Desde que fizemos a subida da Serra da Piedade – e depois quando fiz a cicloviagem pelo litoral do nordeste – fiquei de editar uns vídeos para compor os relatos. Finalmente agora tive um tempinho e saiu o primeiro. Na voz de Lô Borges (se o youtube não censurar), o passeio/trilha/cicloviagem que eu e meu cumpadre Barba fizemos em maio deste ano.
Apenas uma ressalva: o vídeo original e completo da descida tinha mais ou menos 15 minutos, mas ficou muito tremido, praticamente “inassistível”, pois desci com a câmera apoiada no guidom. O que consegui salvar intercalei com imagens da ida, de Sabará até o alto da Serra da Piedade. Ao final, deixei os links dos relatos (com outros vídeos e fotos) pra quem quiser ver/rever.
O tempo anda curto pra dedicar a escrita do jeito que eu quero e gosto. Mas ando preparando uma coisa legais pra postar. Choradeira feita, enquanto isso, tava fuçando num material antigo e descobri dois vídeos, que coloquei no youtube. O primeiro eu recebi de um amigo esta semana, já tinha visto. Por mais que o ciclismo seja um esporte estremamente passional na Europa (tal qual o futebol é pra nós), tendo a acreditar que a cena foi armada. Mas pode ser desconfiança exagerada de mineiro. Sem bem que, quando lembro da cena do “abençoado” padre irlandês atrapalhando o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro nas olimpíadas, vejo que a vontade de encher o sujeito de sopapos é uma atitude compreensível.
Já o segundo eu tenho há um tempão no computador, e não me canso de me impressionar. As imagens falam por si, não consigo nem comentar…
E ainda tem quem ache que o ciclismo é um esporte monótono…
É a família contribuindo com o blog! Voltei do feriado ressaqueado, sem pedalar, e vi um email da minha tia Patrícia com a dica: mais um brasileiro dando a volta ao mundo de bicicleta. No site Oxigênio TV tem uma entrevista com Arthur Simões, que passou três anos viajando por 46 países com sua magrela. Ele fala dos desafios, medos e aventuras da sua viagem. A entrevista é intercalada com outras matérias sobre bike (como a volta de São Paulo e grupos de pedal noturno). Não consegui colocar o vídeo pra assistir daqui, então, basta clicar nos links (parte 1 e parte 2). Vale a pena conferir também o site da viagem, com relatos, belas fotos e detalhes desse – nas palavras do ciclista – “sonho”.
Desde que li o livro do Antônio Olinto (em breve na nossa seção “livro do mês”) fiquei fascinado com a idéia de viajar de bicicleta mundo afora. Esses livros e relatos são uma injeção de ânimo pra mim, e também uma boa pedida pra quem não pensa em fazer cicloturismo, mas gosta de ler sobre viagens e aventuras. Confesso que hoje não encararia um projeto tão longo, mas com toda certeza várias viagens de curta e média duração. Depois da primeira, percebo como é um barato conhecer os lugares em cima de uma bicicleta. Acho tudo uma beleza: o percurso, os encontros, o tempo diferente, a preparação, a chegada.
Não sou muito antenado nas novidades musicais, geralmente quando escuto uma banda nova ela já não é mais tão nova assim. Deve ser por isso que dando uma passeada por sites de música descobri a banda Pública, que já vem fazendo algum sucesso no cenário do rock nacional. A faixa “Bicicleta” é do primeiro disco, Polaris, lançado em 2006. Achei a música bacana, rock tendendo mais para o clássico. O clipe e a letra sugerem uma “viagem” psicodélica em cima de uma bike, fazendo alusão à famosa alucinação do doutor Albert Hofmann, criador do LSD, conhecida pelos usuários da droga como “o dia da bicicleta”(veja mais no blog Expansão de Consciência). Segue o clipe e a letra. Quem quiser conhecer mais da banda, vale uma visita ao site oficial e ao Trama Virtual, onde os discos estão disponíveis (alguns para download e outros pra ouvir).
Bicicleta
Pública
Composição: Pedro Metz
Comprei uma bicicleta, para ir viajar
Bicicleta na linha do horizonte, lá depois do mar
com um pouco de coragem, eu entro na viagem
com os amigos, com as garotas
A porta aberta e alguns dirão live for you toys
Eu comprei uma bicicleta para ir viajar
O céu está bonito, o espaço cintilante
Odisséia lunar
E eu nunca mais deixei de brincar com a bicicleta, eu nunca mais.
Entre portas e segredos, eu vou vivendo pro agora.
Comprei uma bicicleta, para ir viajar
Bicicleta na linha do horizonte, lá depois do mar
com um pouco de coragem, eu entro na viagem
com os amigos, com as garotas
A porta aberta e alguns dirão live for you toys
Eu comprei uma bicicleta para ir viajar
O céu está bonito, o espaço cintilante
Odisséia lunar
E eu nunca mais deixei de brincar com a bicicleta, eu nunca mais.
Entre portas e segredos, eu vou vivendo pro agora.
No post de hoje sobre filmes e bicicletas escolhemos um filme nacional. E um belo filme. Em “O Caminho das Nuvens”, Wagner Moura interpreta um pai de família cujo sonho é conseguir um emprego com salário de R$1000 para sustentar sua família. Para isso viaja com todos de bicicleta, do sertão nordestino rumo ao Rio de Janeiro. Baseado numa história real, o filme mostra de forma bela – e dura – a vida de um migrante, baseada em sonho, esperança e fé. Assisti já faz bastante tempo, e recomendo. Abaixo o trailler do filme, e a ficha técnica resumida, retirada do site Meu Cinema Brasileiro. Lá você encontra a sinopse, ficha detalhada e fotos.
Ficha Técnica
Título Original: O Caminho das Nuvens Gênero: Drama Duração: 100 min. Lançamento (Brasil): 2003 Direção: Vicente Amorim Roteiro: David França Mendes Música: André Abujamra
Elenco
Wagner Moura (Romão)
Cláudia Abreu (Rose)
Ravi Ramos Lacerda (Antônio)
Sidney Magal (Panamá)
Cláudio Jaborandy (Gideão)
Franciolli Luciano (Callado)
Manoel Sebastião Alves Filho (Rodney)
Felipe Newton Silva Rodrigues (Clevis)
Cícera Cristina Almino de Lima (Suelena)
Cícero Wallyson A. Ferreira (Cícero)
Cícero Wesley A. Ferreira (Cícero)
Carol Castro (Sereia)
Caco Monteiro (Severino)
Laís Corrêa (Jurema)
Fábio Lago (Neguiça)