Bermuda de ciclismo: aprenda a escolher a correta para você!

Atualizado em 28/10/2019

Quando falamos em roupa para ciclismo, a bermuda é a primeira que vem a mente de muitas pessoas, e isso não é por acaso. Afinal, ela oferece muito mais conforto durante as pedaladas, evitando problemas como assaduras, bolhas e outros que podem lhe impedir de continuar os treinos.

Mas, com tantas opções no mercado, nem sempre é fácil encontrar a bermuda de ciclismo correta e que, claro, esteja de acordo com as nossas necessidades. Para lhe ajudar, montamos este conteúdo bem completo. Confira.

Se preferir, assista e este conteúdo em vídeo:

Afinal, qual a importância da bermuda de ciclismo?

Bermuda de ciclismo Free Force Neo Classic
Bermuda de ciclismo Free Force Neo Classic

Se você ainda não usa a bermuda de ciclismo está mais do que na hora de rever seus conceitos, afinal é praticamente impossível fazer um pedal um pouco mais intenso do que um simples passeio pela cidade, sem o uso dela.

Além do conforto óbvio que a peça traz, quando bem escolhida ela também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduzindo a fadiga muscular e a sensação de dormência nos músculos, melhorando o seu rendimento.

A bermuda de ciclismo ainda é feita com material especial, que favorece a transpiração e evita as dores provenientes do contato constante da pele com o selim. De todos os equipamentos para ciclismo, a bermuda correta, certamente, é um dos que mais trará impacto ao seu rendimento e a sua performance – por isso sua escolha deve ser feita de maneira bem criteriosa.

O que considerar na hora de escolher a bermuda de ciclismo?

Bermuda de ciclismo Free Force Qeen
Bermuda de ciclismo Free Force Qeen

Existem alguns pontos que são primordiais na hora da escolha da bermuda de ciclismo e por isso nós separamos algumas observações fundamentais sobre cada um deles. Confira.

Tecido

A maior parte das bermudas atuais usa na sua composição a poliamida junto do elastano. Quando unidos estes tecidos favorecem a compressão e o ajuste correto da bermuda no corpo do ciclista.

Além disso, essas fibras trabalham outros aspectos como a troca de calor com o ambiente, o conforto e ainda podem ter outros tratamentos mais específicos, como proteção solar ou antibactericida.

O importante, na hora de comparar os modelos, é conferir como é a costura e também a construção da bermuda. Ao experimentar a peça, analise se ela se encaixa bem no seu corpo, sem “estrangular” a área da coxa ou do abdômen e nem ficar frouxa em pontos importantes de sustentação.

Também note se a costura não é sobreposta, mas sim feita lado a lado no tecido. Este detalhe é importante para evitar que apareçam assaduras, principalmente em treinos ou pedais mais longos ou sob sol intenso.

Para quem pretende fazer uso dessas bermudas para treinos mais longos ou até viagens, vale à pena investir nos modelos com tratamento antibacteriano, afinal você ficará com uma roupa quente e úmida por várias horas – e este pode ser um ambiente propício para a proliferação de micro-organismos causadores de micoses e outros problemas de saúde.

Forro acolchoado

Detalhe do acolchoamento da marca Aerotech

Esta é, sem dúvida, a parte mais importante da bermuda de ciclismo, afinal é ela a responsável pelo conforto do ciclista, reduzindo o impacto causado entre o quadril e a bicicleta. Por isso, é fundamental analisar se o forro é modelado anatomicamente, respeitando as diferenças básicas entre homens e mulheres.

É possível encontrar este forro em vários materiais, como espuma, gel e uma mistura dos dois. O que vai definir o tipo ideal para o seu caso é a distância que você costuma percorrer com a bike.

Os materiais mais densos promovem uma absorção maior do impacto e são mais recomendados para pedais longos ou intensos. Assim, via de regra, as bermudas com forro em gel são usadas para pedais mais longos, enquanto as de espuma, para os mais curtos e menos intensos.

As mulheres devem prestar atenção porque existem modelos específicos desenvolvidos especialmente para elas, com a parte acolchoada em um comprimento menor e uma largura maior na parte traseira.

No caso dos bretelles também existem diferenças, já que as alças são feitas de maneira diferente, evitando apertarem os seios, ou ainda com soluções mais práticas para ir ao banheiro, por exemplo.

Outra dica para as mulheres ciclistas é tentar evitar o uso da calcinha com a bermuda de ciclismo. Isso pode parecer estranho em um primeiro momento, mas a calcinha pode acabar machucando, devido ao desenho diferente das costuras da bermuda e da lingerie.

Tamanho e comprimento

Bermuda de ciclismo Refactor Lady Pro
Bermuda de ciclismo Refactor Lady Pro

O comprimento do shorts dependerá muito das suas preferências como ciclista. Lembrando sempre que os modelos mais curtos farão com que as suas pernas fiquem encostadas diretamente no selim – e este atrito constante poderá irritar a sua pele.

Por isso, o comprimento deve ser adequado ao tamanho da sua perna. Se você não tem ideia de qual é o certo, sente-se na sua bicicleta e veja até onde a sua perna encosta no selim.

O tamanho também é uma variável importante, porque se a bermuda ficar muito frouxa, ela pode não oferecer o suporte adequado. Assim, se você está em dúvida entre bermudas de dois tamanhos, tente optar pela menor, desde que, claro, ela não ofereça uma compressão excessiva.

Assim, o mais fácil é sempre experimentar a sua bermuda antes de levar para casa, já que as diferenças de tamanho e comprimento podem variar dependendo da marca.

Bermuda de ciclismo ou Bretelle: qual o melhor?

Bermuda de ciclismo BMC ERT Cyclesport
Bermuda de ciclismo BMC ERT Cyclesport

Não existe um consenso e tudo dependerá das suas preferências como ciclista. A bermuda oferece a vantagem da facilidade de por e tirar, tornando mais simples, por exemplo, a ida ao banheiro. Porém, ela é mais colada ao corpo e pode apertar mais na cintura, causando desconforto em algumas pessoas.

Já o bretelle tem a vantagem de que ele não sai do lugar durante o pedal e ainda não aperta tanto quanto a bermuda. Porém, é mais difícil vesti-lo e retirá-lo, e, quanto mais suado você estiver, mais difícil será. Além disso, as alças podem ser desconfortáveis, principalmente para as mulheres, apertando na região dos seios.

Você pode conferir também o nosso post sobre bretelle de ciclismo, para saber mais sobre o assunto e tirar suas dúvidas

Além dessas dicas, também vale a pena conversar com outros amigos ciclistas, pedindo algumas recomendações de bermudas de ciclismo. Não se esqueça de, ao experimentar, ainda conferir se o forro fica na posição certa – oferecendo a proteção ideal.

Também se atente as formas de lavagem e de conservação da sua bermuda, sempre dando preferência ao uso do sabão neutro ou de produtos específicos para roupas sintéticas. Se for possível, tenha mais de uma, principalmente se você treina com bastante frequência.

Onde encontrar a minha bermuda de ciclismo?

Depois de ler estas dicas, você já está empolgado para encontrar a sua bermuda de ciclismo? Separamos alguns links para você pesquisar modelos e preços atualizados.

Você gostou das nossas dicas de bermuda de ciclismo? Aproveite e compartilhe este conteúdo com os seus amigos nas suas redes sociais. E se você ainda tem alguma dúvida, deixe um comentário pra gente!

Racks para bicicleta: tudo o que você precisa saber para escolher o seu!

Atualizado em 28/10/2019

Para quem deseja fazer passeios mais longos, levar a bike para uma viagem diferenciada ou simplesmente transportar a magrela, um item é essencial: o rack para bicicleta.

Esse suporte acoplado ao carro permite fazer o transporte individual ou de várias bicicletas ao mesmo tempo. Porém, com tantas opções de racks para bicicleta no mercado, escolher o mais adequado nem sempre é uma tarefa simples.

Se você deseja comprar o seu primeiro rack, ou trocar aquele antigo, continue a leitura e veja as dicas e informações importantes que separamos.

Racks para bicicleta: os principais modelos

Racks para bicicletas Thule ThruRide
Rack de teto Thule ThruRide

Antes de sair às compras, é fundamental que você entenda muito bem as diferenças entre os racks para bicicleta, bem como as vantagens e desvantagens de cada um deles. Isso é importante para fazer uma compra acertada, que não coloque em risco seu carro e nem sua bike.

Veja os modelos mais comuns vendidos no mercado.

Rack para bicicleta: cuidado com os modelos de suporte traseiro

Os suportes para bike são os modelos mais baratos> Mas você deve estar atento às normas de transporte

Esse tipo de rack é preso com fitas e ganchos na tampa traseira do carro. Independentemente da marca escolhida, esse costuma ser o modelo mais barato – e também o que traz mais dor de cabeça aos usuários.

Primeiro porque a localização da bike não é muito favorável ao motorista. Por estar próxima ao vidro traseiro, torna difícil enxergar na hora de fazer alguma manobra.

Importante: Muitos dos modelos de suporte traseiro acabam tampando a placa e as luzes de sinalização. Além disso, quando a bike é colocada em alguns modelos pode exceder as laterais do carro. Isso é proibido pelo código de trânsito, e o motorista pode acabar sendo multado.

Como se não fossem desvantagens suficientes, o rack ainda impede a utilização do porta-malas, sendo necessário retirá-lo totalmente para acessar o interior do bagageiro.

Suporte de teto

racks para bicicleta Thule Pro Ride
Rack de teto Thule Pro Ride

Como o próprio nome indica, no caso desse suporte a bicicleta viaja de forma perpendicular, sobre o teto do veículo. Justamente por isso, ele não oferece dificuldades ao motorista na hora de fazer manobras, pois libera a vista do vidro traseiro.

Porém, esse modelo exige um pouco mais de atenção, tanto na hora da compra, como da instalação. É aconselhável procurar um especialista para o serviço. Geralmente, esse modelo é composto pelas barras e pelo suporte de barras.

As barras podem ser encontradas em versões convencionais (que são mais quadradas), aerodinâmicas (que não geram ruído durante o transporte) e também em aço e alumínio. Já os suportes de barras devem ser específicos dependendo do modelo do seu carro, sendo que algumas são fixas na coluna ou na longarina do carro.

racks para bicicleta
Calha de teto Thule ThruRide

Antes de optar por um modelo, converse muito bem com o vendedor, explicando o carro que você possui e o tipo de bicicleta que vai transportar. Isso porque alguns modelos podem exigir que você retire uma das rodas da sua bicicleta para fazer o transporte, enquanto outros não exigem nenhum tipo de adaptação.

Calha de teto Thule ProRide

Além disso, caso você vá instalar somente uma calha no teto do carro, sempre instale do lado do passageiro, assim o desembarque será, quase sempre, feito do lado da calçada.

Uma desvantagem desse modelo é que o acesso as bicicletas é mais complicado, principalmente para quem é mais baixinho e para as mulheres. Além disso, se você for transportar sua bicicleta muito suja (como com barro ou óleo), o teto do seu carro também ficará sujo.

Outro ponto que você deve sempre se atentar é em relação à altura (carro + bike), pois pode ser que você não consiga entrar em túneis, garagens, ou em outros espaços.

Suporte de engate

racks para bicicleta Thule Easyfold XT3
Thule Easyfold XT3 – Transbike de engate

Este suporte, na grande parte das vezes, é fixado apenas na bola de engate do carro, sem ter nenhum outro contato com o seu veículo. Assim, é claro que, antes de optar por esse rack, você deve ter um ótimo engate, evitando que o suporte balance demais.

Nessa categoria, é possível encontrar vários modelos de racks para bicicleta. O mais básico é o do tipo “tesoura”, sendo necessário abri-lo para fixar no engate e contando com duas barras paralelas suspensas nas quais as bicicletas ficam penduradas.

Este tipo de rack tem o mesmo problema do suporte traseiro, tampando a placa e as luzes de sinalização e, em alguns casos, também excede o limite das laterais do carro. Além disso, você também terá de retirar totalmente o suporte para conseguir acessar o porta-malas.

Outro modelo bem conhecido é o que conta com uma base fixa sobre a qual as bicicletas são apoiadas e ficam como se estivessem no solo (foto acima), com as rodas afiveladas e o quadro fixado com cadeado.

racks para bicicleta
Thule EuroClassic G6 928

Contudo, esse modelo é um pouco mais caro, mas também já conta com suporte de luzes e placas embutidas, estando de acordo com a lei para transporte de bikes. Muitos modelos ainda permitem o acesso ao porta-malas.

Esse tipo de rack tem a vantagem de ser mais fácil de colocar e de manusear as bicicletas que o de teto, sendo uma ótima opção para as mulheres ou para quem é mais baixinho.

Racks de fixação com ventosa

Suporte Bicicleta Ventosa 3hm Leva Bike

Esse tipo de rack é relativamente novo no mercado. O sistema de ventosas permite a fixação da bicicleta com a retirada da roda dianteira. As ventosas são fixadas geralmente no teto.

Apesar de gerar certa desconfiança, os modelos são seguros. Basta seguir as instruções de fixação do sistema de ventosas para garantir o transporte da bike com segurança.

Racks para bicicleta e o seu carro

racks para bicicleta
Rack de teto Thule FreeRide

Outro ponto importante para escolher corretamente o rack é conhecer muito bem o seu carro, pensando no design e também no peso máximo que o rack com as bicicletas podem ter – e se ele é suportado pelo seu veículo.

Além disso, é primordial que você preze pela segurança quando estiver dirigindo com as bikes, não exagerando na velocidade (sempre respeitando o máximo estipulado pelo fabricante do rack), evitando fazer curvas muito fechadas e tomando cuidado na hora de manobrar o veículo.

Sempre confira se o modelo escolhido de rack é realmente seguro, pode ser fixado com tranquilidade no seu carro e se não está encobrindo a placa ou as luzes traseiras. Nesses casos a legislação brasileira obriga o motorista a usar segunda placa e suporte para as luzes, evitando que possíveis acidentes sejam causados.

Onde comprar meu rack para bicicleta?

Depois de ler todas essas informações, você já está mais seguro para escolher pelo seu rack para bicicleta? Então navegue pelos links abaixo:

Você gostou das nossas dicas sobre racks para bicicletas? Se ainda tiver alguma dúvida, é só deixar um comentário pra gente. E se você gostou do post, não se esqueça de compartilhá-lo em suas redes sociais e ajudar os amigos do pedal!

Dois modelos de GPS para bike: Atrio e Garmin Edge

Nós já falamos aqui no blog sobre a importância do uso do GPS para ciclismo, ajudando a tornar os seus treinos mais efetivos e ainda oferecendo uma gama de informações importantes.

Porém, na hora de encontrar o melhor equipamento, é natural que muitos ciclistas tenham dúvidas, principalmente com tantas tecnologias disponíveis no mercado. Por isso, nós montamos este post no estilo review, comparando dois modelos de GPS para bike: o Atrio Iron e o Garmin Edge 200.

Já está curioso? Então continue a leitura!

Atrio Iron — GPS para bike

Gps para ciclismo Atrio Iron
Gps Atrio Iron

O GPS para bike Atrio Iron é uma opção com preço bem interessante para quem deseja começar a investir um pouco mais nos seus acessórios, ajudando a registrar algumas informações essenciais sobre os seus treinos.

Muito mais econômico do que a concorrência, o Atrio Iron também oferece, claro, um pouco menos de utilidades e funções que os modelos mais caros, porém, para quem precisa de um equipamento mais básico ou está começando agora a pedalar, esta pode ser uma ótima alternativa.

Como funciona?

gps para bike atrio iron
Gps Atio Iron

O Atrio Iron funciona com três opções de telas ao ciclista, com informações fixas (diferentemente de algumas marcas que permitem alterar as informações de acordo com as necessidades e preferências de quem pedala).

A primeira tela conta com informações básicas, como horário do dia, velocidade atual, altitude e distância percorrida no treino. Já a segunda tela conta com informações um pouco mais precisas, como tempo de atividade, velocidade média, odômetro e grau de inclinação.

Por último, a terceira tela com informações como velocidade máxima, temperatura, estimativa de gasto calórico e a data do treino.

Quais as funcionalidades?

Gps Atrio Iron

O aparelho é capaz de registrar: distância percorrida, velocidade média e máxima, tempo de treino, altimetria e temperatura. Além disso, pode: gerar mapas detalhados dos seus treinos, permite importar treinos de aplicativos como Strava, o Wahoo e outros, acompanha suporte para guidão e tem capacidade de arquivar até 90 horas de atividades.

Pontos negativos e positivos

Como ponto positivo, além do valor mais acessível, podemos citar a durabilidade da bateria que pode chegar a até 25 horas. Outro benefício é que ele consegue gerar arquivos compatíveis com os principais aplicativos de treino.

Porém, o aparelho não possui a possibilidade de monitoramento cardíaco e nem de cadência – informações importantes para a maior parte dos ciclistas.

Garmin Edge 200 — GPS para bike

gps para bike garmin edge 200
Garmin Edge 200

Os GPS para bike da Garmin já são mais conhecidos e possuem preços um pouco superiores. O Garmin Edge 200 é considerado um dos modelos de entrada da marca, com valores um pouco mais acessíveis que os outros modelos.

Como funciona?

gps para bike
Garmin Edge 200

O Garmin Edge 200 é equipado com um receptor GPS de alta sensibilidade, que permite calcular a sua posição de forma mais rápida. O equipamento possui algumas funcionalidades interessantes, como o aviso caso você esteja se movimentando sem acionar o timer e o “auto pause” que interrompe o timer quando você estiver parado e se reinicia automaticamente quando você voltar a se mover.

Você ainda poderá programar alertas relacionados a outras variáveis como tempo de atividade, calorias e distâncias, deixando seus treinos mais personalizados.

Quais as funcionalidades?

Garmin Edge 200

O Garmin Edge 200 possui alguns recursos e funcionalidades interessantes como:

  • auto pause e auto lap;
  • virtual partner;
  • percursos (permitindo “competir” contra atividades anteriores);
  • alerta de tempo e de distância.

Pontos negativos e positivos

O GPS para bike da Garmin é um pouco mais caro que o Atrio (com preço sugerido de R$599, contra R$ 399 do modelo da Atrio). Além disso, assim como o seu concorrente, ele também não oferece possibilidade de monitoramento da frequência cardíaca e nem da cadência.

Contudo, é um GPS fácil e rápido de ser instalado, com uma interface amigável            , compacto e com tela bem iluminada, permitindo o acesso aos mapas dos percursos registrados.

Onde encontrar estes e outros modelos de GPS para bike?

Depois de ler este conteúdo, você já está decidido por qual é o melhor GPS de ciclismo para você? Abaixo separei links dos dois modelos, além de links para outros modelos caso queira comparar preços e funcionalidades:

Você gostou das nossas informações sobre GPS para bike? Ainda tem alguma dúvida sobre este assunto? Deixe um comentário pra gente!

Alforjes para cicloturismo: dicas importantes para não errar na escolha!

Atualizado em 28/10/2019

Para quem está planejando viajar com a bicicleta, um dos pontos importantes a ser considerado é a escolha dos alforjes para cicloturismo. Se a sua viagem for de longa distância, esta escolha é ainda mais importante, afinal um alforje pouco adequado poderá dificultar o seu pedal e ainda tornar o seu passeio bem desagradável.

Justamente devido ao grande número de dúvidas, é que resolvemos abordar este assunto aqui no blog. Então, continue a leitura e saiba tudo sobre alforjes para cicloturismo.

Alforjes para cicloturismo: os pontos mais importantes para uma boa escolha

alforjes para cicloturismo
Alforje Rack Pack UNI Deuter

Na hora de optar pelo alforje adequado existem muitos pontos que você precisa pensar, como o tipo de viagem que irá fazer, a distância que percorrerá, as condições do pavimento que passará e o tipo de bagagem que terá de levar.

Uma dica importante, contudo, é nunca ultrapassar os 20 ou 25 kg de equipamento, porque esse peso extra poderá dificultar bastante o seu passeio – lembrando que, dependendo da viagem, você terá de pedalar por terrenos mais íngremes e fazer travessias complicadas, e o peso extra não ajudará.

Além disso, dependendo da viagem e da quantidade de dias, você terá que combinar alforjes e bolsas de guidão, ou dividir o peso da bagagem em dois alforjes, por exemplo. Dito isto, veja alguns pontos que você precisa considerar antes de optar pelo seu alforje para bicicleta.

Fixação

alforjes para cicloturismo
Alforje Curtlo Ciclotour 70L

O principal segredo de um bom alforje é a forma como ele é fixado na bicicleta e claro o seu peso. O ideal é que a peça fique firme o suficiente para aguentar passar por buracos e outras situações mais complicadas, sem cair, virar ou ter outros problemas.

Se o modelo escolhido tiver muitas amarrações também pode complicar o seu uso, tornando complicado acessar os itens e até mudar a posição do alforje no caso de alguma dificuldade durante a viagem.

Também vale à pena conferir se o alforje que você está escolhendo pode ser fixado na sua bicicleta, já que algumas marcas apenas funcionam em determinados modelos e marcas de bike.

Proteção contra chuva

alforjes para cicloturismo
Alforje Thule Pedal and Pack Shield Pannier

Vamos ser sinceros, ninguém deseja tomar uma chuva no meio do caminho e ver suas roupas e acessórios ficarem úmidos ou encharcados, não é mesmo? Por isso é essencial procurar por um alforje que já tenha esse tipo de proteção.

Alguns modelos, inclusive, já contam com uma capa extra de proteção e alguns (um pouco mais caros) têm costuras seladas, dispensando o uso da capa de chuva.

Tecido

Alforje Ararauna 25L com capa

Aqui, é possível encontrar algumas variações – e tudo dependerá das suas necessidades e do tempo da sua viagem. Os tecidos mais usados são:

  • Cordura: é uma marca de tecido registrada, produzida a partir do náilon ou do poliéster e que é bastante conhecido pela sua resistência (sendo usado nas roupas de guerra dos soldados americanos). Esta resistência acontece devido a densidade dos fios, tornando o tecido mais rígido e pesado. Ele pode ou não ter tratamento de impermeabilização;
  • Ripstop: não é um tipo específico de tecido, mas sim uma técnica de tecelagem que evita a propagação de rasgos. Esta técnica pode ser usada em diversos tipos de tecidos, como o náilon, o algodão e o poliéster;
  • Tecidos em PVC: também chamados de lona ou de vinil, são opções resistentes e que ainda podem ter tratamento antifúngico, antichamas e proteção UV. Nos alforjes, é muito comum encontrar tecidos em PVC 100% impermeáveis.

Capacidade

alforjes para cicloturismo
Alforje Pack and Pedal Shield Pannier da Thule

Outro ponto fundamental, claro, é a capacidade do alforje que deve estar de acordo com as suas necessidades. Por exemplo, para viagens pequenas ou uso urbano, é possível contar com alforjes menores, de 10 a 12 litros.

Já para viagens com mais de 3 dias, o ideal é contar com alforjes com mais de 20 litros, sendo possível encontrar versões com até 60 litros. Se mesmo assim estes não forem suficientes, você poderá ainda optar por complementar com as versões de guidão, com capacidades que variam de 2 a 8 litros.

Onde encontrar alforjes para cicloturismo?

Depois de ler nossas explicações, você já se sente mais confiante para escolher corretamente os seus alforjes para cicloturismo? Então veja alguns modelos que selecionamos:

Lembrando sempre que o melhor alforje é aquele que oferece tranquilidade para o seu pedal e que está de acordo com as suas necessidades, garantindo facilidade e segurança para os seus pertences.

Você gostou deste nosso conteúdo? Então aproveite e baixe o nosso guia completo para viajar de bike e planeje corretamente a sua viagem!

Meias para ciclismo: descubra a sua importância e aprenda a escolhê-las!

Atualizado em 28/10/2019

Se você acompanha o nosso blog, já deve ter notado o quanto o uso e a escolha correta dos acessórios de ciclismo pode fazer diferença na performance e no conforto do seu pedal, não é mesmo?

E, como acontece com vários itens, as meias para ciclismo também podem interferir nesse processo. Embora muitos ciclistas não deem a elas a devida atenção que merecem, as meias certas podem ajudar você a pedalar mais e melhor. Isso porque ajudam em uma recuperação mais rápida e podem até diminuir problemas após o pedal, como bolhas ou desconfortos.

Quer saber mais sobre as meias para ciclismo? Então continue a leitura!

A importância das meias para ciclismo

meias para ciclismo
Meia de ciclismo long bars Free Force

Muita gente não sabe, mas as meias para ciclismo não são iguais as meias tradicionais, já que normalmente elas são produzidas com tecidos e de formas diferentes, buscando potencializar o conforto do ciclista.

É importante que você se lembre que, durante um pedal, poderá ficar algumas horas realizando o mesmo movimento e na mesma posição. Assim, cuidar para que os equipamentos e acessórios sejam pensados e programados para isso é muito importante.

Uma meia desenhada e produzida para o uso durante o ciclismo é feita com um tecido diferente, capaz de absorver melhor o suor e de favorecer a transpiração, evitando que seu pé fique úmido durante longas horas – o que pode causar fungos e outros problemas. Por isso, na maior parte das vezes elas são produzidas em poliéster ou poliamida.

Outro ponto que diferencia das meias tradicionais é o seu formato, que conta com uma modelagem com cano alto, oferecendo mais proteção à perna do ciclista e um tecido diferenciado recobrindo o peito do pé, para uma absorção de suor ainda mais potente.

Meias de compressão para ciclismo

meias para ciclismo
Meia de compressão Compressport bike

Outra possibilidade que tem sido usada por muitos ciclistas são as meias de compressão. Estas meias são produzidas com tecidos diferente das meias para ciclismo tradicionais, já que usam materiais elásticos para fazerem uma leve compressão da perna.

A ideia é que a meia consiga aplicar uma compressão gradual nas pernas do ciclista, que seja mais forte no tornozelo e mais amena na panturrilha. Isso favorece o retorno venoso, aliviando as dores e a sensação de pernas pesadas e ainda reduzindo os danos às paredes das veias.

Alguns benefícios que as meias de compressão trazem estão listados abaixo.

Melhora na performance

meias para ciclismo
Meia de compressão Bike Jet cano alto

A melhora na performance se dá de duas maneiras: aumentando o nível de oxigenação na perna do ciclista e ainda trazendo benefícios aerodinâmicos. Alguns testes realizados em túnel de vento comprovaram que estas meias conseguem ajudar a reduzir em até 90 segundos o tempo total em uma prova de triátlon.

Prevenção de lesões

meias para ciclismo
Meia de compressão ERT cano médio

Qualquer exercício causa microlesões no tecido muscular, o que pode trazer as famosas dores musculares, inchaços e desconfortos – principalmente depois de um pedal mais longo.

As meias de compressão durante o pedal reduzem a vibração muscular em até 32%, diminuindo a fadiga e os danos a área, além de diminuir o inchaço e a dor na região da panturrilha.

Facilidade na recuperação após o treino

meias para ciclismo
Meia de iclismo Pearl Izumi cano baixo

Depois de realizar atividades de média e alta intensidade, pode ser que uma parte do sangue fique estagnada na área da panturrilha. O uso das meias de compressão, contudo, ajuda a aumentar a circulação sanguínea na região e a oxigenação, favorecendo a eliminação de toxinas.

Tudo isso resulta em uma recuperação muscular mais rápida após o treino, com menos dores e incômodos, reduzindo, também, a fadiga muscular.

Porém, apesar destas vantagens, é preciso atenção, porque estas meias para ciclismo não podem ser usadas por pessoas com doenças arteriais obstrutivas periféricas avançadas ou com insuficiência cardíaca.

Como escolher minhas meias para ciclismo?

meias para ciclismo
Meia de ciclismo Oggi Bike

Em relação às meias tradicionais para ciclismo, você deverá sempre escolher aquelas que sejam do tamanho correto que você calça. Outro ponto de atenção deverá ser a altura do cano – já que as meias muito altas podem atrapalhar o pedal. O mais indicado é que elas tenham mais ou menos 15 centímetros de altura no cano.

Já as meias de compressão precisam de um pouco mais de cuidado, analisando o grau de compressão que você deseja (que pode variar de modelo para modelo), e também as medidas de circunferência das suas coxas, panturrilhas, tornozelo e quadril. Além, é claro, do conforto que a meia proporciona.

Onde comprar minhas meias para ciclismo?

Meia de ciclismo Italy Bike Tour
Meia de ciclismo Italy Bike Tour

Depois dessas dicas, ficou mais fácil encontrar o modelo certo de meias para você? Então navegue pelos sites que separamos para você e confira modelos e preços atualizados:

Você gostou deste nosso conteúdo de meias para ciclistas? Se você ainda tem alguma dúvida, é só deixar um comentário pra gente!

Bolsas para bikepacking: conheça os principais modelos para usar

Se você gosta de viajar com a sua bike, ou pensa em ter a sua primeira experiência deste tipo, o bikepacking pode ser uma ótima escolha – principalmente para os mais aventureiros.

Ao contrário do que pregam muitos tipos de cicloturismo, o bikepacking é uma forma diferente de viajar de bicicleta, já que visa levar o mínimo necessário em bolsas que se ajustem perfeitamente ao formato e modelo da sua bike.

Mas, para essa aventura dar certo, é fundamental contar com os acessórios adequados, como é o caso das bolsas para bikepacking. E é justamente sobre elas que falaremos neste conteúdo. Confira.

Mas, afinal, o que é exatamente o bikepacking?

bolsas para bikepacking
Direitos autorais: svitlanavarf / 123RF Imagens

Antes de falarmos sobre os acessórios propriamente ditos, vamos explicar um pouco mais sobre o que é o bikepacking e como ele se diferencia das outras modalidades de cicloturismo.

O bikepacking, na verdade, é a primeira modalidade de cicloturismo que surgiu e pode ser definido de forma simples como “viajar e acampar de bicicleta”, sendo esta a definição mais encontrada em livros técnicos sobre o assunto.

Porém, é claro que com a evolução da nossa tecnologia, esta modalidade também acabou se modificando e hoje pode também ser definido como cicloturismo de aventura e até a união do mountain bike com algumas técnicas de trekking ultraleve.

Em palavras mais simples, podemos entender o bikepacking como o uso da bicicleta para qualquer tipo de aventura, independentemente do clima ou do terreno a ser explorado.

Justamente por todas estas características, o bikepacking também exige o uso de acessórios próprios – principalmente que tragam leveza e facilidade na hora de se deslocar com a bike por locais mais distantes e terrenos diferenciados.

Por que usar bolsas para bikepacking ao invés dos alforjes?

bikepacking mantiqueira
Foto: Daniel Greg

Quem já pratica cicloturismo há um tempo, pode estar acostumado com o uso de alforjes e não entender muito bem a diferença entre estes e as bolsas para bikepacking.

Na verdade, as bolsas específicas possuem algumas vantagens que são essenciais para a prática da modalidade, como:

  • redução de peso: estas bolsas não necessitam de estruturas metálicas que as sustentem (diferente dos alforjes), tornando-as opções bem mais leves e fáceis de transportar para qualquer lugar e terreno;
  • aerodinâmica: alguns testes demonstraram que as bolsas para bikepacking promovem diferenças aerodinâmicas significativas quando comparadas aos alforjes, o que pode ser importante dependendo do tipo de aventura que você está planejando;
  • variedade de modelos: as bolsas de bikepacking possuem uma vantagem muito importante em relação aos alforjes, já que elas são adaptáveis a qualquer bicicleta, porque não precisam de olhais de bagageiro no garfo ou no quadro. Isso permite que você viaje nesta modalidade com qualquer tipo de bicicleta, tornando o cicloturismo bem mais acessível;
  • facilidade: embora existam modelos próprios de bolsas de bikepacking, com um pouco de experiência e boa vontade, você também poderá criar os seus próprios modelos.

Quais os tipos de bolsas para bikepacking que existem?

Hoje no mercado já é possível encontrar modelos bem bacanas de bolsas para bikepacking, inclusive com indicações e usos diferenciados. Veja os mais comuns.

Frame Bag

bolsas para bikepacking
Full frame bag Apidura

Este tipo de bolsa costuma ocupar todo o quadro da bicicleta e pode ser feita sob medida. Ela é fixada com pequenas alças com velcro, sendo bem fácil colocar e retirar a bolsa da bike. Alguns modelos também apresentam bolsos internos e mosquetão para chaves.

Carranca ou handlebar bag

bolsas para bikepacking
Bolsa de guidão Transway Northpak

É um modelo que vai preso ao guidão e ao garfo, com uma estrutura mais rígida que a mantém afastada dos cabos, impedindo, assim, que a bolsa atrapalhe a dirigibilidade do ciclista.

Muitas bolsas desse modelo possuem alças e reguladores que ajudam a prender outros itens como saco estanque, saco de dormir, entre outros. Além disso, conta com uma bolsa fechada que permite guardar de modo bem simples os objetos pequenos e que precisam ser acessados com frequência.

Marimbond ou seatbag

Bolsa de Selim Journey G Northpak

É uma bolsa que vai presa ao selim, em diagonal. Possui uma estrutura rígida e vários pontos de fixação com velcro. É fabricada em formato de saco estanque e tem capacidade regulável.

Porém, vale a pena ressaltar que para usar este tipo de bolsa é preciso que a sua bicicleta tenha uma distância entre a parte traseira do selim e a roda que seja maior ou igual a 25 centímetros.

No caso das bicicletas full suspension, existe um modelo específico, um pouco menor na altura, que é capaz de funcionar perfeitamente. Nestes casos, a distância entre o selim e a roda precisa ser em torno de 21 centímetros.

Porém, de qualquer forma, é muito importante conferir estas medidas com o fabricante, já que algumas marcas podem ter pequenas alterações nos modelos.

Porta volume de guidão

Porta volume de guidão Apidura

Este é um modelo bem simples, com fixação em velcro no guidão, no avanço e na espiga do garfo. Alguns modelos possuem um grande compartimento interno, com fechamento tipo saco, permitindo carregar cargas médias, como barracas, roupas e cargas leves.

Tanque

Bolsa de quadro long way Northpak

É um porta-volume feito para ser fixado no tubo superior do quadro. Conta com três pontos de fixação, e também com pontos para o avanço do guidão e do selim.

Outras informações importantes sobre as bolsas para bikepacking

bikepacking
Bike equipada para bikepacking. Foto: http://www.bedrockbags.com/

Independentemente do modelo escolhido, contudo, é sempre importante lembrar que a chave do bikepacking é sempre carregar o mínimo de equipamento possível, sem abrir mão da sua segurança.

Além disso, é ainda preciso considerar também o posicionamento e a localização do peso na bicicleta – algo que pode ser fundamental para transformar a sua experiência de pedalar, evitando sofrimento e não limitando a sua velocidade. Para isso, sempre considere: a distância a ser percorrida, o percurso e o tipo de terreno e outros pontos que impeçam as bolsas de danificarem a sua bicicleta e o seu passeio.

Justamente por estas questões é que as bolsas de bikepacking são as mais usadas, já que são fabricadas considerando todos estes pontos e com a localização adequada para não interferirem no seu pedal.

Na hora de separar o seu equipamento, você poderá encaixá-lo em categorias, como:

  • transporte e bagagem;
  • acampamento;
  • roupa e calçados;
  • alimentação e hidratação;
  • acessórios.

Sendo que, destas, as três primeiras são as mais importantes e as demais podem ter uma bagagem mais reduzida.

Onde encontrar minhas bolsas para bikepacking?

Depois de ler estas informações, você já está pensando que será muito difícil encontrar as suas bolsas para bikepacking? Pois está enganado. O segredo é montar a configuração ideal para as suas necessidades! Separamos alguns links pra você pesquisar modelos e preços atualizados:

E, então, gostou das nossas dicas sobre bolsas para bikepacking? Então aproveite e baixe o nosso e-book completo para lhe ajudar a montar a sua primeira viagem de bicicleta!