Conheça o BMX Street

2

O BMX Street é uma das modalidades mais radicais do ciclismo. Apesar de ser originado do Bicicross, tem essência bem diferente, priorizando a realização de manobras em vez da velocidade. Quer conhecer mais sobre o BMX Street? Então confira agora mesmo nosso artigo e se empolgue com essa maneira diferente de explorar as cidades.

Foto: Depositphotos
Foto: Depositphotos

A transição

As bikes do Bicicross sempre estiveram por aí, nas ruas. Pode-se imaginar, assim, que a transição das pistas de terra para as ruas e os obstáculos de metal e madeira foi bem natural. A principal diferença entre a original, Bicicross, e a derivada, BMX Street, mora na forma como as bicicletas são usadas.

As manobras

Alguns dizem que o BMX Street se assemelha muito ao Skate Street por sua grande variedade de manobras e pela maneira com que os elementos das ruas são usados. Mas essa modalidade tem suas próprias manobras e um estilo muito firme de conduzir a bike. Vamos conhecer algumas dessas manobras radicais?

O Bunny Hop é o salto básico, em que o piloto puxa a bicicleta para trás, levantando a roda da frente para, depois, empurrar o guidão para a frente no ar, erguendo a roda traseira. O Manual consiste no controle da bike apenas com a roda de trás, o 180º é um salto caindo de costas, que normalmente exige que o piloto pedale para trás depois de cair ou que gire de volta assim que a roda de trás se apoie no chão. O 360º, como se pode imaginar, é um salto que completa um giro inteiro.

No Street, usa-se corrimãos, guias de escada e bordas de todo tipo para fazer as chamadas manobras de Grind. No Smith Grind, o eixo da roda da frente desliza sobre a borda, enquanto a roda de trás roda o pneu sobre o obstáculo. Já o Feeble Grind é o contrário do Smith, sendo o eixo de trás que desliza enquanto o pneu da frente roda sobre o obstáculo.

E existem, é claro, as manobras feitas no ar, durante os saltos em rampas. Daí vem o Barspin, que é o giro 360º do guidão durante o salto, o Tail Whip, que é o giro do quadro da bike 360º em torno do guidão durante o salto, sem soltar os punhos, o One Hander, em que se segura a bike apenas com uma mão no ar, o Can can, chutando-se para o lado contrário do pé sobre o quadro da bicicleta no meio do salto, o Frontflip, uma cambalhota para a frente, do piloto com a bicicleta e o Backflip, que é, ao contrário, uma cambalhota para trás.

A bike

A bicicleta do BMX Street é, basicamente, a mesma usada no Bicicross. Mas há algumas diferenças, como o pneu para asfalto e o freio que permite girar o guidão livremente em torno do seu próprio eixo. Os extensores dos eixos das rodas também são uma adaptação, que servem para fazer as manobras de Grind e apoiar os pés em manobras de BMX Flatland, mas este é um assunto para um próximo post.

E você, já conhecia o BMX Street? O que achou dessa modalidade? Comente aqui e compartilhe suas impressões conosco! E não deixe de conferir nosso Especial Ciclismo – Modalidades e ficar por dentro de todas as demais modalidades do ciclismo!

O uso do capacete fechado no BMX e Downhill

O ciclismo é um esporte que possui várias modalidades bem diferentes, cada uma com sua regras de segurança. O tipo de movimentação, o terreno, os obstáculos por onde o ciclista pedala e o risco de acidentes influenciam no tipo de equipamento utilizado. Algumas modalidades do BMX e o Downhil, por exemplo, exigem o uso de capacete fechado.

Características do capacete fechado para bike

Capacete fechado modelo Shift Agent
Capacete fechado modelo Shift Agent

O capacete fechado é mais conhecido por seu uso no motocross, e também é chamado de “Full” ou “Full Face” (rosto inteiro). Foi adotado para as modalidades do BMX e downhill. Sua estrutura possui um “avanço” lateral e frontal, protegendo as regiões do rosto que ficam desprotegidas com os tradicionais capacetes abertos do ciclismo: mandíbula, queixo e boca especialmente, além é claro de algumas partes frontais e laterais do rosto do ciclista.

Até Onde deu Pra Ir de Bicicleta - Especial Ciclismo Modalidades - Downhill
Downhill. Foto: depositphotos.com

O capacete fechado: regras e segurança do biker

No BMX, o capacete fechado tem seu uso obrigatório nas modalidades vertical e race – essa última faz parte inclusive dos Jogos Olímpicos. Além disso, é utilizado também no downhill, uma das modalidades mais radicais do ciclismo.

BMX Vertical
BMX Vertical. Foto: depositphotos.com

A escolha desse modelo de capacete acontece pelo risco de choque frontal nessas atividades. Ou seja, as regras que obrigam o uso do capacete fechado no BMX e downhill foram adotadas porque o risco de quedas é grande, tanto pela velocidade do ciclista como pelo nível técnico das descidas, manobras, ou contato com outros ciclistas (no caso do BMX race).

Foto: sipse.com
Prova de BMX race nos Jogos Olímpicos de Londes 2012. Foto: sipse.com

 

Ciclo Expedição: de Padre Bernardo à Vila de São Jorge (GO)

Por Nilson Braz da Silva

Em 2013, após alguns outros anos de cicloviagens por percursos entre 150 e 250 km, fizemos (eu e amigos do Grupo SERIEMA PEDAL) nossa ciclo-expedição da cidade de Padre Bernardo à Vila de São Jorge, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Percorremos 300 km em 4 dias, por estradas vicinais e trilhas no cerrado goiano. Conhecemos pessoas de simplicidade marcante. Uma região, mais par ao norte do estado, onde as subidas pareciam não ter fim. Cada lugar mais lindo que outro.

Ciclo Expedição: de Padre Bernardo à Vila de São Jorge (GO)

Nossas bicicletas todas com alforges, levando o peso por volta de 30 kg. Fomos abastecidos com utensílios e mantimentos, além de medicamentos. Dormimos em barracas. Um dia sob uma palhoça, outro dia no alto do Espinhaço de Chico, lugar que ficou nacionalmente conhecido quando por ali passava etapa do Rally dos Sertões . Foi a noite mais bela que já contemplei.

Em cada vila pela qual passávamos éramos bombardeados pelos locais, querendo saber de nossa história com a bicicleta, naquele lugar tão distante. Nossas refeições nestes lugares se transformaram em grandes acontecimentos, principalmente para as crianças.

De Padre Bernardo a Vila São Jorge
De Padre Bernardo a Vila São Jorge. Foto: acervo pessoal Nilson Braz da Silva

Nos últimos 15 km ainda enfrentamos grandes trechos de subidas, todos já exaustos e aos últimos raios do sol. Chegamos na Vila de São Jorge e a celebração foi enorme. Brindamos muito no primeiro bar que encontramos!
Carregaremos pra sempre os rostos das pessoas por onde passamos, a exuberância do cerrado, com seus ribeiros e flores!

Veja o relato completo no link abaixo:
http://www.seriemapedal.com/search/label/Expedi%C3%A7%C3%A3o%20Seriema%20Pedal%20-%20Vila%20de%20S%C3%A3o%20Jorge

[Nota do blog:] Você pode consultar campings, hostels, pousadas e hotéis próximos ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros neste link

Dicas de Hospedagem nesse Roteiro

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

Minha história com a bike: pedalando dentro e fora do Brasil

Por André Schirm

Puxa vida que bacana criar um espaço para contarmos nossas aventuras ciclísticas.

Morei 5 anos em Florianópolis e lá a cultura da duas rodas é bem presente, mas também trágica. Lá existe um movimento em prol dos mortos que faleceram em virtude de acidentes de bike, ao andar pelas ruas e estradas da ilha nos deparamos com bicicletas pintadas de branco, tristes monumentos.

Já pedalei na Europa e lá percebi uma diferença tremenda no comportamento dos motoristas, um convívio muito mais harmonioso do que aqui no Brasil.

Viajei de Gênova na Itália à Marselha na França, pude curtir por duas semanas a costa do mediterrâneo (Riviera), recomendo esse trajeto primeiramente pelo visual que é magnifico, o mar a esquerda e a direita os alpes (que no meu caso estavam cobertos de neve no topo). Todo o tempo cruzei por ciclistas que me encorajavam ainda mais.

Foto: acervo pessoal André Schirm
Foto: acervo pessoal André Schirm

Como é uma região muito turística as opções de hotel e albergues não faltam. Quem quiser mais dicas fiquem a vontade em entrar em contato, um grande abraço o boas pedaladas. Arrivederci

8 cicloviagens pelo litoral brasileiro

Por Neuseli Mesquita Sampaio

Meu nome é Neuseli Mesquita Sampaio, nascido em Fortaleza 27/08/1953. Moro em Brasília desde os nove anos e muitas pessoas perguntavam se eu conhecia as praias de Fortaleza como eu sendo de lá. Mas normalmente ia para o interior, perto de Sobral.Como comecei a andar de bike, resolvi conhecer as praias do Ceará, e assim fiz.

Minha primeira viagem foi de Fortaleza a Jericoacoara. Depois veio a segunda viagem, que foi de Natal a Fortaleza com mais 13 pessoas pelo litoral. Depois, a terceira viagem foi de Vitória – no Espirito Santo – a Salvador. Nessa foram 3 pessoas mas só chegaram 2, pois uma voltou nos 300 km. A quarta viagem foi de Natal a Maceió, com 6 pessoas. A quinta viagem foi de Salvador a Maceió, com 3 pessoas. A sexta de São Luis do Maranhão a Jericoacoara, eu e mais duas pessoas. A sétima fiz de Vitória do Espirito Santo ao Rio de Janeiro com um amigo, e a oitava foi do Rio de Janeiro a Maresias perto de Santos (SP).

Foto: acervo pessoal Neuseli Mesquita
Foto: acervo pessoal Neuseli Mesquita

Completando um trajeto de oito viagens já fechadas percorri o litoral de São Luis do Maranhão até Maresias (SP), restando a fazer até o Sul.

Cicloturismo pela Estrada Real

Por Paulo de Carvalho

Percorrer a Estrada Real representa a oportunidade de entrar em contato com o Brasil antigo, conhecer in loco os caminhos que no passado, foram desbravados por bandeirantes e exploradores em busca do ouro e diamantes. Essas vias surgiram a partir do século 17– muitas delas originarias de velhas trilhas indígenas e foram cenário de fatos determinantes para a história do Brasil. Graças à Estrada Real, ocorreram a interiorização e a urbanização do pais, além do surgimento de Vilas e povoados que deram origem a algumas das principais cidades Brasileiras.

Hoje a Estrada Real transformou um desafio salutar para quem amam aventuras. Pedalando ou Caminhando, os 680 km de uma paisagem impar, torna-se um passeio curto e prazeroso.

Em 18 dias do ano de 2012 realizei o sonho de pedalar por toda ESTRADA REAL.

Foto: acervo pessoal Paulo de Carvalho
Foto: acervo pessoal Paulo de Carvalho

Dicas de Hospedagem nesse Roteiro

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.