Por Almir Silva de Souza
Uma de minhas histórias foi essa: tinha acabado de ir uma Romaria de Santo Amaro – SP para Pirapora do Bom Jesus – SP. Contando na empresa o pessoal se animou e marcamos uma viagem. Não se usava esses aparatos de hoje, era mais “brega”, mas fomos nós pela marginal do Pinheiros rumo a Pirapora, Então, próximo a antiga fabrica da Monark na marginal, alguém me alcançou e perguntou se o cara que tinha ficado para trás era do meu grupo. E eu, “tonto” em cima da minha Caloi 15, fui olhar pra trás, quando a roda da frente entrou em um bueiro, travou e dei um cavalo de pau, caindo de costas na guia da calçada.
O tombo foi amortecido pela mochila que carregava, mas a roda da frente empenou. Não desisti, fomos andando, eu virando para a direita para ir em frente, até que achamos uma bicicletaria na região do Jóquei. O mecânico deu uma desempenada meia boca e continuamos nosso caminho para Pirapora, ainda tendo de virar para a direita para ir em frente, mas menos torto.
Entramos na estrada dos romeiros. Nessa estrada, depois de andar um bocado, uma pausa para tomar caldo de cana e seguir viagem.
Quando chega próximo a Pirapora tem uma serra que os romeiros chamam de CALA BOCA. A coisa é subir andando na bike sem empurrar. Quase consegui, mas tive uma queda na ultima curva porque a corrente saiu.
Enfim, chegamos a Pirapora, e a ideia era dormir na praça e voltar no dia seguinte. Mas o pessoal resolveu voltar no mesmo dia e lá fomos nós rumo a Sampa. Uma viagem que marcou, era a segunda de outras histórias .