Filmes e bicicletas – As Bicicletas de Belleville

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As Bicicletas de Belleville

 

Agradecendo a ótima sugestão da Karina, um filme maravilhoso. Vi no cinema, tenho em dvd e tô sempre “aplicando” os amigos. Animação estilo “clássico”, com uma ótima história e uma trilha sonora alucinante. Mais abaixo a ficha técnica e a sinopse do site adorocinema. Lá você encontra também pôsters e imagens do filme. Coloquei também o trailler do filme, pra dar um gostinho. Vale a pena demais!

Ficha técnica

Título Original: Les Triplettes de Belleville
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 82 minutos
Ano de Lançamento (França):
2003
Site Oficial: www.lestriplettesdebelleville.com
Estúdio: BBC Worldwide / Gimages 3 / Canal+ / Canadian Cable Industry / Canadian Television Fund / Centre Nacional de la Cinématographie / Cofimage 12 / France 3 Cinèma / Fonds Film in Vlaanderen / Les Armateurs / National Lottery / Procirep / RGP France / Production Champion / Société de Développement des Enterprises Culturelles / Téléfilm Canada / Vivi Film
Distribuição: Sony Pictures Classics
Direção: Sylvain Chomet
Roteiro: Sylvain Chomet
Produção: Didier Brunner e Viviane Vanfleteren
Música: Benoît Charest e Mathieu Chedid
Desenho de Produção: Evgeni Tomov
Edição: Dominique Brune, Chantal Colibert Brunner e Dominique Lefever

Sinopse

Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.

Pedal noturno por Belo Horizonte

Pedal noturno por Belo Horizonte

Fim de semestre é sempre apertado no trabalho. Quase me afogando em meio a tanto papel, provas pra aplicar e corrigir, reuniões, alunos desesperados… Não tive tempo de pedalar hoje e por pouco não fui de ônibus pro trampo. Acabei indo de bike, e como sempre, me senti satisfeito em ter vencido a preguicinha inicial e escolhido a magrela. Apesar de cansado (e talvez por isso), resolvi sair da rotina. Ao invés de percorrer os tradicionais 4,2km de volta pra casa, pedalei 13,5km em ritmo de passeio até chegar em casa. Pedalar a noite é o máximo. Cidade mais vazia, trânsito livre, clima excelente e um visual muito bacana com as luzes da cidade.

Não tinha muita idéia do percurso a seguir, só queria dar uma alongada no caminho de volta pra casa. Acabei fazendo o seguinte percurso (grande parte dele decido à medida em que pedalava. Uma volta na Praça da Liberdade, Av. Bias Fortes, ruas São Paulo, Padre Belchior, Av. Paraná, rua dos Caetés até a Praça da Estação. Ao começar o pedal e durante o caminho fui me empolgando, e resolvi fazer (ou tentar fazer) alguns registros com o bom, digo, o velho celular. E já que é pra abusar de vez, resolvi gravar pequenos vídeos (o celular aceita no máximo 15 segundos…) pra ver como ficava.

Uma volta na Praça da Liberdade…

Na rua São Paulo, trânsito tranquilo e um sorriso para a câmera

Saindo da Rua dos Caetés e chegando na Praça da Estação

Chegando na Praça da Estação realizei um sonho antigo: passar por entre os jatos d’água, que estavam ligados. Uma bobagem né, mas fiquei muito feliz. hahahaha!

Depois do banho refrescante nos jatos d’água percebi que os poucos ciclistas que lá estava na verdade eram muitos. Um grupo de uns 50 ciclistas mais ou menos, que fazem um passeio noturno todas as quartas, a partir das 19:30. Carro de apoio, gatorade, camisa-passaporte… Era o pessoal do grupo Le Velo e da “Hora do Blush”, que faz passeios variados pela cidade (entre 15 e 20 km). Já tinha ouvido falar desse grupo uma vez, mas eles pedalam no horário do trabalho. Nunca pensei em fazer parte de grupos de pedaladas que organizam passeios pagos. Não pela questão da grana, mas simplesmente por já me sentir satisfeito com minha estrutura, ritmo e liberdade de pedalar. Talvez um dia ainda experimente. Mas pra quem quer pedalar em grandes grupos e curte um pedal com mais estrutura e segurança é certamente uma ótima opção.

Ciclistas do Le Velo no seu passeio noturno das quartas-feiras

Finalizei o passeio retornando pela Av. dos Andradas, Silviano Brandão, entrando pelo bairro Floresta até chegar em casa. Voltei empolgado a fazer mais pedaladas a noite e de madrugada, curtir também a tranquillidade da noite.

Joelma, depois do banho, na Praça da Estação

A ausência…

Fui dormir incomodado… acordei com uma sensação estranha,  levantei, tomei meu café, comecei a trabalhar… mas ainda faltava algo…  Seria algum trabalho de faculdade que havia me esquecido? –  final de semestre sabe como é: correria total! Mas ainda não era isso.   Relatório do trampo… Contas a pagar…? também não.

Eis que quando olho para janela não vejo Clementina e me lembro:

Com seus 1117 km rodados, Clementina se econtra no SPA. Um presente merecido!

Afinal, uma revisão geral não faz mal a ninguém.

Descanso da guerreira - Celementina na revisão.
Descanso da guerreira – Celementina na revisão.

Enquanto ela relaxa eu fico aqui de castigo sem poder dar uma pedalada, uma voltinha sequer… mas serão apenas dois dias, longos e torturantes dias sem pedalar…

eu sobrevivo…

Barba, paz.

Bici Clique: ciclismo em Montevideu

Em julho de 2007 estive em Montevideu, no Uruguai. Separei para o Bici Clique de hoje algumas fotos.

 

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Bicicleta no Estádio Centenário

As fotos abaixo foram tiradas no Velódromo Municipal, que fica bem próximo ao Estádio Centenário, e que no d ia estava completamente vazio (não sei se é muito utilizado).

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Placa de inauguração do velódromo
Arquibancadas e parte da pista
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Veja todas as fotos da seção Bici Clique

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Na seção Bici Clique publicamos fotos exclusivas tiradas pelo autor do blog, seus colaboradores e leitores. Quer ver sua foto aqui? É só enviar um email paracontato@ateondedeuprairdebicicleta.com.br com o assunto “Bici Clique”. Não esqueça de mandar uma legenda para as fotos, explicando como e onde ela foi tirada.

Dicas para pedalar: trocando a corrente da bicicleta

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Saiba quando e como trocar a corrente da bicicleta.

Joelma está de corrente nova, após 2100 kms rodados. É a primeira vez que compro uma bike nova, e acompanho cada troca de peça. É também a primeira vez que implemento o sistema de rodízio de corrente. Pra quem pedala muito, vale a dica. Dependendo do uso da bicicleta, uma corrente pode durar entre 1000 (uso extremo: lama, câmbio cruzado etc) e 2000 km (uso em asfalto). Ao mesmo tempo, o cassete (ou catraca) dura em média 5000 km e a coroa 15000 km. Vi esses dados em livros sobre cicloturismo, além de alguns emails trocados em listas de discussão entre ciclistas. Os mesmo podem variar dependendo do uso e da frequência de manutenção da bicicleta. Se você faz muitas trilhas e pedala na lama, minério etc., obviamente a vida útil da corrente vai diminuir. Da mesma forma, se você roda basicamente em asfalto e mantém a corrente limpa, ela vai durar por muitos quilômetros. Eu tenho levado minha magrela pra uma revisão geral a cada 2000km. Mas, de tempos em tempos – e especialmente depois de trilhas – dou um banho e uma lubrificada na corrente, cassete, coroa, câmbios etc.

Quando tinha minha outra bike, além de tê-la comprado usada e não ter o devido controle, fui usando sem me preocupar com a troca da corrente. Quando tive que trocar, o jogo completo (coroa e catraca) não se adaptou à nova corrente, pois ja tinha “se acomodado”, se desgastado junto com a corrente antiga. Resultado: tive que trocar todo o conjunto, tomando um pequeno prejuízo.

Dei uma pedalada leve hoje da oficina até em casa (4km) e a nova corrente parece estar se adaptando bem. Amanhã a prova de fogo em uma pedalada mais longa, experimentando as combinações de câmbio. Na próxima troca devo trocar além da corrente o cassete (também nos meus planos de investimento em Joelma), pois não sei se ele vai aguentar 2 trocas de corrente.

Eu prefiro deixar a bicicleta em uma oficina para fazer o serviço, mas no caso de uma emergência, ou se você gosta de cuidar da manutenção da sua bicicleta, o vídeo abaixo feito pelo site OndePedalar ensina como trocar a corrente da bicicleta.

 

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O ciclista andarilho

Do Correio Brasiliense de 23 de junho de 2009. Crônica de Conceição Freitas para o jornal, que mostra a vida de um ciclista solitário que viaja pelo Brasil.(Clique na imagem para ver a reportagem ampliada)

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