Campeonato Carioca de Cargueiras

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No dia 1º de maio a cidade do Rio de Janeiro vai receber uma corrida de bicicletas e triciclos de carga!

É o Campeonato Carioca de Cargueiras, inspirado no Svajerløb, as corridas de cargueiras dinamarquesas. Na Dinamarca as corridas eram bastante populares entre as décadas de 1940 até 1960. Depois de um tempo esquecidas, foram reativadas em um evento no ano de 2009.

Campeonato Carioca de Cargueiras
Campeonato Carioca de Cargueiras

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E essa também é a realidade do Rio de Janeiro. A cidade chegou a ter “corridas populares de Tricycles” na década de 30, e agora vai colocar em destaque a importância das bicicletas de carga, muitas vezes despercebidas.

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O local escolhido não poderia ser outro: o bairro de Copacabana, onde ocorrem mais de 11 mil (isso, 11 mil!) entregas através de bicicletas cargueiras, segundo a ONG Transporte Ativo. Os corredores, trabalhadores do comércio que utilizam as bicicletas para fazerem entregas.

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No início do post está o vídeo sobre o projeto, que arrecadou $ 3.980 no site de financiamento coletivo (crowdfunding) no site RocketHub.

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Ótima pedida pra quem estiver no Rio de Janeiro em maio!

Para saber mais sobre o projeto, basta clicar aqui.

[Opinião]: Belo Horizonte acerta ao transportar a bicicleta no ônibus. Mas precisa melhorar o sistema.

A BH em Ciclo – Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte divulgou hoje nas redes sociais em primeira mão, as fotos dos ônibus do sistema BRT que será implantado na capital em breve. A grande novidade será o transporte da bicicleta no ônibus. Confira abaixo:

Foto: BH em Ciclo
Foto: BH em Ciclo
Foto: BH em Ciclo
Foto: BH em Ciclo
Foto: BH em Ciclo
Foto: BH em Ciclo

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As fotos me deixaram intrigado. Muito intrigado mesmo! Alguns leitores diante desta notícia podem me tomar como “reclamão” ou pessimista. Mas de forma alguma se trata disso. É claro que ter bicicletas circulando nos ônibus da cidade é uma vitória. Mas é preciso entender melhor os detalhes dessa novidade. Fiquei tentando entrar na cabeça das pessoas que desenvolveram este projeto pra entender o que eles estavam pensando.

Depois de algumas horas “queimando fosfato” abro espaço para um momento desabafo:

Qualquer pessoa que ande ou já andou de bicicleta e/ou de ônibus na cidade alguma vez na vida sabe que esse sistema causará inúmeros transtornos. É aquela velha história da notícia que tinha tudo pra ser muito boa. Funciona mais ou menos assim:

#xatiado
#xatiado

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Notícia boa: Ônibus da cidade de Belo Horizonte agora poderão transportar bicicletas!

MAS …

1 – Serão duas bicicletas, transportadas dentro do ônibus

2 – As bicicletas ocuparão o espaço de 4 assentos, sendo que 2 pessoas deverão se levantar de seus lugares para as bicicletas serem colocadas

3 – Sabemos que os ônibus andam sempre lotados, então, a bike só poderá ser usada nos ônibus de sábado à tarde até domingo de noite.

4 – Se o ônibus tiver cheio você não pode entrar com a bicicleta, pois não vai ter espaço para manobrá-la até o local apropriado.

5 – Se a bike que estiver colocada atrás for descer antes da bike instalada na frente, mais uma vez, caos no busão.

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Antes de tudo, o mais importante: os ciclistas não foram ouvidos para a implantação deste projeto que atende a eles diretamente. A BH em Ciclo enviou um ofício ao presidente da BHTrans solicitando alterações sobre o uso da Bicicleta no BRT. O ofício você pode ver nesse link.

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Se as bicicletas fossem transportadas do lado de fora do ônibus, eliminaríamos TODAS as desvantagens citadas acima, e ainda teríamos as seguintes vantagens:

ônibus que transporta bicicletas na parte externa em Santa Cruz do Sul - RS
ônibus que transporta bicicletas na parte externa em Santa Cruz do Sul – RS

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1 – Transporte de até quatro bicicletas ao invés de duas.

2 – Não se perderia nenhum lugar no ônibus.

3 – Mais agilidade nas viagens, tempo para colocar e retirar as bikes menor, sem incomodar os passageiros do ônibus.

4 – Transporte das bicicletas em qualquer horário, ao invés de restrito a horários em que os ônibus se encontram mais vazios.

 

A discussão está aberta. O que achou do projeto? Como funciona em sua cidade? A troca de experiências pode nos ajudar a construir soluções melhores, sempre!

Clique aqui e veja todos os posts sobre bicicleta no trânsito

A dimensão poética da bicicleta

Por Ernesto Stock

Há alguns dias atrás eu estava em um aniversário do filho de alguns amigos de longa data. Era um aniversário de dois anos. A amizade pelo menos quinze. Fazia um mês que tinha voltado de uma viagem de bicicleta até o Chile e todo mundo me cercava de perguntas e curiosidades. Em um dos poucos momentos em que não falava sobre a pedalada, outro assunto que me apaixona entrou em pauta: o samba.

Júnior, outro amigo decano, acabara de ler uma biografia de João Rubinato, vulgo Adoniran Barbosa. Entre as muitas histórias deliciosas do grande personagem do samba paulista, uma obviamente me chamou a atenção. Adoniran tinha como passatempo confeccionar miniaturas e tinha grande paixão pelas de bicicletas, que utilizava para presentear e homenagear as pessoas que admirava, como uma espécie de condecoração ou prêmio.

Bicicleta de Adoniran Barbosa
Bicicleta de Adoniran Barbosa

No natal passado, resolvi contrariar a infeliz idéia da minha irmã e do pai do meu sobrinho de três anos, Pedro, e presenteá-lo com uma bicicleta aro doze em oposição a um tablete que eles haviam comprado.  Como tinha apostado, a bobagem tecnológica ficou jogada em um canto e o meu presente fez o maior sucesso. Sempre que posso vou com ele até uma praça vizinha e pedalamos juntos. Um dia, um desafio de chegar até um grafite no final da rua. Quero descobrir lugares novos, me disse. Fiquei quieto e emocionado. Também descobria outro lugar em mim.

Ficou bastante fácil de encontrar o significado dos pequenos presentes do sambista. A dimensão do sonho, a liberdade e a imensidão de caminhos que surgem quando ganhamos nossa primeira bicicleta. Permita-se, viaje e seja feliz, parecia dizer de modo explícito a miniatura gigante.

Lembrei da minha história. Uma BMX Pantera e uma aula sobre como me equilibrar em duas rodas. Era domingo e fui com o meu pai para alguma rua de paralelepípedo das docas do porto de Santos. A bicicleta no porta-malas do carro, prateada e com alguns enfeites de espuma escura bem característica da década de oitenta. Esperei muito por aquele presente. Suspense, medo e excitação. Parecia um desafio sem igual. Lembro do carro parando, do meu pai descarregando a bicicleta e das primeiras instruções. Não tinha perigo, mas ele havia me vestido com capacete, joelheira, cotoveleira e demais acessórios que pareceriam exagerados para qualquer pessoa que não fosse o pai daquela criança.  Algumas tentativas e algum tempo depois, lembro do sorriso emocionado do meu pai quando me equilibrei por alguns metros. Inesquecível.  Era o mesmo sorriso que imaginava que Pedro reconheceria em meu rosto alguns anos depois.

Alguns anos mais tarde, depois da morte do meu pai, mudamos de Santos para Mogi das Cruzes. Graças aquele dia no porto, eu já sabia andar sozinho. Tinha uma Caloi Cruiser vermelha e, sempre que precisava, carregava minha irmã no quadro até uma escola onde minha mãe dava aula. Algumas vezes, com ela na bagagem, percorria alguns quilômetros de estrada de terra até uma pequena vila próxima, Sabaúna. Estrada do Procópio. Ficamos muito amigos. Tinha certeza que ela nunca cairia da bicicleta. Ela tinha oito anos e eu a protegia como se tivesse capacetes e joelheiras. Quando comecei a viajar de bicicleta, minha irmã se lembrava da história e constatava que o futuro era inevitável.

Na mesma estrada, em outro momento, guiava minha irmã e meus dois primos, todos mais novos do que meus avançados doze anos. Cada qual em sua bicicleta e a cestinha das “Cecis/ Brisas cor de rosa” das meninas devidamente abastecidas com os suprimentos necessários para enfrentar 15 longos quilômetros de terra. Descobríamos um mundo incrível quando uma chuva forte nos apanhou de surpresa. Procuramos abrigo e encontramos uma carcaça de Kombi jogada no meio do mato. Amontoamos-nos na sucata, tão excitados pela aventura que o medo e o perigo nunca fora uma questão. Para nossa surpresa, em poucos segundos fomos expulsos do nosso alojamento por algumas dezenas de marimbondos raivosos que protegiam sua casa. Retomamos as bicicletas e pedalamos de volta pra casa, encharcados e repletos de lama. Só paramos de rir quando fomos censurados pela minha mãe desesperada nos esperando no portão.

Eu agora, sem descontar os exageros e as emoções envolvidas, também tinha certeza do inevitável destino do Pedro, que ganharia o Tour de France mais vezes que Lance Armstrong. Limpo. Percorreria o mundo muitas vezes e que pedalaríamos juntos pela cordilheira. Quase desabei quando um dia ele se negou a entrar no carro e disse que preferia voltar para casa de bicicleta.

Enfim, muito tem se falado da bicicleta e da sua enorme importância como alternativa ao caos urbano e o progresso desenvolvimentista de mau gosto. O impacto econômico e social do uso da bicicleta frente a uma sociedade cada vez mais individualista e consumista. Sustentabilidade e outros temas importantes que colocam a bicicleta no centro de uma discussão muito mais complexa sobre os caminhos do nosso país e do mundo.

Dentro destes temas, acho de fundamental importância retomar a dimensão poética da bicicleta do seu modo mais amplo, em contraposição a uma infância excessivamente solitária e tecnológica. O vento na cara de verdade. A razão de um mundo comicamente sério frente á beleza repleta de possibilidades de um verso. A vital importância do movimento para o equilíbrio.  A “ludicidade”, característica da infância, carece de cultivo e seu desenvolvimento é de vital importância na criação de um indivíduo conectado com o meio ambiente e capaz de reconhecer e interpretar o mundo a partir de um ponto de vista mais humano. O escritor britânico H. G. Wells disse que sempre que via um adulto sobre uma bicicleta, retomava a esperança na raça humana.

Entender a bicicleta como um instrumento eficaz de sensibilização e estimular desde a infância seu uso, seja como brinquedo ou meio de transporte, é, sobretudo, uma atitude política.   

Lembrando por aqui, em uma espécie de recaída-aliteração nada poética, que a citada Estrada do Procópio, onde pedalava com a minha irmã há mais de duas décadas, vem sendo pouco a pouco destruída por conta de uma especulação imobiliária criminosa. Rios canalizados, condomínios murados e entulhos enfeiam a mais tradicional trilha da região de Mogi das Cruzes e já não raro tratores atrapalham a passagem dos ciclistas.  Em breve pretendo levar o Pedro para pedalar por lá. Espero que ainda dê tempo. Que ele possa vivenciar por lá um pouco da experiência que construí com sua mãe.  E quem sabe, juntos, lutaremos por esta estrada-memória.

[icon type=”circle” size=”small” name=”e-info-circled”]Leia mais de Ernesto Stock: A Dimensão Política da Bicicleta

O fim do roubo de bicicletas? – Designer cria GPS invisível integrado ao quadro da bike

Encontrei hoje na internet mais uma dessas boas novidades tecnológicas. Essa em especial pode ajudar a acabar (ou reduzir bastante) o roubo de bicicletas. Ter a bicicleta roubada é uma preocupação de muitos ciclistas. Os roubos tem aumentado, inclusive desencorajando algumas pessoas a andar de bike pela cidade.

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Foi pensando nisso que o designer iraniano Mohsen Saleh está desenvolvendo o ShySpy, um GPS integrado à parte interna do quadro da bicicleta. A ideia é conhecida: o GPS registra a movimentação da bicicleta, que pode ser monitorada pelo celular através de um aplicativo. Pra quem ainda não usa smartphone, o controle pode ser feito também através de um site, ou então, uma mensagem de texto SMS pode ser enviada para o celular do dono da bicicleta.

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Mas a grande sacada do sistema, e que torna ele diferente dos outros, é que o GPS está integrado dentro do quadro da bicicleta, invisível a possíveis ladrões. Além disso ele está desenvolvendo outras funcionalidades fantásticas, como um sistema de carregar o GPS aproveitando a energia das pedaladas. Achei muito legal! Além de permitir o uso já conhecido de registro de pedaladas através de aplicativos (Endomondo, Strava ect.), pode ajudar a encontrar bicicletas roubadas.

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O vídeo no início do post mostra a instalação do ShySpy. Abaixo outro vídeo mais detalhado (em inglês), sobre o seu funcionamento.

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O projeto completo está disponível no site de financiamento coletivo (crowdfunding) do Kickstarter, onde os idealizadores do projeto pretendem arrecadar 40 mil libras (quase 158 mil reais) para o desenvolvimento do projeto.

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Claro que, apesar da invenção, valem sempre as dicas e cuidados de segurança com a bicicleta: escolher bem os trechos por onde pedalar, pedalar em grupo quando possível, encontrar locais seguros para prender a bicicleta. E é claro, uma boa tranca.  🙂

As informações para esse post vieram do Kickstarter.

Gosta de novidades? Clique aqui e veja todos os nossos posts sobre produtos e acessórios para bicicletas.

[Bike Memes] Dúvida cruel: Casar ou comprar uma bicicleta?

Aquele momento onde se pensa em casar ou comprar uma bicicleta. Digamos que pensei nisso umas 7 vezes… xD

Kiko Da Depressão - Casar ou comprar bike (2)
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Quem nunca? 🙂

By Kiko Molinari Originals®

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Um giro pelo 3º Fórum Mundial da Bicicleta

Olá amigos

Acabo de voltar de Curitiba, onde participei do 3º Fórum Mundial da Bicicleta. Com uma programação extensa e maravilhosa, seria impossível participar de tudo. Então, nesse post, vou aproveitar a metáfora da bicicleta e fazer um giro sobre o 3º Fórum Mundial da Bicicleta, falando um pouco das atividades que participei e dando uma geral sobre minhas impressões do evento.

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O Fórum

O clima do evento foi ótimo, momento maravilhoso de rever alguns amigos antigos, além de conhecer gente nova. As atividades estavam muito boas, difícil as vezes escolher o que assistir. A Feira da Bici foi um dos pontos de encontro e “resenha” da galera, com muitos stands legais,shows e gente circulando.

Feira da bici. Foto: André Schetino
Feira da bici. Foto: André Schetino
Bicicletário cheio e coisa bonita de se ver. Foto: André Schetino
Bicicletário cheio e coisa bonita de se ver. Foto: André Schetino
Muita música na abertura do evento. Foto: André Schetino
Muita música na abertura do evento. Foto: André Schetino

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Palestras, painéis, mesas redondas e bate-papo

As palestras, painéis e mesas redondas estavam excelentes. Na sexta-feira pela manhã foi meu momento de palestrante, no bate-papo “Marketing e Mobilidade + As bicicletas e as Mídias Digitais”, junto com a Yasmim Reck, de Curitiba. Depois fui assistir ao painel “Bicicletas e mais além: amadurecimento do movimento no Brasil e nos EUA”, com Thiago Benicchio, Elly Blue e Mona Caron. Na minha opinião foi a melhor atividade da qual participei. Saí de lá emocionado com o trabalho de Mona Caron. Em um tempo onde algumas notícias e atitudes humanas assustam, saí de lá com a esperança renovada através da fala e da ação de pessoas tão singulares. Difícil descrever.

Thiago Benicchio, Elly Blue e Mona Caron. Foto: André Schetino
Thiago Benicchio, Elly Blue e Mona Caron. Foto: André Schetino

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Depois assisti à palestra “100 dicas para começar a viajar de bicicleta”, feita pela Eliana Garcia e Rodrigo Telles, amigos do Clube de Cicloturismo do Brasil. Eliana e Rodrigo tem muitos anos e quilômetros de experiência em viagens de bicicleta, e sempre que posso quero ouvi-los. São dicas preciosas seja pra quem quer começar a viajar de bike, ou mesmo pra quem já tem experiência com cicloturismo.

Eliana Garcia e Rodrigo Telles. Foto: André Schetino
Eliana Garcia e Rodrigo Telles. Foto: André Schetino

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Sexta-feira foi também dia de dose dupla de Renata Falzoni. Primeiro, em uma apresentação sobre o Bike é Legal, portal sobre bicicletas e ciclismo do qual a Renata e uma super equipe fazem parte (clique aqui pra conhecer). Depois, no painel “O vibrante desafio das bicicletas: um convite irresistível”, junto com o Odir Zuge Junior e Chris Carlsson. Foi um belíssimo painel, momento de compreender e homenagear as pessoas que fizeram e fazem parte de movimentos importantes para a bicicleta: Chris Carlsson com a Critical Mass em São Francisco, Odir com a bicicletada em São Paulo e Renata por sua contribuição em diversos setores do cicloativismo e da inserção da bicicleta nos meios de comunicação. Nosso presente não seria possível sem a inspiração e atuação dessas pessoas. Demais!

Chris Carlsson, Odir Zuge Jr. e Renata Falzoni. Foto: André Schetino
Chris Carlsson, Odir Zuge Jr. e Renata Falzoni. Foto: André Schetino

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No sábado acompanhei um painel sobre a atuação e a sucessão na União de Ciclistas do Brasil (UCB). Momento de organização política, com todas as tensões que são próprias e necessárias ao debate. Na minha opinião, o crescimento do Fórum Mundial da Bicicleta e das associações de ciclismo no Brasil vão exigir uma outra postura e participação da UCB no processo de representação dessas associações e dos ciclistas do Brasil. Agora resta acompanhar e participar das discussões.

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Lançamento de livros

Sábado à noite o Fórum preparou uma atividade muito legal. Um bate-papo com autores de livros sobre bicicleta/ciclismo, acompanhado de um coquetel no Museu Oscar Niemeyer. Foi um ótimo momento para trocas de experiências e boas conversas entre os participantes do FMB. Obrigado a todos que estiveram lá na minha mesinha! O momento foi tão intenso que nem vi o tempo passar.

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Pedaladas

Outro ponto alto do evento foram obviamente as pedaladas. A bicicletada, na sexta-feira, reuniu grande número de ciclistas mesmo debaixo de chuva. No sábado, após o lançamento dos livros foi a vez do PedaLua, que saiu do Museu Oscar Niemeyer e ganhou as ruas da cidade.

Bicicletada durante o FMB. Foto: site do Forum Mundial da Bicicleta
Bicicletada durante o FMB. Foto: site do Forum Mundial da Bicicleta
Concentração para o Pedal da Lua. Foto: André Schetino
Concentração para o PedaLua. Foto: André Schetino

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Próxima parada: Medelin

O próximo Fórum Mundial da Bicicleta acontecerá no ano que vem, em Medelin. A cidade venceu a disputa contra Manaus (que sediará a 5ª edição em 2016). Achei boa a escolha, pois nada melhor do que internacionalizar um Fórum Mundial, e que vem realmente assumindo essa proporção pela diversidade dos convidados, temas e discussões.