Até onde deu pra ir de bicicleta | Planilhas, cursos e conteúdo sobre ciclismo

Cicloturismo: não há limites para aventura e fé

Relatos de viagens

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29/10/2014

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Cicloturismo: não há limites para aventura e fé

Por Rafael Gustavo

Minha história com minha companheira, já vem desde a adolescência. Um amor sem fim!

Tivemos claro que altos e baixos, quando em um triste momento ela foi furtada. Assim passei 04 anos sem subir sob duas rodas, até que recebi uma proposta para aquisição de uma nova bike, a qual mudaria minha vida praticamente por completo.

Meu sonho sempre foi ir da minha cidade natal, Varginha/MG, até Aparecida/Sp. E foi na realização deste sonho que pude vivenciar e sentir a natureza e a liberdade como não sentia há tempos.

Partida 01/11/2012, primeiro destino era Águas de Contendas, a 90 km de Varginha. O sol estava escaldante. No primeiro dia passamos por Três Corações, Conceição do Rio Verde e chegamos a Águas de Contendas.

No segundo dia o destino era São Sebastião do Rio Verde. O terceiro dia passou por Passa Quatro. Atravessamos o túnel da Serra da Mantiqueira (1 km) e descemos a serra por dentro da mata. Neste dia a maior parte do trajeto foi acompanhando a linha férrea. À tarde chegamos a Cruzeiro para nossa última noite.

Não há limites para aventura e fé. Foto: acervo pessoal Rafael Gustavo

No quarto e último dia partimos logo cedo rumo a Basílica de Nossa Senhora, todo trajeto foi por asfalto, à medida que vamos nos aproximando a emoção vai tomando conta de nós, e as lágrimas são inevitáveis. Na chegada a basílica os sentimentos vão se misturando, alegria, emoção, superação, gratidão…

[Nota do blog:] Muitos ciclistas pedalam de vários lugares do Brasil com destino a Aparecida. Veja opções de hospedagem em Aparecida neste link

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As aventuras de um ciclista

Relatos de viagens

Até Onde VOCÊ Foi

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28/10/2014

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Por Manoel de Oliveira Santos

Sou amante do ciclismo e tenho participado de provas na minha cidade (Santa Maria da Vitória -BA) e toda região do oeste baiano desde do ano de 1981. Atualmente estou fazendo a nova modalidade chamada AUDAX que são provas de 200 Km e 300 Km onde os ciclistas terão que completarem dentro do seu tempo limite, com qualquer bicicleta desde que seja de propulsão humana. Para uma pessoa que compete deste o período acima citado, claro que vão surgindo várias histórias, pois cada evento é um aprendizado. Eu por exemplo tenho a minha história que ficou marcada pra mim com relação a eventos de ciclismo e a bicicleta.

Foto: acervo pessoal Manoel de Oliveira Santos

Há mais de vinte anos atrás em nossa cidade acontecia uma semana de arte e cultura, onde os poetas, ciclistas, cantores e artesãos eram convidados a colocar seus trabalhos em exposição para o público santa-mariense. Como tenho bastante conhecimento na comunidade, o organizador me pediu para que eu colocasse os troféus e medalhas à mostra, a fim de que o público tomasse conhecimento dos artistas de nossa cidade. Aceitei a proposta e fiz de acordo com as orientações, e Deus abriu a minha mente para rabiscar um poema referente a bicicleta, onde vou transmitir nas linhas abaixo.

As Aventuras de Um Ciclista

Montado
Nas duas rodas
Sempre vivo a treinar,
Sem saber o dia e a hora
De um título conquistar.

Pedalando, pedalando,
Sempre com bastante amor,
Só pra ver
Que tempo gasto
Neste longo corredor.

Se o pneu furar,
Aí meu Deus, como vou ficar?
Pois só eu sei
O adversário que vem no fundo
Tentando me ultrapassar.

Na descida da ladeira,
A corrente caiu,
Que gargalhada danada
Ele passou por mim e sumiu,
Chegando mais adiante,
Vindo em toda velocidade,
Perto da ladeira, na entrada da cidade,
Meu Deus que azar eu dou

Foi aí que o pedal trancou
O rapaz que vinha atrás
Virou e disse:
– Mané, nessa você dançou.

Para o joelho operado, ciclismo.

Relatos de viagens

Até Onde VOCÊ Foi

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27/10/2014

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Por Alex Sandro Moura da Silva

Eu tenho 5 cirurgias no joelho direito, sempre gostei de jogar bola mas não posso mais. Foi então que comecei a andar de bicicleta e amei esse esporte.

Um amigo me convidou para irmos até Aparecida do Norte. Fomos mais longe ainda, até Cachoeira Paulista, total de 300 km. E nesse ano, no dia 5 de dezembro de 2014 iremos de novo, se Deus quiser.

Resumindo: o meu joelho não dói mesmo pedalando essa distância.

Obs: fizemos o percurso das 17:00 até as 17:00 do outro dia, parando para pequenos descansos.

Expedição Pirineus (GO) – 95 km de pedal

Até Onde VOCÊ Foi

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27/10/2014

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Expedição Pirineus (GO) – 95 km de pedal

Por Erivaldo Caltran

Sempre que algum amigo ciclista comentava que tinha pedalado mais de 50 km num só dia, eu me perguntava: será possível? Todas as trilhas (trilhas mesmo), tem boas ladeiras e subidas infernais. Como conseguem? Quem faz trilha, sabe que pedalar por mais de 4 horas debaixo de sol escaldante como o de Goiás, acaba com o ânimo do começo do pedal. Mas enfim, eu resolvi testar minha resistência no último dia 12/10.

Acordei as 4:00 da madruga, coloquei a bike no carro e fui até Anápolis, que fica a 60 km de Goiânia. Deixei o carro na casa de um amigo e partimos pra 95km de pedal até a cidade de Pirenópolis. Detalhe, não fomos pelo asfalto.

Os primeiros 30 km foram mamão com açúcar pra todos. Éramos uma turma de 100 ciclistas, entre profissionais e amadores. Saímos as 7:00 e as 9:00 fizemos a 1ª parada pra hidratação (haja água). Saindo da parada já prevíamos que o calor ia castigar, mas ele fez mais. Teve de tudo, pneu estourando, roda saindo, ciclista colidindo com outro ciclista, passando direto na curva e ralando a cara toda e por aí vai.

Na 2ª parada, com 60km percorridos parecia que estávamos sendo cozidos num caldeirão. O calor tava demais. A água não gelava no carro de apoio. Muitos ciclistas (incluindo eu), já estavam pegando pedaços de gelo e colocando nas Camelbaks.

Partimos para os 30 km finais. Alguns já vinham de carona no carro de apoio. A elite disparou e não tinha Cristo que os acompanhasse. Até ali eu queria só concluir, mas ao vê-los na frente, sabe como é né! Coloquei marcha no trator me misturei a eles. Tinha hora que a poeira era tanta que dava medo de colidir, mas tava legal.

Ah, levei uma boa dose de carbogel, que me deu um adicional legal de energia, além de ter comido quase uma dúzia de bananas nas paradas, rs. Chegamos em Pirenópolis as 13:30 e fomos degustar um belo almoço.

Resumindo galera: matei a vontade, mas não vou repetir tão cedo. No dia seguinte eu tinha a sensação de ter sido atropelado por uma locomotiva. O excesso de desidratação abalou tudo.

Vou manter minhas trilhas de 30, 40 ou 50km que tá bom demais, rs. Nada que me impeça de uma vez por ano fazer um passeio mais longo.

Para quem nunca foi em pedais longos fica a dica: é uma delicia, paisagens incríveis, novas amizades, superação, e é claro, diversão.

E foi até onde deu pra eu ir de bike.

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Histórias de Audax: “Vou ali pedalar 600km e volto para almoçar.”

Até Onde VOCÊ Foi

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25/10/2014

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Por Abílio César Cirelli

“Vou ali pedalar 600km e volto para almoçar.”

Foi isso que eu disse em casa.

Final de temporada no Audax RJ com percurso de 600km. Largada em Rio das Ostras-RJ numa sexta-feira às 22:00, maior ansiedade pela largada.

Percurso todo em asfalto e dividido em PCs (Posto de Controle). Eu tinha um tempo para passar nestes PCs e carimbar o passaporte para os seguintes PCs marcados em diversas cidades: Macaé, Quissamã, Barra do Furado e Farol de São Tomé, retornando para Rio das Ostras. E depois quebrando o Sul do Estado: Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, tinha que dar uma volta completa na Lagoa de Araruama. Retorno até Rio das Ostras num total de 39horas, passei pela linha de chegada às 13:30 de domingo e tive apenas 1 hora de sono em um banco de praça em Iguaba Grande. O corpo estava pedindo um descanso.

Foto: acervo pessoal Abílio César Cirelli

Fiz o percurso em uma Montain Bike GIANT com pneu slick, optei por uma montain bike para ter um pouco de conforto e evitar os constantes pneus furados das speeds, o qual passei por várias. A minha GIANT segurou o tranco da incrível distância. Fisicamente estava preparado, mas o psicológico é o mais abalado, mas compensava com os cenários incríveis que passei nestas regiões do Norte e Sul do Estado. Muito mar, sol, vento e Dunas!

Foi incrível este pedal, prova de superação, foco, força e muito amor ao pedal!

Cicloturismo: 1300 km pelo Nordeste

Relatos de viagens

Até Onde VOCÊ Foi

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24/10/2014

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Por Fabio Fagundes de Souza

Era uma vez uma cidade pequena do interior do Rio Grande do Norte, onde moravam dois amigos que gostavam muito de pedalar, e resolveram fazer um pedal de Mossoró (RN) até São Paulo (3000 km no total). Mas a história acabou saindo um pouco diferente.

Essa ideia foi nos meados de 1990 e foi motivada por mim. Eu tinha uma Mornak e o meu amigo tinha uma Caloi. Conversar vai e conversar vem, nós resolvemos ir. A saída foi em uma tarde ensolarada, e fomos dormir 100km após. No dia seguinte chegamos até a cidade de Natal (RN). Visitamos as praias, foi massa demais.

Dormimos em Natal e no terceiro dia seguimos pra cidade de João Pessoa na Paraíba. Visitamos a praia de Tambaba e depois seguimos viagem pra cidade de Recife. Lá visitamos alguns pontos turísticos. Depois, seguimos no sentido de Maceió, uma cidade linda demais. Chegando lá, nosso dinheiro já estava acabando e começamos a ficar preocupados.

Por fim, chegamos a Aracaju, o dinheiro já tinha acabado, e foi quando resolvemos voltar. Não chegamos a São Paulo, mas fizemos um total de 1300 km, com todas as intempéries e aventuras que ficaram pra contar pros netos.

Hoje eu tenho 44 anos, pedalo na Bahia e estou marcando outra pedalada para Mossoró. Essa vai ser massa. Estou mais experiente e a bike mais moderna.

Foto: acervo pessoal Fábio Fagundes de Souza

Essa é a minha história, que Deus abençoe a todos…

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