Música e bicicletas: Bicicleta Marcos Valle

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Bicicleta Marcos Valle

Essa é demais! Confesso que não conhecia a música. Seguindo a inspiração oitentista (depois do post do filme do mês), estava passeando pelo Youtube vi o clipe da música Bicicleta, do Marcos Valle, de 1984. A letra da música é muito bacana, e o clipe divertidíssimo. Começa num clima de século XIX, com um modelo Tandem (a bicicleta emendada, para duas pessoas) e uma Penny Farthing (aquela que tem uma roda grande na frente e uma pequenina atrás) e termina totalmente anos 80, com meninas fazendo aula de ginástica aeróbica no melhor estilo “Flashdance”.

“Música para dançar e malhar!” hahaha

Bicicleta – Marcos Valle

É tão legal pegar um monte de gente
Gente que agente curta né!
Um dia de sol… um monte de bicicleta
e sair por ai… vamo nessa?!

Bicicleta, bicicleta, bicicleta
Pedalando com você… numa

Bicicleta, bicicleta, bicicleta
Pedalando com você

Sei lá quero só rodar
e andar por ai sem saber onde ir
Vento ventando
Gente passando
Na roda por um raio de sol
Virando estrela.. na bicicleta
Bicicleta
eu vou pedalar minha bicicleta
pedalando com você

Vou largar meu guidon pra chamar sua atenção
até você compreender que estou parado em você

Pedalando com você
Eu vou sempre devagar
porque nao quero ver esse sonho acabar
de brincadeira
subir ladeira
depois soltar o freio de descer como um cometa na

Bicicleta, bicicleta, bicicleta
Pedalando com você… numa

Bicicleta, bicicleta
eu vou pedalar minha bicicleta
pedalando com você… numa
Bicicleta, bicicleta
Pedala pedala na bicicleta
Pedalando com você…

Filmes e bicicletas: E.T. O Extra Terrestre

E.T. O Extra Terrestre

Neste mês não escolhi um filme sobre bicicletas, mas uma cena memorável. Responsável pela explosão do BMX no mundo, e ainda num filme maneirissímo, sucesso absoluto dos anos 80. A clássica “cena da bicicleta” do Filme E.T. – O extra terrestre, de Steven Spielberg. Com direito a efeitos toscos que foram sensação da época, muita gente começou a pedalar depois desse filme.

Pra quem viveu os anos 80, é assistir e se emocionar.

Veja todos os filmes da nossa seção Filmes e Bicicletas

Pneus para bicicletas híbridas

A ida à loja de bike rendeu alguns posts (hehehe).

A novela do pneu de Joelma terminou. A câmara de ar rasgou, e tive que comprar uma nova. Na loja, minha desconfiança se concretizou. Não tinha câmara de ar pro pneu que a bike utiliza. O tamanho é 700×38. O gerente da loja disse pra eu tentar uma câmara 27×28, que são um pouco maiores e também um pouco mais finas. Vamos ver no que dá. É impressionante como as bicicletas hibridas não pegaram (ainda) no Brasil. Na Europa são muito populares. Por aqui, pouquíssimas. Eles vendem as bicicletas (como é o caso de Joelma, uma Caloi City Tour) mas não disponibilizam boa distribuição das câmaras e pneus para as rodas.

As bicicletas híbridas são modelos mais voltados para o conforto, e geralmente para rodar na cidade ou estradas de asfalto, até terra batida. Ao invés de utilizarem as rodas de 26 polegadas, comuns nas mountain bikes, utilizam rodas 700, um pouco maiores. Os números representam a medida do diâmetro da roda. A medida mais comum é em polegadas (16, 20, 26…), mas as bikes híbridas utilizam rodas 700 (medida do diâmetro em milímetros), também usadas em bicicletas do tipo speed (aquelas de pneu fino, como as caloi 10 e outras mais voltadas para competição). Abaixo tem uma foto dos dois modelos. Clicando nelas você é direcionado pra um site espanhol bem interessante, o Mejor con Bici, de onde foram retiradas as imagens.

A bike híbrida: rodas 700

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Uma mountaib bike: rodas 26 polegadas

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O gerente da loja disse também que quando quisesse pneus que encomendasse com antecedência, pois ele iria pedir na própria fábrica da Caloi. Outra dificuldade enorme é achar pneus com cravos – para trilhas mais pesadas, com muita lama – para as rodas 700. Pesquisei em algumas lojas na internet e achei apenas um modelo, da marca Maxxis. Não pego trilhas muito pesadas, mas as vezes penso na possibilidade de algum percurso mais escorregadio, com lama. Nesse caso um pneu com cravo seria uma boa, mas é provável que no caso da Caloi City Tour tenha que retirar os paralamas para colocá-los.

Se um dia conseguir comprar um desses eu testo.

Kit de ferramentas para bicicleta

Kit de ferramentas para bicicleta

Depois de muitos anos de pedaladas está chegando a hora de trocar alguns acessórios que me acompanham a muito tempo. Na verdade, alguns deles já passaram da hora inclusive. Tinha um canivete de ferramentas da marca Hans Tools com 8 chaves do tipo allen (aquelas hexagonais que encaixam nos parafusos), muito utilizadas nas bikes atualmente. Depois da última viagem, a maresia acabou com o pouco que restava dele, e tive de colocar a mão no bolso pra descolar um novo.

Oficina de bolso: o canivete Multi Tool com 20 ferramentas

Sempre que vou comprar esses acessórios que usei durante muitos anos fico impressionado com o salto dos preços. Algo natural, visto que também tenho procurado produtos de melhor qualidade (antes comprava os sem nenhuma qualidade), e que possam durar outros vários anos. O último (que foi também o primeiro) canivete de ferramentas comprei há não sei quanto tempo e paguei não sei quanto. Nada perto dos R$ 76 que paguei pelo “20 in 1 Multi Tool”, da marca Synpowell.  Mas valeu o investimento. É um canivete que deixaria o MacGyver com inveja: 20 ferramentas, incluindo extrator de corrente, espátula pra pneu e abridor de garrafa (deve ser pra abrir uma cerveja durante a pedalada). Além de economizar espaço, tenho umas ferramentas que nunca tive e que podem quebrar um galho em viagens mais longas. Na última por exemplo, se arrebentasse a corrente estaria certamente em apuros e com a viagem comprometida.

Video testa atenção no trânsito

O vídeo acima foi feito pela prefeitura de Londres e faz parte de uma campanha de conscientização no trânsito. É um teste de atenção simples. Basta contar quantos passes o time de branco troca. Não demora mais do que um minuto. Faça o teste e fique atento à mensagem final (em inglês).

 

Ao escrever o post sobre como podemos aprender com os tombos de bicicleta me lembrei desse vídeo que o amigo Daniel de Recife me mostrou nas férias (valeu Daniel!). Achei muito bacana. No site http://www.dothetest.co.uk/ você encontra outros vídeos.

Gosta de vídeos de bike? Clique aqui para ver nossa lista completa!

Dicas para pedalar: aprendendo com os tombos

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aprendendo com os tombos

Estive pensando esses dias sobre as mudanças na minha forma de pedalar a partir dos tombos que já levei. Foram poucos e nenhum acidente grave, ainda bem. Já passei por vários momentos perigosos, de fechadas, freadas e quase-acidentes. Mas os tombos me ensinaram um bocado. Por mais que você leia, se informe sobre condutas para pedalar com segurança no trânsito e em outros locais, a experiência ensina e muito. Quando comecei a pedalar utilizava luvas de meio-dedo (o nome diz tudo, aquelas que deixam grande parte dos dedos descobertas). O primeiro tombo, bem bobinho, caí com as mãos no chão e machuquei justamente a parte dos dedos descoberta pela luva. A luva se desintegrou no asfalto, e a partir desse dia, só pedalo com luvas fechadas, mesmo no calor.

O segundo, mais grave, achei que era inevitável. Estava pedalando rápido na Lagoa da Pampulha, quando um adolescente de bicicleta desceu da calçada para o asfalto (aonde estava passando) de repente e sem olhar pros lados. Não deu tempo de gritar, avisar, nada. Me acertou na roda traseira, fui jogado por cima da bicicleta no asfalto e um carro que vinha atrás freou quase em cima de mim. Mais uma luva desintegrada, buracos na camisa, os dois joelhos ralados e o braço esquerdo bem machucado, que me deixou de recordação uma mancha grande.

Depois desse dia coloco sempre uma buzina nas bikes, e redobrei minha atenção no trânsito. Ando mais distante do meio fio, e de vez em quando dou uma “beliscada” na buzina pra avisar motoristas  que vejo em carros estacionados (pra evitar a temida portada) e pedestres que, apesar de parecerem estar olhando diretamente pra você estão procurando carros.

DICA – Pra pedalar no trânsito vale a frase clichê: todo cuidado é pouco. Usar equipamentos de segurança e se informar é fundamental. Se você já levou algum tombo, tente refletir sobre a situação e se pergunte: “eu poderia ter feito alguma coisa diferente para evitar esse acidente?

Pra quem quiser saber mais sobre condutas de segurança para ciclistas, recomendo o excelente manual chamado “Como não ser atropelado por carros”, disponível no site Pedala Maringá em português, e a versão original em inglês no Bicycle Safety.

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