Escrevo mais um post para falar do nosso retorno a famosa Serra do Cadeado. Dessa vez foram 62 mountain bikers, durante o último feriado de Tiradentes (21/04/16).
O Mountain Bike Serra do Cadeado foi organizado pelo meu grupo – o Amigos e Meninas do Pedal de Arapongas – PR, com o apoio dos amigos, Luiz Antonio e Mezenga Bassani, da Bicicletária Office Bike de Arapongas – PR.
Desta vez, convidei amigos de várias cidades vizinhas: Kaloré, Marumbi, Umuarama, Astorga, Marialva, Londrina, Maringá, Rolândia, Jandaia do Sul, Apucarana, Faxinal e Aricanduva. Vejam como foi!
Montain Bike Serra do Cadeado
Para essa aventura, pulamos da cama por voltas das 4:30 da madrugada, com saída as 6:00h, sentido a Mauá da Serra, cidade onde fica a famosa SERRA DO CADEADO. O ponto de encontro foi na BR-376, próximo também a famosa pedra branca, entre Mauá da Serra e a cidade de Ortigueira.
Foto: acervo pessoal Luciomar de Carvalho
Antes de iniciar a aventura, foi feito um bate papo, para aqueles 45 Mtbikers que ainda não conheciam a trilha, orientações e precauções, já que todos tinham conhecimento que na trilha há muitos obstáculos: subidas, com singletrack, empurra-bike, barro, pastos, valetas, gado, matos, lama, abre e fechas várias porteiras e os 5 temidos túneis escuros e as duas pontes dos trens, com altura de 70m e 200m de extensão. E o trem desta vez esteve presente também!
Assim que foi passado as orientações, entramos os 62 mountain bikers para dentro da Serra, como sempre foi um aventura inesquecível, cada ano que retornamos a trilha tem outras diversidades. Desta vez, já chegando nos túneis pegamos umas árvores cortadas justo na trilha, e não tinha como desviar para outro lugar, porque dos lados haviam valas.
Foto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de Carvalho
Passados por todos esses obstáculos, chegamos nos temidos túneis e pontes. No entanto, como sabemos do perigo, controlamos as passagens das pontes, soltando de dois em dois e três em três até o último passar, desta vez o trem veio e como tem as gaiolas de refúgio, todos entraram na referida gaiola. Mas com certeza, com a presença do trem se aproximando da galera que estavam nas gaiolas, a adrenalina da galera foi de zero a mil, e em questão de segundos.
Video do Ademir Simões
Foto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de Carvalho
O resumo da aventura: teve banho de cachoeira, vários capotes sem gravidade, pés de laranja e mexerica e pneus furados. A galera que ainda não conhecia, todos comentaram que acharam o pedal top das vossas vidas, e felizes por terem superado os seus limites. A trilha foi de 30 km com sensação de 100 km.
Foto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de CarvalhoFoto: acervo pessoal Luciomar de Carvalho
Para comemorar e agradecer a Deus, por nos ter livrado de todo mal, e todos pela valorosa companhia de todos, acendi dois sinalizadores na ponte maior, com as cores do uniforme do nosso grupo.
Assim foi nossa aventura do VERDADEIRO MTB NA SERRA DO CADEADO, Mauá da Serra – PR
Mais mountain bike Serra do Cadeado
Se você quiser ver como foi a nossa primeira ida à Serra do cadeado, basta clicar no link abaixo para conferir:
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De Tambaú (SP) a Paraty (RJ), via Poços de Caldas (MG)
No início de março deste ano conversando com o amigo Fernando Rocha, também membro do Grupo Ciclístico Zuandeiros, Aracaju (SE), sobre a possibilidade de realizarmos um pedal mais longo, decidimos fazer o Caminho da Fé. Divulgada a ideia entre outros membros do Grupo, dois toparam o desafio: Stella Freire e Chico Dantas.
Dessa forma, sem um planejamento meticuloso, treinamento mais focado ou coisa parecida para se fazer uma cicloviagem de 600 km, embarcamos dia 14.03.2016 com destino a São Paulo. Acordamos que nosso desafio, agora apelidado de ciclocaminhada, teria início em Tambaú (SP), passaria por Poços de Caldas (MG) e terminaria na cidade de Paraty (RJ). Este é o nosso jeito de se relacionar com o pedal. Em lugar de desempenho: lazer; diversão; companheirismo e integração com a natureza e a comunidade.
Inspirado no famoso e milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), a concepção do Caminho da Fé teve o objetivo de estruturar minimamente o percurso feito pelos peregrinos ao Santuário de Aparecida (SP). Inaugurado em 11.02.2003, o Caminho da Fé, atualmente, é uma referência em peregrinação no Brasil e no mundo. Seguindo o modelo do caminho europeu, no dia 15.08 do mesmo ano foi criada a Associação dos Amigos do Caminho da Fé, com sede na cidade de Águas da Prata (SP).
O Caminho da Fé exige muita disposição para um mix (pedalar/empurrar), em decorrência da altimetria do percurso. Sem falar nos variados e desafiadores tipos de terreno: arenoso, argiloso, siltoso etc. No mais, o Caminho é bem sinalizado, pois pedala-se sempre na inseparável companhia das famosas setas amarelas, além de ser, também, atendido por uma bem distribuída rede de pousadas simples com preços acessíveis (média da diária/pessoa: R$ 60,00). Tudo bem que o café da manhã poderia ser mais reforçado, em decorrência da necessidade energética demandada. Contudo, a abundância de atenção e hospitalidade são fontes proteicas adicionais. Embora tenha sido uma jornada exaustiva, principalmente pelo nosso descuido com o peso dos alforjes, média de 12 kg/ciclista, este fato em nada diminuiu a riqueza dessa experiência de fé e comemoração compartilhada da vida.
1º Dia (15.03.2016) / Tambaú – Casa Branca (37 km)
Desembarcamos em Guarulhos, dia 14.03, por volta das 23h. Uma minivan (Ailton 11 9 8496 4642) já estava nos esperando para nos levar até Tambaú (SP), cerca de 270 km de distância. Chegamos de madrugada, sem reserva de hotel/pousada. Depois de uma boa peregrinação pela cidade, literalmente deserta, ficamos no Hotel Bertoncini, onde fomos muito bem acolhidos.
Pela manhã providenciamos as montagens das bikes, fomos conhecer a cidade e pegarmos as credenciais na Central de Turismo. A ideia era passar o dia em Tambaú, mas após o almoço decidimos seguir até Casa Branca. Um percurso curto e prazeroso.
Em função de nosso desconhecimento, em vez de seguirmos as setas amarelas na entrada de Casa Branca, fomos em direção ao centro. Resultado: não ficamos na Pousada Nossa Senhora do Desterro, um local de singela beleza e aguçada espiritualidade, e no dia seguinte tivemos que retornar até a Pousada para carimbarmos nossas credenciais, aumentando nosso pedal em 6km. Todavia, quando fomos ler, à noite, o Guia do Caminho da Fé, de Antônio Olinto, a dica estava lá.
2º Dia (16.03.2016) / Casa Branca – São Roque da Fartura (64 km)
Foi um dia de muitas emoções. Logo na saída de Casa Branca é preciso atenção. Por volta do km 3, a partir da Pousada Nossa Senhora do Desterro, no meio de uma subida, numa via asfaltada, temos que entrar a direita no meio de uma floresta de eucaliptos. Sim, existe setas amarelas indicando, mas não percebemos.
No decorrer deste pedal o parafuso do bagageiro de uma das bikes quebrou dentro do quadro. Tivemos que procurar uma bicicletaria em Vargem Grande do Sul para resolver o problema. Depois de um bom tempo buscando uma solução na loja Ciclo Líder (Rua Santana, 33), Rangel, o solícito mecânico, recebeu uma luz espiritual proveniente do Caminho e conseguiu resolver o problema.
Nossa intenção era pernoitarmos na Pousada de D. Cidinha, mas ao chegarmos, no finalzinho da tarde, o esposo dela nos informou que não havia vaga. Não houve negociação, embora cansados e com fome (não tínhamos almoçado) tivemos que pedalar mais 15 km. Continuando a subida da serra, onde fica a pousada, encontramos uma goiabeira carregada. Foi um manjar dos deuses. O trecho entre Vargem Grande do Sul e São Roque é muito bonito, porém cansativo. Foi onde começou, de fato, nossa ciclocaminhada. Saímos de uma altitude de 700m, aproximadamente, para 1.400m num percurso de 25km. Dormimos na Pousada Cachoeira, de D. Cida, uma pessoa de fino trato e excelente bate papo.
3º Dia (17.03.2016) / São Roque da Fartura – Poços de Caldas (26 km)
Um dia de pedal tranquilo. Via asfaltada, com ótimo acostamento e sem a variação altimétrica do dia anterior. Após o almoço iniciamos, via Correios, um processo de desapego (envio de excesso de peso para casa) e depois fizemos um city tour pelos principais pontos turísticos da cidade.
4º Dia (18.03.2016) / Poços de Caldas – Serra dos Lima, Pousada de D. Natalina (82 km)
O pedal entre Poços de Caldas até Águas da Prata foi relaxante, rodovia pavimentada, em ótimas condições e nada de serras. Passamos na sede da Associação dos Amigos do Caminho da Fé (AACF), carimbamos nossas credenciais, fomos até uma agência dos Correios para… isso mesmo: continuarmos o processo de desapego. Contudo, percebemos no decorrer da viagem que ainda mantivemos um elevado nível de apego. Dica importante: se você irá fazer o Caminho com alforje cuidado com o excesso de peso.
Esta etapa, Águas da Prata até a Pousada de D. Natalina (uma senhorinha muito gentil e atenciosa), localizada no município de Andradas (MG), foi marcada, de forma emblemática e impiedosa, pelo retorno à ciclocaminhada, ao enfrentarmos a famosa e temida Serra dos Lima. Ao final da tarde, quase noite, chegamos à Pousada e nos dedicamos integralmente a um merecido descanso.
5º Dia (19.03.2016) / Pousada de D. Natalina – Borda da Mata (60 km)
Mais um dia de belas paisagens e charmosos povoados. Almoçamos em Ouro Fino (MG) e aproveitamos para irmos a uma bicicletaria com o objetivo de verificarmos um pequeno vazamento na suspensão dianteira de uma das bikes. Por falta de peça, não foi possível consertá-la, todavia, o mecânico informou que podíamos terminar a viagem sem problema. E foi o que aconteceu.
A partir desse trecho começamos a encontrar os famosos peregrinos. Um dos grupos estava fazendo o caminho pela quinta vez. Compartilhamos um pouco de prosa e continuamos nossas viagens.
6º Dia (20.03.2016) / Borda da Mata – Estiva (38 km)
Nossa meta era pedalar até Consolação, mas o sol forte e a destacada altimetria fizeram com que aportássemos em Estiva, cuja decisão foi tomada, unanimemente, no decorrer do almoço.
7º Dia (21.03.2016) / Estiva – Luminosa (68 km)
Depois de um bom descanso em Estiva partimos para Luminosa. Neste trajeto destacam-se duas serras: Caçador e Cantagalo. A primeira é logo na saída de Estiva, após a travessia da Rodovia Fernão Dias. Uma subida de aproximadamente 9km, começando com 900m de altitude e chegando a 1.300m. A segunda fica entre Paraisópolis e Luminosa. São cerca de 7km de subida, compensada por belíssimas paisagens de campos e fazendas em estradas de terra que parecem que adormeceram no tempo.
É um pedal rico em belezas naturais, com destaque para a chegada em Luminosa, cuja visão do alto da montanha é indescritível. Uma paisagem realmente cinematográfica. O dia bonito foi um presente para apreciarmos o encanto de todo o vale onde repousa a pacata e tranquila Luminosa.
8º Dia (21.03.2016) / Luminosa – Campos do Jordão (36 km)
Este foi o grande dia da coroação de nossa ciclocaminhada. A serra de Luminosa oferece paisagens impressionantes belas, no entanto o desafio da subida é grandioso, em face da inclinação, extensão e tipos de piso (de piçarra, com erosão, pedras soltas, e, em alguns pontos, úmido e escorregadio). Neste cenário, os primeiros 10 km consumiram 4h de “empurra bike”, acompanhada de conversas descontraídas, fotos, contemplação de uma natureza exuberante e reflexões diversas. Num percurso de 16km, a gente sai de 800m de altitude e chega a 1.800m, aproximadamente.
No início da subida, em face do piso escorregadio, Chico, o melhor escalador do grupo, caiu e sofreu um corte na altura do joelho. Após prestarmos assistência com nosso kit de primeiros socorros ele conseguiu, heroicamente, terminar de subir a Luminosa e pedalar até bem próximo a Campos do Jordão. Conduzido até o Pronto Socorro recebeu quatro pontos e teve que encerrar o pedal. Seguiu de táxi até Paraty.
No topo da serra fica a divisa entre MG e SP, onde descansamos bastante e em seguida pedalamos até Campos do Jordão, local escolhido para ficarmos duas noites (21 a 23.03.2016). No caminho degustamos da ótima culinária do restaurante da charmosa Pousada Barão Montês. Minutos depois de chegarmos à Pousada Refúgio dos Peregrinos, em Campos do Jordão, do agradabilíssimo casal Marilda e Edson, caiu uma chuva torrencial, acompanhada de fortes trovões e relâmpagos assustadores. Foi uma benção não estarmos pedalando.
9º Dia (24.03.2016) / Campos do Jordão – Aparecida (80 km)
Uma maravilha de pedal, principalmente para àqueles que não têm paixão platônica por desafiar grandes serras. Ao sair de Campos do Jordão, inicia-se a descida da Mantiqueira (cerca de 20km de declive) e o pedal segue num céu de brigadeiro até Aparecida.
Quando chegamos a Aparecida descortinou-se diante de nós a imponente Basílica. Emoção e euforia tomaram conta de todos. Construída em tijolo aparente e muito grande, faz jus a fama de ser o maior santuário Mariano do mundo.
Fizemos os registros fotográficos e fomos visitar a Basílica. Embora o dia estivesse muito quente, o interior da basílica estava com uma temperatura aconchegante. Externamente imponente, mas sublime e bela por dentro, o templo convida para um banho de renovação da fé e recapitulação da jornada. Não deixe, também, de visitar o Museu de Cera. Muito bom!
10º Dia (24.03.2016) / Aparecida – Cunha (54 km)
Um pedal muito agradável, com subidas leves, rodovia asfaltada e ótimo acostamento. Almoçamos e fomos conhecer a bela, montanhosa e, agora, famosa estância climática de Cunha, em face de sediar a L`Étape Brasil (Le Tour de France).
11º Dia (25.03.2016) / Cunha – Paraty (55 km)
Neste trajeto há uma significativa mudança na qualidade da rodovia: pista estreita, sinuosa, sem acostamento e com muitas subidas. Vale registrar que em função do feriado de Sexta-feira da Paixão nos deparamos com um trânsito intenso em todo o percurso.
Ao chegarmos à divisa dos estados de SP e RJ iniciamos a descida da Serra do Mar. Uma descida desafiadora em outros tempos, mas agora parece um passeio no parque. Encontra-se totalmente pavimentada: aproximadamente 23km de declive até Paraty.
Depois de 14 dias de viagem, 11 de pedal, 600 km percorridos, nenhum pneu furado, tampouco problema mecânico, fé renovada, muita história pra contar, encerramos essa inesquecível aventura e retornamos a Aracaju dia 28.03.2016.
Texto e fotos: Sebastião Filho, Grupo Zuandeiros, Aracaju(SE)
HOSPEDAGEM NO CAMINHO DA FÉ
Se você vai pedalar pelas cidades desse roteiro, pode consultar campings, hostels, pousadas e hotéis nos links abaixo:
Nas férias de 2016 resolvi passar uns dias em Brasília, na casa do amigo Bruno Coutinho. Não é a primeira vez que vou à Brasília, e já andei e fotografei bastante a capital federal de carro, de ônibus, de metrô e até mesmo a pé, mas nunca de bicicleta! Por isso, quis dedicar 3 dias de bicicleta pela Capital Federal.
Esses dias ocorreram bem, graças a ajuda do Bruno e do empréstimo de uma bicicleta do ciclista Hiltoney, que pedala no Cerrado: a Sibilante.
A Sibilante é uma bike customizada pelo Hiltoney. Trata-se de uma Diamondback Sorrento, sendo construída com um quadro de aço com liga de cromo-molibdênio, sem suspensão, kit de marchas Shimano alívio, freios v-brake e selim Endzone. Os pneus slick garantem o ganho de velocidade numa pista de asfalto ou ciclovia, fazendo de Sibilante ideal para um passeio urbano.
DIA 1
No primeiro dia, iniciei o pedal saindo às 9h do Setor Terminal Norte, em direção ao Setor Hospitalar Local Norte (SHLN), bordeando pelos setores de quadras residenciais, em direção ao Parque Olhos D´água. Do momento em que sai do SHLN, todo o percurso, até o Parque, foi por ciclovias.
As ciclovias na cidade Brasília não são retilíneas e contínuas como as pistas criadas para os carros. As ciclovias também são interrompidas em alguns trechos, porque atravessam as quadras comerciais e residenciais. Em algumas quadras residenciais, estão paralelas às calçadas e as pistas de corrida, que também são bastante usadas pelos brasilienses.
A vontade em conhecer Brasília de bicicleta fora aumentando cada vez mais e percebia que a chegada ao Parque Olhos D´água pelo Eixo W Norte e Ciclovia da L1 Norte era apenas o início.
Não é permitido andar de bicicleta dentro do Parque Olhos D´água, por isso fiz uma caminhada carregando a Sibilante comigo, justamente pra ela conhecer o parque (risos!)
Durante as pedaladas pelas ciclovias nas superquadras, não tive problemas em relação ao trânsito com os carros, porque quando precisava atravessar de uma parte da ciclovia à outra, a maior parte dos motoristas davam preferência. Mesmo assim, com todo esse costume novo nas superquadras de Brasília, minha atenção ao pedalar era máxima, em todos os trechos, afinal de contas, não conhecia a cidade de bicicleta!
E, no meio de uma pedalada e outra, sempre uma parada para fotografar. Afinal de contas as belas árvores do cerrado encontram-se entre as superquadras!
Logo após visitar o Parque Olhos D´água, continuei pedalando pelas quadras até a Universidade de Brasília (UnB).
Tive a sorte de encontrar um ciclista indo estudar na UnB. Seguindo-o até uma das entradas da universidade tive mais facilidade em encontrar as ciclovias que se encontram na Universidade.
Assim, foi possível visitar novamente o Memorial Darcy Ribeiro, mais conhecido como Beijódromo, um espaço idealizado pelo próprio Darcy, projetado por seu amigo, o arquiteto Lelé Filgueiras Lima e inaugurado em dezembro de 2010. Também fiz uma parada para beber água na Biblioteca Central e observar o mapa da universidade.
No momento em que cheguei ao Instituto de Ciências Biológicas da UnB, o meu celular pifou e a bateria morrera completamente, não finalizando a marcação de meu percurso no Strava. Continuei tirando algumas fotos com a minha câmera esportiva e decidi realizar o retorno para a casa do Bruno pela ciclovia da L2 que continuaria pela L4, até chegar novamente ao Setor Terminal Norte, no final da Asa Norte.
DIA 2
No segundo dia pedalando pela capital federal decidi percorrer o Eixo Monumental, da Praça do Cruzeiro até a Praça dos Três Poderes.
Museu Nacional Honestino Guimarães. Foto: acervo pessoal Thiago da Silva Soares
Assim, saindo da ciclovia na W4 Norte e pedalando até a próxima ciclovia na Torre de TV de Brasília pela pista dos carros, ouço um grito de um motorista: “Vai pra calçada, p#**@!”. Um comentário violento, já que o pequeno percurso de menos de 200 (duzentos) metros, próximo à Escola Militar não conecta com a ciclovia do Eixo Monumental.
Após ouvir a ignorância desse motorista, saio próximo à Praça dos Buritis. Todo o trecho já conhecia de carro, mas andar de bicicleta foi realmente diferente porque o pedal não ocorrera completamente nas pistas, mas sobre o canteiro central que existe em todo o eixo monumental.
O ponto mais interessante que achei nesse segundo dia, pedalando por todo o trecho no Eixo Monumental, foi a ciclovia próxima ao Memorial dos Povos Indígenas. Além de fortemente arborizada, as árvores próximas à ciclovia, possuem na base de seus troncos, anéis coloridos com dialetos indígenas. Um belo resgate histórico, feito com uma idéia simples, para que você pare e observe a memória indígena que está ao seu redor.
A ciclovia do Eixo Monumental termina no final do canteiro, próximo ao final da Esplanada dos Ministérios. Por isso prolonguei o percurso entrando na via com os carros, indo até a Praça dos Três Poderes, atrás do Congresso Nacional.
DIA 3
E, no terceiro dia, fiz uma exploração intensa no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, localizado na Asa Sul.
O trajeto até o Parque da Cidade fora o mesmo que fiz dia 06 de abril até o Eixo Monumental, só que inverti o percurso, ou seja, fui para o parque pela ciclovia da w4 norte e voltei para a casa de Bruno pela w1 norte. Bom que assim descobri realmente onde termina a ciclovia da w1 no SHLN.
Quando cheguei ao Parque da Cidade fiz uma volta pela pista, bordeando-o por completo. Essa pista é a mesma avenida movimentada com os carros que desejavam atingir mais rapidamente diversos locais de Brasília. A pista da direita é sinalizada para ciclistas e as inúmeras placas indicam cuidados aos ciclistas e motoristas que utilizam essa faixa compartilhada. Essa volta ao parque tem cerca de 10 (dez) quilômetros e, após isso, resolvi pedalar pela pista para bicicletas no interior do parque.
A pista para bicicletas, na área verde do Parque da Cidade, possui uma extensão de quase 10 quilômetros também e passa por inúmeros de seus ambientes, desde a proximidade com a pista de cooper até a área de pinheiros e suas churrasqueiras.
Finalizando assim, os três dias em Brasília, concluo que fiquei surpreso em conhecer essa cidade de bicicleta, tão carimbada pela cultura do uso do carro, mas aderindo o uso das magrelas. Faltam melhorias na malha cicloviária, principalmente nas conexões das ciclovias.
Apesar de ter lido inúmeras críticas negativas e positivas de diversos ciclistas em relação a implantação dessas ciclovias no Distrito Federal, vejo que a cidade mudou bastante em relação ao uso da bicicleta. Não mudou ao nível de perfeição em mobilidade urbana, mas mudou! Agora, é necessário que os cidadãos busquem trabalhar os pontos negativos e fiscalizar novos pontos positivos para que a Brasília vire uma referência para o Brasil.
HOSPEDAGEM EM BRASÍLIA
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A informação sobre como regular corretamente a bicicleta é algo que buscamos até mesmo antes de comprar uma e começar a pedalar. E é nessa hora que geralmente ouvimos falar pela primeira vez em Bike Fit, e em Bike Fit Dinâmico. Mas se você já tem uma bike e quer saber como aproveitar o melhor da sua regulagem, isso também é possível! Neste artigo você vai saber tudo sobre Bike Fit Dinâmico, como funciona e ainda receber dicas sobre onde fazer o seu.
Resolvi escrever esse artigo duepois que fiz o meu primeiro Bike Fit. Se quiser ler como foi a minha experiência, e o que mudou depois do novo ajuste da bike, é só clicar abaixo:
Bike Fit é o nome dado ao processo que envolve as regulagens e ajustes da bicicleta ao corpo do ciclista. O principal objetivo do Bike Fit é fazer com que o ciclista tenha o máximo de eficiência no movimento de pedalada.
Existem algumas ferramentas que possibilitam alguns tipos de bike fit. Os mais conhecidos são os estático ou tradicional e o dinâmico. O primeiro consiste na coleta de medidas no corpo do ciclista, e aplicação de algumas fórmulas para descobrir os ajustes e tamanho ideal da bicicleta.
Já o Bike Fit Dinâmico é um sistema que permite um ajuste mais efetivo da bicicleta ao corpo do ciclista. E agora você fica sabendo por que.
Por que o Bike Fit Dinâmico é o melhor sistema de regulagem
O Bike Fit Dinâmico é uma modalidade de Bike Fit, que como o próprio nome diz, é feito com o ciclista pedalando. Pode ser feito em um aparelho que simula as medidas da bicicleta (foto 1), no caso de um Bike Fit feito para escolher a bike ideal antes da compra. E ainda, pode (e deve!) ser feito com a bicicleta do ciclista, utilizando uma plataforma que simula o contato do pneu com o asfalto e ferramentas digitais como análise de vídeos, sensores de movimento etc.
Bike Fit em atleta do time Sky. Foto: https://www.retul.com/
O Bike Fit Dinâmico é o melhor sistema de ajuste da bicicleta ao corpo do ciclista porque consegue se aproximar melhor da realidade do ciclista com sua bike. Veja as vantagens desse sistema:
O ciclista faz o Bike Fit com a sua bicicleta: analisar o ciclista pedalando com a sua bike traz um resultado mais efetivo.
Análise do ciclista em pedalando: os sensores permitem captar o movimento das articulações. A filmagem permite uma análise cuidadosa do movimento do ciclista, dos ângulos alcançados pelas articulações, enfim, de toda a biomecânica do ciclista.
O sistema respeita as individualidades biológicas: por todas essas características, o bike fit dinâmico busca um ajuste exclusivo para o ciclista, respeitando as suas individualidades anatômicas, seus objetivos com o ciclismo e condições especiais, se houverem.
Como Funciona o Bike Fit Dinâmico
O processo do Bike Fit Dinâmico é dividido em algumas etapas:
Anamnese e testes físicos: o ciclista responde a uma série de perguntas feitas pelo profissional de bike fit sobre a sua prática no ciclismo: frequência de pedal, tempo de treino, se existem queixas, dores ou condições especiais, objetivos com a prática do ciclismo etc. Depois, é submetido a alguns testes físicos básicos, como o teste de flexibilidade e encurtamentos musculares. Esses testes são necessários pra identificar se o ciclista tem alguma condição física que esteja impedindo o seu bom desempenho na bicicleta, como algum encurtamento muscular, frouxidão ligamentar, etc.
Análise da sapatilha do ciclista: é feita uma análise do conjunto sapatilha/taquinho. Com uma ferramenta apropriada, acontece uma verificação da posição correta e alinhamento do taquinho da sapatilha esquerda e direita. Se necessário, são feitos os primeiros ajustes.
Análise da pedalada: o ciclista coloca a sua bicicleta em uma plataforma com sistema de acoplamento. São colocados sensores de movimento nas articulações do ciclistas (joelhos, tornozelos, punhos), e esses sensores são ligados a um programa de computador. Ao simular a pedalada na plataforma, o ciclista é filmado e fotografado. O programa faz uma série de cálculos, mostrando os ângulos atingidos pelas articulações durante o movimento, força utilizada em cada perna para a pedalada, movimentação do joelho do ciclista, e muitas outras variáveis, que são explicadas pelo profissional que realiza o Bike Fit.
Depois dessa análise, se for necessário, o profissional do bike fit vai experimentando ajustes na regulagem da bicicleta, e o ciclista pedala novamente com os novos ajustes para perceber a mudança na posição do corpo e dos resultados. É um processo de “ajuste fino”, e após encontrar a posição mais eficiente para os objetivos do ciclista, ela é gravada para que o ciclista utiliza sempre aquela regulagem.
3 benefícios do Bike Fit Dinâmico
Melhora na performance do ciclista: Com a bicicleta bem ajustada, o ciclista mantém o corpo em uma posição bem alinhada, aproveitando o melhor da amplitude de movimento e a força utilizada na pedalada.
Melhora do conforto do ciclista: quem pedala com conforto pedala mais e melhor. O Bike Fit trabalha muito o conceito de conforto para performance. Isso quer dizer que conforto e performance estão relacionados, e para se atingir boa performance o ciclista deve estar confortavelmente ajustado à bicicleta. No caso de um objetivo para performance (amadora ou profissional) uma posição mais agressiva na bicicleta é necessária. Mas existem também ajustes onde o conforto é priorizado sobre a performance: se o ciclista possui alguma condição específica – como dores em alguma articulação, limitações de movimento etc – o Bike Fit vai exigir um ajuste específico para essa condição, e esse ajuste vai colocar seu conforto e saúde em primeiro lugar.
Prevenção de lesões: o bom ajuste do sistema bike-ciclista pode contribuir para a prevenção de lesões, especialmente àquelas causadas pela má regulagem, que vão forçando a musculatura e as articulações em posições e ângulos desfavoráveis.
Quem é o profissional que faz o Bike Fit Dinâmico?
O Bike Fit Dinâmico pode ser realizado por profissionais de Educação Física, Fisioterapia, Medicina Esportiva, registrados em seus conselhos de classe e com a devida especialização na área. É muito importante buscar por profissionais qualificados e com experiência no atendimento de ciclistas.
Onde fazer o Bike Fit Dinâmico?
Eu fiz o meu Bike Fit no Bike Fit BH, com o Dr. Guilherme Branco. Pra saber como foi a minha experiência, basta clicar no link abaixo:
Abaixo você confere uma lista de locais pelo Brasil para fazer o seu bike fit dinâmico. Estou aceitando indicações de bons profissionais de Bike Fit nas cidades brasileiras para colocar nesse post. Se você teve uma boa experiência com o seu bike fit dinâmico, basta indicar nos comentários ou enviar a sua indicação para andre@ateondedeuprairdebicicleta.com.br, que eu vou colocar aqui nesse post.
Lista de locais para fazer seu Bike Fit Dinâmico no Brasil
Nesse post vou compartilhar com vocês a minha primeira experiência com Bike Fit. Infelizmente isso só aconteceu depois de mais de 15 anos de pedaladas. Mas antes tarde do que nunca! Posso dizer que foi um investimento que melhorou muito o meu conforto e desempenho com a bicicleta, e agora você vai saber por que.
Nesse artigo eu falo um pouco dos motivos para a minha escolha pelo bike fit, como foi, e deixo dicas finais pra quem pensa em fazer. Se você quiser um artigo bem completo sobre o assunto, eu fiz um com todos os detalhes técnicos que você pode acessar no link abaixo:
Infelizmente tive que procurar o serviço de Bike Fit por um problema de saúde. Tudo começou com um quadro de Dedo em Gatilho (clique para ver o post que escrevi sobre esse problema) e tendinite no braço, fruto de muitas horas de trabalho no computador. Após tratar com bastante fisioterapia, vi que o problema era sério, e que para melhorar, deveria mudar muitas de minhas atitudes.
Além de incluir pausas no trabalho com o computador, voltei a fazer musculação com objetivo de fortalecimento. Para a bike, investi em um Guidão Borboleta (clique para ver o review que eu fiz para o site) e também no Bike Fit.
Como foi o meu primeiro bike fit
Depois de pesquisar um pouco na internet e com amigos que já tinham feito o Bike Fit, escolhi o Bike Fit BH, do Dr. Guilherme Branco. O Dr. Guilherme é fisioterapeuta, ciclista há mais de 25 anos e atende ciclistas de Belo Horizonte e em várias cidades de Minas Gerais.
[Nota do blog]: esse não é um post patrocinado. Procurei pelo serviço do Bike Fit BH após pesquisas e indicações, pagando normalmente pelo serviço. No post sobre Bike Fit Dinâmico, você encontra indicações desse serviço em outras cidades do Brasil.
Antes mesmo de começar o bike fit, o Dr. Guilherme coletou uma série de informações sobre a bicicleta: modelo, medidas, tipo do guidão, selim. Registrou também o ajuste atual da minha bicicleta (ou seja, o ajuste com o qual eu pedalava normalmente).
No início passei por alguns testes físicos e fisioterápicos e respondi a algumas perguntas sobre meus hábitos de vida e de treino com a bicicleta. Além de informar os meus objetivos com os treinos, falei também do meu problema no braço.
Depois disso, a tapa seguinte foi analisar o conjunto sapatilha/taquinho, com um equipamento que mede o alinhamento e compara os dois pés do calçado. No meu caso, havia uma diferença muito pequena de ajuste no pé esquerdo, que foi corrigida.
Feito os testes e ajustes, chegou a hora se subir na bike. Essa é a hora mais legal do bike fit: a bike é colocada em uma plataforma onde você pode pedalar simulando a resistência do asfalto. Além disso, um sistema de sensores foi ligado ao meu corpo (foto): joelhos, punhos, tornozelos.
Detalhe da bike na plataforma com os sensores.
Essa é a hora de verificar a necessidade dos ajustes principais: eu pedalei em frente a um monitor (no cantinho esquerdo da foto) onde podia ver algumas informações em gráficos, números e imagens, como a movimentação da minha pedalada, movimento do joelho, cadência e muitas outras. A plataforma é giratória, e o mesmo processo é feito com os sensores do lado direito e esquerdo do corpo. Foi o meu momento “atleta de alto rendimento”: tecnologia pura a serviço do ciclista!
Então, durante esse processo o Dr. Guilherme foi mostrando os ajustes atuais e a necessidade de alterações de acordo com o meu objetivo. Foram feitos ajustes na posição do guidão, altura e posição do selim (um de cada vez). A cada ajuste, eu pedalava novamente para ver as mudanças na posição do corpo, conforto e potência da pedalada.
O Dr. Guilherme explicou que o corpo leva um tempo para se adaptar ao novo ajuste, e que caso necessário eu poderia voltar lá. Mas isso não aconteceu. Abaixo eu conto as principais mudanças que percebi depois do bike fit.
O que melhorou depois do bike fit
Estou escrevendo esse post cerca de 2 meses e 1.000km depois do bike fit.
Meu principal erro era deixar o banco muito alto. Eu achava que quanto maior fosse a amplitude de movimento da articulação do joelho (sem fazer a extensão completa), mais eu aproveitaria a força de cada pedalada). Durante o bike fit eu vi que uma redução da altura do joelho permitiu um aumento da força da pedalada, além de sobrecarregar menos o meu braço, pois com o banco um pouquinho mais baixo eu reduzi significativamente a inclinação da coluna.
Bike Fit: antes e depois
Na foto você percebe o antes e o depois. Repare como os ombros estavam altos antes, com uma postura um pouco tensa para as costas e os braços. Além disso, ressaltei um pouco o detalhe da posição da coluna e o “triângulo” formado pelo espaço entre a posição da perna direita e esquerda. As mudanças parecem pequenas, mas digo que altera muito o resultado. Principalmente se pensarmos em dias, meses e anos de pedaladas na mesma posição! E também nas pedaladas de longa distância, que é o que eu gosto de fazer.
3 Dicas finais sobre bike fit
1 – O Bike Fit é uma experiência pessoal. Ou seja, os ajustes e regulagens são feitos de acordo com a sua individualidade anatômica e suas condições específicas (como foi o meu caso com o braço). Nunca copie ajustes. Faça um bike fit, que vale a pena!
2 – Na linha da dica 1: procure o Bike Fit Dinâmico, pois ele irá responder melhor às suas especificidades, e encontrar o melhor ajuste pra você. Fórmulas e modelos prontos (como o bike fit online encontrado na internet) podem dar algumas boas respostas (especialmente está buscando medidas e ainda vai comprar uma bicicleta), mas nunca respostas completa.
3 – Esse foi um post com a minha experiência. Se quiser saber como funciona o bike fit dinâmico em detalhes, confira esse outro artigo que eu fiz:
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