Minha história com a bike: pedalando com meu filho

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Foto: acervo pessoal Marli Maria Rezende

Por Marli Maria Rezende de Paula

Daqui a 3 meses completo meio século de vida. Quando meu pai fez 50 anos achei que ele era muito velho. Eu era menina-moça. Comecei a ser mãe tarde e meu segundo filho tem 9 anos. Com 49 ele me acha jovem. Decidi pedalar com ele. Ele o faz com tanta facilidade. Sobe um morro que é uma beleza. E olha que a sua bici nem tem marcha – é uma bicicleta média. Parecia tão fácil!

No primeiro morro, eu com a máquina de 21 marchas e dois pedais não cheguei ao topo. E ele lá, com aquele sorriso aberto e nem bufava! Minha boca seca, minhas pernas bambas… sentei na beira do passeio para o fôlego voltar. Ele se sentou ao meu lado, pacientemente, colocou a mão em meu ombro. Tive vontade de chorar… me sentindo tão fraca!

Fui ao médico, fiz exames. Diagnóstico: baixa concentração de ferro e um pouco de anemia. Nada sério. A médica receitou “Noripurum” e me mandou concentrar na bici – menos 15 minutos por dia já está bom. Meu menino está esperando eu recomeçar: “Mãe, agora vou lançar um novo desafio”… me aguarde meu filho, me aguarde! Por você vou treinar e em breve vamos cruzar o país… Estou até pensando em inventar uma bicicleta que utilize a energia dos pedais para gerar energia para acender a lanterna e, também, para carregar o celular… não é uma boa ideia?

Foto: acervo pessoal Marli Maria Rezende
Foto: acervo pessoal Marli Maria Rezende

Me aguardem, em breve terei boas histórias para contar.

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