De Goiânia a Chapada dos Veadeiros de Bike

Por Hebber Sant’Anna
Olá, meu nome é Hebber Sant´Anna, atualmente tenho 30 anos. Aprendi a pedalar muito tarde, acredito que com uns 8 ou 9 anos, pra minha época era tarde sim.
Meus amigos aprenderam com uns 6 anos eu acredito, meu irmão arrisco a dizer que com uns 4 anos já sabia pedalar sem as rodinhas, admirava muito isso, a liberdade que isso proporcionava era fenomenal. Dar uma volta no quarteirão sem chegar muito ofegante era demais.
Porém no começo tive muito medo, meu pai até reformou a bike do meu irmão pra eu aprender, mas eu, apesar da admiração achava perigosíssimo fazer curvas, rs. Por fim anos depois peguei uma BMX que meu irmão não usava e pedalei até o trabalho dele na casa dos meus padrinhos o que dava uns 5km de casa, meu irmão ficou assustado quando me viu por lá. Falou até que quando chegasse em casa eu poderia apanhar dos nossos pais e ele estava estava certo, apanhei. Aprendi a pedalar quando desistiram de me ensinar, peguei uma bike aro 26 de um tio na época e comecei a arriscar. Voltas e mais voltas pelo bairro, era mais seguro. Estava ficando legal aquilo tudo.
Por fim tomei gosto pela coisa, e fiz minha primeira viagem aos 12 anos. Foram longos 85km, intermináveis, de Goiânia até Anicuns na casa de uns tios/primos. Até quis desistir quase chegando mas meu pai me encorajou e não deixou morrer ali o, até então, maior desafio da minha vida. Continuei gostando daquilo. Lembro que logo voltei a pedalar até Anicuns novamente, desta vez meu irmão nos acompanhou e depois fiz minha primeira viagem sozinho, agora eram 95km de Goiânia à Piracanjuba e foi muito bacana. A partir dai não parei mais e constantemente pedalava até Piracanjuba, aquilo já não me assustava, toda vez era legal. Até quando era ruim era bom.
Continuei pedalando até meus 19 anos quando comprei minha primeira moto. Eu era o cara da família que as pessoas realmente achavam que não iria abandonar a bike após conseguir a carteira de motorista ao contrário de todos os outros. Mas eu abandonei. Fazia uma viagem por ano, não mais que isso. Em 2012 meu irmão fez umas trilhas com sua bike que acabara de comprar, muito boa, alumínio, grupo bom, roda boa etc. Ficava comentando comigo sobre seus pedais e eu meio que não via aquilo tudo que ele me dizia. Até que um dia ele comprou uma MTB pra mim e falou pra eu pagar do jeito que eu desse conta e eu voltei a pedalar, tranquilo, sem stress. Apenas trilhas de terra, singles e algumas subidas ardidas. Fui me engrenando novamente com aquela idéia. Passei a pedalar com a MTB por alguns lugares em Goiânia. Voltei a viajar, fui para Pirenópolis, dava 125km estava expandindo meus limites e vi a necessidade de uma bike mais leve. Comprei e vendi algumas bikes, hoje estou limpo, parei com esse vício rs.

De Goiânia à Chapada dos Veadeiros

Em 2014 ví um vídeo de uns caras que pedalaram de Brasília-DF até São Jorge-GO e achei surreal. Mais de 200km em cima da bike em um dia só? Fantástico. Me prometi que um dia faria igual. Treinei até achar que conseguiria, resolvi enfrentar o desafio e em 2015 encarei. Como moro em Goiânia, o desafio deveria começar na minha cidade. Seriam 475km de distância total. Planejei quantos dias gastaria, o que levar etc. Cheguei ao consenso que 2 dias de pedal seriam o suficientes afinal era pedalar o trecho para curtir no final, na vila de São Jorge no portal da Chapada dos Veadeiros.
No dia 4 de julho acordei as 4:30h para iniciar o desafio. Saí as 5:30h, com uma mochila de roupas, itens de higiene, géis de carboidrato e um pouco de medo, estava frio. Meu pai e minha namorada me acompanharam nos 15km primeiros até eu sair da cidade, a BR-153 seria nosso caminho até Anápolis. As 6:30h aproximadamente já estava claro. Usei uma jaqueta corta-vento para ajudar e ajudou mesmo, no trevo de Goianápolis as 7:23h após 40km resolvi tirar a Corta-vento pois já não estava aguentando de calor. Não queria acelerar muito pra guardar energia para o outro dia, a média estava em 23km/h em um trecho com bastante subidas até a cidade de Anápolis. Seriam os primeiros 10% da viagem. A partir daí segui pela GO-060 e com 68km pedalados o Sol já era bem presente e o calor começava a incomodar. Daquele ponto para frente eu nunca tinha pedalado pela aquela rodovia, apenas passei de carro e nós que pedalamos sabemos é gritante diferença de sensibilidade do local como paisagem, altimetria e detalhes quando estamos de bicicleta.

chapada dos veadeiros
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
As 9:10h estava passando por Abadiânia, até ali foram 85km e o cansaço começava a aparecer. O Strava não estava cooperando e as vezes perdia o sinal do GPS o que atrapalhava o planejamento. As 10:30h fiz minha primeira parada pra descanso com 115km, aproximadamente 10 minutos pra respirar e tomar um lanche. O dia estava um pouco nublado porém o calor só aumentava então aproveitei para reforçar o protetor solar. A previsão pra chegada em Brasília era as 16h e faltava 100km naquele dia, porém agora cansado e com Sol forte. Com 145km começaram as temidas Sete Curvas, uma série de subidas fortes e com o cansaço acumulado era ainda mais difícil. Neste momento eu já queria parar novamente pra encontrar algo mais sólido para comer pois até então foram só paradas de lanche e os géis de carboidratos que carregava.

Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Com 150km parei no povoado de Engenho das Lajes já dentro do Distrito Federal, procurei algum lugar pra almoçar mas não encontrei. Resolvi comer um churrasquinho que estava muito mal passado mas a fome era tamanha que nem quis reclamar. A partir dali faltavam apenas 65km de pedal pra chegar em Brasília onde iria dormir. O equilíbrio psicológico já era necessário para não perder o ritmo. O clima brasiliense tomava conta e a vontade de chegar também, porém o cansaço era bem forte me deixando pensativo quanto à conclusão da viagem no outro dia já que no domingo seriam 260km de pedal. As 15:10h passei pela Asa Sul e segui rumo ao congresso nacional afim de tirar umas fotos. As 16h cheguei ao local de dormir, no Cruzeiro Novo em Brasília, muito cansado, o Sol havia judiado bastante e como dito a dúvida sobre o dia seguinte era forte. A estratégia era comer bastante e dormir afinal o domingo começaria bem cedo.
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna

Segundo dia de viagem

Dormi relativamente tenso mas descansei bem, acordei animado para o domingo afinal já tinha pedalado quase a metade do desafio. Agora era focar e não tentar atropelar o planejamento, pedalar tranquilo com o objetivo de chegar em São Jorge para curtir aquele lugar maravilhoso. Levantei as 4h e saí as 4:45h. Por Brasília eu nunca tinha pedalado até então e fazer aquilo sozinho e ainda a noite seria tenso. Uma coisa que não estava programado e eu não sou a favor de fazer foi levar algumas bananas que tinha sobrado da compra que fiz no sábado após chegar. Resolvi leva-las de última hora, penduradas na bike. Não gosto dessas gambiarras mas foi uma das minhas atitudes mais corretas que tomei naquele dia. O frio era ainda mais forte que no dia anterior mas superei bem. Passei por Sobradinho e Planaltina e as 6:40h o sol começava a se mostrar. As 7h entrei na DF-345 agora como o último grande desvio antes de chegar a Alto Paraíso, cidade mais famosa quando o assunto é a Chapada dos Veadeiros. A partir dali seriam 175km até lá e mais uns 40km para finalizar até São Jorge, nosso destino final.

Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Estava focado, gosto muito de natureza, cachoeira, trekking e a Chapada dos Veadeiros tem tudo isso, nesse momento eu não queria pensar muito na distância a ser percorrida e sim na recompensa da chegada. Eu não pedalava só com as pernas, a cabeça estava no comando naquela hora. Fiz uma parada para mandar um “alô” para a família, comer umas bananas e segui. O cenário a partir dali já é diferenciado, o clima de natureza é outro, além do mais, o vento estava ajudando um pouco. Aquele trecho é famoso pelo forte vento lateral sentido oeste e não há acostamento em quase que sua totalidade porém já adianto que não tive nenhum susto com motoristas mal educados ou outra coisa.
Só me senti injustiçado quando passavam motos a milhão e eu não via os caras darem uma pedalada, não via escorrer uma gota de suor neles, rs.
As 7:50h já fora do Distrito Federal novamente o Sol já dava as caras. A partir dali eu me convenci que iria até final do desafio, não importando o tamanho do cansaço afinal eu não iria desistir após ter pedalado 300km. As 8:50h cheguei em São Gabriel para agilizar um lanche e repor a água então segui pra São João da Aliança onde almoçaria. Não estava com pressa, a intensão era chegar ao destino final no Domingo não importando o horário porém não queria ficar muito tempo parado. Com 315km e muito calor eu curtia muito o visual da Chapada se fazendo presente cada vez mais. As 10:45h fiz mais uma parada numa sombra de árvore para comer o restante das bananas pois estavam ficando cada vez mais amassadas. A partir destes instantes toda a comida era rapidamente digerida.
As 11:50h cheguei em São João da Aliança para almoçar. Procurei um restaurante que não tivesse aspecto de ser muito caro e me “atraquei”. Questionei se era por quilo ou tinha prato feito e fui informado que poderia ser de qualquer jeito. Eu peguei o meu prato e “fiz” e ao me dirigir para a mesa a atendente pediu para pesar meu prato. Eu havia colocado muito frango, muito arroz, salada, foi realmente um prato bem feito, rs. Quando fiquei sabendo que o PF é a menina do restaurante que fazia eu quase a pedi para eu poder devolver umas coxas de frango com medo do preço que aquilo ficaria. Tive que pesar aquilo tudo. Deu quase 1kg de almoço mas me fez muito bem, foi de grande serventia haja vista que as subidas que me aguardavam não teriam pesar do meu sofrimento. Mandei aquilo tudo para dentro, descansei e as 13h parti ao ataque das tão temidas subidas antes de Alto Paraíso.

Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Seriam 3 seções de subidas sendo a pior ficando para o final além de que o vento havia mudado a direção passando a ventar contra. Após recomeçar o pedal fiz uma parada as 14:05h para retocar o protetor e tomar uma água mais tranquilo. A partir dali me impus a meta de chegar em São Jorge ainda com o dia claro. Olhando de fora parecia fácil pois seriam 4h para percorrer 85km aproximadamente porém em um trecho onde a altimetria seria bem rigorosa, fazendo jus ao nome da próxima cidade. Logo à frente completei 400km totais e o cansaço queria se empossar de mim. Algumas placas indicando aclives tentavam me desanimar porém eu sabia que estava chegando próximo ao meu objetivo e que a recompensa seria impagável. Após a ponte do Rio Tocanzinho há uma subida que tenho certeza que ela estava rindo da minha cara. Eu queria que por algum milagre surgisse uma engrenagem no meu K7 de relação com mais de 45 dentes. O máximo que consegui foi achar uma rara sombra pra tomar uma água, um ar e esperar que os batimentos cardíacos se acalmassem. Nunca precisei descer de uma bicicleta pra empurrar em toda minha vida porém nessa hora não quis saber. Joguei fora o orgulho e caminhei por uns 500 metros aproximadamente. Minha água havia acabado e eu não quis comer os géis de carboidrato para não aumentar a sede pois ainda faltavam 33km para Alto Paraíso.

Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
As 16:25h cheguei em Alto Paraíso, muito esgotado e com uma sede insaciável. Pensei que iria virar a próxima garrafa de água que comprasse em um gole. Comprei e pro meu espanto eu não conseguia bebe-la como havia imaginado. Tomei devagar, pausadamente, foi até melhor assim. Era sinal que eu ainda estava no comando de toda aquela situação. As 16:40h parti para o último trecho do desafio, um pouco mais animado e levando comigo a caramanhola cheia de água e por precaução a garrafa com a água que sobrou. Sai de Alto Paraíso perceptivelmente mais animado que quando cheguei afinal mais 38km e eu poderia descansar, finalmente.
O visual entre Alto Paraíso e São Jorge é de tirar o fôlego. Um misto de campos abertos de cerrado e montanhas pronunciadas. O Sol nessa hora ao invés de dificultar fazia aquilo tudo parecer ainda mais encantador, aquilo me ajudou. Fui mais preocupado em curtir a paisagem e registrar do que propriamente em pedalar. Eu tinha quase 2 horas para pedalar os 38km, sabia que estava sob controle. Pode-se visualizar ali da estrada o Morro da Baleia, o Jardim Maytrea entre outros. As 18h pontualmente cheguei à Vila de São Jorge, muito cansado mas ao mesmo tempo encantado com aquilo tudo, orgulhoso sim porém agradecido pela oportunidade de ter conseguido completar aquele desafio pessoal. Pedalei pelas ruas de terra da vila praticamente só com o embalo da bike até chegar na porta da pousada que havia reservado. Tomei meu banho, fui ao mercado comprar as cervejas pois ninguém é de ferro e voltei para um esperado e merecido descanso com a certeza que voltaria a fazer aquilo tudo novamente pois não foi uma viagem e sim um ritual.

Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
Foto: acervo pessoal Hebber Sant´Anna
O restante da viagem e as visitas aos lugares podem ser acompanhados no vídeo. Se você leu até aqui quero deixar meu muito obrigado e espero ter te motivado a fazer algo parecido. Grande abraço e valeu!

De Goiânia a Chapada dos Veadeiros – Documentário

De Goiânia a Chapada dos Veadeiros – rota do Strava

Minha experiência no Giro d’Italia

Atualizado em 22/02/2018

Em maio de 2016 tive mais uma experiência de pedalar na Itália. Foram 7 dias de muitas pedaladas, todas registradas aqui no blog. Nesse post eu conto a minha experiência em assistir ao vivo a uma etapa do Giro d’Itália, umas das provas mais importantes do ciclismo mundial! E no final do post eu dou algumas dicas pra você que pensa em assistir a alguma etapa do Giro.

O Giro d’Italia

Giro d'Italia

O Giro D’Itália é umas das provas mais importantes e tradicionais do ciclismo mundial. É uma “grande volta”, composta de várias etapas, nas quais os melhores ciclistas profissionais cruzam o país até conhecerem o seu campeão. O Giro é realizado desde o ano de 1909, e hoje movimenta multidões apaixonadas pelo ciclismo seja pela tv, internet, ou ao vivo pelas cidades por onde passa.

Minha experiência no Giro d’Italia

E é exatamente a experiência de estar em uma cidade durante uma etapa do Giro que eu conto agora pra vocês. Minha experiência no Giro D’Itália foi VIP. Isso porque consegui uma credencial para os camarotes da competição, que ficam nos metros finais da linha de chegada. Com ele tive acesso a áreas exclusivas para registrar bem de pertinho o melhor da prova para os leitores do blog.

Tudo pronto para registrar o melhor do Giro para o blog
Tudo pronto para registrar o melhor do Giro para o blog

A etapa de Arezzo foi a de número 8 do Giro, e aconteceu no dia 14 de maio de 2016. O percurso tinha um total de 186km, saindo da cidade de Foligno e chegando em Arezzo. O final do percurso era um circuito, e os ciclistas passaram por onde eu estava por duas vezes, sendo que a última era a linha de chegada.

Giro d'Italia 2016 etapa 8
Distância e altimetria da etapa 8 do Giro d’Italia 2016

A etapa foi vencida pelo italiano Gianluca Bambrilla, que conseguiu uma boa escapada do pelotão e levou o público à loucura. Abaixo você confere um vídeo que fiz sobre a cidade e a etapa, além de algumas fotos.

Os comerciantes enfeitam a cidade de rosa, cor do Giro d"Italia
Os comerciantes enfeitam a cidade de rosa, cor do Giro d’Italia

A bela Arezzo recebeu a etapa 8 do Giro d"Italia 2016
A bela Arezzo recebeu a etapa 8 do Giro d’Italia 2016

Pelotão acelera para a chegada do Giro em Arezzo
Pelotão acelera para a chegada do Giro em Arezzo

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O público acompanha a premiação

A linha de chegada.
A linha de chegada.

3 dicas para quem quer assistir ao Giro d’Italia ao vivo

  1. Chegue cedo à cidade: o Giro é uma festa que movimenta muita gente. As cidades se enfeitam e se enchem de pessoas para acompanhar a prova. Chegar cedo te ajuda a garantir um bom lugar, e também é bom para curtir o movimento
  2. Tenha um “kit de sobrevivência”: você chegou cedo e achou um lugar para assistir a prova. Então esteja preparado pra ficar um tempinho por alí. Uma mochila com lanche e água é o primeiro passo. E é claro, celular e máquna fotográfica pra registrar tudo.
  3. O Giro não termina com a chegada: após a chegada, sugiro acompanhar a premiação da etapa, que é bem legal. Aproveite para mais um passeio pela cidade, que fica cheia e animada. Se for um apaixonado pelo ciclismo, vale uma ida às vans e tendas que vendem produtos licenciados do Giro d’Italia.

Arezzo enfeitada para receber o Giro d'Italia
Arezzo enfeitada para receber o Giro d’Italia

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uma das tendas com produtos do Giro

Assista ao vivo a uma etapa do Giro d’Italia

Ficou com vontade de ter uma experiência no Giro d’Italia? A prova acontece no mês de maio e é uma experiência única pra quem curte o ciclismo.

Se quiser se planejar, você pode receber um roteiro personalizado para o Giro D’Italia. Basta pedir o seu clicando no link!

Granfondo Squali – uma belíssima prova de ciclismo na Itália

Em maio deste ano tive mais uma experiência de pedalar na Itália. Foram 7 dias de muitas pedaladas, todas registradas aqui no blog. Nesse post eu conto como foi participar do Granfondo Squali, uma prova de ciclismo com mais de 1800 ciclistas, com uma estrutura e organização de tirar o chapéu.

No final do post você confere a programação do Granfondo Squali para 2017 (inscrições já estão abertas). E se você pensa em pedalar um Granfondo na Itália, não deixe de conferir as minhas dicas no final do post.

O Granfondo Squali

granfondo squali

O Granfondo Squali é uma prova de ciclismo belíssima, que tem a largada na Comuna de Cattolica e chegada em Gabicce Mare, na região da Emilia Romana. A prova teve início em 2015, e já no seu segundo ano contou com cerca de 1800 ciclistas.

Como a maioria das provas de Granfondo na Italia, são disponibilizados dois percursos (um longo e um curto) para atrair ciclistas com diferentes níveis de treinamento e objetivos para a prova.

O Granfondo Squali tem algumas qualidades, que fazem dela uma prova bem atraente para quem quer experimentar um Granfondo na Itália:

  1. Estrutura e organização: a prova conta com sistema de controle de tempo através de chip instalado na bike. Além disso, possui grande número de voluntários (em 2016 foram 200), pontos de alimentação e hidratação, ambulância e percurso sinalizado.
  2. É realizada próximo a cidade de Riccione, região onde o turismo esportivo (especialmente o ciclismo) é muito incentivado e desenvolvido. A região possui hotéis especializados em receber ciclistas, como o Hotel Gambrinus, onde fiquei hospedado.
  3. A região é belíssima, e mistura a emoção de realizar uma prova de média/longa distância em paisagens de tirar o fôlego 🙂

Minha experiência no Granfondo Squali

Eu fui participar do Grafondo Squali a convite da Italy Bike Tour, empresa parceira aqui do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta. Escolhi participar do percurso curto, não só pelo meu nível de condicionamento, mas também pra poder fazer a prova em um ritmo um pouco mais tranquilo e trazer essas belas imagens pra vocês!

Confira o vídeo e algumas fotos abaixo

 

A prova foi dividida em dois percursos: o percurso curto, com 84km e 1.150m de altimetria, e o percurso longo, com 136km e 2.250m de altimetria. Para os dois percursos, o tempo máximo para terminar a prova era de 6h30min, o que deixava o percurso longo mais difícil.

Granfondo Squali 2016 - o Percurso Curto
Granfondo Squali 2016 – o Percurso Curto

Granfondo Squali 2016 - o Percurso Longo
Granfondo Squali 2016 – o Percurso Longo

Eu gostei muito da sensação de poder pedalar com muita gente, o que só uma prova grande pode proporcionar. Pedalar acompanhando um pelotão, estar também por alguns minutos sozinho ou em pequenos grupos. Foi uma experiência maravilhosa, que espero repetir em breve!

Granfondo Squali

Granfondo Squali
Uma das belas paisagens do Granfondo Squali

Granfondo Squali
Na chegada, com a medalha!

Granfondo Squali
A prova passa pelo belo Parque Natural de Monte San Bartolo

Participe do Granfondo Squali

Ficou com vontade de pedalar esta prova ou algum outro Granfondo na Itália? Aqui no site você pode solicitar um roteiro personalizado de cicloturismo, trainning camp ou Granfondo na Itália. Basta pedir o seu clicando no link!

Estrada Real: Ipoema a Conceição do Mato Dentro

Por Javert Denilson

No dia 09 de maio de 2013 começou mais uma viagem dos “bikessauros” Javert Denilson e João Batista. Mais um trecho da belíssima ESTRADA REAL. Desta vez, foi de Ipoema com destino a Conceição do Mato Dentro.

estrada real ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson

1º dia – De Ipoema a Itambé do Mato dentro

Saímos de BH às 08h30min. Embarcamos na rodoviária rumo a Ipoema – distrito de Itabira. O ônibus passou primeiro em Bom Jesus do Amparo. Chegamos ao distrito de Ipoema às 10h45min. Encontramos com a Rose, uma conhecida do João. Após desembarcamos e tirarmos nossas bikes do bagageiro do ônibus e depois de um bom bate papo começamos a pedalar.

estrada real ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson

Passamos pelo distrito de Senhora do Carmo às 15h20min. Nisso meu joelho direito começou a doer. Ele já estava doendo antes da viagem e a dor começou a piorar. Então, comecei a sobrecarregar a perna esquerda, ou seja, fazer mais esforço ao pedalar e ao caminhar. Era uma dor suportável, pois não manquei em nenhum momento. Resultado: começou uma dor no tendão de Aquiles da minha perna esquerda. Quando começou a escurecer ainda estávamos na estrada. E se não fosse a lanterna que o João levou estaríamos perdidos. É impressionante como fica escuro.

Chegamos a Itambé do Mato Dentro após as 19 horas depois de percorrer 32 km. Ficamos no Hotel e Restaurante Estrela e fomos muito bem recepcionados pelo Denis e pelo Jânio.

2º dia – De Itambé do Mato Dentro a Morro do Pilar

Dia 10 de maio de 2013. Saímos de Itambé do Mato Dentro às 07h30min rumo a Morro do Pilar que fica a 36 km de distância. Com uma boa noite de sono e um descanso merecido, meu joelho parou de doer. Mas foi só começar a pedalada e a dor voltou.

O trecho é de muitas subidas e na maioria das vezes tivemos que empurrar nossas bikes no movimento batizado pelo João de “PEDANHANDO”. Além de o trecho ter subidas havia partes de muita areia. Nossas bikes não pegavam embalo nas descidas e nas pedaladas não desenvolvia. Por isso, passamos muito tempo “PEDANHANDO”.

estrada real Ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson

Num destes trechos de areia o João levou um tombo: sua bike saiu de traseira e ele não conseguiu se equilibrar. Mas foi um tombo bem leve, a velocidade estava baixa e a areia amorteceu a queda. Muitos carros passavam pela estrada e principalmente caminhonetes e caminhões. Isto devido à obra do “MINERODUTO MINAS-RIO” que atinge várias cidades históricas. Grandes empresas de mineração e engenharia estão espalhadas pelas cidades deste trecho. E devido ao grande movimento de veículos respiramos muita poeira. Passamos em frente ao acampamento de uma dessas empresas justamente quando nossa reserva de água acabou. Podemos abastecer nossas garrafas e gargantas. Apesar do frio a sede era intensa.

Começou a escurecer. A estrada estava com muitas britas e cascalhos por causa desta grandiosa obra. Meus pés ficaram doendo de tanto andar. É a idade chegando. E mais uma vez chegamos ao nosso destino à noite. O céu estrelado se parece com o Universo. Era como se eu estivesse num mar de estrelas. Milhões de estrelas. Chegamos a Morro do Pilar às 19 horas. Dormimos na Pousada Indaiá da Srª. Edelwais.

3º dia – De Morro do Pilar a Conceição do Mato Dentro

Dia 11 de maio de 2013. Saímos de Morro do Pilar às 08h38min rumo a Conceição do Mato Dentro que fica a 30 km.

Em Morro do Pilar não tem meio termo: ou é subida ou descida. Tem cada ladeira! É de deixar arrepiado qualquer ciclista. Percebi, nestas cidades, que não há muitos cavaleiros e nem ciclistas. Há muitos carros e principalmente motos.

Este foi o dia mais frio que eu senti. O trecho também tem muitas subidas, poucas retas e descidas íngremes. Encontramos com seu Geraldo, um vaqueiro que tratava dos bois e vacas ao longo da estrada. Ele estava passando remédios contra carrapatos nos animais e nós paramos para bater um papo com este nobre ser da terra.

Passamos em frente a mais um acampamento. Bebemos água gelada e enchemos nossas garrafas. A poeira continuou. O intenso tráfego de veículos não diminuiu. Encontrei muitos animais esmagados pela estrada: duas cobras, uma aranha e dois ratos. E também a pele de uma cobra. Estava num local conhecido como “canyon”, com formações rochosas impressionantes.

estrada real ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson
estrada real ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson

Chegamos pela terceira vez, ao nosso destino, à noite. O céu escuro pontilhado de estrelas. Eram mais ou menos umas 18h30min. Aproveitando que a rodoviária estava no caminho compramos nossas passagens de volta a BH para as 14 horas do dia seguinte. Fomos dormir na pousada Mãe Luzia do seu Joaquim.

Dia 12 de maio de 2013. Último dia da aventura:

Depois de acordar e tomar aquele delicioso café da manhã, fomos para o centro histórico de Conceição do Mato Dentro para tirar umas fotos. A cidade está perdendo suas características. Muitas residências modernas estão sendo construídas ao lado de casas centenárias. E pelo caminho ouvimos muitas pessoas em suas casas fazendo orações. Bom… pelo menos esta característica da cidade ainda não desapareceu. E por fim, terminou mais uma aventura destes “bikessauros” da Estrada Real.

estrada real ipoema
Foto: acervo pessoal Javert Denilson

HOSPEDAGEM NA ESTRADA REAL

Se você vai pedalar pelas cidades desse roteiro, pode consultar campings, hostels, pousadas e hotéis nos links abaixo:

Cicloturismo na Toscana: pedale em um dos cartões postais da Itália

Atualizado em 22/02/2018

Imagine pedalar pela Itália com paisagens que você já viu nos mais belos filmes e cartões postais. O cicloturismo na Toscana te permite sentir essa experiência a cada pedalada. Nesse artigo apresentamos um roteiro de 7 dias pela Toscana, em mais uma parceria que o Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta tem com a Italy Bike Tour. E no final do post eu disponibilizei um link para o nosso ebook de Cicloturismo na Itália, pra você baixar gratuitamente.

Cicloturismo na Toscana

Cicloturismo na Toscana
Estrada de bainhe na Toscana. Foto: Italy Bike Tour

Essa é a Toscana, aquela vista nos filmes, tanto amada pelos cineastas! A toscana é uma região da Itália Central formada por 10 províncias: Arezzo, Florença, Grosseto, Livorno, Luca, Massa-Carrara, Pisa, Pistoia, Prato e Siena.

Suas belíssimas paisagens foram escolhidas como locação de diversos filmes, como “Sob o Sol da Toscana”, “O Paciente Inglês”, “A Vida é Bela”, “Gladiador”, e muitos outros. Famosa por seus ciprestes, vinhos e castelos, a região é garantia de belas pedaladas.  Abaixo separamos algumas fotos e o roteiro que vai sair em junho deste ano.

Fotos de Cicloturismo na Toscana

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Cicloturismo na Toscana
Foto: Italy Bike Tour

Roteiro: 7 dias na Toscana com saída garantida em junho de 2016

Quando: 6 a 12 de junho de 2016

Duração: 7 dias e 6 noites

1º dia

Chegada em Florença e transfer para o nosso encantador hotel em Radda. Check in no hotel e tarde livre para visitar o charmoso centro histórico. Às 18.00 encontro com o nosso staff para briefing sobre o programa.

  • Inclui: jantar
  • Hotel: Hotel Radda o similar

2º dia – Radda / Greve / Panzano / Radda

Encontro com o guia as 9.00 e saída para pedalar. O coração do Chianti. Venha descobrir os segredos deste maravilhoso território entre vinhedos e oliveiras que dão o sabor ao nosso pedal! Sairemos do hotel em direção a Greve, esta charmosa cidadezinha considerada a capital do Chianti. Parada para fotos, café e segredos da região!

  • Percurso: 50 km e 850 de ascensão. / Tipo: asfalto e estrade bainhe / Parada para lanche/almoço livre.
  • Inclui: café da manha e jantar
  • Hotel: Hotel Radda o similar

3º dia – Radda / Castelo Medieval / Gaiole in Chianti / Castelo di Brolio / Radda

Encontro com o guia as 9.00 e saída para pedalar. Um dia de grandes paisagens entre cidades medievais completamente intactas! Um verdadeiro quadro de pintura onde moram 21 pessoas, 7 gatos e 1 cachorro!

Iremos fazer uma breve pausa para fotos e experimentar o vinho com antiga receita de Hipócrates, chamado ippocrasso. Seguiremos até a cidade de Gaiole, para prosseguirmos até o imponente Castello di Brolio.

  • Percurso: 45 km e 900 de ascensão.
  • Tipo: asfalto e estrade bainhe
  • Parada para lanche/almoço livre.
  • Inclui: café da manha e jantar
  • Hotel: Hotel Radda o similar

4º dia – Radda / Val d’Orcia / Crete Senesi

Após o café da manha nos preparamos para seguir nossa viagem até o coração da Val d’Orcia, escolhida como palco por vários famosos cineastas, entre eles Ridley Scott do filme “O Gladiador”. Pedalaremos nas chamadas Crete Senesi, entre campos de trigo come se fossem ondas do mar. Este panorama é de tirar o folego… O percurso total é longo 85 km mas temos a possibilidade de parada e prosseguir em van nos km 35 e km 50. À você a escolha!

  • Percurso: 35, 50 ou 85 km
  • Tipo: asfalto
  • Parada para lanche/almoço livre.
  • Inclui: café da manha e jantar
  • Hotel: Il Chiostro o similar

5º dia – Pienza / Bagni Vignoni / San Quirico / Montalcino / Pienza

Encontro com o guia as 9.00 e saída para pedalar. Um percurso da Toscana clássica, onde podemos admirar toda a Val d’Orcia no seu grande esplendor! Aqui estão um dos seus mais famosos cartões postais, os ciprestes de San Quirico, várias vezes capas de revista de turismo em todo o mundo! Passaremos pela casa onde foi gravada cenas no filme “O Gladiador”. Seguimos para Bagni Vignoni, uma cidade termal de época romana. No centro da cidade temos a piscina retangular com água quente de origem vulcânica. Este pequeno burgo de somente 30 habitantes, irá conquistar seu coração! De novo em sela, chegaremos a Montalcino onde não faltaram oportunidades para experimentar um bom cálice de Brunello! Após o almoço retorno a Pienza.

  • Percurso: 60 km e 1.000 de ascensão.
  • Tipo: asfalto e estrade bainhe
  • Parada para lanche/almoço livre.
  • Inclui: café da manha e jantar
  • Hotel: Il Chiostro o similar

6º dia – Pienza / Monticchiello / Chianciano Terme / Montepulciano / Pienza

Encontro com o guia as 9.00 e saída para pedalar. Sabe aquela famosa estradinha cheia de ciprestes, cartão postal da Toscana? Pois é… vamos passar por lá hoje! Prepare a maquina fotográfica! Descemos em direção a Montichiello, este precioso burgo medieval, onde faremos uma breve visita. Seguimos para a cidade de Chianciano… com panoramas cinematográficos.

Na cidade de Montepulcino, faremos uma pausa para o almoço e tempo livre para visitar a cidade. Não perca a famosa Piazza Grande, onde foi rodado o filme Twilight, New Moon. Aproveitem para visitar as cantinas de vinhos com deliciosas degustações.

  • Percurso: 45 km e 900 de ascensão.
  • Tipo: asfalto e estrade bainhe.
  • Parada para lanche/almoço livre.
  • Inclui: café da manha e jantar
  • Hotel: Il Chiostro o similar

7º dia

Café da manha e fim dos serviços.  Transfer até o aeroporto de Florença

Quer mais opções de cicloturismo na Italia?

Aqui no blog temos um ebook gratuito de cicloturismo na Itália (clique para baixar). São 4 roteiros nas regiões da Toscana, Emília Romana, Dolomitas e Puglia. Todos com muitas fotos e detalhes técnicos de distância e altimetria em cada dia.

Se você preferir, pode receber um roteiro personalizado de cicloturismo, trainning camp ou Granfondo na Itália. Basta pedir o seu clicando no link!

Espero que possa te ajudar a planejar o seu pedal pela Itália.

Lubrificantes para bicicleta: veja como utilizá-los e cuidar bem da sua bike

[icon size=”medium” name=”e-info-circled”] Publieditorial – A partir de uma parceria com a MX Bikes estamos trazendo esse post especial para falar um pouco sobre lubrificantes para bicicleta. Espero que gostem do material que preparamos pra você!

Todos sabem que a vida útil dos componentes e peças da bicicleta dependem muito do cuidado que temos com eles. E é aí que os lubrificantes são importantes. Eles vão agir para proteger as peças e componentes do acúmulo excessivo de sujeira. E mais ainda: vão fazer com que as peças funcionem de forma mais fluída, com menos estalos e trancos, diminuindo o desgaste e aumentando a vida útil.

Nesse artigo separamos 2 tipos de lubrificantes para bicicletas mais utilizados, com dicas de produtos para cada um deles.

2 tipos de lubrificantes para bicicleta

Lubrificante Anticorrosivo

lubrificantes para bicicleta
Lubrificante Anticorrosivo Zefal Pro Bio Lube 125ml

Como o próprio nome diz, esse tipo de lubrificante atua minimizando o processo de corrosão que é próprio das peças e componentes metálicos. No caso da bicicleta, podemos pensar principalmente nos passadores traseiro e dianteiro, que são muito utilizados na troca de marchas.

Uso do lubrificante Anticorrosivo

Com a ação do tempo e o desgaste do uso, essas peças vão ficando secas e/ou sujas. Você deve então aplicar o lubrificante anticorrosivo. A duração da aplicação vai depender do uso da bike. No caso de mountain bike, estradão de terra com muita poeira e lama, recomenda-se aplicação logo após a limpeza da bike. Para uso em asfalto a durabilidade é maior, podendo chegar 3, 4 semanas, dependendo do volume de treinos e condições do tempo.

Dica: Lubrificante Anticorrosivo Zefal Pro Bio Lube

O lubrificante anticorrosivo que utilizamos na foto do post é o Zefal Pro Bio Lube. Ele é totalmente biodegradável e feito de compostos que protegem as peças de metal, diminuindo o desgaste do dia-a-dia e protegendo da corrosão.

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Lubrificante à base de cera

lubrificantes para bicicleta
Lubrificante à base de Cera Finish Line Krytech 120ml

Os lubrificantes à base de cera  são “a nova geração” de lubrificantes para bicicleta, e seu uso é indicado para a corrente da bike. Isso porque, depois de aplicado e seco, a cera adere à corrente da bicicleta, proporcionando não só a lubrificação como boa durabilidade. A viscosidade dos lubrificantes podem variar d acordo com a quantidade de água em sua composição.

Uso do lubrificante à base de cera

Após a limpeza da bicicleta, você deve aplicar o lubrificante na corrente (1 gota por elo) e na relação da bicicleta (passadores, catraca, coroa). Para calcular a hora de reaplicar você deve ficar atento às condições nas quais pedalou: muita chuva, lama, terra, minério exigem reaplicações mais frequentes. Uma boa dica é acompanhar não só visualmente, mas estar atento aos barulhos: a bicicleta deve rodar suavemente, sem muitos estalos e rangidos.

Dica: Lubrificante à base de Cera Finish Line Krytech

O lubrificante à base de Cera Finish Line Krytech (na foto acima) é um dos mais reconhecidos e utilizados por ciclistas. Ele é do tipo seco, indicado não só para a corrente como também para a relação da bike. Seu uso indicado é para a relação de bikes MTB.

Segundo o site do fabricante, caso você use o lubrificante de forma contínua, o intervalo entre limpezas da sua relação pode ser estendido.

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Mais dicas sobre lubrificantes para bicicleta

Além dos dois modelos mostrados neste artigo, no site da Mx Bikes você encontra 18 modelos diferentes de lubrificantes para bike. É só conferir no link abaixo:

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