O começo da minha historia é parecido com a de muitas outras pessoas na faixa dos 40 anos de idade. A bicicleta foi o grande sonho de consumo da minha infância. Não representava somente um brinquedo, mas sim toda a liberdade de um meio de transporte ágil e individual. Poderia me levar para todos os lugares da pequena cidade do interior onde eu morava: casa dos amigos, campo de futebol, córregos para se refrescar. Tudo ficava mais perto e acessível com a bicicleta.
Na adolescência trabalhei como office boy em um escritório e a bicicleta continuava sendo minha companheira, agora de uma forma mais séria, buscando e levando documentos por toda cidade.
Quando vim para Curitiba, há 30 anos, praticamente deixei a bicicleta de lado e o sonho de consumo passou a ser um carro. Com o conforto do carro, veio o sedentarismo, quebrado somente pelo futebol dos fins de semana. E como consequência veio a obesidade e o stress do trânsito.
Nunca fui magro, mas cheguei aos preocupantes 140 quilos! E a luta para emagrecer era (no meu caso ainda é) bem difícil. Depois de perder alguns quilos, o médico recomendou o óbvio: fazer exercícios físicos. Inicialmente aumentei a frequência dos jogos de futebol, chegando a jogar 3 vezes por semana. E vieram as lesões.
Como a bicicleta mudou minha vida
Então desentoquei do fundo do bicicletário, minha velha barra forte, freio contra-pedal e pedalei 4 km no dia! Parece que foi uma volta aos tempos de infância. Comecei a interagir com o meio em que vivia. Cumprimentar as pessoas que estavam na rua, ouvir os pássaros, conhecer as árvores perto da minha casa.
Em 2012 resolvi ir para o trabalho de bicicleta. São 8 km e vi que levava apenas alguns minutos a mais do que se fosse de carro. E com muitas vantagens das quais destaco duas: economia e diminuição do stress do trânsito.
Comecei a participar de grupos de pedaladas noturnos. E também nos fins de semana. E minha esposa começou a pedalar comigo, juntos fizemos grandes aventuras.
Praticamente abandonei carro e em novembro/2012 fiz minha primeira viagem de bicicleta. Foram 300 km em 3 dias, com um roteiro na cabeça, mas sem nenhuma reserva de hotel ou ideia de quantos kms iria pedalar no dia. Acho que foi a maior sensação de liberdade que tive na vida.
Como a bicicleta mudou minha vida. Foto: acervo pessoal Waldeir Adilson dos Santos
Finalizei o ano de 2012 com orgulhosos 10.004 km pedalados! Tenho uma planilha onde controle os kms que pedalo em cada dia e desde 01/jan/2012 já foram mais de 32.000 km. Em 2016 pretendo completar 40.000 km, o que representa uma volta ao redor da linha do Equador. E já tenho vários roteiros na cabeça para outras viagens de bicicleta.
Ah, vale dizer que a bicicleta me ajudou a emagrecer quase 40 quilos. E agora tenho uma bicicleta aro 29 com 20 marchas.
Deixo duas mensagens finais:
1) aos que não são ciclistas: voltem a pedalar. Digo ‘voltem’ porque quase todo mundo já pedalou um dia; 2) aos ciclistas: façam uma viagem de bicicleta.
Estive em Paris em julho desse ano e aproveitei a viagem para conhecer alguns bike shops na cidade. Se você planeja viajar para Paris e, assim como eu, gosta também de conhecer um pouco mais da cultura da bicicleta na cidade através dos bike shops, vale fazer uma visita. Algumas delas também possuem serviço de aluguel, o que pode garantir boas pedaladas pela cidade. E é claro, se estiver procurando uma bicicleta ou acessórios que não encontramos por aqui, é uma boa pedida.
Procurei nessa lista visitar uma loja especializada em diferentes modelos de bicicleta. Não deixe de conferir a galeria de fotos no final desse post. Espero que gostem.
4 bike shops em Paris
1 – Au Réparateur de bicyclettes
Bike shops em Paris – Au Réparateur de Bicyclettes. Foto: André Schetino
A loja é especializada em bicicletas urbanas, e como o próprio nome indica, o serviço de mecânica e reparos é o forte do local. Também por isso, tem grande variedade de bicicletas de segunda mão para venda. Uma ótima oportunidade para encontrar uma pechincha. Mas a loja também comercializa modelos novos, e inclusive uns poucos modelos de bicicletas elétricas.
Funcionamento: de segunda à sábado das 10hs às 19:15hs.
2 – Giant Notre Dame
Bike shops em Paris – Giant Notre Dame. Foto: André Schetino
Uma loja para os entusiastas do ciclismo de performance e da famosa marca de bicicletas Giant. A loja é grande e muito bem equipada, com roupas e acessórios variados. Para as bicicletas, encontram-se tanto os modelos de estrada, quanto mountain bikes e alguns modelos de bicicleta infantil. A localização é privilegiada para aliar o turismo na capital com o interesse pelas bikes: fica Ile de la Cite, pertinho da famosa Catedral de Notre Dame.
Funcionamento: de terça à sexta das 10hs às 19hs. Aos sábados das 09hs às 18hs.
3 – Cycles Saint Honoré
Bike shops em Paris – Cycles Saint Honoré. Foto: André Schetino
Situada próxima ao Museu do Louvre, é outra opção para aliar o turísmo cultural com o ciclístico. A cycles Saint Honoré é uma loja pequena, mas com modelos de bicicletas das melhores marcas, como a Pinarello, Cannondale, Cérvelo e as dobráveis da Brompton. A loja oferece o serviço de aluguel de biciletas.
Funcionamento: de segunda a sexta das 10h às 13h e das 14h às 19h. Sábados das 13
4 – Velo Electro
Bike shops em Paris – Velo Electro. Foto: André Schetino
Uma loja especializada em bicicletas elétricas. Os modelos são variados, sendo os principais de fabricação holandesa. A loja também apresenta boa variedade de acessórios como selins, alforjes e capacetes, voltados para o uso urbano. Apresenta alguns modelos de bicicletas tradicionais (não-elétricas), e também possui serviço de aluguel de bicicletas. São duas lojas localizadas na Rua St Georges, uma de frente para a outra, o que faz com que o espaço seja muito bom. A primeira dedicada à venda de bicicletas e a segunda funciona como oficina para manutenção e reparo dos modelos.
Cicloturismo sempre foi a minha paixão quando estou andando em uma bicicleta e dessa vez aliei essa paixão com um desafio do aplicativo Strava, o Gran Fondo do mês de Setembro. A idéia era cumprir os 120km até a bucólica Vila de Regência, no município de Linhares.
Inicialmente havia planejado conhecer a Vila de Regência com um grupo de ciclistas de Vitória, o Bike Vitória, mas devido as mudanças de data do passeio do grupo para uma outra data, resolvi realizar assim mesmo o desafio no dia 12 de Setembro. Eu também já havia convidado o meu amigo Bruno, ciclista de speed, a conhecer Regência e ele acabou concordando em conhecer a Vila e realizar o Desafio Strava no mesmo dia que eu!
E assim a nossa pedalada começou em direção a ES-010, estrada estadual que vai bordeando o mar rumo a região Norte do Espírito Santo. O visual já começa fantástico com o mar em Manguinhos, atravessando a ciclovia em Jacaraípe em direção à Nova Almeida, passando por Praia Grande, em Fundão e atravessando um portal rumo à cidade de Aracruz.
Em Aracruz, pedalando por diversos distritos, conhecia o percurso até Vila do Riacho. De lá até Regência a ES-010 se tornaria desconhecida para mim e se transformaria em 36km de puro estradão entre o mar e a restinga, passando por plantações de eucalipto e pela Reserva Biológica de Comboios.
O maior desafio dos 36 km de estradão não foram simples para se pedalar: em quase 80% desse percurso haviam deformidades na estrada de chão do tipo “costelinha” que faziam a bicicleta trepidar, reduzindo a nossa velocidade. Em quase todo o estradão a velocidade de bicicleta não passava dos 14km/h e o selim e a mochila chicoteavam o corpo diversas vezes. Os 36km foram bastante cansativos, já que havíamos pedalado mais de 80km, mas a paisagem era impressionante, já que atravessávamos a mata de restinga.
De Vitória a Vila de Regência. Foto: Acervo pessoal Thiago Soares
Chegando próximo a Reserva Biológica de Comboios encontro um amigo ciclista, integrante do Bike Vitória, o Ricardo Coelho, que decidira fazer um pedal sozinho, no estilo bate/volta, de Vitória à Regência. Eu não conseguiria fazer essa proeza porque já estava imaginando a minha volta passando pelas “costelinhas de terra”.
A Vila de Regência
E assim eu e Bruno chegamos a Vila de Regência, a 120 km ao norte de Vitória. Um local preservado, com um povo simples, descendentes de índios, caboclos e pescadores, com a foz do Rio Doce ao seu lado e uma vila com uma forte representação de banda de Congo, da Festa do Herói Nacional Caboclo Bernardo, de praias preservadas e berço de tartarugas marinhas, além de práticas de surf próximo no encontro do rio com o mar.
Cheguei exausto, mas satisfeito com as belíssimas paisagens. O momento da chegada era de aproveitar o tempo para descansar! Nos hospedamos na Pousada Aranã e fomos recebidos com bastante atenção pela Dulce, proprietária do local Depois de nos acomodarmos no quarto reservado, eu e Bruno realizamos um passeio pela praia e pela foz do Rio Doce.
No dia seguinte, saímos de Regência por volta de 10h, rumo a Vitória! Seriam mais 120km de volta! Show demais!
Dicas de Hospedagem nesse Roteiro
Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.
Queridos amigos é com imenso prazer que relato o complemento do PROJETO PEDALANDO PELO NORDESTE, que era para pedalar algumas cidades dos 9 estados do nordeste,. Faltavam os estados do PI e MA, que foram pedalados agora. Eu sou João Juvêncio de Almeida e quem me acompanhou nessa aventura foram os cicloturistas João Pereira (Joaozito) companheiro de outras viagens e Marcos Oliveira.
Pedalando pelo Nordeste – 1º DIA (13/04/2010)
Marcos ficou de passar na casa de Joaozito às 5:30 da matina e às 6:00 na minha casa para pegar as bikes e irmos para o aeroporto dos Guararapes no Recife-PE, coisa que ele fez pontualmente, chegamos no aeroporto no horário previsto para fazer o check-in e embarcar as bikes, o nosso voo estava marcado para às 8:10 com destino para Fortaleza-CE chegamos em Fortaleza e começamos a montar as bikes, quando começamos a pedalar já ia dar meio-dia. Saímos de Fortaleza com destino a rodovia Estruturante CE085 No sentido do litoral oeste passamos pelas cidades de Caucaia, São Gonçalo do Amarante e dormimos na cidade de Paracuru, chegamos por volta das 18h na Pousada da Canoa, o dono Neto nos recebeu muito bem, arrumou um lugar coberto para que eu e Joaozito armasse nossas barracas e Marcos preferiu dormir num quarto com ar-condicionado, tomamos banho e saímos para jantar, voltamos cedo para a pousada e as 21h já estávamos dormindo.
Números do dia:
93km pedalados
21KM media horária
47km velocidade máxima
4:42 tempo de pedal
Acordamos cedo, desarmamos as barracas e arrumamos as bikes, demos uma volta para conhecer a praia de Paracuru e saímos da cidade ás 7h, passamos pelas cidades de Paraipaba, Lagoinha e Flecheiras, o dia estava muito quente e às 13h perto do povoado de Barrento o termômetro chegou a incríveis 48,6º e o primeiro açude que apareceu paramos para tomar um bom banho para refrescar, mas antes falamos com o dono do próprio que nos autorizou e ainda abasteceu nossas caramanholas com água gelada, agradecemos a hospitalidade Seguimos viagem com destino a cidade de Itarema, por causa do desgaste do dia Joaozito teve que ser rebocado com uma corda por Marcos uns 20km, chegamos por volta das 19:00, fomos procurar uma pousada, foi difícil pois a maioria estavam lotadas encontramos a pousada Nossa Senhora de Fátima que pertence a Paróquia da cidade, depois de um dia muito pesado uma pousada bem confortável, com ar-condicionado, instalados tomamos banho e fomos jantar num bom restaurante e depois cama.
Números do dia
154km pedalados
18,1km média horária
51,8km velocidade máxima
8:29,25 tempo de pedal
Acordamos mais tarde do que de costume, esperamos o café da manha da pousada e fomos atrás da nossa compra matinal ou seja água e gelo, saímos de Itarema por volta das 8h com destino a praia de Preá/CE, no caminho em um povoado paramos para fotografar e conversar um pouco com algumas rendeiras que habilidade elas tem, agora é um trabalho bonito mas pouco rentável para elas, mas quem lucra muito são os atravessadores, passamos ainda pelas cidades de Acaraú Cruz e antes da entrada de Preá a nossa surpresa, o açude do Prata, com seus quiosques e águas transparentes, que lugar agradável, mas ainda tínhamos que pedalar alguns quilômetros, na entrada para Preá pegamos a primeira estrada de piçarra, um barro vermelho, tinha chovido e em alguns lugares da estrada era lama pura, chegamos em preá às 15h Paramos em uma venda para pegar informação de onde morava o Dr. Lima, esse amigo dos cicloturistas, e aproveitamos para tomar sorvete e pão doce, conversa vai conversa vem, e por coincidência o pessoal era parente do Dr. Lima e foram nos levar lá na casa dele, que figura, foi emocionante estar no mesmo lugar onde o lendário cicloturista Valdo esteve, conversamos um pouco com ele que nos ofereceu estadia, mas agradecemos a hospitalidade mas precisávamos chegar em Jericoaquara, mas não deu para seguir viagem, a mar estava enchendo e não deu para pedalar, então terminamos dormindo em uma pousada lá em Preá mesmo.
Números do dia:
77km pedalados
17,6km media horária
37km velocidade máxima
4:18,56 tempo de pedal
Pedalando pelo Nordeste. Foto: acervo pessoal João Juvencio de ALmeida
Pedalando pelo Nordeste – 4º DIA (16/04/2010)
Depois de uma noite não muito tranquila na pousada, com muito calor e muriçoca, foi uma noite longa, levantamos cedo tomamos o café na pousada mas tivemos que esperar que a tabua da maré baixasse para poder pedalar tentamos, mas empurramos mais as bikes do que pedalamos, foram apenas 13km que valeu por 100km mas valeu a pena, são paisagens, dunas, falésias e a famosa Pedra Furada, uma das paisagens mais bonita da viagem, depois empurramos as bikes por dunas e lagoas até chegarmos em Jericoacoara às 13h procuramos uma pousada e encontramos a Isalana Praia Hotel, no centro da vila, a vantagem de viajar na baixa temporada é que os preços caem bastante, instalados, banho tomado, saímos para almoçar, almoçamos no restaurante Espaço Livre, recomendamos, que comida deliciosa, depois do almoço fomos conhecer a praia e a Duna do por do sol aí começou a chover, voltamos para a pousada para descansar um pouco, saímos para dar uma volta a noite mas a chuva não deu trégua, foi a noite toda aí tivemos que adiar o nosso percurso que seria pedalar pela praia até Mangue seco e depois até Jijoca, tivemos que alugar uma camionete para nos levar até Jijoca, combinamos com o motorista para nos pegar as 5h da matina, fomos dormir cedo.
Números do dia
13km pedalados
7,3km media horária
20,9 velocidade máxima
1:44,18 tempo de pedal
Acordamos às 4:00 da matina e continuava chovendo muito, pontualmente o motorista chegou as 5h como tínhamos combinado, arrumamos as bikes na carroceria e partimos, foi a escolha mais certa da viagem, a estrada estava com muita lama e atoleiros, teve certos momentos que eu pensei que a caminhonete não ia passar. Atravessamos os lençois cearenses dentro do Parque Nacional de Jericoaquara muito bonito o local, chegamos em Jijoca às 6:40, tiramos as bikes arrumamos a bagagem e às 7h partimos com destino a cidade de Barroquinha/CE, passamos pelas cidades de Parazinho, Granja e Camocim, quando saímos de Jijoca Joaozito e Marcos cantaram os parabéns para mim Foi uma comemoração bem diferente, comemorar os meus 46 anos na estrada, 12km depois o 1º furo na bike de Marcos, enquanto ele colocava uma câmara nova eu concertei as câmaras que estavam furadas do dia anterior, na cidade de Granja paramos em uma ponte para tirar fotos, a ponte foi construída no ano de 1886 quando pegamos a BR de novo a corrente da bike de Marcos arrebentou, ainda bem que foi na entrada da cidade, aí apareceu um anjo da guarda um garoto de moto que nos levou até uma loja de peças de bike, e fez questão de nos guiar até a saída da cidade. Continuamos a nossa viagem, antes da cidade de Camocim paramos em um posto de gasolina para pegar informações, elas vieram desencontradas, uns diziam que na cidade de Barroquinha não tinha nada, pousadas, restaurantes e que teríamos que pedalar até a cidade de Cajueiro da Praia só que já era de tarde e ainda faltava 80km e o calor estava de rachar, resolvemos encarar a distância, quando chegamos perto de Barroquinha caiu a maior chuva e já estava escurecendo, então fomos procurar uma pousada e as pessoas que tinham falado que não tinha nada erraram feio, a que ficamos foi a Pousada Casa Nossa e tinha até piscina, nos acomodamos, tomamos banho e fomos procurar alguma coisa para comer, depois de procurar em algumas lanchonetes encontramos a Espetos e Massas do Sr. Francisco comemos churrasquinho, panquecas e uma lasanha que estavam deliciosas, depois voltamos para pousada e cama.
Números do dia
116,7km pedalados
19,2km média horária
41,5km velocidade máxima
6:03,33 tempo de pedal
Pela primeira vez conseguimos sair no horário previsto 5:00 horas da matina, paramos numa bodega para comer alguma coisa, o destino foi a cidade de Parnaíba/PI, parece que estava adivinhando de ter saído cedo, poucos quilômetros depois apareceu um barulho estranho e Joaozito disse que era raio folgado, apertei alguns raios e quando comecei a pedalar o barulho aumentou, como saímos cedo ainda estava escuro e não vi que era o pneu traseiro que tinha rasgado e a sapata de freio estava pegando na câmara e não deu outra estourou a câmara. Troquei por uma nova, coloquei pouco ar e transferi o peso para a Bike de Joaozito até a cidade de Chaval esperei uma loja abrir e comprei um pneu, concerto feito seguimos para a divisa de estado CE/PI que estava bem próximo, quando entramos na cidade de Parnaíba estava acontecendo um evento de trilheiros de motos, foi uma festa, eles filmaram e tiraram bastante fotos conosco. Às 13h paramos em frente a rodoviária para pegar informações de que horas teria ônibus na terça dia 20 para voltar à Fortaleza, nisso apareceu o Adailson ((86) 9931-3597) e começou a fazer perguntas, ele é guia na região e dos bons, contratamos os seus serviços para a tarde toda, primeiro fomos nos instalar na Pousada Gaivota do Mar, na hora marcada com o Adailson ele passou na pousada e nos levou em Luiz Correia/PI, nas praias de Atalaia e Coqueiro Beira Rio, trapiche onde fica o ancoradouro dos barcos pesqueiro e veleiros, Lagoa do Portinho sem dúvida o lugar mais bonito da viagem, praia da Pedra do Sal e o Porto dos Tatus no Delta do Parnaíba, de onde partem os barcos para o passeio no Delta, voltamos para o hotel para dormir que amanhã será um dia muito importante, pedalar a divisa do PI e MA, e completar o PROJETO PEDALANDO PELO NORDESTE.
Números do dia
87km pedalados
20,3km media horária
44,5km velocidade máxima
4:16,38 tempo de pedal
Acordamos cedo, arrumamos as coisas que seriam necessárias para levar, já que hoje seria um pedal mais leve, ou seja sem bagagem, já que voltaríamos para Parnaíba, tomamos o café no hotel e por volta das 7:30 partimos com destino ao Maranhão, nesse pedal só foi eu e Joaozito, Marcos ficou no hotel, ele não estava se sentindo muito bem e ficou de nos encontrar mais tarde já no Maranhão o pedal até a divisa de estado PI/MA foi tranquila, na divisa atravessamos a ponte de 600 metros sobre o Rio Parnaíba, quase 50km depois o tempo começou a mudar, ligamos então para Marcos vir com o carro e o guia Adailson para irmos até Tutoia/MA, mas durante a pedalada passamos por povoados e rios, em um desses Joaozito para não perder o costume e para refrescar o calor, tomou um banho nas águas correntes e transparentes daquele rio. Marcos nos encontrou em Placa de Araiose/MA, em Cana Brava tem um balneário muito bonito onde você além de tomar banho pode escolher o peixe que vai comer, pagando é claro em Tutoia ficamos impressionados como em um pequeno espaço a diversidade da natureza é grande, tem manguezal, dunas, lagos, praia, rio. Quando voltamos o tempo mudou de vez,e caiu uma tempestade que não se via nada na estrada as bikes, eu e Joaozito em cima da carroceria da camionete os pingos da chuva chegavam a doer na pele, voltamos para Parnaíba já no final da tarde, estava feliz por ter completado o PROJETO.
Números do dia
47,7km pedalados
20,7km media horária
48,6 velocidade máxima
2:18,07 tempo de pedal
Penúltimo dia da nossa viagem, tomamos o café e saímos para tirar uma fotos nos pontos turísticos da região de Parnaíba, visitamos os mesmos pontos do domingo para registrar já que no domingo Marcos tinha esquecido de carregar a câmera e não registramos nada voltamos às 13h, essa era a hora de deixar a Pousada Gaivota do mar, mas o dono do local foi muito legal com a gente, disse que podíamos ficar até a hora de viajar, aí foi mais tranquilo, tomamos banho, almoçamos, descansamos um pouco e começamos a arrumar a bagagem, inclusive tivemos que desmontar quase a bike toda, uma exigência da empresa Guanabara que foi mais rigorosa do que a TAM, o ônibus saiu às 19:20 horas com destino a Fortaleza.
Números do dia
69,6km pedalados
19,5km média horária
41,6km velocidade máxima
3:33,25 tempo de pedal.
A viagem foi tranquila e chegamos em Fortaleza às 5:30 da matina, montamos as bikes na rodoviária, tomamos o café em uma padaria e começamos a pedalar, Marcos tinha uma reunião com um cliente e fomos até a casa de um primo para ele tomar banho e trocar de roupa, ficamos de nos encontrar no aeroporto às 14 h, eu e Joaozito fomos conhecer a cidade, pedalamos pelas praias, o centro antigo e outros pontos turísticos, a cidade é muito bonita, ao meio dia fomos para o aeroporto, no último posto de combustível falamos com um frentista e pedimos para tomar um banho, chegamos no aeroporto às 13h, mais uma vez desmontamos as bikes e despachamos, ficamos esperando Marcos que chegou na hora combinada, às 16:45 voamos para Recife e chegamos às 17:45.
Números do dia
48,8km pedalados
13,9km média horária
43,6km velocidade máxima
3:00,00 tempo de pedal
Tivemos o apoio nessa viagem da ARTFARMA (protetor solar e o energético em forma de sachê que evitou as cãibras) e a CONSULTICART – Sistemas para Cartórios. Quero agradecer a Deus por ter me dado saúde e perseverança para ter conseguido completar o PROJETO PEDALANDO PELO NORDESTE, agradecer aos vários parceiros das viagens, a 1ª etapa – PE, AL e SE (Pedro, Lupércio e Duda), a 2ª etapa – PE e PB (Nilberly), a 3ª etapa – PE e BA (Adriano Vandame), 4ª etapa – PE, CE e PB (Serginho), 5ª etapa – PE, PB e RN (Joaozito e Djair) e a 6ª e última etapa – CE, PI e MA (Joaozito e Marcos). E aos colaboradores que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização do mesmo.
Dicas de Hospedagem nesse Roteiro
Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.
Havia bastante tempo que gostaria de praticar o cicloturismo, mas faltavam-me equipamentos, encorajamento e tempo. Montei uma bicicleta, ganhei experiencia em viagens e mecânica; e após vários relatos de cicloturistas, ganhei confiança e vontade. Não tardou para que me visse planejando minha primeira cicloviagem, porém, devido a falta de tempo, decidi realizar uma mini viagem.
Todo homem deve conhecer suas raízes, claro que já entrando em uma questão filosófica, é difícil definir o que são raízes; as minhas residem boa parte na criação dada pelos meus avós, de origem marajoara, e é para lá que decidi realizar minha primeira cicloviagem de teste: ilha do Marajó, terra de búfalos, abacaxi, carimbó e belezas pouco exploradas.
Uma grande dúvida de todo iniciante é o que levar para uma viagem. Experiências em pedais mais longos e as idas e vindas constantes ao trabalho utilizando uma bicicleta me ajudaram a decidir sobre o que precisaria. Para quem não faz ideia, a dica que passo é ir ao trabalho ou para a casa de algum parente passar um ou mais dias somente de bicicleta.
O que decidi levar então:
Mochila simples
Mochila de hidratação
Sandálias
kit de remendo para pneus
Missing link para corrente 10V
Lubrificante para transmissão, do tipo úmido
Bomba de ar
Câmara reserva tamanho 650b
Chave canivete de ferramentas
Sabonete líquido
Desodorante
Toalha (a menor que tenho)
Duas cuecas
Bermuda
Camiseta
Camisa polo (apenas para reserva, acabei nem utilizando)
Carregador de baterias (celular e câmera)
Câmera nex3 e sua bolsa de transporte
Kobo (para quem não sabe é um leitor de e-book)
Celular
Escova e creme dental
Chave de corrente
Sais reidratantes para misturar com água
Documentos de identificação
Roupa de ciclismo (bermuda, manguito, luvas, tênis, meia, capacete e camisa)
Cabos elásticos
Fone de ouvido
De Belém a Salvaterra (PA) – A viagem
Infelizmente devido ao pouco tempo disponível, pude viajar somente durante dois dias; precisei faltar trabalho e desta vez estava sem ninguém para me acompanhar, ou seja, uma viajem solo.
O nível de dificuldade do percurso, diria “mamão com açúcar”, muito bom para quem está pretendendo iniciar no ciclismo ou cicloturismo; o terreno é quase sempre plano, os únicos empecilhos são o sol e o vento muito fortes.
Dia 03.10.15
Sai de casa por volta das 5:30 da manhã; minha intenção seria pegar a balsa para realizar a travessia do rio até chegar ao porto do camará, já na ilha do Marajó e de lá seguir pedalando até Salvaterra. Cheguei atrasado poucos minutos e minha embarcação já havia zarpado, mas o responsável pelo embarque me deixou partir na próxima balsa, muita sorte! A travessia do rio é simples e calma, dura em torno de 3:00; as balsas não contam com locais específicos para motos ou bicicletas, o jeito é improvisar e prender bem a magrela e os pertences; tirar um bom cochilo é uma possibilidade também.
Depois de chegar ao porto, existem muitas vans, ônibus e motos que saem para diversos locais do Marajó, para quem vai a pé, fica a dica de pechinchar bastante para pegar um bom preço. A estrada do porto até joanes e/ou Salvaterra é um verdadeiro tapete, algo que consideraria até milagroso para a região norte do país. O que mais atrapalha é o vento, tão forte que derruba a bicicleta mesmo com o descanso, tão poderoso que nos obriga a pedalar mais “pesado”.
Pelo caminho, não se vê muita coisa além de pequenas casas, vilarejos e plantações de abacaxi, aliás, este fruto tem se tornado a base da economia da região e é considerado o mais doce do Brasil. Se o paraense tivesse uma vocação melhor para o turismo ou engenharia, teriam feito uma estrada a beira-mar…mas…fizeram-na “cortando o mato”; espero que ao menos tenha sido para preservar o meio ambiente da região.
Ao final do percurso, o GPS do celular marcou 47,3Km, pois ao invés de pegar sempre o asfalto, acabei percorrendo uma trilha pelo meio do mato, uma vez que dispunha de um GPS pré-programado com uma trilha realizada por grupos de ciclismo; no meio do caminho, levei uma queda feia e acabei batendo forte a perna e o braço esquerdo, mas, como qualquer tombo meu, só sentiria as dores depois de “esfriar o sangue”.
Após o percurso, fui até a pousada Boto, onde havia reservado um quarto. Dentro da cidade existem inúmeras pousadas, algumas muito mais baratas e outras até melhores em termos de infra estrutura, com bar, restaurante, casa de massagem, piscina, wi-fi, shows e TV a cabo; mas para viajar de verdade é necessário sair da rotina, para que ir até salvaterra para depois ficar imerso em uma piscina ou ficar conectado pelo wi-fi?! Além do mais, o preço da diária já me custaria o que gastei durante a viajem inteira. A pousada é única, pois insere o hospede na cultura marajoara, cada quarto possui decorações inspiradas em lendas amazônicas: Iara, curupira, matinta perera, mapinguari…Outra coisa bem legal do lugar é a decoração rústica, minha preferida. Nota-se também um certo grau de sustentabilidade, pois é possível notar muitas esculturas feitas com galhos secos e canteiros feitos a partir de garrafas usadas.
Depois de 50 quilômetros em baixo de muito sol e enfrentando muito vento, logicamente que é preciso repor nutrientes e calorias gastas. Fui até a orla da praia munido com uma mega fome, e depois percorre-la quase por inteira, desisti de encontrar um lugar aberto no qual pudesse comer bem, gastando pouco e ainda pagando no cartão de débito, aliás, as propagandas de cartões de crédito/débito são muio distantes da realidade, pois basta sair das regiões metropolitanas para que o cartão não sirva de nada, pois pouquíssimos estabelecimentos tem a maquina de passar cartões.
Felizmente tinha uns trocados no bolso e pude experimentar o prato mais comum da ilha: filé de búfalo com queijo do marajó.
Almocei quase cinco da tarde em um casebre chamado solar do Marajó, curiosamente a decoração do ambiente me fez voltar alguns anos no passado e passei a me sentir em casa; estava uma delícia, mas a fome era tanta que acho que qualquer coisa seria bem vinda; o local conta ainda com uma brisa forte e refrescante, além de uma bela paisagem.
Depois de forrar o estômago, chega a hora de treinar alguns “cliques” com minha câmera, aproveitar a brisa, andar pela areia, apreciar a paisagem e refletir um pouco sobre a vida.
De Belém a Salvaterra (PA). Foto: acervo pessoal Felipe Pamplona
Dia 04.10.15
Antes de dormir no dia anterior, já havia sentido a perna esquerda muito dolorida devido a uma queda forte que peguei, mas esse tipo de dor pela manhã é o que há para estragar alguns planos. Gostaria de ter realizado uma travessia para a cidade vizinha, Soure, mas a dor intensa me fez “encurtar” os planos e acabei passando a manhã a pedalar pela praia e vizinhança da pousada.
Depois de comer até passar mal durante o café da manhã servido pela pousada (e curtir uma baita dor na perna esquerda), é chegada a hora de partir. Saindo somente pelo asfalto são 27 km de Salvaterra até o porto de onde saem as balsas, não daria conta de pedalar, logo, fui em um ponto de rodoviários pedir carona. Chegando ao porto, apenas repeti o ritual do dia anterior, achar um canto tranquilo, prender tudo no cadeado e tirar mais um cochilo
Ao voltar já de noite para Belém, fui recepcionado por duas amigas, ainda bem, pois estava com medo da violência local; me surpreendi quando a bicicleta coube dentro de um fiesta modelo antigo. Agradeço muitos as duas pelo apoio, provavelmente teria pedalado bem mais devagar até minha casa.
Custos
Bastante gente acha que uma viajem deste tipo tende a ser muito dispendiosa em vários sentidos, claro que definir “caro” ou “barato” depende do bolso de cada um; mas para desmistificar um pouco este conceito, aqui vai o destino do meu suado “dinheirinho” durante este passeio (lembrando que os preços sofrem varição de acordo com a época do ano):
Hospedagem na pousada boto: Quarto solteiro mais uma bicicleta R$ 80,00 (50% de depósito durante a reserva e 50% quando se chegar lá; incluso café da manhã super reforçado). Almoço no solar do marajó: A porção para uma pessoa varia entre R$ 10,00 e R$ 20,00, dependendo do prato, o famoso filé da ilha custou-me R$ 15,00. Balsa para travessia: Absurdos R$ 30,00 para um passageiro portando uma bicicleta, ida e volta R$ 60,00 “dilmas”. Água pelo caminho: R$ 1,50 a garrafa de 500 ml, comprei quatro, totalizando R$ 6,00. Van de volta para o porto: R$ 20,00…facada…também P.F de almoço no porto antes do embarque: R$ 10,00 o prato e R$ 2,00 o abacaxi para sobremesa cortado e gelado Total: R$ 193,00
Apenas a título de curiosidade a pousada mais chique da região estava R$ 140,00 a diária mais em conta, porém só havia um quarto casal disponível a R$ 200,00; o almoço sai entre R$ 30,00 e R$50,00. A travessia de um carro de passeio pequeno custaria R$ 90,00…ou seja R$ 180,00 “dilmas”, ida e volta.
Caso tivesse realizado o passeio como um turista “normal”, R$ 200,00 de hospedagem; R$ 180,00 de travessia; R$ 60,00 para dois dias de refeições, totalizaria R$ 440,00 e provavelmente nem conheceria Salvaterra de verdade, talvez ficasse trancado nas dependências do hotel. Se quiser ver outras opções de hospedagem em Salvaterra e região basta clicar aqui.
O futuro…?
Bem o que esperar não sei, pois não sou vidente, mas os planos são adquirir um par de alforges ou mochila para cicloturismo (da marca ararauna, solidsports ou saikoski); um malabike para voos mais longínquos e uma bolsa de guidão para câmera DSLR. Quanto ao destino, o que não falta neste Brasil são locais belos e razoavelmente acessíveis como estrada real em Minas Gerais; circuitos do vale europeu e verde&mar em Santa catarina; ilha do mel no Paraná; regiões ao sul de São Paulo…e por ai vai (quer saber mais? Relatos de viagem de cicloturistas).
No mais, deixo uma frase de um homem que foi de extrema influência para a humanidade, e não estou me referindo à misticismos; andava muito de bicicleta e mudou o mundo quando imaginou o que aconteceria caso ela acelerasse até atingir a velocidade da luz.
“Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”
Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.
Olá amigos do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta. Estive na Brasil Cycle Fair 2015, e aproveito pra contar pra vocês um pouco do que rolou por lá. Não deixe de conferir a galeria de fotos e o vídeo no final desse post 🙂
A Brasil Cycle Fair 2015
A Feira aconteceu do dia 27 ao dia 30 de Setembro. Eu estive por lá nos dois primeiros dias e foi a minha primeira vez na Feira. O pavilhão vermelho do Expo Center Norte estava lotado, com mais de 90 expositores do segmento das bikes. Todos eles representavam uma parte importante do mercado das bicicletas: das grandes marcas que investiram bastante em estandes espaçosos, passando por empresas de médio porte e também pequenos produtores, que investem em produtos diferenciados e acreditam numa forma de produção diferente para atender seus clientes.
Além das marcas, estavam presentes na Brasil Cycle Fair 2015 revistas do segmentos de bicicletas, artistas plásticos, escritores, bike foods, além de instituições representativas da bicicleta na sociedade civil, como a União de Ciclistas do Brasil (UCB) e suas instituições filiadas.
Novidades e tendências
Além de produtos consagrados e de sucesso já consolidado, a Brasil Cycle Fair 2015 trouxe também algumas novidades e tendências para o mercado das bicicletas e do ciclismo.
Confirmando o aumento do uso da bicicleta como meio de transporte, vi representadas as bicicletas de uso urbano, como as coloridas da marca chilena GAMA. Além disso, produtos e acessórios para quem quer pedalar com mais estilo e conforto nas cidades – como os belos produtos da Alforjaria.
GAMA Bikes e suas bicicletas urbanas. Foto: André Schetino
A Alforjaria apresentou seus produtos inspirados no ciclismo urbano. Foto: Vevê Mambrini
Para as trilhas e terrenos extremos a novidade ficou por conta das Fat Bikes, que ainda possuem um visual exótico, mas devem garantir a diversão (tô doido pra experimentar uma!)
Fat bike da Scott na Brasil Cycle Fair 2015. Foto: André Schetino
Tecnologia a serviço das bicicletas
Outro ponto de destaque é o conjunto de avanços tecnológicos para a melhora da performance no ciclismo, não importando a sua vertente. Dos sistemas modernos de bike fit até softwares que deixam os treinos no rolo mais motivadores. Linhas de ferramentas, roupas especiais, acessórios… é a ciência e a tecnologia à serviço das bicicletas 🙂
A fabricação de bicicletas com materiais diferentes do tradicional também ganhou destaque, como as bicicletas em madeira da Parma Wood Bike e o trabalho do Klaus Volkman – da Art Bike Bamboo – com as bicicletas de Bambu.
Bicicleta da Art Bike Bamboo. Foto: André Schetino
As bicicletas de madeira da Parma Wood Bike. Foto: André Schetino
O Mercado das bicicletas e o Cicloativismo
A União de Ciclistas do Brasil (UCB) esteve na feira e movimentou bastante o “Espaço Conteúdo” e o seu estande com palestras, debates e reuniões para discutir o espaço da bicicleta no país. No contexto de uma feira de negócios, acho interessante destacar as discussões sobre “O cicloativismo ampliando o mercado da bicicleta no Brasil”. Pra saber mais sobre a participação da UCB na Brasil Cycle Fair 2015 basta clicar aqui.
Brasil Cycle Fair 2015 – Galeria de Fotos
Bicicleta da Art Bike Bamboo. Foto: André Schetino
Bike Food. Foto: André Schetino
Bike Food. Foto: André Schetino
Estande com as urbanas da Blitz. Foto: André Schetino
Camelbak/Deuter/Durban. Foto: André Schetino
A Curtlo presente na Brasil Cycle Fair 2015. Foto: André Schetino
Fat Bike da Laux. Foto: André Schetino
Focus Bikes. Foto: ANdré Schetino
Fox. Foto: André Schetino
GAMA Bikes e suas bicicletas urbanas. Foto: André Schetino
Estande da Garmin. Foto: André Schetino
Hupi Bikes. Foto: André Schetino
Merida. Foto: André Schetino
Bicicletas Nirve. Foto: André Schetino
Bolsas da Northpak. Foto: André Schetino
OGGI Bikes. Foto: André Schetino
O Espaço Conteúdo. Foto: André Schetino
As bicicletas de madeira da Parma Wood Bike. Foto: André Schetino
Proparts. Foto: André Schetino
O artista Reynaldo Berto. Foto: André Schetino
Sense e sua linha de bikes elétricas. Foto: André Schetino
Roupas de ciclismo da Shimano. Foto: André Schetino
A Shimano marcou presença na feira. Foto: André Schetino
Bike Fit no estande da Soul. Foto: André Schetino
Bicicletas feitas à mão pela Cardoso Cycles, e acessórios em couro do Sem Raça Definida. Foto: André Schetino
A Thule apresentou belos modelos de traillers para bike. Foto: André Schetino
Produtos em destaque da Topeak. Foto: André Schetino
Material no estande da UCB. Foto: André Schetino
Os belos aros coloridos da VZAN. Foto: André Schetino
Fat bike da Scott na Brasil Cycle Fair 2015. Foto: André Schetino
A Alforjaria apresentou seus produtos inspirados no ciclismo urbano. Foto: Vevê Mambrini