Cicloturismo: 17 Mile Drive Califórnia

Por Afonso Iervolino Camargo Alves

17 Mile Drive Califórnia

Esta é uma viagem que se você vier para estes lados da Califórnia, você tem que fazer! Tanto de carro como de bike, que foi o meu caso. O visual é maravilhoso.

Sai de Santa Cruz com destino a Watsonville um dia antes da viagem e dormi na casa de um amigo. Logo cedinho, tipo 6.30 am peguei o ônibus nº 27 sentido a Marina Transit Center, e de lá peguei o nº 20 sentido Monterey. Se você for sair de Santa Cruz, Pegue o ônibus 71 ou o 69 sentido Watsonville. Para voltar o nº dos ônibus são os mesmos.

A minha pedalada no total foi de 48 milhas (76,8km), saindo e chegando no Aquário de Monterey ( que vale a pena conhecer , pois é um dos aquários mais importantes do mundo ). Mas você pode pedalar mais, ou menos que isto. Depende de você.

A 17 Mile Drive é uma via com mirantes lindos e casas realmente maravilhosas. O visual em certos lugares dá vontade de sentar e ficar por um longo tempo só admirando e pensando na vida. O interessante desta via, é que as faixas pintadas no chão são intercaladas de amarelas e vermelhas para você não se perder. A pedalada é fácil e totalmente segura. Pode se fazer este pedal tanto de Road Bike ou de Mountain. Eu, no meu pedal, dei uma desviada em alguns trechos, mas ai depende de você. Lembre sempre de levar um caderninho para anotar seu trajeto para não se perder na volta.

Foto: acervo pessoal Afonso Iervolino
Foto: acervo pessoal Afonso Iervolino

Se você for de carro, tem que se pagar uma taxa de Us $ 9.75 para se entrar na 17. Agora se você for de bike, não se preocupe porque a entrada é gratuita e todos os ônibus tem o rack de bike na frente.

17 Mile Drive – Roteiro

Saindo da Rodoviária em Monterey ( Monterey Transit Plaza ) pegar a Alvarado St logo ao lado, seguir até a praça, atravessar a mesma e seguir até o Aquário. Uma reta só, não tem o que errar! Passando o Aquário você vai seguir pela Ocean View Blvd que logo vai mudar de nome para Sunset Dr. Zerando a Kilometragem no Aquário, pedale 4.80 ml saia da Sunset Blvd e pegue a sua direita a 17 Mile Drive.

5.0 ml (8 km) – A guarita da 17 ml. Pacific Grove Gate
5.90 ml (9,44 km) – Pick Nick area, Não deixe de entar e fazer seus pedidos na praia Colocando as pedras umas sobre as outras
6.15 ml (9,84 km) – Eu entrei a direita sentido Pebble Beach na Sloat Rd, você vai ver a placa. Logo mais para frente você vai cair na 17 de novo.
6.60 ml (10,56 km) – Campo de Golf a sua direita
6.72 ml (10,75 km) – Virar à esquerda na placa 17 Mile Dr, Pebble Beach
7.16 ml (11,45 km) – Virar a Direita sentido Pebble Beach
7.77 ml (12,43 km) – Seguir pela sua Direita
8.50 ml (13,6 km) – Entrar a esquerda em Pebble Beach e logo na sequência a direita

Fazendo meus Pedidos!
9.60 ml (15,36 km) – Lindo mirante
10. 50 ml (16,8 km) – Outro mirante Show
11.34 ml (18,14) – Cypres Point Look Out, entre à esquerda para fazer algumas fotos. Rua sem saída.

Com 13. 40 ml Parei de marcar a distância, pois entrei em varias ruas perpendiculares e a milhagem não ia mais bater. Nesta altura já estava de volta na 17 Mile Drive e seguindo em frente em direção a Carmel, onde não fui até o centro, com 24 ml e pouco fiz a volta e voltei para o Gate Pacific Grove.

Esta é uma pedalada que você pode fazer vários caminhos ao redor da 17, por isso falo e repito: leve sempre um caderninho e caneta para anotar onde você está. Pois para se perder é facinho. Se quiser fazer só a 17 é só seguir as faixas amarelas e vermelhas, mas eu duvido que você não queira desviar, pois as ruas são altamente convidativas para uma nova descoberta.

Hospedagem

Você tem opções de Hospedagem em Santa Cruz ou em Monterey

Cicloturismo: 760 km por Santa Catarina

Por Maurino André

O ano era Dezembro de 2013… Fiz um pedal por Santa Catarina. Foram 760 Km passeando por 23 municípios em 4 dias, fazendo uma visita à uns amigos que conheci na Serra do Corvo Branco (Urubici) 1 ano antes.

Prometi à estes amigos que iria visitá-los, saindo de Imbituba (Litoral) e pedalando 340 Km até Taió (Alto Vale do Itajaí) em 2 dias. Promessa cumprida.

Foto: Acervo pessoal Maurino André
Foto: Acervo pessoal Maurino André

Fiz o retorno pela Serra indo até Lages, passando por São Joaquim e descendo a Serra do Rio do Rastro durante os 2 dias seguintes, sendo que o último dia percorri de Lages à Imbituba o total de 270 Km. Corpo e mente no limite, mas valeu a pena… Sonho realizado com muito sucesso. PEDALAR É SAÚDE! Obs: Faço esses pedais com muito prazer…

Dicas de Hospedagem nesse Roteiro

Você pode reservar hotéis, pousadas, hostels e até casas de hóspedes através do Booking.com. Assim terá muitas opções para comparar e escolher a que vai te atender da melhor forma.

Minha história com a bike: “o que me importa é pedalar”

Por Tânio Cintra Oliveira

Olá amigos ciclistas, venho por meio deste “banco de histórias” para lhe dizer o que o ciclismo me proporcionou e me proporciona até os dias atuais, vou contar um pouco da minha historia abaixo e vamos deixar de nos gabar com distâncias e locais.

Me chamo Tânio, tenho 24 anos e moro em Franca, uma cidade do interior de São Paulo. Comecei a pedalar constantemente há 3 anos atrás para obter resultado na academia. Iniciante, comecei com uma bike parada na garagem. Perdi 30 kg com o ciclismo e após 3 meses larguei a academia e nunca mais parei de pedalar.

O que me importa é pedalar

Gostava da velocidade, da adrenalina no corpo, até que certo dia andei em uma bike Caloi 10 dos anos 80. Poxa, meu rendimento aumentou muito, a velocidade era outra, fiquei encantado com aquela experiência diferente. Após alguns tempo juntei uma grana e comprei uma Caloi 10 também, e após este dia não parei com as bikes.

Hoje tenho minha bike de competição speed, tenho uma bike cross, uma Monark Brisa, Caloi mtb mais antiga, Caloi 10 e ando em todas. Foi ai que percebi que não me importa se a bike e boa ou ruim. O que me importa é PEDALAR.

o que me importa é pedalar
O que me importa é pedalar. Foto: acervo pessoal Tânio Cintra

Era como um hobby colocar meu capacete para sentir toda liberdade que uma bike tem para nos proporcionar, mas hoje pratico como um esporte e procuro alcançar minha meta. Procuro ser um profissional, a sensação de sentir a brisa do vento em meu rosto, sentir o prazer de descer uma montanha, o prazer de subir km’s de subida, de matar aquela manobra tão desejada, ou a sensação de missão cumprida por não utilizar o carro ajudando no transito e o meio ambiente ou simplesmente quem quer obter resultados emagrecendo e que pega amor ao ciclismo.

Bike é igual raça, cada ciclista tem seu estilo, tem a sua bike, e cada bike sua modalidade. Cada ciclista sabe do seu valor pelo esporte praticado, mais não digo em valor material mais sim e valor sentimental, por isso dedico grande parte do meu tempo para o ciclismo, tenho uma dedicação a ele como dedico ao meu filho.

Cicloturismo: de San Francisco a Santa Cruz (CA)

Por Afonso Iervolino Camargo Alves

Depois de algum tempo me preparando forte e uma noite bem dormida na casa de um amigo, comecei minha jornada na Hwy 1. Foi um pedal relativamente fácil de 78 milhas (124, 8 km). Digo fácil se você estiver bem treinado.

De San Francisco a Santa Cruz

Saí de San Francisco com destino a Santa Cruz pela Hwy 1 as 8:00 hs da manhã da Arguello Blvd com a California St. A neblina estava terrível, tempo fechado e muito úmido. Se você sair do mesmo ponto que eu saí, as milhas da planilha de viagem que segue abaixo vão bater certinho. O visual da Hwy 1 é uma coisa indescritível, praticamente 100% da viagem você vai beirando o mar à sua direita com lugares realmente lindos.

Segui em frente pela Arguello Blvd até o Golden Gate Park na Fulton St. Um parque que tem que se conhecer, seja para pedalar, correr ou simplesmente passar o tempo passeando. Um lugar lindo totalmente arborizado com cachoeira dentro e totalmente estruturado. Da entrada do parque em direção ao mar o caminho é praticamente descida e muito fácil.

Neste proximo trecho, beirando o mar a Avenida estava interditada, fui obrigado a pegar uma paralela de nome La Playa St. O curioso desta rua é que todas as ruas perpendiculares a ela tem os nomes em ordem alfabética tipo: Kirkham St, Lowton St, Moraga St, Noriega St e assim por diante. A neblina estava muito forte, e começou a bater a preocupação de ela não dissipar o dia inteiro. Quando peguei a Sky Line Blvd vi que a neblina estava realmente forte, pois não se via mais que 200 metros a sua frente. Depois de pouco tempo, já pedalando pela Hwy 1 as primeiras manchas azuis no céu começaram a aparecer ( se você sair muito cedo, cuidado com a neblina, pois ela é muito forte e constante no norte da Califórnia pela manhã ). Tome cuidado em Devil Slide, para mim o trecho mais bonito da estrada mas também o mais perigoso com acostamento estreito e curvas fechadas! Mais ou menos depois de 20 milhas (32km) de pedal.

De San Francisco a Santa Cruz
De San Francisco a Santa Cruz. Foto: acervo pessoal Afonso Iervolino

Por toda esta extensão da Hwy 1 você vai passar por ótimos restaurantes, como o La Costanera com 21.88 ml e muitos outros. Você pode fazer sua primeira parada em qualquer lugar, seja em Half moon Bay 25.40 ml ou El Granda 26.08 ml. Quando passei o restaurante La Costanera, o sol já estava forte nas minhas costas, mas não se iluda pois a neblina pode voltar a qualquer momento. Foi o que aconteceu perto de Half Moon Bay, mas por sorte por pouco tempo. Minha primeira parada foi em San Gregorio Beach com 40.08 ml onde me alimentei, e troquei a calça de pedalar pelo calção, pois já estava realmente quente. Quase todas as praias pelo caminho possuem banheiros e uma estrutura invejável.

Se estiver de carro, você pode parar em várias praias para aproveitar o dia e também para surfar, pois em todas que tem boas ondas, vai ter sempre alguém dentro d’água. É o caso de Montara Beach com 21.50 ml, Scott Creek com 65.10 ml, algumas em Half Moon Bay, Ano Nuevo e muitas outras pelo caminho.

Em toda a Hwy 1 você vai pedalando pelo acostamento, são poucos os trechos que não tem. Os mirantes que seguem a costa toda em cima dos penhascos (cliff’s) são uma parada obrigatória para se fazer fotos. O vento é praticamente constante do Norte para o Sul, então tente sempre fazer de San Francisco para Santa Cruz pois assim você não vai pegar o vento de frente. ( O vento às vezes é realmente forte ).

Em toda a extensão da estrada você passará por varias áreas de agricultura. Chgando a Deven Port, tem um lugar que eu adoro. Você compra sua caixinha por $ 4,00 dólares e sai colhendo seus morangos até encher a caixa. Vale a pena !!!!!
Este pedal você pode fazer tanto de Mountain Bike ou de Road. Não Deixe de levar com você muita agua e suplementos pois o calor é realmente forte no verão.

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Cicloturismo: de Barra Bonita a Aparecida (SP)

Por Celso Alvaro Tozatto

Comecei a pedalar com 5 anos. Com 12 participei da minha primeira competição e aos 16, fui campeão paulista da segunda Taça São Paulo de Ciclismo. Com isso, consegui um emprego em uma grande empresa de Barra Bonita ( Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool ) no ramo de autopeças, onde conheci meu amigo Plinio Chiaratto, hoje meu melhor amigo e companheiro, um verdadeiro irmão.

Depois de ficar sem pedalar por 16 anos, em 2005 conversando com Plinio, resolvemos voltar treinar e fazer uma viagem de ida e volta até a cidade de Aparecida, distante de nossa cidade 460 km. No total iríamos pedalar por volta de 920 km. Começamos a treinar nos dias de terça, quinta, sábado e domingo. Traçamos nossa meta, viajamos de carro para ver os locais de parada para pegar água, almoço e pousos.

de Barra Bonita a Aparecida (SP)

Em 21 de abril de 2006, uma quarta feira, saímos de Barra Bonita às 6.30 hs, pedalamos 100 km e almoçamos em São Pedro. À tarde pedalamos mais 85 km e chegamos em Americana onde dormimos. No outro dia, pedalamos mais 185 km atá a cidade de Jacarei onde dormimos. Na sexta, restavam 110 km até Aparecida, pedalando pela linda rodovia Carvalho Pinto e chegando em nosso destino por volta das 14.30 h.

Cicloturismo: de Barra Bonita a Aparecida (SP)
De Barra Bonita a Aparecida (SP). Foto: acervo pessoal Celso Alvaro Tozatto

Ficamos até domingo na casa da mãe, e saímos na segunda pedalando até Atibaia. Na terça pedalamos até São Pedro e na quarta chegamos em nossa cidade.

É incrível,  mas com dor no coração de ter acabado nossa primeira aventura. Chegamos bem, sem dor, com muita força ainda. Isso se repetiu mais duas vezes, então já fizemos essa viagem por 3 vezes. Agora queremos mudar um pouco e fazer por terra pelo Caminho da Fé. Ainda hoje, eu com 51 anos eu e o amigo Plinio com 50, participamos em nossa região da Copa São Paulo de ciclismo na categoria Master, ganhando ai alguns troféus e medalhas.

É isso ai, gosto muito de pedalar, venho trabalhar todo dia com uma bike elétrica, tenho speed e também pedalo nas trilhas com minha montam bike. Forte abraço e fiquem com Deus.

[Nota do blog:] Muitos ciclistas pedalam de vários lugares do Brasil com destino a Aparecida. Veja opções de hospedagem em Aparecida neste link

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Projeto Rota Sul Km a Km

Por Silvio Carlos Regueiro de Almeida

Sai do Rio de Janeiro , percorri o litoral brasileiro até o Chui, passando por São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Continuei por toda a costa uruguaia até Colonia do Sacramento. Atravessei o Rio da Prata para Buenos Aires, segui pela Ruta 7 até Las Cuevas, atravessei a cordilheira dos Andes via túnel Cristo Redentor , entrei no Chile e fui ate Valparaiso e Vina del Mar.

Foto: acervo pessoal Silvio Carlos
Foto: acervo pessoal Silvio Carlos

Levei 5 meses. No grupo PROJETO ROTA SUL KM A KM do facebook temos mais de 5.000 fotos e videos.

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