O BMX Street é uma das modalidades mais radicais do ciclismo. Apesar de ser originado do Bicicross, tem essência bem diferente, priorizando a realização de manobras em vez da velocidade. Quer conhecer mais sobre o BMX Street? Então confira agora mesmo nosso artigo e se empolgue com essa maneira diferente de explorar as cidades.

A transição
As bikes do Bicicross sempre estiveram por aí, nas ruas. Pode-se imaginar, assim, que a transição das pistas de terra para as ruas e os obstáculos de metal e madeira foi bem natural. A principal diferença entre a original, Bicicross, e a derivada, BMX Street, mora na forma como as bicicletas são usadas.
As manobras
Alguns dizem que o BMX Street se assemelha muito ao Skate Street por sua grande variedade de manobras e pela maneira com que os elementos das ruas são usados. Mas essa modalidade tem suas próprias manobras e um estilo muito firme de conduzir a bike. Vamos conhecer algumas dessas manobras radicais?
O Bunny Hop é o salto básico, em que o piloto puxa a bicicleta para trás, levantando a roda da frente para, depois, empurrar o guidão para a frente no ar, erguendo a roda traseira. O Manual consiste no controle da bike apenas com a roda de trás, o 180º é um salto caindo de costas, que normalmente exige que o piloto pedale para trás depois de cair ou que gire de volta assim que a roda de trás se apoie no chão. O 360º, como se pode imaginar, é um salto que completa um giro inteiro.
No Street, usa-se corrimãos, guias de escada e bordas de todo tipo para fazer as chamadas manobras de Grind. No Smith Grind, o eixo da roda da frente desliza sobre a borda, enquanto a roda de trás roda o pneu sobre o obstáculo. Já o Feeble Grind é o contrário do Smith, sendo o eixo de trás que desliza enquanto o pneu da frente roda sobre o obstáculo.
E existem, é claro, as manobras feitas no ar, durante os saltos em rampas. Daí vem o Barspin, que é o giro 360º do guidão durante o salto, o Tail Whip, que é o giro do quadro da bike 360º em torno do guidão durante o salto, sem soltar os punhos, o One Hander, em que se segura a bike apenas com uma mão no ar, o Can can, chutando-se para o lado contrário do pé sobre o quadro da bicicleta no meio do salto, o Frontflip, uma cambalhota para a frente, do piloto com a bicicleta e o Backflip, que é, ao contrário, uma cambalhota para trás.
A bike
A bicicleta do BMX Street é, basicamente, a mesma usada no Bicicross. Mas há algumas diferenças, como o pneu para asfalto e o freio que permite girar o guidão livremente em torno do seu próprio eixo. Os extensores dos eixos das rodas também são uma adaptação, que servem para fazer as manobras de Grind e apoiar os pés em manobras de BMX Flatland, mas este é um assunto para um próximo post.
E você, já conhecia o BMX Street? O que achou dessa modalidade? Comente aqui e compartilhe suas impressões conosco! E não deixe de conferir nosso Especial Ciclismo – Modalidades e ficar por dentro de todas as demais modalidades do ciclismo!