Atualizado em 28/10/2019
Existem, basicamente, três tipos de bicicleta: de entrada, intermediária e de competição. Para quem já está pedalando há algum tempo e encarando desafios maiores, talvez esse seja o momento para comprar uma mountain bike intermediária.
Mas, nessas horas, é comum surgirem dúvidas, principalmente em relação aos modelos mais indicados. Esse é o seu caso? Então continue lendo este post e veja quantas informações reunimos para lhe ajudar!
Veja também:
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- Mountain Bike de alto desempenho: os melhores modelos do mercado na atualidade
O que é uma mountain bike intermediária?
Antes de qualquer coisa, é muito importante que você compreenda o que é uma mountain bike intermediária e, principalmente, o que ela pode lhe oferecer.
Ao contrário das bicicletas de entrada, as intermediárias possuem componentes um pouco mais tecnológicos e interessantes, que podem ser mais bem aproveitados por ciclistas mais experientes. Em geral, elas apresentam um ótimo custo benefício e podem incluir itens como:
- suspensões com travas no guidão;
- tecnologia de amortecimento melhor;
- freio a disco;
- número maior de velocidades;
- transmissões com melhor encaixe;
- leveza;
- mais conforto.
Além de tudo isso, outro ponto que pode influenciar no preço final da bicicleta é a marca. Embora a maioria dos quadros sejam fabricados na China, ainda existem diferenças básicas entre os quadros de marcas famosas.
A principal delas é que, geralmente, as marcas possuem um nome a zelar. Isso significa que lhe oferecerão uma garantia maior pelo quadro (normalmente vitalícia) e ainda contarão com outras tecnologias que ajudam a reduzir o peso, a rigidez e a melhorar a performance. Claro, que tudo isso significa um preço também mais alto.
Contudo, também é possível encontrar quadros de marcas “genéricas” e interessantes, porém sem a qualidade de pesquisa e de desenvolvimento das grandes empresas – e sem uma garantia estendida. Isso significa que você poderá montar uma bike com vários elementos de ponta, mas se o quadro acabar quebrando e você não tiver garantia, poderá acabar tendo prejuízo.
Suspensão
Além do quadro, um ponto importante na sua mountain bike intermediária deverá ser a suspensão. Geralmente elas são de 3 tipos: hidráulicos, pneumáticos e de elastômero. As bikes intermediárias costumam ser equipadas com os dois primeiros.
Normalmente, os garfos hidráulicos possuem uma variação pequena de calibragem dependendo do peso do ciclista e podem ser duros ou macios demais. Por isso, a maioria opta pelos pneumáticos – mas, é claro, eles são mais caros.
Grupo de uma mountain bike intermediária
É o nome dado ao composto de cassete, corrente, pedivela, trocadores de marcha, manetes de freio, câmbio dianteiro e traseiro, cubos e freios. O cassete pode variar entre 7 e 12 velocidades, a depender do grupo escolhido.
Além desses itens, avalie o selim, a caixa de direção, o canote, a mesa e o guidão. E, claro, não se esqueça de avaliar o freio. Os a disco, como já explicamos aqui no blog, podem ser tanto mecânicos como hidráulicos e tudo dependerá do uso que você fará da sua mountain bike.
Dicas de modelos de mountain bike intermediária
Agora que você já entendeu alguns pontos fundamentais para escolher uma mountain bike intermediária, que tal ver alguns modelos que estão fazendo sucesso entre os ciclistas? Confira.
1- Caloi Elite
Essa mountain bike intermediária conta com a garantia Caloi, além de vir equipada com um grupo de entrada da Shimano e componentes interessantes como: pneus Continental X-King, suspensão Rock Shox com trava no guidão, cockpit FSA e uma boa geometria. É possível encontrar essa bike por R$4999.
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2- Oggi Big Wheel 7.2
É uma mountain bike intermediária um pouco mais simples que a anterior e por isso pode não ser muito indicada para aqueles ciclistas que estão se aventurando por trilhas mais técnicas. Apesar disso, é muito procurada por quem deseja pedalar em trilhas mais leves ou estradas de terra.
A bike vem equipada com Shimano Alívio de 27 velocidades, pedal de encaixe e suspensão Rock Shox com trava no guidão. É possível encontrar essa bicicleta por R$3999.
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3- Cannondale Tango 1
É claro que não poderíamos deixar de fora um modelo de mountain bike intermediária feminina, não é mesmo?
Essa bike da Cannondale promete uma alta performance tanto em trilhas de finais de semana como em competições de cross-country. Ela conta com transmissão Shimano Deore, freios Tektro Auriga Hydro Disc, rodas aro 27,5” e Rock Shox XC30 com 100 milímetros de curso. No site da marca, é possível encontrar essa bicicleta por R$4399.
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4- Groove SKA 90 2018
Essa mountain bike intermediária possui um ótimo custo benefício, contando com aro 29”, freio a disco hidráulico, transmissão Shimano Alívio e 27 velocidades integrando o câmbio traseiro Shimano Deore, que garante trocas de marchas rápidas e precisas, com estabilidade e, claro, contribuindo para melhorar o seu desempenho.
Outro diferencial é o quadro com cabeamento interno, dando um visual mais limpo e ainda ajudando a proteger os cabos. A caixa de direção cônica também oferece mais resistência ao quadro. É possível encontrar esse modelo por R$3999.
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Além dessas, outras bikes que merecem destaque são: Audax ADX 400 Aro 29, Livon Bike Adrenaline aro 29 e 27V e a GT Avalanche Elite 2018, toda equipada com grupo Shimano Deore.
BTWIN Rock Rider 900
A Rock Rider 900 da BTWIN é a aposta para uma mountain bike intermediária com os já tradicionais diferenciais da marca. A bicicleta vem com freios a disco hidráulicos, rodas Mavic Cross Ride 27.5, suspensão Manitou de 100mm com travas e transmissão SRAM NX 1×11.
O quadro é em alumínio e conta com a garantia vitalícia da BTWIN (quadro, mesa e guidão).As bikes da marca são vendidas com exclusividade no site da Decathlon, e você pode consultar os preços atualizados clicando no link abaixo:
E, então, depois de ler este post ficou mais fácil encontrar a sua mountain bike intermediária? Ainda tem dúvidas? Deixe um comentário pra gente!
Erro crasso que ainda ilude os iniciantes, números de marchas. Você percebe que as bikes de entrada têm três coroas no pedivela, o que multiplica por três o n° final de marchas, mas isso não diz muita coisa, já que as mais top “só” tem 10/11 velocidades. O que realmente imposta é a diferença entre a mais leve e a mais pesada, sendo que para quem está no intermediário enfrentando diversos terrenos e principalmente subidas vai precisar de uma relação 11-40 no mínimo. Então vamos deixar esse mito de 24/27/30 marchas de lado porque isso já caiu por terra há tempos. E outra, Deore, é considerado grupo de entrada? Corrija isso também. No mais, parabéns pela matéria.
Olá Bruno, muito obrigado por seu comentário e suas contribuições. Concordamos com você, tanto que no artigo não falamos que quanto maior o número de maerchas, melhor é a bicicleta. Isso é mito mesmo. Também não encontramos a informação de que Deore seria grupo de entrada (o que realmente não é). Mas pra uma MTB intermediária, consideramos o Deore um ótimo grupo.
Abraços e boas pedaladas 🙂