Opinião: devemos pedalar ouvindo música?

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Fonte: http://www.zaroio.com.br/i/o/200701230412585.jpg

Esses dois últimos dias de pedaladas pedalei ouvindo música, coisa que nunca havia feito antes, em anos de pedaladas. O assunto é relativemente polêmico, e por isso interessante.

Eu adoro música. Escuto no ônibus, nas filas que pegamos eventualmente, em casa, as vezes até andando na rua, mas pedalando a coisa é diferente. Nunca havia pedalado ouvindo música por dois motivos. O primeiro é que gosto de curtir o pedal por inteiro, e os sons fazem parte. Estar na estrada, na trilha, na natureza e ouvir o som do vento, da respiração ofegante, da bicicleta e das coisas.

O segundo motivo é que, no caso de se pedalar na cidade, a audição é um importante sentido dos muitos que devem estar aguçados durante a empreitada no trânsito.

O grande vilão da história são os fones de ouvido. Não acho muito legal ver o povo correndo e pedalando cada um com seu fone de ouvido, música no talo. Sei lá, acho estranho. Mas concordo que a música é um incentivo pra atividades que as pessoas consideram massantes. Dependendo dá música, dá uma relaxada, ou uma empolgada mesmo. E mais: desliga a pessoa de tudo, o que não é legal por exemplo se você pedala no trânsito ou em faixas compartilhadas com pedestres. Neste caso o fone de ouvido se torna um perigo, pois diminui bastante a segurança do ciclista.

Nos dois últimos dias pedalei ouvindo música sem fone de ouvido, num volume mais baixo, no celular. Fiz isso enquanto estava na ciclovia, um trecho chato de 1,8 km de um vai e vem, cheio de pedestre / cachorro /criança atravessando o caminho. Ontem foi bem legal, mas hoje já tinha enjoado.

Pra resumir, vou dar umas dicas aqui sobre pedalar ouvindo música. Quero deixar claro que é apenas minha opinião, que inclusive deve ser minoria visto o tanto de gente que pedala com fones de ouvido. Vamos lá:

Pedalar com fones de ouvido: eu não faço de jeito nenhum, acho perigoso. E só aconselharia se for em trilha, lugar sem trânsito de carros, no máximo um estradão de terra largo e com pouco movimento. Acho que os fones de ouvido desligam o ciclista do seu trajeto e do trânsito.

Pedalar com radinhos, celulares, com som ambiente (sem fones): Boa opção. Só observe a etiqueta e o bom senso, pra não colocar um som muito alto que atrapalhe ou incomode outras pessoas e te impeça de perceber outros barulhos do trânsito. No caso de estar no mato/trilha etc é tranquilo, mas particularmente acho que não combina. Sempre lembro a galera que vai pro mato acampar e leva o CD de funk proibidão pra tocar no mega som do carro no último volume. Uma agressão ao meio ambiente. Pra bike, quem sabe numa viagem mais longa e solitária, e em volume moderado.

Acho que muito raramente vou encarar um pedal ouvindo música. Mas na verdade, a música já me acompanha em tudo que é pedalada. As vezes de propósito, outras sem perceber, vou assoviando, cantando alto ou em pensamento. É um barato!

Pedala Rubinho – Dia mundial sem carro 2009

Isso aí galera no dia 22 de setembro , próxima terça feira, mais de 1,5 milhoes de cidades no mundo celebrarão o Dia Mundial sem Carro.

E para não ficar fora das festividades o pessoal da Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS) – da Universidade Federal de Minas Gerais – está organizando um passeio ciclístico com todos estudantes, professores, funcionários e comunidade: O PEDALA RUBINHO…

A saída será as 16 horas da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) no Campus Pampulha.

BORA comemorar esse dia e mostrar que os meios alternativos de transporte podem ser uma saída viável e que só precisamos de respeito no transito, pois andar de Bike já é demonstrar respeito pela humanidade.

Aproveitem o final de semana… desenferrujem a bike e as canelas:  joguem um oleozinho na corrente e nas articulações… calibrem o pneu e o pulmão…  regulem as marchas… porque terça vamos pedalar moçada…

Esperamos todos  lá.  Não se esqueçam do capacete e da caramanhola (garrafinha) com água.

Barba, paz.

Pedal 100

Quarta-feira é sempre correria. Vou e volto do trabalho duas vezes, e ainda aproveitei pra pedalar um pouquinho na Av. dos Andradas. Acabo de chegar e ao registrar minha pedalada (já fiz um post sobre isso, indicando inclusive o programa que uso) e vi que foi a centésima pedalada do ano! A marca com certeza mereceria um passeio mais bacana, fica pra depois. Já vale a celebração de, mesmo com tanta correria, conseguir pedalar um pouquinho quase todo dia.

Mais cem!…

Meu ciclista número 1

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Amigos e amigas leitores do blog, eis meu ciclista número um.

Não comecei a pedalar por causa dele não, mas sem dúvida é uma influência.

Nunca ganhou nenhuma prova, aliás, nunca participou de nenhuma competição.

Não usava capacete, até que dei um e obriguei-o a usar. Depois de um tombo feio, o agradecimento. Vou fazer o mesmo agora com um colete reflexivo e um pisca traseiro.

Nunca marcou o quanto pedala, mas são muitos, incontáveis quilômetros cidade afora.

Ele diz que a partir de uma certa idade, o filho vira pai e o pai vira filho.

É verdade.

E independente dos riscos que nós corremos andando de bicicleta pela cidade, sempre nos preocupamos mais com os outros.

Se cuida meu velho, cuidado com o trânsito.

O saci urbano de bicicleta

Via http://eosaciurbano.art.br/index.html/

Arte, crítica social e muita criatividade  nos muros da metrópole. Estava lendo sobre intervenções artísticas nas cidades e me deparei com “O Saci Urbano”, personagem do grafiteiro Thiago Vaz. Thiago grafita o personagem folclórico em pontos diversos da cidade de São Paulo. Achei massa demais. Tem um vídeo no UOL Notícias onde o artista fala da concepção e das intervenções com o saci.

Aqui no post, separei duas fotos: uma do saci andando de bike, e outra onde ele comemora a construção de uma ciclovia na cidade. Como um bom saci urbano, ele tem um blog. Quem quiser saber mais é só clicar aqui.

 

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Estudando a bicicleta

Estudando a bicicleta
A evolução da bicicleta.

Essa é pra quem além de pedalar, gosta de estudar e conhecer mais sobre as magrelas. Na última sexta fui convidado a compor o GEBIKE – grupo de estudos sobre bicicleta. Formado por estudantes de diversas áreas do conhecimento, e é claro, ciclistas, o grupo se propõe a estudar diversas questões que abordam o ciclismo: da filosofia ao treinamento esportivo.

Pra quem é de Belo Horizonte, o grupo tem encontros presenciais, geralmente às sextas-feiras. Pra saber mais, é só clicar no link ou na nossa seção de parceiros.

Desejo sucesso ao novo grupo! Vamo que vamo!