Política de reviews e testes de produtos

Política de Reviews

A seção de Reviews do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta tem o objetivo de apresentar e avaliar bicicletas, produtos e acessórios para ciclismo. cicloturismo etc. O principal objetivo dessa seção é auxiliar o ciclista nas escolha dos produtos, através da opinião e avaliação de quem testou e experimentou previamente. Confira a nossa política de reviews.

Origem dos produtos

Os produtos avaliados podem ser enviados pelas empresas parceiras, ou ainda, comprados pela equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta. Ao final do artigo indicamos sempre a origem do produto (enviado pelo fabricante ou comprado pelo site). Os produtos testados ficam com a equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta.

Todos os nossos reviews são feitos de forma gratuita. Não recebemos das empresas e fabricantes nada além do produto para testes. Dessa forma, acreditamos garantir a imparcialidade e a idoneidade das nossas avaliações.

Caso o produto esteja a venda em alguma loja parceira do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta, um link para a venda do produto poderá ser colocado ao final do artigo.

O prazo para elaboração e publicação dos reviews

Procuramos testar os produtos da forma mais breve possível, mas não estabelecemos prazo para elaboração e publicação dos reviews. Isso porque este prazo pode variar de acordo com o tipo e o uso do produto, da quantidade de produtos para realização dos testes e da disponibilidade de pessoas da equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta para avaliação.

Nossos testes

Os produtos são testados pela equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta ou seus parceiros. São ciclistas experientes que irão utilizar os produtos em cicloviagens, treinos ou quaisquer condições que permitam testar e experimentar todas as funcionalidades do produto/equipamento.

Nossa avaliação e opinião

Após os testes, são criadas categorias para avaliação do produto. Para cada categoria é atribuída uma nota que vai de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. A nota do produto é a média das notas de todas as categorias avaliadas.

Observação: a nota do produto é sempre atribuída com base na indicação do produto, que é informada sempre junto com a avaliação.

Exemplo: se a indicação de um produto é para ciclistas iniciantes no mountain bike, a nota do produto é referente a essa indicação. Eventualmente, um ciclista de alto rendimento poderia dar uma nota mais baixa ao mesmo produto.

As avaliações sobre os produtos são feitas com base em nossos testes e representam a opinião da equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta responsável pelo review. Se você acredita que nossa opinião esteja equivocada ou discorda de nossas avaliações, entre em contato por email expondo seu ponto de vista para que possamos considerar a possibilidade de fazer uma nova avaliação do produto/equipamento.

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Review Gel para Selim G-Form

O Gel para Selim da G-Form é um produto desenvolvido para dar maior conforto ao ciclista durante as pedaladas. Nós testamos o produto, e nesse artigo você confere as informações técnicas e nossa avaliação.

O Gel para Selim G-Form

Gel para selim G-Form. Foto: André Schetino
Gel para selim G-Form. Foto: André Schetino

O Gel para Selim G-Form foi desenvolvido para dispersar a pressão sobre o selim, melhorando o conforto do ciclista durante a pedalada. É autoaderente e personalizável: você pode ajustar os pads no exato ponto de contato dos quadris com o selim, além de poder empilhar os pads, aumentando o conforto e a capacidade de amortecimento.

A aplicação do produto no selim também é bem simples. Basta limpar o selim com álcool e esperar secar. Depois, retire a proteção plástica dos pads e aplique na parte traseira do selim, onde o mesmo tem contato com o quadril do ciclista. O pad maior deve ser aplicado primeiro, e se desejar, aplicar os pads menores por cima.

Retire o plástico protetor do gel...
Retire o plástico protetor do gel…
... e aplique sobre o selim. Foto: André Schetino
… e aplique sobre o selim. Fotos: André Schetino
Antes e depois da aplicação do gel para selim. Foto: André Schetino
Antes e depois da aplicação do gel para selim. Foto: André Schetino

O teste do Gel para Selim G-Form

Para produzir esse review eu testei o Gel em quatro pedaladas: duas de 50km e uma de 102km. Nesse teste escolhi utilizar um selim de acolchoamento intermediário tendendo a mais duro, para sentir melhor a capacidade de amortecimento e o conforto do produto. Antes do teste, já vinha pedalando com o mesmo selim sem o Gel.

Como na maioria dos produtos voltados para o conforto, você sente as vantagens do Gel para Selim a cada km de uma pedalada grande, quando comparado a um selim sem a aplicação do gel.

Durante as pedaladas. Foto: André Schetino
Durante as pedaladas. Foto: André Schetino

Minha opinião sobre o Gel para Selim G-Form

Após os testes, sugiro a utilização do Gel para Selim G-Form em duas situações (uma principal e outra secundária).

O seu uso principal é para selins finos e mais duros no ciclismo de alta performance. Esses selins são bem leves e aerodinâmicos. O gel, por ser bem leve, aumenta bastante o conforto nesse tipo de selim, e adiciona pouquíssimo peso.

O uso secundário está nos selins mais duros de média e baixa qualidade. Nesse caso, o Gel também cumpre a sua função de aumentar o conforto. Mas digo que esse uso é secundário pois, em muitos casos, você pode adquirir um selim com bom sistema de acolchoamento pelo preço do seu selim mais simples + o preço do Gel.

Resumindo: quanto mais duro e fino o selim (característica de selins de alta performance, que devem manter o baixo peso, ou de modelos mais simples e baratos de selins) maior a ação e a percepção de conforto que o Gel proporciona.

O produto é indicado para quem procura aumentar o conforto do selim da bicicleta.

Dados Técnicos:

Produto: Gel para Selim G-Form

Fabricante: G-Form (http://www.g-form.com.br/)

Material: Gel/Filme de Poliuretano

Preço: R$ 59,44 (utilize o código afgirbicicleta para 10% de desconto no site http://www.g-form.com.br/)

Galeria de fotos

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Esse produto foi cedido pela G-Form e avaliado de forma gratuita. Esse review representa a opinião da equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta. Entenda como recebemos e avaliamos os produtos em nossa Política de Reviews

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[Bikes com nome de gente] Caloi Aspen Extra Aluminum “Simone”

Finalizando a série de bikes com nome de gente, mostrarei hoje a quarta e última bike da frota: Simone, uma Caloi Aspen Extra Aluminum

Esta é Caloi Aspen Extra Aluminum, a sétima bike de alumínio que monto, sendo a quarta para trilhas e mais uma da Caloi.

Caloi Aspen Extra Aluminum Eis a Simone, depois de pronta

Origem do nome:
Esse é um dos casos onde você já viu a pessoa, estudou na mesma escola, morou praticamente no mesmo bairro e só foi conhecer mais afundo depois que mudou de cidade! É o caso da Simone.

Nós estudávamos no mesmo colégio, e nos víamos algumas vezes no pátio na hora do intervalo. Nós morávamos na mesma região, distante coisa de uns 2 km mais um menos (mas se olhar pelo google maps, a diferença é menor se for traçar uma linha reta), e o mais louco é saber que somos primos, mas só soubemos disso muito tempo depois quando me mudei para Primeiro de Maio, distante 100 km de Arapongas, norte do Paraná.

Nos conhecemos (ou “re”conhecemos) no saudoso Orkut. Era uma madrugada quente, algo comum na região, e vejo uma solicitação de amizade. Vejo que o sobrenome era o mesmo e logo aceitei a solicitação. Tão logo que adicionei no Orkut, já adicionei também no “finado” MSN, e a partir daí fomos conversando e “nos descobrindo”. Fazia um tempo que não ia pra minha cidade natal, mas ela me contava as poucas novidades de lá, desde o falecimento de uma colega minha dos tempos de escola até a assuntos ligados a automobilismo (sim, nessa parte pude comprovar que éramos primos mesmo, além dela ser fã incondicional de Ayrton Senna).

O legal das conversas no MSN é que as coincidências eram muitas, como já citei no começo, e nós sempre nos perguntávamos “porque não nos conhecemos antes?” Esperou ocorrer um deslocamento (minha mudança de cidade nesse caso) para nos “unir” pela internet, vejam vocês. Houve vezes de marcar de eu ir até Arapongas para nos encontrar-mos, mas nem sempre dava certo, mas com muita insistência eu consegui visita-la. Passeamos numa noite fria de sábado e nos conhecemos melhor (ou quase, pois, naquela época, minha timidez ainda era alta e não  deu pra ter uma aproximação maior, se é que me entendem...)

Alguns meses depois me mudei pra Itapema, litoral de Santa Catarina, e aos poucos fomos perdendo contato. Eu acabava não entrando no MSN, ficando só no Orkut, e algum tempo depois acabei trocando o Orkut pelo Facebook, que era a onda do momento. Desde então não nos falávamos mais já que ela ainda não tinha um perfil no Facebook. Só depois de quase dois anos ela entra para nova rede, e assim começamos a reativar nossos contatos. Hoje raramente conversamos, mas sempre estamos “likeando” postagens uns dos outros. E assim como demais primos, ela também sente minha falta e quer rever o primo aqui, e eu a ela.

Caloi Aspen Extra Aluminum Um “teaser” que havia publicado no Orkut sobre a nova bike

Sobre a Caloi Aspen Extra Aluminum

Essa é mais uma daquelas bikes que montei usando peças do meu acervo, e o quadro dela foi um verdadeiro achado!

Era um dia nublado de inverno (uma quarta se não me engano), eu e meu amigo Markus Sá de Lima (ou “Markus TXT” como era chamado no MSN) fomos fazer um garimpo nos ferro-velhos de Balneário Camboriú a procura de algo que nos fosse interessante. Marcão, que já conhecia os picos da cidade, me levou pra conhecer os principais da região. Nós nos conhecemos no meu emprego atual, e sempre comentávamos das raridades que apareciam nesses “lixões”, além de assuntos relacionados a eletrônica e eletro-eletrônicos. Neste dia eu e ele fomos garimpar algo que pudesse ser interessante tanto pra mim quanto pra ele.

Não demorou muito para encontrar várias peças interessantes, como antenas de Banda Ku usadas por empresas de tv paga (as famosas “antenas da Sky”) aos montes, em especial com o logotipo da DirecTV (empresa esta que passou a fazer parte da Sky como conhecemos hoje), sem contar as inúmeras carcaças de bicicletas, quando não bikes inteiras jogadas lá. Dava vontade de abraçar muita coisa, mas estávamos de moto e não daria pra trazer muita coisa.

Quase finalizando nosso garimpo, paramos em um último ponto para ver o que havia de interessante por lá. Logo de cara encontro um quadro full suspension da Sundown (era uma Hill Razer, bastante maltratada). Tentei negociar o quadro mas o preço não me agradou. Andando mais para dentro do local, o Markus encontra um quadro em alumínio. Ele me chama: “-Kiko Kiko, corre aqui!” Mal chego e vejo o tal quadro nas mãos dele: era um Caloi Aluminum, aparentemente íntegro mas com um canote de ferro socado no seat tube. Observei as roscas da gancheira e vi que estavam ok, e o quadro ainda tinha a caixa de centro original. Escondemos o quadro e demos mais uma passada em outro ferro velho e em uma loja de eletrônicos usados. Voltamos ao ferro velho onde estava o quadro e fomos negociar ele. Conversa vai, conversa vem, consegui comprar o quadro por , acreditem, R$ 15,00! (quinze reais!!!). Ao menos pra mim o garimpo teve resultados.

Caloi Aspen Extra Aluminum Simone já pronta

Saímos de lá felizes, até porque o Markus conseguiu algumas coisinhas pra ele também. Saímos de lá direto para um posto de gasolina para abastecer a Honda Biz 150 dele e depois pegar a BR101 de volta a Itapema. Paramos na casa dele e começamos a analisar o resultado do garimpo: se estivéssemos de carro, o resultado seria melhor, comentava o Markus. Eu já estava por demais de contente ao conseguir (mais) um quadro Caloi em alumínio, e já imaginava como fazer para tirar aquele pedaço de canote que estava no quadro, além de torcer para que as roscas da caixa de centro estivessem em bom estado quando eu fosse retirar a caixa que veio nele.

Já em minha casa, tratei de pegar minhas ferramentas e partir para o ataque: comecei retirar a caixa de centro do quadro, o que foi algo bem fácil já que estava praticamente solto (essa caixa estava em bom estado e foi reutilizada em outra bicicleta algum tempo depois). A missão agora era retirar o pedaço de canote do quadro. Observando bem a situação, comecei a fazer medições para depois fazer uma “intervenção cirúrgica”. Medições feitas, peguei uma serrinha e comecei a serrar parte do seat tube (coisa de uns 5 mm mais um menos) de modo a deixar exposto o canote. Depois de serrado, apliquei desengripante na peça e deixei agindo enquanto eu ia buscar o alicate de pressão. Com o alicate em mãos, prendi o canote e fui forçando o mesmo até se movimentar, e assim foi indo até sua remoção com sucesso!

A maioria das peças utilizadas na montagem da Simone foram herdadas da “Juliana” (rodas, drivetrain, freios, direção e suspensão dianteira), enquanto a mesa e o guidão, que estavam se sobra, encostados e sem serventia até então, foram utilizados. Os trocadores utilizados na primeira montagem foram os thumbershift Shimano MF20, componentes estes usados no meu primeiro upgrade da minha primeira bike, a “sulfato ferroso“. Com o passar do tempo a bike passou a ter componentes melhores, e hoje passa a contar com frente da GTS (guidão, mesa, suspensão dianteira) Rapid Fire Shimano EF20 e rodas novas montadas com cubos GTS em alumínio, (importados) raios em inox DDL e aros VZAN Aero Escape 260, estes de fabricação brasileira. As rodas que estavam nela (que eram praticamente a mesma combinação, com exceção os raios zincados) foram para o “The Camel”, já que as rodas que estavam nesta bike de uso diário tiveram os aros danificados por conta do uso constante em condições severas.

Caloi Aspen Extra Aluminum Simone, pronta para uso

A Simone rodou pouco comigo, mas o pouco que rodou foi pra bem longe. É o tipo de bike que você pega achando que vai dar uma volta no quarteirão mas, quando se dá conta, já está em outra cidade quase saindo para outro lugar! É praticamente quando converso com minha prima: quase não conversamos, mas quando iniciamos uma conversa ela vai longe, além de ser muito prazerosa 🙂

Bem, e assim se encerra (por enquanto) a série “Bikes com Nome de Gente

Mas como assim por enquanto?” Explico: há mais uma bike, das 8 que atualmente possuo, que ainda não tem um nome definido. Em breve mostrarei as restantes, que são a Alfameq Stroll 21V (“The Camel“), Gios XC E-Line (“Black Crusader“), Caloi Aluminum (“Black Sheep“) e a mais recente, a Alfameq Tirreno 24V Disc (“sem nome“), e é justamente esta última bike que ainda não escolhi um nome para ela.

Espero que tenham gostado.
Abração e bons giros 😉

By Kiko Molinari Originals

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Review Palmilha Anti Vibração G-Form

Esse artigo traz os nossos testes e impressões sobre a Palmilha Anti Vibração da G-Form. O produto foi desenvolvido com o objetivo de reduzir a vibração e amortecer os impactos das pedaladas, aumentando também o conforto e melhorando o desempenho no pedal.

Não se esqueça de conferir a nossa avaliação no final desse post.

A Palmilha Anti Vibração G-Form

Palmilha Anti-Vibração G-Form. Foto: André Schetino
Palmilha Anti-Vibração G-Form. Foto: André Schetino

A Palmilha Anti Vibração G-Form foi desenvolvida para amortecer a vibração e reduzir a pressão na hora da pisada. Segundo o fabricante, o material em gel é o mesmo usado por podólogos para correção de problemas clínicos, fazendo com que o impacto e vibrações entre o pedal e o pé sejam amenizados.

O produto foi desenvolvido utilizando a tecnologia de espuma OrthoLite, utilizada também pelas principais marcas esportivas do mundo. Permite a circulação de ar em torno do pé e evita o acúmulo de umidade. A palmilha é tratada com um sistema anti-microbiano e a sua mola traseira (circulo redondo na parte do calcanhar, no detalhe da foto abaixo) permite que a palmilha encolha até 95% de sua espessura ao longo do tempo e não achate.

Detalhe da mola no calcanhar da Palmilha G-Form. Foto: André Schetino
Detalhe da mola no calcanhar da Palmilha G-Form. Foto: André Schetino

Para utilizá-la, você deve retirar a palmilha antiga do seu tênis/sapatilha e colocar a Palmilha Anti Vibração, alinhando-a dentro do calçado tendo como base o calcanhar. Caso ocorra algum excesso ou se você quiser um ajuste bem personalizado da palmilha, basta você usar a sua palmilha antiga como molde: alinhe a palmilha antiga e a palmilha Anti Vibração, e com uma tesoura você recorta os pequenos excessos.

Palmilha G-Form dentro da sapatilha. Foto: André Schetino
Palmilha G-Form dentro da sapatilha. Foto: André Schetino

O teste da Palmilha Anti Vibração G-Form

Para produzir esse review eu testei a palmilha por cerca de 400km em 10 pedaladas, algumas mais longas, outras menores. Apesar de pedalar a maior parte do tempo em asfalto, experimentei também algumas estradas de terra batida, um pouco de cascalho, e especialmente descidas com terreno acidentado (asfalto e terra) nos quais a bike experimentasse umas boas chacoalhadas.

Durante as pedaladas, a parte mais exigida é o gel amortecedor da planta dos pés. Ele reduz as vibrações e deixa o pé mais confortável, pois está localizado na parte dos pés que está em contato direto com os pedais, recebendo a vibração e a pressão durante a pedalada.

A mola traseira, que age sobre a região dos calcanhares também possui bom amortecimento, mas no caso da bike só é mais exigida caso você precise descer pra fazer um empurra bike, ou caso use a bicicleta no ciclismo urbano, usando o seu calçado também para caminhar.

Dicas técnicas: limpeza da Palmilha e troca do gel amortecedor (Refil)

Apesar de possuir tratamento anti-microbiano, o uso contínuo naturalmente exige alguns cuidados na higiene da palmilha (e de todo o conjunto tênis/sapatilha, meias e pés do ciclista). Eu utilizo sempre um talco para os pés. Para fazer a limpeza da palmilha após um pedal na terra, utilizei apenas um pano umedecido, e depois passei uma escova (superficialmente, sem fazer muita força) apenas para retirar a sujeira de terra. Depois é só deixar a palmilha ao ar livre e colocar no tênis/sapatilha quando for usar novamente. Isso aumenta bastante a vida útil do produto.

Outra dica está no Refil do gel amortecedor da planta dos pés. Como essa estrutura é bem exigida, o gel se desgasta mais do que a palmilha. Por isso, quando ele apresentar desgaste excessivo ele pode (e deve) ser substituído. Para isso basta comprar um par do Refil e fazer a substituição (foto).

Encaixando o Refil do gel amortecedor na Palmilha G-Form. Foto: André Schetino
Encaixando o Refil do gel amortecedor na Palmilha G-Form. Foto: André Schetino

Minha opinião sobre a Palmilha Anti Vibração G-Form

Depois de testar a palmilha (e continuo usando) percebi que o conforto melhora consideravelmente. Eu percebi isso especialmente nas pedaladas de longa distância (acima de 50km ou 2horas de pedal), onde cada km a mais vai exigindo um pouco mais da postura e do corpo. Meu pedal mais longo com a palmilha foi de 102km.

O desenho da palmilha, a mola traseira e o gel amortecedor da planta do pé são um diferencial que realmente agregam conforto. Na foto abaixo (e no vídeo desse review) eu faço uma comparação entre a Palmilha Anti Vibração, a palmilha que vem com a sapatilha e a palmilha do tênis, e a diferença é nítida não só no visual como também ao apertar os materiais.

Fiz algumas descidas em asfalto, ruas calçadas e estradas de terra com bastante trepidação, e pude sentir a diferença dos calçados normais. Não sou praticante, mas imagino que a palmilha possa ser bem legal para os atletas de downhill durante os treinos.

Eu sempre digo aqui no blog que pedalar deve ser uma atividade acima de tudo confortável. Mesmo nos pedais de longa distância, onde podem estar inclusos uma certa dose de “sofrimento”, ele deve ser buscado no desafio dos seus limites, e não na dor.

Eu gostei da palmilha, e indicaria ela a todos os que buscam mais conforto nas suas pedaladas.

Dados Técnicos:

Produto: Palmilha Anti Vibração G-Form

Fabricante: G-Form (http://www.g-form.com.br/)

Material: Gel/Filme de Poliuretano e Espuma de Poliuretano

Preço: R$ 99,00 (utilize o código afgirbicicleta para 10% de desconto no site http://www.g-form.com.br/)

Video Review Palmilha Anti Vibração G-Form

Galeria de fotos

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Esse produto foi cedido pela G-Form e avaliado de forma gratuita. Esse review representa a opinião da equipe do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta. Entenda como recebemos e avaliamos os produtos em nossa Política de Reviews

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Cicloturismo na França: de Montpellier a Dijon

Por Paulo Rafael Barreto

Onde: Cicloturismo na França – de Montpellier para Dijon.

Quando: julho/2014

Distância: 830 km

Cicloturismo na França
O roteiro da cicloviagem

A equipe:

Paulo Rafael com bicicleta Railway, aro 26 e 6 marchas – com para-lamas e bagageiro.
Eliane (Bagaceira) com bicicleta dobrável Railway, aro 20 e 6 marchas – com para-lamas e bagageiro.

Resumo:

Depois de um mês de estudo de francês em Montpellier, nós saímos da cidade com nossas bicicletas, alforges e barraca de camping para esta cicloviagem.

De Montpellier – que fica no Languedoc – nós seguimos para a Provence (à Leste) e depois subimos para o Norte, seguindo pelas margens do rio Rhône até Lyon. De Lyon, nós seguimos o rio Saône por algum tempo. Sempre em direção ao Norte, passamos pela região vinícola da Bourgogne e chegamos à Dijon.

De Dijon, pegamos o trem para Paris e, depois de alguns dias lá, pegamos o avião de volta para o Brasil.

Hospedagem

A maior parte dos dias, nós acampamos – exceto em Lyon pois o camping era bastante longe do centro da cidade. Você pode ver opções de hospedagem clicando nas cidades abaixo:

Hospedagem em Montpellier

Hospedagem em Lyon

Hospedagem em Dijon

O relato completo pode ser acessado no meu blog: http://cicloviajantes.blogspot.com.br/p/montpellier-dijon.html

Cicloturismo na França
Formações rochosas na região de Les Alpilles (Provence). Foto: acervo pessoal Paulo Rafael Barreto
Cicloturismo na França
Perto da cidade de Saint-Pierre-de-Boeuf. Foto: acervo pessoal Paulo Rafael Barreto
Cicloturismo na França
Perto de Chateauneuf du Pape. Foto: acervo pessoal Paulo Rafael Barreto

Dicas de Hospedagem nesse Roteiro

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

Cicloturismo: Pedalando no Circuito do Piraí (SC)

Por Felipe Simões da Matta

Em um belo (e quente) dia de primavera minha esposa Patricia e eu realizamos o pedal do Circuito do Piraí.

Na área rural da cidade de Joinville/SC encontra-se o Circuito do Piraí de Cicloturismo. Um Circuito de 40 km, com um traçado planejado e demarcado a cada 5 km com placas.

O planejamento e organização do circuito são muito bons, tendo o seu início e chegada no Pórtico de Joinville (Moinho da Expoville). Sentimos, porém, que o circuito está um pouco esquecido pelo atual governo do município, com falta de divulgação e material impresso, antes existente.

O Circuito do Piraí

O circuito está localizado em uma bela paisagem, com muitas plantações de arroz, aos pés da Serra do Mar. Durante o trajeto observam-se muitas casas no estilo enxaimel (construções típicas dos colonizadores alemães). Fotografamos algumas casas, e conversamos com os seus moradores, que se enchem de orgulho com os elogios à conservação das belas construções.

Já na primeira parte do percurso encontra-se uma ponte coberta, em estilo colonial. No percurso existem alguns riachos como boas opções para se refrescar em dias de calor.

Circuito do Piraí
Foto: acervo pessoal Felipe Simões da Matta

Praticamente todo o trajeto é plano, com exceção da chamada serrinha, que de “inha” não tem nada. Mas com uma dose de ânimo extra foi possível superar. E assim como em outras das grandes subidas, quando acaba, vêm alguns Km sem precisar pedalar.

Neste circuito existem algumas rotas alternativas. Escolhemos esticar um pouco o roteiro em uma rota alternativa para o Salto do Piraí. Neste trecho costeamos um riacho durante alguns quilômetros, sendo acompanhados pelo relaxante som de águas correntes. Chegamos a uma propriedade próxima ao Salto do Piraí onde pudemos visitar uma belíssima cachoeira, e é claro, descansar.

Concluímos o dia de pedal com 72 Km pedalados, com belas paisagens e prazerosas vivências que ficarão na memória. Recomendamos o circuito, em especial para cicloturistas, de nível intermediário e avançado, que pretendem realizar um cicloturismo rural com duração de 1 dia.

Nota do blog: para hospedagens na região de Joinville, clique aqui.

Confira mais belas fotos do roteiro:

Circuito do Piraí
Foto: acervo pessoal Felipe Simões da Matta
Circuito do Piraí
Foto: acervo pessoal Felipe Simões da Matta
Circuito do Piraí
Foto: acervo pessoal Felipe Simões da Matta

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