Projeto Transite – De bicicleta até o Acre! E vem mais por aí…

O vídeo acima é a celebração de um marco muito importante do Projeto Transite. Quem me enviou o link foi o próprio Felipe Baenninger, esse fotógrafo que resolveu retratar os brasileiros e suas bicicletas da única forma possível: pedalando.

Depois de 1 ano e 7 meses na estrada, ele chegou até o Acre. Eu, que já fiz algumas viagens de bike, me alegrava a cada placa encontrada em uma rodovia. As divisas de Estados são um marco. E a divisa entre Rondônia e o Acre é algo fantástico. Assisti ao vídeo algumas vezes e fiquei curtindo a emoção do Felipe. Aquela euforia de querer empinar uma bicicleta com uns 30kg de carga, os gritos de alegria, o rosto emocionado.

Quando ele esteve em BH, mais no início de sua jornada, tive a oportunidade de encontrá-lo por acaso, numa reunião de cicloativistas no local onde ele estava hospedado. Tivemos um papo rápido, mas muito legal. Acho que uma identificação de dois bicicleteiros que gostam de sentir a liberdade, de experimentar esse mundão bonito demais da conta. Estava com minha bicicleta roda fixa, e ele me clicou e me presenteou com a foto abaixo.

Foto: Felipe Baenninger - Projeto Transite
Foto: Felipe Baenninger – Projeto Transite

Depois ele seguiu viagem, e eu e muitas outras pessoas seguimos viajando junto com ele. Isso porque o Projeto Transite está sendo viabilizado pelo financiamento coletivo, essa novidade dos tempos de internet que permitiu realizar muita coisa bacana.

A primeira fase foi concluída. E agora, está aberta no Catarse a segunda fase do Projeto, que você pode conhecer e ajudar clicando nesse link: www.catarse.me/tr2

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Vá entender as paixões humanas. Desde criança eu sou apaixonado por mapas. Comprava mapas do Brasil de vendedores ambulantes no centro da cidade. Ficava olhando os Estados e as Capitais, me perguntando se algum dia eu iria conhecer todas elas.

Quando recebi esse vídeo do Felipe eu virei criança de novo. Abri o mapa do Brasil (dessa vez na internet) e fui olhar o Acre, um dos poucos Estados do Brasil que eu ainda não conheço. Que aventura!

O Brasil é grande, o projeto é lindo e não pode parar! Ainda faltam 17 capitais, e eu tô curtindo demais acompanhar esse cumpadre pedalando.

O Projeto Transite tem uma relação muito forte com o que penso sobre as bicicletas, e é claro, com o “espírito” do Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta.

Pro Felipe, deu pra ir até o Acre!

Por enquanto. Porque vem mais por aí…

Minha história com a bike: pedalando com meu filho

Por Marli Maria Rezende de Paula

Daqui a 3 meses completo meio século de vida. Quando meu pai fez 50 anos achei que ele era muito velho. Eu era menina-moça. Comecei a ser mãe tarde e meu segundo filho tem 9 anos. Com 49 ele me acha jovem. Decidi pedalar com ele. Ele o faz com tanta facilidade. Sobe um morro que é uma beleza. E olha que a sua bici nem tem marcha – é uma bicicleta média. Parecia tão fácil!

No primeiro morro, eu com a máquina de 21 marchas e dois pedais não cheguei ao topo. E ele lá, com aquele sorriso aberto e nem bufava! Minha boca seca, minhas pernas bambas… sentei na beira do passeio para o fôlego voltar. Ele se sentou ao meu lado, pacientemente, colocou a mão em meu ombro. Tive vontade de chorar… me sentindo tão fraca!

Fui ao médico, fiz exames. Diagnóstico: baixa concentração de ferro e um pouco de anemia. Nada sério. A médica receitou “Noripurum” e me mandou concentrar na bici – menos 15 minutos por dia já está bom. Meu menino está esperando eu recomeçar: “Mãe, agora vou lançar um novo desafio”… me aguarde meu filho, me aguarde! Por você vou treinar e em breve vamos cruzar o país… Estou até pensando em inventar uma bicicleta que utilize a energia dos pedais para gerar energia para acender a lanterna e, também, para carregar o celular… não é uma boa ideia?

Foto: acervo pessoal Marli Maria Rezende
Foto: acervo pessoal Marli Maria Rezende

Me aguardem, em breve terei boas histórias para contar.

Guia para Viajar de Bicicleta – Volume 1

Olá amigo e amiga ciclista

É com muita alegria que o Até Onde Deu pra Ir de Bicicleta lança o seu primeiro ebook: o

Guia Para Viajar de Bicicleta – Volume 1

Guia para viajar de bicicleta - volume 1

Após 5 anos de pesquisas e muitas viagens de bike pelo Brasil e pelo exterior, reuni aqui informações que podem contribuir para suas viagens de bicicleta.

Nesse primeiro volume trazemos tudo o que você precisa saber antes de colocar os alforjes na bike e sair pedalando. Vamos ajudar você a planejar a sua cicloviagem: a escolha do roteiro, a adaptação da bicicleta, quais equipamentos levar, como organizá-los e acomodá-los em sua bagagem; como embalar sua bicicleta e como transportá-la em aviões, ônibus, trens e embarcações, além de outras dicas e sugestões valiosas.

Você baixa o Guia para Viajar de Bicicleta gratuitamente: é só clicar aqui

Espero que goste deste material que preparei especialmente pra você.

** Atualização em 19/02/2015  **

E o Volume 2 já está disponível para download (clique aqui para baixar)!

Desejo a você uma ótima leitura e ótimas viagens de bicicleta.
Um grande abraço e boas pedaladas,

André Schetino

 

Uma nova vida a partir da descoberta da bicicleta

Por Maria José do Nascimento

Tenho 53 anos. Durante muito tempo, tive uma situação financeira confortável, mas perdi meu emprego no banco e, em seguida me divorciei, ficando com cinco filhos menores de idade e tendo que sobreviver com um salário mínimo e a pensão que o ex-marido pagava para as crianças.

Com o dinheiro curto, comprei uma bicicleta simples para me deslocar para o trabalho e economizar o dinheiro que seria gasto com passagens de ônibus. Quando minha irmã falou que seu filho (meu sobrinho) ia até o centro da cidade de bicicleta (percorrendo uma distância de mais de 15 km) achei incrível e, aventureira, já me vi tentada a fazer o mesmo.

Não demorou muito e lá vou eu para o Centro de bicicleta. Foi um percurso fácil para mim, já acostumada a andar sempre com minha bicicleta abarrotada de compras e produtos de limpeza que eu vendia, o que me conferiu força e resistência. Entusiasmada com esta primeira vitória, já me animei a fazer percursos mais longos. Então, passei a ir à praia, à casa das amigas, ao médico, supermercado de bicicleta. Adotei este veículo como meu meio de transporte oficial, só o abandonando quando se tratava de uma emergência médica ou quando ia a um local onde precisava ir de vestido e salto alto. Os amigos se surpreendiam ao me ver percorrer longas distâncias a bordo de um transporte alternativo tão incomum entre eles, mas eu não me incomodava. Achava gostoso me deslocar ao mesmo tempo em que me exercitava, apreciava o ganho de tempo nas viagens, o fato de poder fazer meu próprio percurso, no ritmo desejado.

Passado alguns anos, pesquisando na internet e, através de conversas com amigos, descobri que alguns grupos de ciclistas na cidade percorriam longas distâncias de bike. Amante da adrenalina, já quis participar e foi assim que entrei para a Associação Alagoana de Ciclismo (AAC) em 2011, onde fui orientada a comprar minha primeira bicicleta de alumínio e me lancei nas trilhas. Todo sábado era sagrado para mim: passava as manhãs na maior carreira para me desocupar a tempo de, à tarde, me embrenhar nos matos com meu grupo em cima de uma “magrela”. Vendo meu desempenho, os dirigentes da AAC me convidaram para participar do Prodesafio Internacional de Ciclismo, uma sequencia de provas ciclísticas preparatória para o Desafio Internacional de Ciclismo. Sagrei-me campeã geral feminina no Prodesafio e conquistei o 4º lugar no Desafio. Foi uma glória para mim, principalmente por ter sido minha primeira experiência deste tipo e estar concorrendo com pessoas mais jovens.

Foto: acerco pessoal Maria José do Nascimento
Foto: acerco pessoal Maria José do Nascimento

No final de 2011, fiquei sabendo que haveria uma Bicicletada Nacional por ocasião da Rio+20, com o objetivo de divulgar o uso da bicicleta e alertar os cidadãos, autoridades e mídia sobre a urgência de se implementar medidas que favorecessem os que optaram pela bicicleta como meio de transporte e lazer. Virei cicloativista. Convidei um amigo confiável e experiente, pedi ajuda à AAC, corri atrás de patrocinadores, vendemos rifas, ganhamos bicicletas novas: Samciclo doou a de Lucivaldo e Sllalom Bike, a minha (uma linda Specialized) e, em maio de 2012, partimos para uma viagem de 2.200 km em cima de nossas bicicletas.

Fomos de Maceió ao Rio de Janeiro, levando nossas próprias bagagens e sem carro de apoio; em uma viagem que durou 28 dias, mas com apenas 18 dias de pedal para chegarmos ao nosso destino. Os dez dias de parada foram para comprarmos mantimentos, dar entrevistas e para não chegarmos muito cedo ao Rio de Janeiro, por conta dos preços de hospedagem estarem muito altos devido à grande procura de vagas por conta da Rio + 20. Precisávamos chegar na data da saída dos técnicos do IMA do hotel onde estavam, pois ocuparíamos a vaga deixada por eles. Foi uma deliciosa aventura, regada a muita adrenalina, superação, diversão, companheirismo, novas paisagens, novos amigos e muitas entrevistas (rádio, TV, jornal, sites).

Ao chegarmos em nosso destino, fomos aclamados como heróis pelos outros participantes do movimento e assediados pela imprensa local, afinal fizemos o maior percurso e em tempo recorde. No Rio de janeiro, nos juntamos a parte do grupo da Bicicletada e a um novo amigo carioca para subirmos o Cristo Redentor no pedal. Um grande esforço, recompensado pela bela paisagem, pelas fotos e pelo prazer de nos superarmos sempre. Participamos da Bicicletada Nacional, a qual saiu da Candelária, circulou por vários bairros da cidade, passou em frente ao local onde estava ocorrendo a reunião da Rio+20 e se encerrou na Praça da Lapa, após termos chamada a atenção nos locais por onde passamos bradando palavras de ordem em favor do uso seguro e indiscriminado da bicicleta.

No dia 23 de junho, embalamos nossas bicicletas e organizamos nossas bagagens. No dia seguinte, logo cedo, pegamos um táxi em direção ao aeroporto e embarcamos às 6:00 h rumo à Maceió. Chegamos perto de meio dia e uma galera de ciclistas e familiares nos aguardavam para matar saudades e parabenizar pelo grande feito. Recolocaram os pneus da minha bicicleta que haviam sido retirados para caber na caixa e vim do aeroporto até em casa pedalando com a galera, afinal, já estava sem minha magrela desde o dia anterior pela manhã…

6.500 km de bicicleta pelo Brasil

Por Martin Conti

Em Janeiro do 2012 eu entrei no Brasil com a ideia de percorrer o litoral até o Amazonas de carona, tentando conhecer o mais que pudesse da cultura brasileira, incógnita para os outros países de latino America, já que existe uma fronteira implícita entre o Brasil e o resto.

Ao tempo que eu foi percorrendo mais enchia minha cabeça de diferentes picos pra conhecer. Na metade de 2012 abandonei a ideia de só litoral e foi em Minas Gerais onde tudo mudou para melhor. Em Ouro Preto, na casinha onde eu e outros 3 viageiros morávamos juntos, chegou um casal que tinha viajado de bike de Asunción (Paraguay) até São Paulo. Na baixada paulista roubarem a bicicleta da menina ficando a outra na casa de um amigo, perto de Jaraguá (SP), esperando comprador. Eles falaram histórias que eu rapidamente adaptei as minhas expectativas. Então comprei a bike deles e viajei até o encontro da magrela, de carona, até a capital paulista.

É assim que em 28 de Setembro de 2012 fui de trem até Mogi das Cruzes para sair da cidade tranquilo, e pedalei de bike até Belém do Pará. No caminho deu para me encher de historias de solidariedade e amor, e também momentos difíceis que ensinam na prática a vida no mundo.

Assim saindo pela Tamoios até Caraguatuba para o norte pedalei o litoral Norte de SP, RJ, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, PA. Entre a cidade de Jericoacoara (CE) e Parnaíba (PI) os ventos que batiam nas praias eram tão fortes que deu para botar uma vela de windsurf no quadro da bicicleta e do jeito navegar-pedalar é preciso, desfrutar das praias e os mangues bonitos da região. Desde João Pessōa ate São Luiz Maranhão o 90% da pedalada foi pela areia da praia mesmo. Nunca esquecerei os povos pesqueiros isolados na mistura de sertão e mar.

6.500 km de bicicleta pelo Brasil
6.500 km de bicicleta pelo Brasil. Foto: acervo pessoal Martin Conti

Em Belém chegou a hora de viajar na barca até Santarém e ali pedalar a região perto de 200km. Volta na barca para Manaus. Nessa cidade minha ideia de pedalar até o monte Roraima trocou pela falta de dinheiro e a Dengue que me deixou sem grana definitivamente. Então peguei barca até Porto Velho RO, pedalei com problemas até Cuibá MT para trabalhar com malabares no sinal de trânsito. Ali abandonei a pedalada, saindo de ônibus finalmente em 7 de Maio de 2014 pela divisa entre Cáceres MT e San Matias (Bolívia).

No meio peguei duas caronas e dois ônibus por problemas na historia, mas pelos cálculos no mapa são 6.500km de bicicleta pelo Brasil. Atualmente estou na Bélgica trabalhando e juntando dinheiro para voltar por mais tempo na estrada com a “Negrita”, minha Raleight Mojave 2.0.

Dicas de Hospedagem

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

Do retorno às pedaladas ao primeiro Duathlon: “fui por aí”

Por Elísio Vieira de Faria

Posso dizer que estou tocando e trocando as marchas. Sou cidadão da melhor idade e, para torná-la ainda mais prazerosa e movimentada, decidi que é preciso viver e não ter a vergonha de ser feliz, como sugere o verso do saudoso poeta Gonzaguinha.

Estar na terceira idade é, de repente, pergunta-se: o que é o que é? O que é a vida ao ser humano? Depois de cumprida as obrigações profissionais, o que fazer? Dentre as escolhas pelo mundo do esporte – sempre é tempo – escolhi pedalar e mover esta fase. Pois bem, de repente, se a vida é um círculo – volta-se ao começo – tomei o guidão da infância e da juventude novamente para continuar a ir, retomando a parada exigida pelo tempo do trabalho, da produção, das conquistas necessárias à sobrevivência.

Ganhei uma bicicleta no feliz natal de 2013. A mim, o então brinquedo, objeto também de trabalho da velha infância, me fora dado por minha esposa. Ela sempre presenteia com coisas práticas! E, passada a euforia dos festejos de final de ano, 2014 despontou-se como um caminho para ir por aí. De quebra, minha filha me deu o capacete. Gostei muito disto tudo.

O Retorno às pedaladas

Comecei a pedalar sozinho. Encontrava-me com outros ciclistas em pequenos grupos, ou mesmo com ciclistas solitários à busca de seus destinos. Reparava a forma como eles passavam pelas ruas, avenidas e lugares. Alguma coisa se buscava. De repente, me vi num pequeno grupo, estimulado por um companheiro de pedal. Fiz meu primeiro passeio coletivo por estradas de terra, onde a vida – desde muito tempo – levou histórias nos lombos de animais, sob os pés cansados dos estradeiros a caminhar, pelos antigos veículos. E agora, na solidão do caminho, bikes e bikers a conquistar espaços.

Comecei meus treinos matinais todas as segundas-feiras. Eles foram feitos para organizar a agenda semanal de atividades esportivas, mescladas à corrida, ginástica, em meus compromissos com a saúde, pelas vias esportivas. E às quintas-feiras e aos domingos, estava lá o espaço da pedalada, me fazendo ir pelas ruas, estradas de São José do Rio Preto, ganhando força muscular, velocidade, destreza, e muita vontade de ir tocando em frente.

Um dia de maio de 2014, uma mensagem de correio eletrônico anunciava o 1º Duathlon da cidade, que fora patrocinado por uma empresa de saúde. A vontade de participar ativou minha curiosidade sobre o evento, sobre o qual, via na veiculação de competições mostradas nos espaços de jornais, revistas ou programas esportivos de televisão. Pedalei de encontro ao regulamento. Pedalei mais e me inscrevi. Eram quatro quilômetros de corrida inicial, vinte quilômetros de pedal, finalizando a prova com mais quatro quilômetros de corrida.

Pensei: o que será isto? A vida, o que é o que é? É desafio, é risco, é volta, é circulo e, então, me dispus a enfrentar o risco sobre duas pernas, sobre duas rodas, mesmo que, ao final, as pernas parecessem não aguentar.

Um domingo do final de julho, dia frio, com uma sobra de noite chuvosa, tudo pronto para a largada, após todas as orientações da empresa local que organizou a prova, especialmente visando os critérios de segurança, considerando o número de novatos das categorias do certame.

E larguei. 59 era meu número de peito, de meu capacete e de minha bicicleta, a valorosa companheira de prova. Corri com o coração, imaginando o que seria a primeira passada para a área de transição. Passei pela área e fomos juntos: a esperança, a bicicleta e eu para o desafio a que se destinava o meu novo tempo. Rompemos juntos os 20 quilômetros. Uma emoção a cada volta de cinco deles. E era chegada a nova transição para a área de corrida. Separamo-nos temporariamente a bike e eu e, no que as minhas pernas me levaram, lá fui eu completar os últimos quatro quilômetros da prova.

Do retorno às pedaladas ao primeiro Duathlon
Do retorno às pedaladas ao primeiro Duathlon. Foto: acervo pessoal Elisio Vieira de Faria

De longe se avista o portal de chegada. A missão fora cumprida. Até aí, tudo bem. Recuperação, isotônico, frutas, água, medalha de finisher no peito. Iniciaram-se os trabalhos de premiação das categorias. Dentre elas, na categoria over 60, foi composto o pódio: seus representantes pela ordem inversa do quinto ao primeiro lugares. Minha alegria grande foi quando ouvi o anúncio de meu nome como o primeiro colocado no primeiro Duathlon de que participei, em meu retorno ao mágico mundo das pedaladas. Aos 62 anos de idade, vencedor da prova, tomo como lema uma frase que vi numa camiseta para bikers: “a vida é como andar de bicicleta: para manter o equilíbrio é preciso seguir em frente”. E por aí vou…