Espelho retrovisor para bike: tire todas as suas dúvidas!

Atualizado em 28/10/2019

O espelho retrovisor para bike é um item indispensável para quem usa a bicicleta para trafegar na cidade, garantindo muito mais segurança e ajudando a evitar acidentes.

Mas, apesar disso, nem todo mundo se lembra dele na hora de equipar a sua bike e outros ainda têm várias dúvidas em relação aos modelos disponíveis no mercado.

Se você também não sabe como escolher o seu espelho retrovisor para bike e nem qual a sua importância, continue a leitura!

Espelho retrovisor para bike: por que usar?

espelho retrovisor para bike
Espelho Retrovisor Zefal Spy

Desde 2013, o Código Brasileiro de Trânsito não lista mais o espelho retrovisor para bike como uma exigência. Porém, isso não significa que esse acessório não seja importante para garantir a segurança do ciclista e de todos os envolvidos no trânsito.

Embora em algumas situações o retrovisor possa ser dispensado, já que apenas uma “olhadinha” para trás já garante a segurança, em muitas outras ele é indispensável.

Alguns exemplos são: quando estamos em uma descida em alta velocidade e o barulho do vento torna imperceptível ouvir o barulho de um carro ou de uma moto se aproximando, para quem pedala nas estradas e tem de conviver com as irregularidades do asfalto impedindo virar a cabeça de tempos em tempos, ou ainda quando dois carros em ultrapassagem estão no sentido contrário.

Essas são apenas algumas das muitas situações em que um espelho retrovisor pode dar muito mais segurança ao ciclista. Quem vai fazer uma viagem, por exemplo, poderá notar até menos cansaço e fadiga ao fim de um longo dia de pedal, por não ter de ficar virando a cabeça toda hora.

Muitas pessoas dispensam o uso do espelho retrovisor porque acreditam que ele acaba deixando a bicicleta feia e até “poluída”. Mas, é importante lembrar que estamos falando sobre segurança e para evitar acidentes deixar a bike um pouco mais feia pode ser um preço pequeno a se pagar.

Espelho retrovisor para bike: quais os modelos e opções?

No mercado, é possível encontrar alguns tipos de modelos de espelhos retrovisores para bicicletas, e o ideal é que você busque aquele que mais se enquadra nas suas necessidades.

Porém, vale lembrar que o mais indicado é sempre optar por um espelho plano comum. Afinal, o espelho convexo (capaz de diminuir as imagens dos objetos) apenas permitirá ver um carro quando ele já estiver muito próximo, comprometendo a sua segurança.

Veja algumas opções.

Espelho retrovisor para antebraço

espelho retrovisor para bike
Espelho retrovisor de pulso

Essa é uma novidade do setor. O espelho é colocado no braço do ciclista, como se fosse um bracelete e é possível abrir ou fechar o espelho dependendo da sua necessidade.

Além disso, alguns modelos ainda permitem a regulagem para evitar os reflexos solares. Como ele fica localizado no antebraço, o ciclista consegue ter uma visão mais ampla (já que o movimento do braço permite aumentar o campo de visão), além disso não causa um impacto estético ruim na bicicleta.

É possível encontrar modelos resistentes à água e com tratamentos especiais evitando a quebra em casos de quedas.

Luva com espelho retrovisor

Seguindo uma linha semelhante, é possível encontrar uma luva que já conta com um espelho acoplado. O equipamento permite inclinação em ângulos de 30º a 80º.

Assim como o modelo de antebraço, o ciclista pode posicionar o espelho da forma que preferir, favorecendo o seu campo de visão. Também possui tratamento especial para evitar a quebra em casos de quedas.

Capacete com retrovisor

Espelho retrovisor para bike
Retrovisor para bike Zefal Z-Eye – modelo para Capacete

Outra inovação que busca dar mais tranquilidade ao ciclista é o retrovisor que pode ser acoplado ao capacete. O equipamento é feito em alumínio usinado e funciona na grande maioria dos modelos de capacetes.

Quando você não estiver usando o retrovisor poderá virá-lo para trás ou para baixo.

Modelos tradicionais

Espelho retrovisor para bike Cateye Convexo BM-500G
Retrovisor para bike Cateye Convexo BM-500G

Além das opções mais “inovadoras”, existem também os retrovisores tradicionais que podem ser encaixados na ponta do guidão ou ainda no guidão propriamente dito.

Os modelos que vão na ponta, encaixados por dentro, costumam ser mais eficientes na hora de promover um campo de visão mais favorável, já que podem ser movimentados para cima ou para baixo.

Contudo, vale lembrar que as quedas podem acabar quebrando esses equipamentos e que a trepidação da bike pode não permitir uma imagem muito nítida, como no caso dos carros.

Dicas gerais sobre o espelho retrovisor para bike

Independentemente do modelo, algumas dicas são essenciais, como:

  • para os modelos que encaixam no tubo de guidão: atenção para a largura do encaixe. Confira se ele cabe no seu modelo de guidão.
  • regule sempre a posição dos espelhos, evitando pontos cegos;
  • os espelhos para bicicleta são pequenos (alguns bem pequenos), mas é algo que você se acostuma rapidamente. Atenção especial para a regulagem ideal: coloque-o de modo que você não veja muito o céu, os seus braços ou o chão. Foco na estrada!
  • sempre mantenha o retrovisor bem apertado, evitando que os ventos tire-o da posição correta.

Onde comprar meu espelho retrovisor para bike?

Depois dessas dicas, você já está convencido de que um espelho retrovisor para bike é importante? No link abaixo você encontra modelos e preços atualizados:

E, então, ainda tem alguma dúvida sobre espelho retrovisor para bike? Deixe um comentário pra gente! Aproveite e assine o nosso boletim para receber sempre dicas bacanas como esta diretamente no seu e-mail!

7 dicas para pedalar no frio que você precisa conferir!

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Quando a temperatura começa a baixar, você é daqueles que guarda a bike e espera até o verão voltar para ir às ruas ou às trilhas? Pois saiba que com algumas dicas é possível pedalar no frio sem muitos transtornos.

Como essa é uma das dúvidas mais comuns de quem começa a pedalar (e até daqueles com alguns anos de experiência), montamos esse artigo bem completo com dicas importantes para você pedalar em dias com temperatura abaixo de 20ºC, sem colocar o seu conforto e a sua saúde em risco.

Se preferir, assista a esse conteúdo em vídeo:

Ou confira as nossas dicas abaixo 🙂

1- Use roupas certas para pedalar no frio

pedalar no frio
Direitos autorais: maxpro / 123RF Imagens

Há alguns anos, a única alternativa quando o frio apertava era apelar para o bom e velho jornal, que ia debaixo da roupa de ciclismo e ajudava a aquecer durante as pedaladas.

Hoje a tecnologia já evoluiu e existem possibilidades bem mais interessantes. De qualquer forma, sempre tente se lembrar que, conforme pedalamos, nosso corpo vai se aquecendo e podemos sentir calor.

Assim, é importante que você opte por roupas que sejam fáceis de tirar e de guardar, mantendo sempre a temperatura agradável.

Você poderá usar como primeira pele uma camiseta dry fit, que consegue ajudar na sua transpiração, em seguida colocar um agasalho leve de fleece (que poderá variar de espessura dependendo do frio que você enfrentará), por fim, use um colete ou uma jaqueta corta-vento e impermeável.

Se o frio estiver muito intenso, você terá de proteger outras partes do seu corpo, podendo usar balaclavas, gorros térmicos, toucas, protetores de orelhas e luvas.

O importante, contudo, é sempre se atentar para o tecido, já que hoje existem opções bem bacanas chamadas de “tecidos inteligentes” que ajudam a reduzir a perda de calor, a transpiração e o desconforto.

2- Invista em manguitos, pernitos e calças

calça de ciclismoOutra opção bem interessante é investir nos manguitos e pernitos que funcionam como espécies de “grandes meias”, sendo fáceis de vestir e de retirar, além de não ocuparem espaço.

Quando for escolher o manguito ou pernito, novamente, considere o tecido do qual ele é feito (que deve favorecer a transpiração) e também o tamanho correto para você, os ajustes que auxiliam na fixação e a facilidade em por e tirar a peça.

As calças de ciclismo também são boas opções para pedalar no frio. Porém, quando a temperatura está muito baixa, só ela poderá não lhe deixar confortável. Nessas horas, você poderá investir em uma calça do tipo segunda pele por baixo da calça de ciclismo ou em uma boa meia calça, para as mulheres.

3- Coloque as peças de acordo com as condições do tempo

pedalar no frio
Direitos autorais: blasbike / 123RF Imagens

Você poderá encontrar, quando for às compras, tanto peças de vestuário para inverno, como modelos corta vento. Cada uma possui suas próprias indicações e você deverá considerar as condições do tempo no dia do seu pedal.

Por exemplo, se o dia estiver muito frio, você poderá começar vestindo primeiro as roupas que aquecem (como camisa de ciclismo, agasalhos, manguitos, etc.) e depois finalizar com as roupas corta vento.

Veja algumas sugestões de acordo com a temperatura do dia:

  • entre 18 e 20 graus: camiseta de ciclismo, manguito, luva de dedo longo, bermuda de ciclismo e jaqueta corta vento;
  • entre 13 e 17 graus: camisa de ciclismo de manga longa, jaqueta corta vento, pernito, bermuda de ciclismo e luvas de dedo longo;
  • entre 10 e 12 graus: segunda pele térmica de manga longa, camisa de ciclismo de manga longa, jaqueta corta vento, calça térmica, bermuda de ciclismo, gorro e luvas fechadas;
  • abaixo de 10 graus: segunda pele térmica de manga longa, camisa de ciclismo de manga longa, blusa de fleece, jaqueta corta vento, calça térmica, bermuda ou calça de ciclismo, gorro, luvas térmicas e luvas fechadas de ciclismo.

Lembrando, claro, que essas são apenas sugestões e tudo dependerá da sua sensibilidade ao frio.

4- Não se esqueça do aquecimento

cadência no ciclismo
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As roupas e os acessórios certos são extremamente importantes para você pedalar no frio, mas também é preciso preparar o seu corpo para enfrentar essas condições, evitando lesões e outros problemas.

Nesse sentido, o aquecimento é fundamental e deverá ser mais longo do que nos dias de calor, não se esquecendo de também aquecer os pés e as mãos. Para isso, você poderá começar a sua pedalada com uma cadência elevada e uma marcha bem leve, durante 5 ou 10 minutos.

Ao final da pedalada, refaça o mesmo movimento pelo mesmo período, evitando parar bruscamente de pedalar, o que também pode causar lesões.

5- Hidrate-se e proteja os lábios

Durante o inverno, pode ser normal que fiquemos muito tempo sem beber água, já que a noção da desidratação é diferente (por transpirarmos menos). Mas, durante um pedal, é muito importante que você não se esqueça de se hidratar.

Você poderá beber água, mais ou menos, a cada meia hora, mesmo que não sinta sede, evitando ficar desidratado e sofrer com cãibras ou outros problemas mais sérios.

Outro ponto que merece atenção é em relação aos lábios, já que eles costumam ressecar com os ventos gelados. Uma boa dica é usar um protetor labial (como uma manteiga de cacau) e levá-lo junto na pedalada, para ir reaplicando de tempos em tempos.

6- Atenção às luvas

pedalar no frio
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Pedalar no frio também pode significar problemas extras para as suas mãos, que ficam o tempo todo em contato com o vento gelado. Se a temperatura estiver muito baixa, opte pela luva de dedo longo (aquele modelo fechado).

Quem sente muito frio, poderá ainda colocar uma luva por baixo da luva de ciclismo, oferecendo mais conforto. Lembre-se que, se os seus dedos ficarem “congelados”, será difícil para você conseguir frear e isso poderá causar acidentes sérios.

7- Abra espaço na bike

Porta volume de guidão Apidura

Como você pode notar, para pedalar no frio usar roupas em camadas é fundamental, assim conforme você vai se aquecendo, pode ir retirando as peças. Porém, lembre-se de liberar espaço para guardar todos esses itens.

Você poderá levar uma mochila, deixar os bolsos da camisa livres ou até usar uma bolsa de guidão, dependendo da quantidade de peças que você está vestindo.

Além dessas dicas, não se esqueça de levar algum alimento na bagagem, já que no frio costumamos sentir mais fome e, se você não comer o suficiente, poderá se sentir fraco e não conseguir terminar o pedal.

Outra dica importante é tentar evitar o suor, já que ficar com o corpo molhado em temperaturas mais baixas pode ser prejudicial a sua saúde. Então, assim que começar a transpirar, vá retirando as peças a mais.

Não se esqueça, ainda, de planejar melhor a sua pedalada, optando por horários mais quentes do dia. E, claro, use o bom senso. Se o dia está muito frio ou o clima muito instável, troque o treino por uma sessão indoor, por exemplo.

Com essas dicas, ficou mais fácil pedalar no frio? Se você gostou deste conteúdo, compartilhe nosso post com seus amigos em suas redes sociais!

Caminhos do Imperador (AL): vale a pena conhecer e repetir

Por Sebastião Filho – Grupo Os Zuandeiros

Na sessão imperial de 11 de setembro de 1859, D. Pedro II registrou: “para melhor conhecer as Províncias do meu Império, cujos melhoramentos morais e materiais são alvo de meus constantes desejos e dos esforços do meu governo, decidi visitar as que ficam ao norte da do Rio de Janeiro”. Impulsionado por sua curiosidade intelectual e social, o Imperador realizou muitas viagens, e, quanto a esta, fez registros elogiosos a cachoeira de Paulo Afonso, seu principal objetivo.

A comitiva imperial viajou por 134 dias, percorrendo as Províncias do Norte, hoje Nordeste brasileiro. O monarca e seu séquito partiram do Rio de Janeiro, aportaram por alguns dias em Salvador de onde seguiram e adentraram pela foz do Rio São Francisco em direção à cachoeira de Paulo Afonso. No caminho visitaram diversas cidades ribeirinhas, totalizando 220 km de barco e 87 km por via terrestre.

O nome Paulo Afonso foi dado a cachoeira em homenagem ao sertanista Paulo Viveiros Afonso, que explorou a região na primeira metade do século XVIII, tendo recebido em 1725 uma sesmaria na margem esquerda do rio (hoje Alagoas), porém, ocupou também uma parte da margem direita, fundando nesse local um arraial denominado tapera de Paulo Afonso.

Foi neste contexto de história e beleza que nós (grupo de amigos abaixo relacionado, a maioria integrante do Grupo Zuandeiros – Aracaju (SE)) resolvemos fazer essa rota, pela segunda vez, de forma autônoma, no período de 10 a 15.10.2017. Os aventureiros ciclistas desta segunda edição foram:

  1. Alberto Silva
  2. Ana Cândida
  3. Chico Dantas
  4. Everton Menezes
  5. Fábio Menezes
  6. Fernando Barreto
  7. Gilton Melo
  8. Hercélio Meneses
  9. Jaqueline Oliveira
  10. Maiana Pessoa
  11. Marjorie Tatiana
  12. Max Maia
  13. Omar Aguiar
  14. Pedro Viegas
  15. Sebastião Filho
Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Planejamos pouco, como em outras cicloviagens, e mergulhamos, mais uma vez, de corpo e alma no caminho, apreciando suas belezas, paisagens diferenciadas, admirando sua fauna e flora, e, primordialmente, mantendo uma agradável interação com a prestimosa população do interior nordestino.

Partimos de Aracaju (SE), dia 10.10.2017, por volta das 6:00h, com destino a Piaçabuçu (AL), num total de 122 km, sendo 3 km de balsa (Brejo Grande (SE) – Piaçabuçu (AL) / R$ 5,00 por pessoa). Passamos por Pirambu (SE) e almoçamos no Povoado Tigre. Uma culinária tipicamente interiorana, saborosa e com um preço justo (R$ 20,00 / pessoa).

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Este primeiro dia foi marcado por algumas quedas, vários pneus furados, problema num bagageiro e, principalmente, pela queda, num trecho de areia, do amigo Omar, que fraturou a cabeça do úmero e teve que antecipar seu retorno para a capital. Foi uma ausência sentida por todos: Omar, um dos fundadores do Grupo Zuandeiros (que em 2018 completará 10 anos), é um companheiro muito querido. Ao chegarmos em Piaçabuçu, pernoitamos na Pousada Santiago (R$ 60,00 / pessoa), posicionada de frente para o Velho Chico, de onde contemplamos um lindo pôr do sol.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

No dia seguinte, logo após o café da manhã, partimos com destino a Propriá (SE), distante 69 km. Passamos por Penedo (AL), uma formosa cidade, com um centro histórico bem conservado, muitas construções antigas e, merecidamente, apelidada de “A Joia do Velho Chico”.

Continuando revisitamos os Povoados de Marizeiro, Cajueiro, Xinaré (onde paramos para um delicioso banho na prainha), Tapera de Itiúba e Barra de Itiúba. Foi um dia de pedal tranquilo e sem intercorrências, exceto, pela surpresa da decisão de não seguir conosco do nosso querido Max, atual presidente do Grupo Zuandeiros, e companheiro ímpar de outras aventuras. Alegou cansaço e retornou para Aracaju.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

A cidade original do roteiro é Porto Real do Colégio (AL), mas, nossa opção, pela segunda vez, de nos hospedarmos em Propriá decorreu da melhor infraestrutura de acomodação e alimentação disponível nessa cidade. Ficamos na Pousada Katty (R$ 60,00 / pessoa), localizada na BR 101, na cabeceira da ponte que liga os Estados de Sergipe e Alagoas. Chegando cedo vale a pena uma visita ao centro de Propriá, uma das principais cidades de Sergipe.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Em relação à viagem anterior, decidimos inovar no trecho Propriá (SE) – Traipu (AL). Em vez de irmos pelo estradão de São Brás até Traipu, fomos por uma trilha que margeia o Rio São Francisco. Depois de apreciarmos os belos cenários nas margens do Velho e, agora, agonizante Chico e de um dia emocionante por trilhas desafiadoras, com direito a travessia de um pequeno braço do Rio, passando pelos Povoados Lagoa Comprida, Bom Jardim, dentre outros, tivemos que suspender o pedal no Povoado Sítio do Bode (39 km). Motivo: ainda não sabemos o que houve, mas pegamos uma trilha sem saída. Resumindo: nos perdemos. Tivemos que retornar cerca de 2 km do ponto sem saída até o Povoado Sítio do Bode, onde negociamos a locação de duas canoas para darmos continuidade a viagem.

Singramos “Chico” acima por cerca de 4 km, quando desembarcamos e retornamos para a estrada. No total foram 47 km de bike mais 4 km navegando, com vários pneus furados e muita aventura para um só dia. Em Traipu descansamos na aconchegante Pousada Minha Casa, Sua Casa (R$ 60,00 / pessoa)

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho
Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

O penúltimo dia de pedal foi entre as cidades de Traipu e Pão de Açúcar, num total de 71 km. Este trecho é o que exigiu maior preparo físico, em face da sequência de subidas, dos vários tipos de terreno, sempre bem acompanhados, durante todo o dia de muito…muito…muito calor. Todo esse desafio foi compensado pelos lindos visuais do trajeto entre Belo Monte e Pão de Açúcar.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho
Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Como atrasamos na saída de Traipu (9h30) e no Povoado Riacho da Jacobina não havia nada em se tratando de alimentação, quando chegamos na pequena e bucólica cidade de Belo Monte (47 km) não encontramos almoço. Fomos salvos por uma lanchonete. Depois de quatro pneus furados, um pedal totalmente danificado e a quebra da mesma corrente duas vezes, chegamos, à noite, em Pão de Açúcar (por isso é sempre aconselhável viajar com kit de iluminação).

No último dia relaxamos um pouco mais e saímos às 10h30 para percorrermos os 60 km finais. Neste trajeto juntou-se ao grupo mais uma representante do time feminino: a doce Ana Cândida, noiva de nosso inestimável companheiro de viagem Gilton Melo.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Intenso calor e encantos, casamento de clima e paisagem muito característico do sertão nordestino. Chama a atenção neste trecho a acentuada e relativamente longa subida no km 8,5. Sem sombra de dúvida, a mais destacada de todo o percurso.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Almoçamos no Povoado de Entremontes, famoso pela confecção de rendas e bordados, o qual nos recebeu com um acentuado declive na chegada, nos presenteando com um dos mais belos cartões postais do roteiro. Do outro lado do rio, em terras sergipanas, fica a Grota de Angico, onde em 28 de julho de 1938, o lendário Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros foram mortos pela volante comandada pelo Tenente João Bezerra. Após um refrescante banho antes e pós almoço partimos em direção a Piranhas.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho
Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Piranhas é uma cidade histórica, localizada na margem esquerda do São Francisco, Alagoas, muito bela, bem cuidada e rica em atrativos turísticos (Museu do Cangaço, Museu de Arqueologia de Xingó, Grota de Angico, Cânion do Rio São Francisco etc). Oferece também muitas opções de bares e restaurantes, por isso, merece, no mínimo, duas noites para ser, minimamente, degustada.

Depois de cinco dias, 371 km de pedal e muita história para contar foi o que fizemos no final de semana.

Foto: acervo pessoal Sebastião Filho

Texto e fotos: Sebastião Filho / Aracaju (SE)

Mapeamento: Wikiloc (Caminho do Imperador AL / Por SF – AJU)

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Mais fotos: https://www.oszuandeiros.com

O guia completo para mulheres ciclistas!

Cada dia mais as mulheres têm se aventurado no pedal, inclusive com grupos apenas de mulheres ciclistas. Mas, apesar disso, o mercado de acessórios ainda não está totalmente familiarizado com esse público – e nem sempre encontramos artigos pensados e produzidos exclusivamente para as nossas necessidades.

Quem está começando a pedalar agora, ainda pode ter mais dúvidas, sem entender exatamente porque apostar em itens exclusivamente femininos e nem como eles podem ajudar a dar mais conforto e segurança aos seus pedais.

Para ajudar esse público crescente é que montamos esse guia completo recheado de dicas para mulheres ciclistas. Confira!

A bicicleta para mulheres: tem diferenças?

Cannondale Synapse Carbon Womens 2016
Cannondale Synapse Carbon Womens 2016

A primeira dica é justamente sobre a escolha da bike para mulheres. Afinal, seria apenas um mito que as mulheres precisam de bicicletas pensadas e desenvolvidas para elas? Usar uma bike convencional pode trazer prejuízos ao pedal?

O assunto é polêmico, mas a maioria dos fabricantes de quadro afirma que nós, mulheres, precisamos de um quadro diferenciado. E a justificativa é simples, afinal a proporção entre as pernas e o torso é diferente nos homens e nas mulheres.

Em geral, as mulheres possuem as pernas mais largas e o torso mais curto, além de características como: menor largura dos ombros, maior largura dos quadris, menor comprimento dos braços e menor tamanho das mãos.

Justamente por isso é tão importante pensar em bikes que sejam adaptadas a essas diferenças, oferecendo mais conforto e segurança durante as suas pedaladas, evitando atritos e forças desproporcionais.

Além do quadro feminino, outros componentes também precisam ser adaptados as nossas necessidades. Veja os principais.

Selim

Selim DIVA Selle Italia
Selim DIVA, da Selle Italia

O posicionamento dos ossos ísquios (aqueles que ficam localizados na zona inferior do quadril e que dão apoio ao nosso corpo quando estamos sentados) é diferente nas mulheres, sendo mais aberto do que dos homens. O motivo para isso é que as mulheres engravidam e dão a luz e por isso esse espaço precisa ser mais largo.

Detalhe para a diferença da distância entre os isquios masculino e feminino

No que se refere à bike, essa diferença se traduz na necessidade de um selim mais largo para as mulheres do que para os homens. Hoje, já existe no mercado selins específicos para elas, como é o caso dos Specialized Ariel e Riva e dos Selle Italia Lady Diva.

Manete de freio

Normalmente, essa é apenas uma questão relacionada ao ajuste e não, necessariamente, a substituição de componentes. Para as mulheres, as manetes de freio devem ser posicionadas de forma proporcional ao tamanho das mãos. O ideal é que elas fiquem posicionadas mais próximas ao guidão, facilitando o manuseio e evitando dores.

Guidão

Bicicleta Reid Women’s Escape 1.0. Detalhe para o guidão e manetes de freio

As mulheres que praticam mountain bike costumam se queixar, costumeiramente, de dormência nas mãos. E o motivo para isso pode ser o guidão excessivamente largo, que faz com que a ciclista se posicione mais debruçada ou com os braços muito abertos.

É preciso considerar que as mulheres possuem os ombros mais estreitos que os homens e assim têm a necessidade de usarem guidões menores. O recomendável, de maneira geral, é que o guidão deve ter o seu tamanho máximo de 8 a 10 centímetros a mais em relação a largura dos ombros do ciclista.

Se o guidão for muito maior que essa medida, você poderá pedir para que um mecânico serre o guidão.

Pedivela

Como as mulheres costumam usar quadros mais curtos, uma pedivela com 170 mm (ao invés da tradicional com 175mm) pode ajudar no desempenho e no conforto durante o pedal.

Roupas para pedal: as diferenças fundamentais para as mulheres ciclistas

desempenho no ciclismoEngana-se quem pensa que apenas as bicicletas possuem diferenças no caso das mulheres ciclistas. As roupas para pedalar também precisam de alguns ajustes, garantindo muito mais conforto e desempenho. Veja algumas dicas que separamos.

Top

Direitos autorais: gilitukha / 123RF Imagens

O top é fundamental em qualquer prática de exercícios e para quem vai pedalar em terrenos acidentados, em trilhas e em outros locais de impacto, ele pode ser fundamental na hora de oferecer muito mais conforto e segurança.

Mas, para que ele realmente cumpra a sua função e consiga trazer mais proteção que o sutiã tradicional é preciso atenção, optando por aqueles modelos de alto impacto.

Mesmo para quem vai fazer passeios urbanos ou até pedalar indoor, a escolha do top correto é fundamental, porque evita que as fibras de colágeno dos seios acabem se rompendo com o movimento, o que pode levar a flacidez e até sensibilidade.

As mulheres com seios grandes podem dar preferência aos tops sem aro, sem costura e com alças mais largas, que ajudam a dar mais sustentação e conforto. O tecido das costas também precisa ser um pouco mais largo, evitando a movimentação excessiva dos seios.

Já as que possuem seios menores podem optar pelo top de compressão. Esse modelo funciona apertando o volume contra o corpo, evitando, dessa forma, que os seios se movimentem.

Antes de comprar o top SEMPRE experimente o modelo, analisando o conforto e a sustentação da peça.

Além disso: avalie o tecido se é mais ou menos estruturado e se possui secagem rápida, o formato e a grossura das alças (e se elas estão em uma posição confortável), o tamanho das cavas (que devem ficar ajustadas de acordo com as posições que fazemos ao pedalar), a quantidade e a posição das costuras (o ideal é que não tenha muitas costuras) e outros pontos.

Bermuda e Calça

Bermuda de ciclismo Free Force Qeen
Bermuda de ciclismo Free Force Qeen

As bermudas e calças disponíveis no mercado, hoje, já possuem diferenças de modelos femininos e masculinos. Optar por um modelo feminino é fundamental porque o posicionamento da parte acolchoada é diferente.

Nos casos das bermudas ou calças femininas, essa parte acolchoada tem um comprimento menor e é mais larga na parte traseira, protegendo as áreas sensíveis das mulheres.

Bretelle

Bretelle de ciclismo feminino 3xU Refactor
Bretelle de ciclismo feminino 3xU Refactor

No caso dos bretelles, o principal ponto que você precisa se atentar é em relação ao tamanho e ao posicionamento das alças. Hoje também é possível encontrar modelos femininos que não ficam posicionados sobre o seio e ainda que oferecem opções mais práticas de por e tirar (favorecendo na hora de ir ao banheiro).

De qualquer forma, tanto para a bermuda, calça ou bretelle uma dica muito importante é NÃO USAR CALCINHA! Isso pode parecer um pouco estranho para algumas meninas, mas esses acessórios não foram pensados para sofrerem atrito constante com as lingeries.

Assim, quando você pedala sem calcinha, evita atritos da costura da lingerie com a da bermuda, por exemplo, e consegue ter um conforto maior – principalmente no caso de viagens de bike.

Capacete

Direitos autorais: seoterra / 123RF Imagens

Em relação ao capacete, a principal dúvida está nos cabelos. Embora o rabo de cavalo seja o mais usual, nem sempre ele é o mais prático, já que dependendo do percurso a ser feito e do tempo de pedal, o cabelo pode acabar todo embolado, cheio de nós e em uma situação bem complicada.

O melhor penteado nesses casos são as tranças, que além de melhorarem a aerodinâmica, ainda ajudam a cuidar do cabelo. Para evitar o frizz, algumas ciclistas optam por um lenço de seda – sendo uma ótima opção para quem usa a bike como transporte na cidade, mantendo o cabelo bonito depois de tirar o capacete.

Uma dica final é tentar evitar os grampos e os tic-tacs que podem ser extremamente desconfortáveis junto do capacete. Mas, é claro, que todas essas são sugestões e dependerão muito do seu gosto pessoal.

É claro que, além de todas essas dicas, existem muitas outras minúcias sobre as mulheres ciclistas – e seria difícil falar sobre todas elas em um só post, como dicas específicas para cicloviagens, para competições e muitas outras.

Treinar ciclismo com pouco tempo
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Independentemente dos acessórios, das roupas e de todas essas dicas, o mais importante é que você comece a sentir prazer em pedalar. Afinal, essa é uma ótima atividade para nós mulheres, ajudando a tonificar as pernas e o bumbum, a emagrecer, a cuidar da saúde mental e até a reduzir as cólicas menstruais.

Você gostou das nossas dicas para mulheres ciclistas? Quer colaborar com este post? Então deixe nos comentários outras ideias e dicas que você usa nos seus pedais!

Mala Bike: você sabe como escolher a sua?

Post atualizado em 28/10/2019

Viajar e levar a magrela junto nem sempre é uma tarefa simples. Quando essa viagem será de avião ou de ônibus, por exemplo, não tem jeito: é preciso usar uma mala bike. Mas, você sabe exatamente como esse acessório funciona e de que forma escolher o modelo mais adequado para o seu caso?

Se você também está sofrendo na hora de decidir a mala bike, continue a leitura deste post e saiba tudo sobre isso!

Se preferir, acompanhe esse conteúdo em vídeo:

  • E no final desse post temos informações sobre modelos e preços atualizados de mala bike!

O que é a mala bike?

Mala Bike Round Trip Traveler Thule.
Mala Bike Round Trip Traveler Thule. Detalhe para as rodinhas para facilitar o transporte

O nome já é praticamente autoexplicativo. A mala bike é um acessório, como uma mala, mas que conta com compartimentos para abrigar a sua bicicleta. O número de compartimentos varia de acordo com o modelo da mala.

Mala Bike Round Trip Traveler Thule.
Mala Bike Round Trip Traveler Thule, com detalhe para o compartimento para as rodas

É possível, por exemplo, encontrar modelos com compartimentos maiores que permitem abrigar o quadro com o guidão virado em 90º, outros para o câmbio, espaços específicos para as rodas (algumas vezes, contudo, apenas a roda dianteira), os pedais, etc.

Mala Bike Round Trip Traveler Thule.
Mala Bike Round Trip Traveler Thule aberto.

Em geral, você encontra essas malas em cordura e em náilon, em modelos rígidos ou dobráveis, dependendo do fabricante. Os modelos rígidos, contudo, recebem um nome diferente e são conhecidos no mercado como bikes case.

Bike Case rígido Round Trip Sport, da Thule
Bike Case rígido Round Trip Sport, da Thule

Os bike cases, por serem rígidos, oferecem uma proteção maior às bicicletas e também são mais caros. Uma mala bike, por exemplo, pode ter um preço inicial de R$200, enquanto um bike case simples pode custar quase R$ 800.

Bike Case rígido Round Trip Sport, da Thule. No detalhe com a bike presa;
Bike Case rígido Round Trip Sport, da Thule. No detalhe com as rodas acomodadas

O importante, antes de escolher por um ou outro, é sempre pensar exatamente sobre a forma que você irá viajar e a companhia, já que o descaso dos funcionários e a falta de cuidado podem colocar muito mais em risco a sua bicicleta, do que a escolha de uma mala bike ou um bike case.

Quais as vantagens e as desvantagens de usar uma mala bike?

Mala Bike Travel Multicolor Evoc

Tudo depende muito dos seus objetivos e do tipo de viagem que fará. Por exemplo, se a sua viagem é internacional, não tem como fugir, a mala bike é indispensável para o transporte adequado da bicicleta.

Além disso, podemos citar outros benefícios como:

  • similaridade com uma mala, amenizando a implicância de alguns funcionários;
  • facilidade na hora de transportar, já que as malas costumam ser acopladas de rodinhas e alças;
  • as malas bike exigem espaços menores para serem armazenadas e depois de usadas elas podem ser dobradas facilmente e acomodadas em pequenos espaços.
Mala Bike Travel Evoc speed
Mala Bike Evoc Travel, aberto e com a bike no detalhe.

Contudo, vale à pena salientar que esses acessórios também possuem algumas desvantagens que precisam ser consideradas, como:

  • a maioria é fabricada em tecido, o que oferece uma proteção apenas contra arranhões, mas não contra impactos ou pesos;
  • modelos com baixa qualidade ainda são comuns no mercado, fazendo com que você apenas gaste dinheiro e não tenha proteção para a sua bicicleta;
  • durabilidade baixa, no caso de materiais como náilon. Para viagens de ônibus ou avião, prefira modelos mais resistentes, como os de lona.

Dica: se você viaja muito com a bike, prefira os modelos mais resistentes.

Mala Bike e a legislação

Mala Bike Curtlo
Mala Bike Curtlo

Além de escolher bem o seu modelo, você ainda deverá se atentar para a legislação, já que existem regras para o transporte da sua bicicleta. Veja alguns pontos importantes.

Avião

Mala Bike Thule Round Trip Transition

Para levar a bike nos aviões é preciso seguir as regras da ANAC. Nos voos nacionais, em casos de aeronaves com mais de 31 assentos, o peso máximo da bagagem é de 23 kg. Se o peso do objeto ultrapassar esse valor, o transporte dependerá da aprovação da empresa, que poderá cobrar por excesso de peso.

Muitas empresas aéreas ainda podem ter alguns pontos específicos, como a exigência da remoção e da embalagem separada dos pedais, do guidão virado em paralelo ao quadro com as extremidades embaladas e da remoção da roda dianteira (que deverá ser afixada no quadro).

Mala Bike Thule Round Trip Transition
Mala Bike Thule Round Trip Transition com detalhe para a acomodação da bike

No caso de voos internacionais, é preciso conferir as regras no país de origem e também as exigências de cada empresa.

Ônibus

Mala Bike Northpak
Mala Bike Northpak

Quem regula as viagens de ônibus no país é a ANTT e é ela que garante ao passageiro o direito de transportar bagagens de até 30kg no bagageiro do ônibus. Mas, atenção, porque o volume não pode ultrapassar 0,3m³ e nem ter mais de um metro em qualquer uma das suas direções.

As normas também podem variar de acordo com as empresas, sendo que algumas permitem o transporte da bicicleta montada (desde que com algo que as proteja) e outras exigem que a bike esteja desmontada e em embalagem apropriada (que poderá ser desde uma caixa de papelão, até uma mala bike).

Como escolher a sua mala bike?

Mala Bike Cover Evoc
Mala Bike Cover Evoc

Antes de fazer a sua compra, é muito importante que você analise o seu destino e a forma de transporte que você irá usar. Isso ajuda, por exemplo, na hora de definir entre uma mala bike de náilon, de lona ou até um bike case.

O tamanho também é um ponto importante, já que em voos longos, por exemplo, algumas empresas podem se negar a levar um mala bike enorme, que ocupe muito espaço.

Alguns modelos ainda apresentam uma espécie de bolsa inflável internamente, ajudando a aumentar a segurança no transporte e evitando danos a sua bicicleta.

Em geral, a principal dica é se atentar aos pontos sensíveis da bicicleta, garantindo que o modelo escolhido proteja muito bem essas áreas. Por isso, muitos ciclistas costumam preferir os mala bikes que unem três tipos de tecidos, ou ainda que apresentam barras internas de alumínio, oferecendo muito mais segurança.

Por último, não se esqueça de conferir o peso do mala bike, afinal se ele já for feito com produtos pesados, quando você incluir a bicicleta poderá ultrapassar o máximo permitido para voos e viagens terrestres.

Onde comprar meu mala bike?

Depois de ler este conteúdo, você já está certo de que o mala bike é o ideal para as suas necessidades? Então confira os links abaixo com diversos modelos e preços atualizados:

Você ainda tem alguma dúvida sobre o mala bike? Então deixe um comentário pra gente! E se você curte os nossos conteúdos, não se esqueça de assinar a nosso boletim mensal para receber artigos interessantes e atualizados diretamente no seu e-mail.

Farol para bicicleta: saiba escolher o melhor modelo pra não ficar no escuro

Post atualizado em 06/09/2019

Na hora de pedalar à noite, uma das principais dúvidas é sobre o farol para bicicleta. Afinal, quais são os pontos que precisam ser considerados para essa escolha? Existem diferenças nos modelos? A intensidade de luz é algo importante?

Se você também compartilha de todas essas dúvidas (e muitas outras), continue a leitura deste artigo e aprenda como escolher o farol para bicicleta e aproveitar com muito mais segurança as suas pedaladas noturnas.

Se preferir, assista a esse conteúdo no vídeo abaixo:

E no final desse post temos uma lista com preços e modelos atualizados de farol para bike 🙂

Conceitos fundamentais para escolher o farol para bicicleta

Farol Cateye HL-EL 600RC

Na hora de escolher um farol para bicicleta, é comum que você se depare com vários termos que podem parecer bem complexos. Entender do que cada um trata é primordial para que você possa escolher o farol que mais se adeque as suas necessidades.

Assim, nós separamos alguns conceitos básicos que você precisa entender:

  • lux: é a quantidade de luz em uma área determinada. Justamente por isso, essa é uma das informações mais relevantes sobre o farol. Lembre-se, contudo, que o lux é variável conforme a área, demonstrando a “potência” do farol em iluminar uma quantidade de m²;
  • lúmen: é o valor luminoso referente à quantidade de luz que é emitida por uma lâmpada (em todas as direções);
  • candela: é a unidade da intensidade luminosa, indicando a quantidade de luz emitida em uma determinada direção do feixe.

Entender esses conceitos é muito importante para que você consiga comparar os faróis.

Quais os tipos de faróis existentes?

Kit cubo dínamo + farol Exposure Revo

Para quem já pedala há algum tempo, a evolução dos faróis é algo bem conhecido. Na década de 70, era comum encontrar apenas os faróis com dínamo, que costumavam iluminar muito acima dos 20 km/h, porém contavam com vários inconvenientes, como esforço extra no pedal, lâmpadas com voltagens maiores que o dínamo, iluminação fraca em baixas velocidades e assim por diante.

Com a evolução da tecnologia, muitos outros modelos apareceram. Contudo, é preciso ponderar alguns pontos, como a potência da iluminação e o tempo de duração da bateria, já que no caso de viagens, por exemplo, pode ser necessário recarregar diariamente o dispositivo.

Alguns modelos existentes no mercado hoje são:

  • faróis com lâmpadas LED: oferecem uma iluminação eficiente e com bom custo-benefício;
  • faróis com dínamo: embora eles remetam a década de 70, muitas bicicletas novas contam com faróis embutidos com essa tecnologia mais evoluída. O sistema de iluminação funciona conforme o ciclista pedala.
Farol com carregamento USB Mobele 1000

Entre os faróis de LED, contudo, também existem diferenças, como os LED de alto brilho, uma tecnologia antiga e que não oferece uma iluminação muito eficiente (são usados com frequência nos faróis com 3, 5 ou até 8 LEDS) e os LEDS de alta potência, que iluminam mais, mas também consomem muito mais energia.

Iluminação de segurança da bicicleta

Lanterna Traseira Bontrager sem Fio Flare RT

Além do farol para bicicleta, outro ponto que merece atenção do ciclista que vai começar a pedalar à noite é em relação à iluminação de segurança da bicicleta, que objetiva deixar a bicicleta mais visível para os demais motoristas.

Por padrão, o recomendável é o uso de uma luz intermitente (que fique piscando rápido) em vermelho na traseira da bicicleta e em branco na dianteira. Além disso, você pode investir em outras formas de se tornar mais visível, como usando faixas reflexivas na mochila, roupas de cores mais chamativas e também pedalando em grupo.

Onde comprar meu farol para bicicleta?

Depois de ler todas essas dicas, você já está mais seguro para comprar o seu farol para bicicleta? Nos links abaixo você confere diversos modelos com preços atualizados:

E, então, depois dessas dicas, ficou mais fácil se decidir pelo farol para bicicleta e aproveitar melhor os seus passeios noturnos? Se você ainda tem alguma dúvida, deixe um comentário pra gente!