Saiba mais sobre o BMX Vertical

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Continuando o nosso especial sobre as modalidade de ciclismo, vamos, hoje, falar sobre uma das maneiras mais radicais de se usar uma bicicleta: o BMX Vertical. Muito popular pelas manobras arriscadas e pelos campeonatos transmitidos pela televisão, o BMX Vert é, obviamente, uma variação do Bicicross, praticado em pistas de obstáculos verticais e com transições para saltos e manobras que podem chegar a um alto nível de dificuldade. Quer saber mais sobre o BMX Vertical e ver o ciclismo por outros ângulos? Então confira agora mesmo nosso post

Foto: Depositphotos
Foto: Depositphotos

A modalidade

Como já vimos no outro artigo sobre BMX, essa modalidade surgiu com garotos usando as suas bicicletas para imitar o Motocross. Daí vieram, depois, as corridas, que acabaram se ramificando em outras modalidades, como o Street e o Freestyle. O Vertical — ou apenas Vert —, é praticado em pistas como as de skate vertical, como os half-pipes — rampas em formato de U — e os bowls — pistas arredondadas, parecidas com piscinas vazias, sem quinas.

A bicicleta

Ao contrário do que pode parecer, a bicicleta usada no BMX Vert é bem diferente das bikes de corrida. No Vert, a bicicleta precisa ter um quadro bem leve, para permitir mais altura nos saltos e nas manobras complexas. O banco não faz tanta diferença para o piloto no Vertical, ficando praticamente grudado no quadro. O guidão possui um sistema de freios que permite giros completos sem que fique preso pelos cabos de freio, aumentando, assim, o leque de manobras possíveis. Use-se, geralmente, pneus para asfalto — sem dentes, como os pneus de terra —, para que a bike corra mais suave em pisos lisos e ganhe em estabilidade e controle. Alguns pilotos usam extensões nos eixos das rodas para as manobras de borda, assim como no BMX Street.

O piloto

Além de se precisar de força nos braços e de capacidade de explosão física, o piloto de BMX acaba desenvolvendo uma habilidade sensacional para a execução de manobras, que, no Vert, costumam ter um nível ainda mais alto de dificuldade. É necessário o uso de todos os equipamentos de segurança — como capacete fechado, luvas, joelheiras, cotoveleiras e caneleiras.

As manobras

Há uma infinidade de manobras no BMX Vertical dos dias de hoje: existem aquelas clássicas, que envolvem grande amplitude de movimentos e voos cada vez mais altos, mas há também as mais complexas e difíceis, que vão se tornando cada vez mais desafiadoras à medida em que o nível dos pilotos vai aumentando.

Algumas das principais manobras do Vert: saltos com giros de 180º ou 360º, Tail Whip — quando o ciclista fica parado, segurando o guidão, enquanto gira a bike em torno do eixo da roda dianteira —, Can Can — salto chutando para um lado com a perna do lado oposto —, Barspin — girar o guidão 360º durante um salto —, além dos grinds, que são manobras nos canos das bordas das transições, como o Smith e o Feeble Grind.

E aí, quer continuar descobrindo mais sobre essa e outras modalidades do ciclismo? Então confira nosso Especial e fique ligado nas próximas atualizações do blog!

Historias de Audax

Por Manoel de Oliveira Santos

Sou poeta, ciclista e corredor tenho 56 anos de idade e desde do ano de 1981, venho participando de ciclismo, atletismo em minha cidade de Santa Maria da Vitória -BA, e toda região do oeste baiano e outros estados da federação.

E por ser dedicado a Bike estou promovendo um evento de ciclismo de longa distancia chamado Audax na cidade de Salvador/BA, é um percurso de 200 Km onde os participantes terão que completar em treze horas e trinta minutos, e não havendo classificação pois é uma modalidade que os ciclistas poderão participar de qualquer tipo de bicicleta, e no término do evento eles receberão medalha e diploma é uma prova de superação pessoal, determinação .

E sendo ciclista de longa distancia a minha história que posso traduzir “Até Onde Fui”. É o seguinte: Já participei de cinco desafios no percurso de 200 Km em Brasília -DF, e Hidrolândia -GO, e para ser credenciado a organizar essa modalidade de ciclismo fiz no dia 07 de junho de 2014, 300 Km pedalando da Pousada Martins em Hidrolândia indo até o Auto Posto Alvorada próximo Goiatuba -GO, e retornando no mesmo local de saída, trafegando pela BR -153 via Belo Horizonte e São Paulo, foram dezesseis horas e trinta minutos de muito sol, aclives, e declives. Sendo esta a minha maior história de bicicleta.

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Uma inspiração para voltar a pedalar

Por Luiz Fernando Yago

Tenho 20 anos e faz mais ou menos 1 mês e meio que estou fazendo um tratamento de hepatite C.

Passando muito tempo em casa, a bicicleta voltou a me convidar para alguma coisa diferente…

Gosto dos locais históricos do meu estado (Espírito Santo), das paisagens naturais, e principalmente dos locais em que eu pude construir uma história, ou que apenas seja marcado é marcado como um trajeto… Assim nasceu uma vontade de percorrer esses caminhos de uma maneira diferente, sem a pressa de atropelar o asfalto para chegar onde eu quero, mas fazer parte de cada lugar.

Com um desejo, ainda não realizado, de sair da minha cidade (Serra, Espírito Santo) para uma outra muito querida de minha adolescência (Coqueiral de Aracruz, Espírito Santo) comecei a me exercitar para tal aventura.
Em uma tarde resolvi dar uma volta pela ciclovia da orla de onde moro e na volta desse passeio resolvi ir para a avenida, continuei, continuei… e com uma parada em um posto de gasolina para repor as energias, comer um cereal, resolvi seguir para um bairro mais distante, desvendando os limites que eu mesmo tinha definido para mim e minhas duas rodas.

11km de ida e mais 11km, assim foi o meu 2º passo, respeitando os meus limites (e o de minha fragilidade atual devido ao tratamento médico) descobri a beleza de iniciar esse simples modo de vida.

Uma inspiração para voltar a pedalar
Uma inspiração para voltar a pedalar. Foto do Papa João Paulo II na sua juventude, de bicicleta

Hoje continuo planejando novas aventuras, para aos poucos viver o cicloturismo.
E eu gostaria de apresentar a foto que me inspirou a limpar a bicicleta, encher o pneu e sair pela rua. Como Católico que sou, tive uma “forcinha” do Papa, hoje santo canonizado pela Igreja, João Paulo II.

Obrigado à equipe do ‘Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta”, e espero partilhar as novidades de minhas descobertas sobre rodas.

Minha história com a bike

Por Geraldo de Carvalho Junior

Me chamo Geraldo de Carvalho Junior e moro em Taubaté-SP.

Sempre amei andar de bicicleta. Quando criança amava fazer cross com minha BMX Monark.
Já um pouco mais velho, passei a fazer passeios longos nos fins de semana. O que mais gostava de fazer era ir para Campos do Jordão ou Santo Antônio do Pinhal e na volta, descer a serra a milhão com a bicicleta. Conjunto perfeito: velocidade, bicicleta e uma bela paisagem.

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Cicloturismo pelo litoral brasileiro

Por Murilo Portugal Torres

Faço viagens pelo litoral do Brasil desde de 1994, ano que pedalamos pelos estados do Paraná e Santa Catarina. Saindo de Curitiba, descendo a Serra da Graciosa,Pontal do Sul, Ilha do Mel, Caioba, Guaratuba, São Francisco do Sul, Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Passeio ao parque marinho do arvoredo, Floripa de norte a sul na ilha, Guarda do Embaú, Praia do Rosa, Praia de Leste, Laguna, Farol de Santa Marta.

Cicloturismo pelo litoral brasileiro

Foram 18 dias curtindo o litoral sul do nosso país. Daí para frente já foram várias viagens pelo o litoral Brasileiro. Já fizemos várias vezes os Projetos Bahia Sul, saindo de Porto Seguro, Ajuda, Trancoso, Espelho, Caraíva, Corumbau, Cumuruxatiba, Prado, Alcobaça, Caravelas, Nova Viçosa, Mucuri, Costa Dourada, Dunas de Itaúnas, Conceição da Barra e pegando o voo de retorno em Vitória.

Estudo a tábuas das marés e vou praticamente o percurso todo a beira mar, atravessando as barras de rios, subindo falésias e passando por lugares fantásticos. Já fizemos também a Paraíba, passando pelo porto de Cabedelo, Lucena, Bahia da Traição, Bahia Formosa, Pipa, Timbau do Sul, Natal, São Miguel do Gostoso, Touros, Tourinhos, Aracati, Canoa Quebrada, Fortaleza, Cumbuco, Pecem, Paraipaba, Flexeiras, Lagoinhas, Baleia, fomos até Jijoca, Jericoacoara,Tatajuba, Camocim ( Projeto Cearácoacoara) litoral norte de São Paulo, sul fluminense.

Cicloturismo pelo litoral brasileiro
Cicloturismo pelo litoral brasileiro. Foto: acervo pessoal Murilo Portugal

Varias viagens pelas montanhas de Minas: Serra do Cipó, Tabuleiro, Serro, Milho Verde, Diamantina. Ouro Preto, Ouro Branco, Belo Vale, Moeda, Bonfim (onde tenho uma casa bi centenária). Serra da Canastra, Lagoa Santa, Jaboticatubas, Lapinha da Serra e muito mais!

Dicas de Hospedagem

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

O sonho de ter uma bicicleta, e a bicicleta realizando sonhos

Por Oscar Rodrigues

Olá amigos da bike,

Meu sonho de criança sempre foi ter uma bicicleta. Por várias vezes sonhei que estava pedalando na maior felicidade. Num destes sonhos, havia ganhado uma bike, o sonho foi tão real que acordei e saí por toda a casa procurando o presente, mas nada. Caí na real e a decepção foi muito grande. Mas não desisti do meu sonho, sempre no intuito de um dia poder realizar o que mais queria: sair por aí, em especial nos dias chuvosos, a pedalar pelo campo em trieiros jogando água para todo lado e me lambuzando de lama. Mas na infância isso não foi possível.

Na adolescência tive uma experiencia inusitada. Ao pedir um colega para dar uma voltinha em sua magrela, a recusa foi instantânea e não sei se foi uma carga negativa enviada pelo meu subconsciente que desejava tanto ter um objeto daquele ou uma mera coincidência, mas ao sair montado em sua bicicleta o dono da mesma teve a surpresa: o garfo dianteiro da mesma, partiu dos dois lados. Isso foi muito marcante em minha vida e me estimulou ainda mais a ter minha própria, não tomando emprestado de ninguém .

Os anos se passaram e com os primeiros poucos cruzeiros que ganhei como pintor de paredes, já na fase adulta, consegui comprar uma bike. Por sinal de péssima qualidade e em pouco tempo estava a pé de novo e com meu sonho frustado.

Mas como tudo na vida tem um propósito, mudei de cidade, me casei e deste matrimônio vieram duas filhas. A vida continuou, mas e o sonho antigo da bike, acabou? Claro que não! A vida difícil me fez adiá-lo. Décadas depois, por incrível que pareça, comprei moto, carro, mas nada de magrela. Até que um dia realizei o grande sonho ao adquirir uma zerada. Não esqueço nem a marca, era uma Sundown, de cor azul, 18 marchas, um luxo. Mas logo passou o entusiasmo e encostei a mesma e só no ano de 2011 é que retomei as pedaladas, mas agora sim pra valer. Tanto é que a minha primeira grande aventura foi ir até a cidade de Jatai – GO, distante 110 km de Mineiros, no Sudoeste Goiano, conseguindo repetir esta façanha por 05 vezes e chegando a percorrer até 250 km na rodovia e dentro da cidade. Fui também a Alto Araguaia – MT, 90 km da minha cidade, 180 km de ida e volta, repetindo o feito por 04 vezes.

O sonho de ter uma bicicleta, e a bicicleta realizando sonhos
O sonho de ter uma bicicleta, e a bicicleta realizando sonhos. Foto: acervo pessoal Oscar Rodrigues

Outro passeio inesquecível é a ida à região do Pinga Fogo, zona rural do nosso município, onde existe uma cadeia de serras, inclusive uma com formato de chapéu chinês, o lindo Posso Azul, piscinais naturais, sem falar nas várias espécies de animais, alguns em extinção.

Eis aqui um pouco de minha história de ciclista, a qual me dá muito prazer, saúde e qualidade de vida. Ainda tenho expectativa ao lado de um grande amigo percorrer os 1.500 km de Diamantina – MG a Parati – RJ, registrando as belezas da Estrada Real. E um dia deses voltarei a ocupar este espaço para contar esta aventura, que será mais uma grande realização pessoal, embora para muitos isso seja loucura de sexagenário, ou melhor um garoto de 6.1.

Até a próxima.

Oscar Rodrigues

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