Organizações de ciclistas unem-se para incluir a bicicleta nas eleições municipais 2016

Incluir a bicicleta nas políticas públicas a serem desenvolvidas pelas prefeitas e prefeitos e vereadoras e vereadores no mandato 2017-2020 é um dos objetivos da Campanha Bicicleta nas Eleições, promovida pela União de Ciclistas do Brasil – UCB

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Dar apoio aos representantes de organizações de ciclistas para que eles pautem a mobilidade urbana por bicicleta junto aos candidatos ao executivo e legislativo municipais das eleições 2016: esse é um dos objetivos da Campanha Bicicleta nas Eleições, promovida pela União de Ciclistas do Brasil.

Lançada no último dia 9 de junho, a iniciativa, fruto de um projeto do Grupo de Trabalho de Políticas Públicas (GT Políticas Públicas) da instituição, já conta com a adesão de 26 municípios das cinco regiões do Brasil. Entre eles estão capitais como Belo Horizonte, Manaus, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, bem como cidades pequenas, a exemplo de Breves, no Pará, e médias, como Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul.

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Ser ponte na troca de informações e conhecimento entre todas as cidades integrantes da campanha e assessorar na construção de materiais técnicos, políticos e de comunicação – cartas compromissos, releases, ações diretas de rua e outros – são mais alguns dos objetivos da Campanha.

Guilherme Tampieri, coordenador de articulação Bicicleta nas Eleições e Diretor Administrativo da UCB, acredita que a bicicleta será uma das pautas discutidas no período eleitoral pelos diversos segmentos sociais. “Com a Campanha, esperamos aproveitar esta janela de oportunidade de diálogo e incidência, aberta a cada quatro anos, para ampliar a inclusão da bicicleta nas políticas públicas a serem desenvolvidas pelas prefeitas e prefeitos e vereadoras e vereadores no mandato 2017-2020”, afirma.

 

As organizações interessadas em participar da campanha Bicicleta nas Eleições podem inscrever-se em www.bicicletanaseleicoes.org.br. A adesão é gratuita.

 

SERVIÇO

Campanha Bicicleta nas Eleições

Realização: União de Ciclistas do Brasil – UCB

Roteiro: 7 dias de cicloturismo na Emilia Romana

Imagine pedalar por uma região que combine litoral e colinas, com castelos, pequenos vilarejos, vinhedos e belíssimas paisagens. Pois essa é a região da Emilia Romana, na Itália. E no post de hoje eu apresento um roteiro de 7 dias de cicloturismo na Emilia Romana.

Eu estive pedalando na região em maio deste ano, e produzi uma série de matérias aqui para o blog. No post de hoje, vou apresentar um roteiro de 7 dias bem voltado para o cicloturismo. O roteiro foi elaborado pela Italy Bike Tour e se chama “Relembrando o Encontro Internacional de Cicloturismo“. Esse Encontro foi realizado em 2013 e contou com a participação de mais de 100 cicloturistas brasileiros.

 

7 dias de cicloturismo na Emilia Romana

Cicloturismo na Emilia Romana Cicloturismo na Emilia Romana Cicloturismo na Emilia Romana Cicloturismo na Emilia Romana Cicloturismo na Emilia Romana

1º Dia

17h00 Transfer Aeroporto Bologna – Hotel Dory (Riccione). Check-in e noite livre

2º Dia

09h00 Passeio bicicleta – Via Panorâmica e Gradara 50 km.

Um percurso panorâmico pelas falésias no mar Adriático. Estrada tranquila, muito frequentada por ciclistas e com um panorama de tirar o folego. Para chegar até lá, iremos passar por Gradara, famosa por seu castelo de época medieval. Seguiremos por estradas secundarias até retornar ao hotel por volta de 15.30 . Tempo para almoço e tempo livre. À tarde propomos um tour a pé pelas belas e badaladas ruas de Riccione, com direito a parada para um gelato italiano, classificado entre as 20 melhores sorveterias da Itália.

3º Dia

09h00 Passeio bicicleta – Castello di Albereto 57 km.

Saindo de Riccione passaremos por pequenos vilarejos até a primeira subida, que levará ao belo panorama de Montescudo. Visitaremos este castelo e a antiga “ghiacciaia”, um poço utilizado para conservação dos alimentos na época medieval. Seguiremos descendo em direção à Chiesa della Pace, hoje museu da Linha Gótica com relíquias da igreja bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de poucas pedaladas chegaremos em Vecciano, onde teremos um delicioso almoço a base de produtos típicos e uma degustação de vinagre balsâmico de produção familiar.

Retorno por volta das 15.30 e tarde livre

4º Dia

09h00 Passeio bicicleta – Burgos e castelos medievais 60 km.

A descoberta das fortalezas das famílias Malatesta e Montefeltro, que construíram nesta região suas impenetráveis e inatacáveis residências. Estas duas importantes famílias viveram em guerra por longos anos, construindo castelos e fortalezas em colinas que apresentavam uma posição estratégica. Hoje podemos admirar o arsenal arquitetônico deixado como herança da época medieval. Iremos visitar Montegridolfo e Mondaino, território de confim entre estas famílias. Em Mondaino iremos fazer uma parada para conhecer o famoso e renomado formaggio di fossa.

Retorno por volta das 15.30 e tarde livre. Propomos uma visita a belíssima cidade histórica de Rimini.

5º Dia

Dia Livre – Atividades extras: Excursão à San Marino (preço não incluído na programação) ou outra cidade (meios próprios).

20h00 Jantar em Pizzaria

6º Dia

09h00 Passeio bicicleta – Rimini Românica 50 km.

Um pedal riquíssimo de história, onde iremos visitar os principais pontos turísticos da cidade: Arco d’Augusto, Piazza Ferrari com o Domus del Chirurgo e o antiguíssimo Ponte de Tiberio, que conta com 2.000 anos de história. Prosseguimos para fazer um pic nic delicioso entre oliveiras, onde segue degustação de azeite de oliva, vinhos e produtos típicos.

Retorno por voltas das 15h30 e tarde livre.

7º Dia

09h00 Passeio bicicleta – Santarcangelo e Verucchio 60 km.

Sairemos de Riccione seguindo a beira mar até atravessarmos a cidade de Rimini. Daqui seguiremos por um linda ciclovia que acompanha o rio Marecchia até a cidade de Santarcangelo. Este pequeno vilarejo é simplesmente maravilhoso, com suas ruelas e arquitetura antiga. Não faltarão ocasiões para belas fotos. Pedalando por mais alguns quilômetros, encontramos a cidade de Verucchio, com uma vista panorâmica de 360° sob o território, onde poderemos ver o mar e as belas colinas da região. Parada para lanche e café.

Daqui retornamos ao hotel por volta das 15:30 , onde seguirá o almoço e tarde livre.

À noite jantar típico “Sapori e Piaceri” e às 21.00 um foto show com um resumo das experiências vividas durante a semana.

8º Dia

09h00 – Check-out

09h30 – Transfer Hotel Dory (Riccione) – Aeroporto de Bologna

Quer mais roteiros de cicloturismo na Itália?

Aqui no blog temos um ebook gratuito de cicloturismo na Itália (clique para baixar). São 4 roteiros nas regiões da Toscana, Emília Romana, Dolomitas e Puglia. Todos com muitas fotos e detalhes técnicos de distância e altimetria em cada dia. Espero que possa te ajudar a planejar o seu pedal pela Itália.

Hotel Gambrinus – um hotel modelo para ciclistas

Imagine um hotel que receba ciclistas do mundo inteiro, fornecendo toda a estrutura pra quem quer aproveitar o melhor do ciclismo na região da Emilia Romana, na Itália. Pois esse é o Hotel Gambrinus, em Riccione, onde me hospedei para uma semana de muito pedal.

Nesse artigo eu vou falar um pouco de como foi a minha estadia no hotel, os pedais que fiz por lá e o que faz do Hotel Gambrinus um hotel modelo para ciclistas.

O Hotel Gambrinus

Hotel Gambrinus

O Hotel Gambrinus está localizado em Riccione, a 80 metros da praia e a 750 metros do centro da cidade. Perto da Viale Dante, rua que é fechada aos carros no fim de semana, e que reúne bares, restaurantes e lojas do comércio em geral.

Fundado em 1957, é administrado pelos irmãos Lucca e Mariagrazia, que coordenam uma equipe muito atenciosa com os ciclistas do mundo todo que vão pedalar por lá.

Na decoração do hotel já percebemos que o hotel tem uma forte relação com o ciclismo. São bicicletas, livros, fotos, uniformes de ciclismo que fazem a gente se sentir no clima do pedal. É por isso que ciclistas famosos e anônimos do mundo todo escolhem o Hotel Gambrinus para sua estadia, passeios e treinos na região da Emilia Romana.

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Recepção e sala de convivência do Hotel Gambrinus
Hotel gambrinus
Um dos quartos do hotel.

A estrutura do Hotel Gambrinus para o ciclista

Aluguel de bicicletas

Bicicletas Fondriest disponíveis para aluguel.
Bicicletas Fondriest disponíveis para aluguel.

Se você não quiser levar a sua bicicleta na viagem, não tem problema. O hotel disponibiliza bicicletas top de linha da Fondriest para alugar. Eu pedalei com uma Fondriest TF3 (foto abaixo). E se você pedala de sapatilha, basta levar o seu pedal clip que eles instalam pra você.

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Bike Fondriest TF3, já com o meu pedal de encaixe. Foto: André Schetino

Treinos com Guias experientes

A saída do Grupo Expresso do Hotel Gambrinus. A esquerda, de preto, o guia Stefano. Foto: André Schetino
A saída do Grupo Expresso do Hotel Gambrinus. A esquerda, de preto, o guia Stefano. Foto: André Schetino

Pelas manhãs saem sempre 3 grupos guiados de pedal, com nível de dificuldade variável. Os roteiros também variam a cada dia, pelas belas regiões da Emilia Romana. Abaixo o detalhe dos grupos.

Grupo “Expresso”: 100km em ritmo de treino.

Grupo “Capuccino”: 75km em ritmo moderado

Grupo “Latte Machiatto”: 60 km em ritmo de passeio

Lavanderia do uniforme de pedal

Ao chegar da pedalada, basta colocar o seu uniforme de pedal em um saquinho fornecido pelo hotel e deixá-lo em uma caixa na recepção. À noite seu uniforme será entregue lavado e seco na porta do quarto, pronto para o treino/pedal do dia seguinte. Uma ótima solução, que evita inclusive que levemos um monte de roupas de pedalar na mala.

Pensão Completa

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Você vai precisar de muita energia para pedalar todo dia, e vai encontrar . Café da manhã com buffet, almoço com buffet de (muitas!) saladas, além de opções de massas. O Jantar disponibiliza além do buffet e das sobremesas, um serviço a la carte no qual você reserva no dia anterior o que vai comer no dia seguinte: o “primo piatto” (massa) e o “secondo” (carne).

Treinos e Roteiros de Bicicleta com os guias do Hotel Gambrinus

Separei abaixo um vídeo de um dos roteiros que fiz com os Guia do Hotel. Foi um pedal de 54km para Montefiore Conca. Depois do vídeo você encontra também os links dos outros roteiros que fiz nessa minha semana de pedal da Itália. Todos com vídeos, fotos e rotas do Strava.

[icon size=”medium” name=”e-info-circled”] Montefiore Conca – 54km

[icon size=”medium” name=”e-info-circled”] Pedal Riccione a San Marino – 76km

[icon size=”medium” name=”e-info-circled”] Granfondo Squali +- 100km (prova mais deslocamentos)

Preços e reservas no Hotel Gambrinus

Você pode conferir mais fotos e informações sobre preços e reservas no Hotel Gambrinus na sua página do Booking.com. Basta clicar no link abaixo.

[icon size=”medium” name=”e-info-circled”] Hotel Gambrinus no Booking.com

[Nota do Blog]: Essa viagem foi feita através da parceria do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta com a Italy Bike Tour, que escolheu o Hotel Gambrinus para essa semana de pedal.

Quer receber dicas e roteiros de cicloturismo na Itália?

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De Riccione a San Marino: um roteiro de bicicleta na Itália

Atualizado em 22/02/2018

No artigo de hoje vou trazer para vocês um pedal de Riccione a San Marino. Um pedal de 76km com 1058m de elevação, que pode ser feito em ritmo de passeio ou treino. No final do post temos a rota do Strava, além de dicas para quem que pedalar na Itália.

Um pouco de San Marino

A República de San Marino é um dos microestados europeus (junto com Liechtenstein, Vaticano, Mônaco, Andorra, e Malta ). Ou seja, é um pequeno país, uma república independente dentro da Itália.

Tem como uma das principais atividades o turismo, pela sua proximidade com o Mar Adriático e o Porto de Rimini, na bela região da Emilia Romana. E é na Cidade de San Marino – capital da Republica de San Marino – onde estão localizadas a cidade antiga, as Três Torres, e todo um conjunto de lojas e restaurantes que atraem os turistas para a região.

Torre del Montale, uma das 3 torres de San Marino. Foto: André Schetino
Torre del Montale, uma das 3 torres de San Marino. Foto: André Schetino
O belo Centro Histórico. Foto: André Schetino
O belo Centro Histórico. Foto: André Schetino
Belezas de San Marino
Belezas de San Marino
Os turistas no Centro Histórico. Foto: André Schetino
Os turistas no Centro Histórico. Foto: André Schetino

Pedal Riccione a San Marino

Saímos as 9:00hs do Hotel Gambrinus, um hotel especializado em receber ciclistas em Riccione, e onde eu estava hospedado. Como estávamos ao nível do mar, foi o momento de experimentar belas paisagens e boas subidas. Mas fizemos um caminho um pouco mais longo, com subidas menos íngremes, mas ainda assim muito boas!

Pedal Riccione a San Marino
Ainda no plano…
Pedal Riccione a San Marino
E depois subindo!

San Marino recebe muitos ciclistas que treinam na região, e não foi diferente no dia em que eu estive por lá pedalando. Depois da subida, um momento para comer e beber com os amigos apreciando a bela paisagem. O dia estava bonito, mas ainda um pouco “embaçado”. Com o céu limpo é possível ver toda a região do entorno, inclusive o mar.

Pedal Riccione a San Marino
No alto de San Marino! Foto: Cecília Rocha Mendes

Depois de um breve descanso, era hora de aproveitar as descidas! Gosto muito desses pedais onde subo bastante na primeira metade, pra depois descer na volta… Passamos por algumas localidades como Croce e Coriano, até o nosso retorno a Riccione.

Pedal Riccione a San Marino – Rota do Strava

Dicas para pedalar na Itália

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Se você preferir, pode receber um roteiro personalizado de cicloturismo, trainning camp ou Granfondo na Itália. Basta pedir o seu clicando no link!

Espero que possa te ajudar a planejar o seu pedal pela Itália.

O tempo é amigo da contemplação

Por Jâneo Manoel Venturini

Planejo-me para mais um pedal. Tempo armando-se para chuva. O que constantemente fazia com que pensasse em desistir da minha ida para casa de bicicleta no feriadão de Tiradentes. Em alguns momentos veio o conforto do ônibus que me levaria até minha casa, a poltrona macia e o tempo de meia hora à quarenta minutos que me distanciavam do lugar onde estava para onde iria.

Mas ponderava para tomar minha decisão também um bom tempo (duas semanas) que não pedalava um trajeto maior, que não subia a Serra de Santa Maria. Bom, decidi seguir com o plano e ir pedalando para casa. Meu irmão levaria as malas de ônibus. Arrumei minha mochila, água e um chocolate. E segui. Quando estava saindo, começou uma fina garoa, que não me intimidou. Fez-me seguir mais ainda.

Saí da cidade, que estava vazia, poucos carros, ruas seguras. Comecei ao pé do morro. Já havia por umas três vezes feito o percurso. Mas como é interessante cada vez que você passa descobre coisas novas, se estiver atento, observar, pedalar pelo simples prazer de seguir, de ir, sem correria, sem prazo, sem relógio.

Naquele dia a BR 158, estava mais calma do que o normal. Havia sim momentos de movimentação em longas filas de carros e veículos pesados. Mas eram momentos. Houve trechos que fiz do percurso da serra, totalmente ao silencio. Algo atípico, que logo me chamou atenção. Perceber a grandeza do silencio da natureza é inestimável. Reduz-me por vezes a insignificância. Isso é belo. Coloca-me em contato, religa-me novamente com o nosso ser.

As curvas sinuosas aos poucos iam me levando ao alto. Nem cansadas me deixaram. Comecei com puxadas rápidas nos pedais, depois percebi que não precisava ter pressa.

A fina chuva que caia, não chegava molhar. O suor, não de cansaço, mas da naturalidade do corpo, misturava-se a garoa. Sentia o salgado aos lábios. E pude perceber como é bom sentir as coisas. Andar de bicicleta faz com que perceba detalhes nunca antes percebidos por mim. Ou que talvez, até percebo, mas de maneira muito distraída.

Enquanto subia a serra, observando os veículos, fiquei pensando o que aqueles que os conduziam pensavam quando passavam por mim. Tenho certeza que havia os que se perguntavam para si o porquê de subir uma serra de bicicleta e ainda em dia de chuva. Porém, alguns também com certeza pensaram na possibilidade de estarem no meu lugar vivendo aquela experiência. Estes últimos devem ter pensado na liberdade, na sensação de bem estar, que tal situação proporcionaria, pois isso na maioria das vezes é possibilitado pela bicicleta.

As curvas sinuosas aos poucos iam me levando ao alto. Nem cansadas me deixaram. Comecei com puxadas rápidas nos pedais, depois percebi que não precisava ter pressa. Pegar chuva de qualquer forma pegaria. Dediquei-me a contemplar, então, a paisagem que ia vivendo.

E eis que cheguei à famosa ponte da Serra: a Garganta do Diabo, que alguns rebatizaram pelo nome de Vale do Menino Deus. Bom, de qualquer forma é uma obra muito bonita, desafio para a época e para as pessoas que a construíram. De lá, tem-se uma visão parcial de um dos bairros de Santa Maria, o Campestre. A ponte é o limite do municípios de Itaara e Santa Maria.

Decidi que filmaria desta vez minha passagem de bike pela ponte. Tirei algumas fotos e depois comecei a gravar minha tranquila ida pela ponte.

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Pouco movimento de veículos naquele momento, deu para aproveitar e observar bem a natureza, a mata, os morros em volta da obra arquitetônica, até mesmo um fina neblina. Bem diferente de um dia normal, o qual você deve passar rápido ou conforme o fluxo dos veículos para evitar que se forme fila atrás do seu veículo, a bicicleta.

Engraçado, logo que passei, duas filas uma descendo e outra subindo acabaram passando pela ponte. Talvez, eu tenha tido sorte. Esperei um pouco para segui, pois havia um trecho a frente que é preciso subir na estrada de rodagem para andar, pois não há acostamento. Para mim o pior lugar de pedalar na serra. Os veículos passam muito perto, você pode cair devido às deformações no asfalto, e, o vácuo pode ser perigoso.

Demorei mais tempo para subir a serra, diante das outras vezes que realizei o percurso. Mas foi proposital. Fiz paradas e contemplei. A primeira vez que subi (em 2014) demorou mais ainda devido a minha falta de experiência, preparo físico e bike.

O restante do pedal passando pela cidade de Itaara e chegando ao meu destino Val de Serra, distrito de Júlio de Castilhos, foi tranquilo. Vim observando tudo, com calma sem pressa, alterando ritmos. Nas outras vezes, creio que devido ao ritmo mais acelerado e talvez a preocupação do tempo (não o climático) tenha chegado cansado em casa. Desta vez cheguei sem estar nem um pouco cansado. Logo faria de novo o mesmo percurso, sem problemas, sem pausa.

Autor: Jâneo Manoel
Dia: 21 de abril de 2016

Para acompanhar a leitura, uma música:

Dicas de Hospedagem nesse Roteiro

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

Montefiore Conca (IT) – um belo pedal na Itália

Atualizado em 22/02/2018

Olá amigos do blog! No artigo de hoje vou apresentar o roteiro de um pedal que eu fiz para Montefiore Conca, uma bela comuna italiana na região da Emilia Romana. São cerca de 54 km partindo da Cidade de Riccione, com direito a uma parada para degustação de vinhos e azeite da Tenuta Santini. No final do artigo tem ainda a rota desse pedal no Strava, e dicas pra você que quer pedalar na Itália. Vamos nessa!?

Montefiore Conca

Montefiore Conca é uma pequena Comuna Italiana na Região da Emilia Romana, pertencente à província de Rimini. Tem cerca de 1800 habitantes (sendo apenas 350 na aldeia!) e faz parte da Rede de Aldeias mais belas da Itália (I Borghi più belli d’Italia), uma associação fundada em 2001 que faz jus ao nome e reúne belíssimas e tradicionais aldeias italianas.

O Pedal até Montefiore Conca

Montefiore Conca
Inicio da subida para Montefior Conca

O pedal até Montefiore Conca é bem tranquilo é bonito. São cerca de 400 metros de ascensão em mais ou menos 30 quilômetros. Saindo de Riccione e passando próximo a San Savino, Croce, Osteria Nuova, até chegarmos ao nosso destino. O trajeto é todo em asfalto, e chegando a Montefiore Conca temos um pouquinho de calçamento.

Em Montefiore Conca, aproveite para uma parada para fotos, descanso, café… um passeio pela aldeia certamente vale a pena. Confira o vídeo e algumas fotos.

Montefiore Conca
Foto: André Schetino

Montefiore Conca
Montefiore Conca. Foto: André Schetino

Pausa merecida para os ciclistas. Foto: André Schetino
Pausa merecida para os ciclistas. Foto: André Schetino

Na volta as descidas foram mais acentuadas, mas por uma estradinha mais estreita e muito bonita. Sugiro atenção aos freios pra curtir as belas paisagens.

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Descidas com curvas acentuadas. Foto: André Schetino

Ainda na volta paramos na Tenuta Santini, uma empresa familiar responsável pela produção de vinhos e azeites na comuna de Coriano. Momento de confraternizar com os amigos antes de continuar o pedal.

Tenuta Santini. Foto: Japão Carvalho
Tenuta Santini. Foto: Japão Carvalho

Tenuta Santini. Foto: Japão Carvalho
Tenuta Santini. Foto: Japão Carvalho

Pedal para Montefiore Conca – Rota do Strava

Dicas para pedalar na Itália

Aqui no blog temos um ebook gratuito de cicloturismo na Itália (clique para baixar). São 4 roteiros nas regiões da Toscana, Emília Romana, Dolomitas e Puglia. Todos com muitas fotos e detalhes técnicos de distância e altimetria em cada dia.

Se você preferir, pode receber um roteiro personalizado de cicloturismo, trainning camp ou Granfondo na Itália. Basta pedir o seu clicando no link!

Espero que possa te ajudar a planejar o seu pedal pela Itália.