No post sobre bicicletas e arte dessa semana escolhi 3 obras sobre bicicletas Penny Farthingde artistas diferentes. Pra saber mais sobre esse modelo veja o nosso post no Especial Bicicletas. Para saber mais sobre os artistas e conhecer mais do seu trabalho, basta clicar no nome, que abrirá em uma outra janela o site oficial.
No post sobre bike e arte de hoje separei 2 desenhos de artistas diferentes, dos quais não consegui muitas informações na internet. Se algum leitor inclusive souber algo e quiser dar uma força (tudo em nome do reconhecimento aos artistas!).
O primeiro é da artista Lisa Smith, e circulou bastante nas redes sociais. Não encontrei mais nenhuma outra obra da artista.
O segundo desenho achei muito bonito. Não tem a bike de forma explícita, mas sim, uma inspiração, do artista Leontine Greenberg. No site do artista você vê outras belas obras, mas sem as bikes como tema.
Nem sei se essa notícia é tão nova assim, mas descobri nesse final de semana um avanço da tecnologia que pode ajudar bastante na segurança do ciclista. Assisti ao vídeo acima, da montadora de carros Volvo, que desenvolveu uma nova tecnologia que freia o carro automaticamente antes de colidir com um pedestre ou ciclista. Vejam só que legal!
Uma câmera reconhece os objetos que estão a sua frente, inclusive em movimento, e estará disponível nos carros da marca a partir de maio. Segundo a empresa o sistema seria acionado, por exemplo, no caso de um ciclista circulando na mesma pista cruzar de repente na frente do carro, como mostrado no vídeo. O sistema dispara um alerta e freia totalmente o veículo, automaticamente.
Tudo bem, podemos falar que o sistema (e os carros da marca) são para uma minoria, mas como toda tecnologia, com o tempo vai barateando e pode chegar a um conjunto maior de pessoas. E além disso, trata-se de um sistema para surpresas, emergências. Importante mesmo é prestar bastante atenção ao trânsito, dirigir defensivamente, e acima de tudo, respeitar a distância de 1,5m ao ultrapassar um ciclista.
A sapatilha de ciclismo é um acessório que vem sendo usado cada vez mais por quem pedala. Minha experiência é provavelmente igual a de muitas pessoas. Todo mundo que começa a pedalar e toma gosto pela bicicleta um dia se pergunta: será que é hora de começar a pedalar com sapatilha?
Pensando nessa pergunta, resolvi montar este guia completo para a escolha da sua sapatilha de ciclismo. Você pode fazer a leitura completa ou clicar no índice abaixo para ir pra onde mais te interessa.
Você verá que existem sapatilhas para todos os gostos e bolsos: seja para quem está escolhendo a primeira ou para quem já pedala e quer um modelo de alto desempenho. Então vamos lá!
A grande vantagem que a sapatilha de ciclismo oferece é aproveitar melhor todos os estágios da pedalada. Como os pés ficam presos ao pedal, o ciclista faz força não apenas para baixo, mas também para trás, para cima e para frente, o que deixa a pedalada mais “redonda”, recrutando outras fibras musculares que não são exigidas com o pedal solto.
Os músculos recrutados na pedaladaFases da pedalada com sapatilha
Além disso, a sapatilha de ciclismo ainda oferece outros benefícios, como:
mais segurança, impedindo que o pé se solte acidentalmente do pedal, além de em situações de queda elas se soltarem do pedal, impedindo que a bike fique presa ao ciclista;
mais conforto porque oferece um posicionamento correto para os pés e restringe o grau de rotação;
mais firmeza durante a pedalada e mais estabilidade para os pés;
mais desempenho e performance, por isso que todos os ciclistas de competição usam a sapatilha.
Como todo esporte que busca o melhor desempenho para cada modalidade, as sapatilhas de ciclismo também são divididas pela modalidade e pelo uso. Separei abaixo os principais modelos e as suas características.
Com o taquinho maior e em formato triangular (com 3 pontos de apoio), visam aumentar o rendimento do ciclista no asfalto. São mais rígidas e leves, e o encaixe é mais firme. Foram produzidas para proporcionar maior rendimento e conforto no asfalto, seja em “sprints” ou em pedaladas mais longas.
Como são próprias para speed, têm o taquinho bem “alto”, ou seja, são usadas apenas para pedalar. Se o ciclista precisar empurrar a bike ou caminhar, o taquinho encostará diretamente no asfalto.
Para os que buscam alto desempenho, é possível encontrar no mercado modelos feitos de fibra de carbono que têm um peso menor, maior rigidez no solado e um sistema de fechamento mais personalizado.
Outra opção são as sapatilhas de triatlo, que foram feitas para aumentar a performance de corrida com uma entrada simplificada para os pés, facilitando a transição na hora de subir e descer da bike.
São menos rígidas que as de Speed e têm o solado protegendo mais o taquinho, além de mais ranhuras, pois o ciclista precisará eventualmente colocar o pé no chão (lama, mato, barro, cascalho, etc.) e até empurrar a bike em determinados trechos. O taquinho tem 2 pontos de fixação.
Existem modelos com vários tipos de sistemas de fechamento, como laços com botões de ajuste ou velcro. Nos modelos mais caros, é possível encontrar solado mais duro, menos peso e formato diferenciado que oferece uma proteção a mais para o tornozelo, além de forro a prova de água e laços ou velcros adicionais para melhorar o ajuste.
Ainda existem modelos que permitem retirar os cravos para uma tração mais simplificada dependendo do terreno.
É a sapatilha que utilizo atualmente. Ideal para quem anda de bike na cidade e não quer ficar levando tênis na mochila. Geralmente usam o mesmo sistema de clipagem (taquinho e pedais) das sapatilhas de mountain bike.
Além do desempenho maior na pedalada, o calçado é bem confortável e com solado mais alto, permitindo caminhar com a sapatilha tranquilamente sem raspar o taquinho no chão. Existem modelos com cadarço, bem urbano e que se assemelham muito aos tênis.
Como você viu, as sapatilhas tem uma fabricação muito específica para o bom desempenho em cada modalidade. Por isso, a principal dica na hora da escolha da sapatilha é saber muito bem o uso que você fará dela.
Depois que escolher, você deve prestar atenção também nas seguintes informações.
As sapatilhas de ciclismo são feitas para serem usadas com pedais de encaixe – conhecidos também como pedal clipless ou pedal clip. O sistema inclui o pedal com o sistema de encaixe + o taquinho do pedal que fica preso na sapatilha.
Essa é uma informação importante: os taquinhos sempre vêm com os pedais e não com as sapatilhas. Por isso você deve conferir antes de comprar se o sistema de encaixe da sapatilha é o mesmo do seu pedal.
Temos um outro Guia aqui no blog bem completo sobre pedal de encaixe pra sapatilha, e nele nós mostramos os tipos mais comuns de sistemas de encaixe: SPD, Egg Beatter, ATAC, S-Track etc.
Existem alguns modelos de sapatilhas que aceitam taquinhos de 2 ou 3 pontos de fixação, mas a grande maioria apenas aceita um ou outro.
O sistema de 2 pontos de fixação é chamado de sistema SPD (Shimano Pedaling Dynamics) e pode ser usado com praticamente todo tipo de pedal, como MTB, cicloturismo, speed ou só de transporte. Esse sistema é mais fácil de andar e menos barulhento que os demais.
Taquinho de sapatilha para mountain bike
O sistema de 3 pontos de fixação também pode ser chamado de Sistema Look e é mais usado nos pedais de speed, porque é mais estável. Esse taquinho é mais largo e divide melhor a força aplicada na área do pedal, reduzindo a pressão nos pontos de conexão e oferecendo mais segurança.
Outro ponto importante é o sistema de ajuste da sapatilha. É ele que vai garantir o conforto durante a pedalada. Também existem diferentes sistemas que você poderá escolher de acordo com o uso que fará da sapatilha. Vamos falar de cada um deles.
Ajuste por Velcro
Sapatilha Shimano speed SH WR42W
Oferece um fechamento mais rápido e continua “usável” mesmo que a sapatilha seja molhada ou dê um passeio em meio a lama, por exemplo. Porém, ele não estica tanto quanto um laço.
A maior parte das sapatilhas contam com 2 ou 3 velcros. Quanto mais a sua sapatilha tiver, maior será o ajuste que ela oferecerá. Além de tudo isso, as sapatilhas com velcro costumam ser mais seguras.
Ajuste por Fivela ou Catraca
Esse é um sistema mais moderno e também bem confortável. O ajuste é feito a partir de um sistema de catraca que vai apertando a sapatilha no seu pé a cada “clique”.
Uma outra opção também disponível nesse sitema é através de uma peça de formato arredondado. Ao girar a peça você aciona o sistema de fios de Nylon que envolvem a sapatilha para ajustá-la no pé.
Esses sistemas são bem modernos e permitem um regulagem mais fina da sapatilha. Também por isso, costuma custar um pouco mais caro do que os modelos de velcro e laço.
Ajuste por Laço
Sapatilha MTB Shimano SH-CT40M
É um sistema bem popular pois está presente em todos os tênis. Mas no ciclismo, são muito pouco utilizados, sendo encontrados apenas nos modelos de lazer.
Isso porque eles se sujam com mais facilidade, dependendo de onde você vai pedalar, e ainda exigem um cuidado especial no uso com a bike. O ciclista deve prestar atenção pra deixar o laço bem preso e pra dentro da sapatilha, pra não correr o risco de agarrar na corrente durante o pedal.
Outras opções são as sapatilhas com fivelas ou pequenas cintas, que são modelos mais caros, mas que oferecem mais segurança.
Aqui muita gente tem dúvida e às vezes se confunde, isso porque muitas sapatilhas são importadas e vem com outro padrão de numeração.
Abaixo você confere uma imagem com as diferenças de numeração de calçados do Brasil, Europa e Estados Unidos
Então você deve conferir qual é o padrão de numeração utilizado. Ele vem indicado na embalagem e também na sapatilha geralmente na palmilnha ou na parte interior.
O tamanho certo é aquele que lhe ofereça conforto e espaço suficiente para seus dedos se movimentarem, deixando o arco do pé confortável e evitando que o calcanhar deslize para cima e para baixo.
Como as solas são mais duras, é normal que algumas pessoas sintam-se desconfortáveis quando começarem a usar a sapatilha, mas isso é só até você se acostumar.
Muitas pessoas ficam inseguras ao utilizar a sapatilha pela primeira vez, ou nas primeiras vezes. Isso porque o pé fica preso no pedal e exige alguma habilidade para clipar e desclipar. Mas nesse Guia preparamos algumas dicas que vão deixar o seu começo mais fácil.
Se você procurar a experiência de outros ciclistas em sites e fóruns na internet, encontrará relatos de pessoas que já levaram alguns tombos, muitos deles em baixa velocidade, na hora de parar a bike, porque não conseguiram “desclipar” o taquinho do pedal.
A principal dica é pra quem vai pedalar no trânsito. É comum que algumas coisas nos obriguem a parar de pedalar seja de forma previsível (um sinal de trânsito, por exemplo) ou inesperada (uma freada de um carro que te obriga a parar).
Nesses casos eu cotumo ficar atento e desencaixar o pedal um pouco antes das parada previsíveis (sinal de trânsito, faixas de pedestres etc.). Para as inesperadas vale mesmo é estar sempre atento.
Se você vai pedalar por trilhas leves ou em estradas, não vai precisar ficar clipando e desclipando tantas vezes (somente no caso de trilhas muito técnicas). Então a principal dica é desclipar um pouco antes, enquanto ainda tem boa velocidade.
Aqui no blog nós temos um artigo com dicas para iniciantes com as sapatilhas e mostramos em um vídeo os detalhes da técnica de clipar e desclipar. É só clicar no link e conferir.
Detalhe do solado de borracha e taquinho. Foto: André Schetino
Para que a sua sapatilha de ciclismo dure bastante tempo é preciso cuidar dela corretamente. Algumas dicas importantes são:
sempre secar bem as sapatilhas, removendo a palmilha para secar separadamente;
trocar os taquinhos quando eles começarem a se soltar dos pedais ou quando estiverem rachados, quebrados e danificados. Os ciclistas que pedalam muito podem fazer essa troca todos os anos, já aqueles mais casuais podem trocar em média a cada 5 anos;
fazer a troca do taquinho de acordo com o pedal. Se você não tem certeza, leve o pedal junto e uma foto do seu taquinho anterior.
Onde comprar sua sapatilha de ciclismo
As sapatilhas mostradas nesse post (e outros modelos diferentes) você pode encontrar nos sites abaixo:
Nos links abaixo você encontra outros artigos que fiz sobre sapatilha de ciclismo. São dicas para quem quer começar a pedalar de sapatilha, sugestões de modelos e reviews com testes e vídeos de um modelo de sapatilha e de um pedal clip pra te ajudar na sua escolha. Confira abaixo:
Eu já pedalo de sapatilha há muitos anos, e digo que depois que você experimenta dificilmente vai querer pedalar sem uma. E você, pedala de sapatilha? Começou a pedalar depois que leu esse post? Sentiu muita diferença comparado à pedalada comum? Comente aqui no blog e conte-nos sua experiência!
Lyle Motley é um artista do Colorado (EUA) que se dedica ao desenho e pintura, misturando algumas técnicas em seu traço bem característico. Motley escolheu as bicicletas como tema de algumas de suas obras, incluindo um grande mural que pintou na cidade de Flagstaff –Arizona, para promover uma empresa de bicicletas.
Abaixo algumas das obras de Lyle Motley sobre as bikes (clique nas imagens para ver em tamanho maior), e um vídeo que mostra a produção do mural. Demais!
A Pashley Cycles é a fabricante de bicicletas mais antiga da Inglaterra que ainda se encontra em atividade. A companhia iniciou suas atividades em 1926, a apresenta agora o modelo vintage Guv’nor, que mistura toda a tradição do passado com a qualidade de novas peças. Os quadros variam entre os tamanhos 20,5”, 22,5” e 24,5” (esse com barra horizontal dupla no quadro), e a bike pode vir na versão marcha única ou com câmbio interno de 3 marchas. Abaixo algumas fotos dessa belíssima bike!
Guv’nor – Pashley Cycles
Guv’nor – Pashley Cycles
Guv’nor – Pashley Cycles
Guv’nor – Pashley Cycles
Guv’nor – Pashley Cycles
Para saber mais, vale uma visita ao site da Pashley Cycles.