Saída 9:15 – Chegada 18:00
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As construções feitas de pedras, incluindo os telhados das casas, fazem de Rabanal del Camino um exemplo da arquitetura maragata. No passado o local era de grande interesse romano devido a exploração de ouro. Ainda hoje se vê vestígios das minas romanas. Atualmente a aldeia vive do turismo e do artesanato.
Naquele dia começamos o pedal bem cedo, tínhamos que vencer a subida do morro da Cruz de Ferro. Na descida passamos por lugares de incrível beleza como El Acebo, Molinaseca e Ponferrada.
Num dos dias mais longos de pedal, passamos por Villafranca del Bierzo e finalmente chegamos em Vega de Valcarce, quando a temperatura já começava a cair.
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11º. Dia – Vega de Valcarce a Sarria
50 km – Saída 9:45 – Chegada 17:00
Vega de Valcarce é um pequeno vilarejo num vale cortado por um riacho de água transparente. O local foi escolhido para pernoitarmos por estar na base do Cebreiro, o último grande obstáculo até Santiago.
Iniciamos nossa subida ao Cebreiro pela manhã com uma temperatura agradável. No alto da montanha uma pequena capela e vestígios da cultura celta que ocupou aquele local em outros tempos. Pedalamos no topo por alguns quilometros até iniciarmos um longo trecho de descida até Triacastela. Após uma breve pausa para lanche, seguimos direto para Sarria, já na Galícia. Famosa por seus frutos do mar, experimentamos o pulpo (polvo) marinado.
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12º. Sarria a Melide
52 km – Saída 9:00 – Chegada 14:30
Fundada por Alfonso IX com o nome de Villanova de Sarria a cidade se desenvolveu às margens do Rio Sarria. Algumas de suas atrações são o Castelo de Sarria, que atualmente em ruínas só se pode ver a torre e o Mosteiro de Maria Madalena, construído no século XIII. O relevo e a paisagem estavam novamente modifi-cados.
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Neste dia pedalamos por propriedades rurais onde predominam pequenos pecuaristas. Com uma vegetação densa, passamos por longos trechos de florestas e single track com belas descidas por entre as matas. Se-guimos sem pressa até Melide já pensando no fim da nossa peregrinação. À noite jantamos frutos do mar e vinho e nos preparamos para o último dia de pedal.
13º. Dia – Melide a Santiago de Compostela
52 km – Saída 9:15 – Chegada 16:00
A recente história da cidade de Melide desenvolve em torno da agricultura, indústria e exploração mineral. A cidade é um pequeno polo econômico da Galícia.
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Em nosso último dia de pedal curtimos cada momento sabendo que a jornada terminaria. Passamos por pequenas vilas e cidades galegas onde tipicamente a criação de gado é uma das principais atividades eco-nômicas. Seguimos rumo ao nosso destino. Na tarde do décimo terceiro dia de pedal entramos na Praça do Obradoiro e em frente à Catedral de Santiago de Compostela agradecemos pelo sucesso da jornada. Foi uma sensação especial de realização e espiritualidade. Ultréya!
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