Cicloturismo: de Teutônia a Torres (RS)

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Foto: acervo pessoal Carlos Leandro Tiggemann

Por Carlos Leandro Tiggemann

De Teutônia a Torres (RS)

E OS DIAS… VÃO SE PASSANDO… E O QUE VOCÊ FEZ?

Você já se perguntou o que você poderia fazer de diferente neste ano? Não estou falando daquelas tradicionais promessas, como emagrecer, fazer exercícios, juntar dinheiro e “otras cositas más!” Me refiro aos momentos que realmente mexem na sua vida. As horas, os dias, as semanas, os meses… os anos vão passando, e quando percebemos, num picar de olhos, lá se foram anos de nossas vidas. E o que fizemos? Nossa, esta sensação de ver o tempo esvair entre os dedos, ou melhor, entre os dias, é perturbadora. Então, quem sabe este ano, hoje, ou melhor, após ler este texto, seja o momento de mudança, o seu momento. Quem sabe trocar de emprego? Mudar o rumo dos estudos ou voltar a estudar? (Re) Investir em um relacionamento? Programar uma grande aventura ou viagem?

Para mim, esta foi a grande reflexão que me fiz durante os 300 quilômetros que percorri de bicicleta até Torres com meus amigos Karli Heller e Jorge Petry. Meses de treinamento, de preparação, de expectativas para o grande dia. Saímos de Teutônia do dia 7 de janeiro (2015), percorrendo a Rota do Sol em suas intermináveis subidas, e após 90 km e muito calor, chegamos a Caxias do Sul. No dia seguinte rumamos à Taínhas (distrito de São Francisco de Paula), e mesmo o relevo ter sido mais ameno, a falta de lugar para dormir no local pretendido, nos obrigou a pedalar 120 km até encontrar um “pouso seguro”. E no último dia, fizemos mais 90 km, contornado as curvas da Rota do Sol rumo a Terra de Areia (foto), e muito felizes por esta chegando em nosso destino. Feito, chegamos, 300 km em 3 dias de aventura. Para arrematar nossa aventura, após 2 dias de descanso pedalamos mais um pouco (62 km) até Santa Catarina, Balneário Gaivotas.

Teutônia a Torres
De Teutônia a Torres (RS). Foto: acervo pessoal Carlos Leandro Tiggemann

Este breve relato de nossa viagem, apesar de trazer alguns elementos curiosos e instigantes, está longe, mas muito longe de relatar o que realmente representou. Fisicamente, a necessidade constante de superar o cansaço, as dores, a fraqueza e o mal estar, estava presente em muitos trechos da viagem, nos obrigando sempre estar focado e concentrado nos sinais de nosso corpo. As incertezas dos próximos quilômetros, os vários pneus furados (6 no total), a indefinição do local para dormir, e tantas outras dúvidas que pairavam em nossos pensamentos, sempre geravam uma mistura de angustia e curiosidade, mantendo nos motivados e atentos para andar mais um pouco. No ciclismo existe uma máxima que vale para a vida: ritmo e paciência! Caro amigo, não tenha medo de tentar, você se surpreenderá no quanto longe você é capaz de ir.

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