Mountain bike de alto desempenho: confira a ficha técnica e preço de 5 modelos

Uma mountain bike de alto desempenho é o sonho de consumo de muitos ciclistas. Com peças cada vez mais leves e equipamentos extremamente sofisticados, elas brilham em provas e competições em todo o mundo.

Se você também adora saber das novidades do setor, continue lendo este post e veja a seleção que fizemos com os principais modelos da atualidade!

Veja também:

1 – Cannondale F-SI HI-MOD World Cup

Cannondale F-Si HI MOD World Cup mountain bike de alto desempenho
Cannondale F-Si HI MOD World Cup

O destaque da marca Cannondale foi pensado justamente para quem deseja ter mais conforto e alto desempenho. Toda a linha FI-SI da marca conta com um pacote tecnologia bem inovadora, como traseira reduzida e seat tube que prende o canote mais para baixo, aumentando o conforto ao pedalar.

O peso dividido para o quadro também está menor, de 1100 g para apenas 900g. Outra novidade é a frente maior da bicicleta, com uma caixa de direção de 69 graus, que ajuda a melhorar a capacidade de enfrentar terrenos mais técnicos e trechos de velocidade maior. Para não comprometer a agilidade, a Cannondayle ampliou o offset da suspensão.

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2 – Specialized Epic

Specialized S-Works Epic XTR Di2

A linha Epic da Specialized é uma mountain bike de alto desempenho já consagrada, com foco no XCO e XCM. O modelo de 2018 conta com um diferencial bem imponente: é dona do quadro mais leve do mundo na categoria MTB Full Suspension.

A marca ainda afirma que essa nova linha da Epic com certeza será a bicicleta mais rápida que qualquer ciclista já pedalou. Por isso, o seu design é totalmente voltado à favorecer a velocidade, com uma geometria moderna e um sistema de amortecimento Brain totalmente novo, além de uma nova plataforma de suspensão.

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3 – Canyon Exceed CF SLX

Canyon Exceed CF SLX 90 Pro Race
Canyon Exceed CF SLX 90 Pro Race

Outro exemplo de mountain bike de alto desempenho desenvolvida para competições de XC. O destaque vai para o quadro que pesa apenas 870g, combinando elevados níveis de rigidez, durabilidade e conformidade.

As rodas de aro de carbono e de alto desempenho ajudam a enfrentar as trilhas mais difíceis, com uma ótima aderência, permitindo um ganho de velocidade e de estabilidade.

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4 – Rotwild GTS

mountain bike de alto desempenho - Rotwild GTS
Rotwild GTS

Quem disse que o mundo do automobilismo não tem relação com o ciclismo? Essa mountain bike de alto desempenho foi desenvolvida pela AMG, a divisão de carros esportivos da Mercedes-Benz. O modelo teve apenas 100 unidades produzidas e foi comercializado na Europa por um valor de quase R$34 mil.

A bike foi desenvolvida para ser usada em competições, por isso possui um quadro leve de fibra de carbono – material que também está presente no guidão e na suspensão.

Além disso, a Rotwild GTS é equipada com rodas de fibra de carbono de 29 polegadas e freios a disco que pesam apenas 267 gramas.

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5 – Caloi Elite Carbon Racing

Caloi Elite Carbon Racing - mountain bike de alto desempenho
Caloi Elite Carbon Racing

A Caloi tem investido bastante na sua linha de mountain bike de alto desempenho e a promessa é a nova Elite Carbon Racing. A linha Caloi Carbon já é conhecida de quem acompanha os lançamentos, com grande destaque no brasileiro de MTB XCO, aparecendo há alguns anos nas posições mais altas do pódio.

Para manter esse sucesso, a marca se dedicou a criar uma nova geometria que ajuda o ciclista a ter uma melhor experiência e performance com essa bike. O ponto de destaque é o Chainstay mais curto e com um novo desenho, capaz de tornar a traseira mais rígida e ainda oferecer mais tração e melhor absorção de impacto, favorecendo o conforto de quem pedala.

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E, então, depois de ler mais sobre esses modelos já pensa em comprar a sua mountain bike de alto desempenho? Se você ficou com alguma dúvida, é só deixar um comentário pra gente!

Mulheres no ciclismo de estrada: conheça os principais nomes da categoria

O ciclismo de estrada foi a primeira modalidade a ser disputada dentro do universo do ciclismo. A estreia aconteceu em 31 de maio de 1868, em Paris. Apesar disso, as mulheres apenas participaram pela primeira vez em 1984, em Los Angeles.

Veja também: O mercado das bicicletas para mulheres: muito além dos clichês

De lá pra cá, muita coisa mudou e a participação das mulheres no ciclismo de estrada se tornou muito mais forte. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é o ciclismo de estrada?

O ciclismo de estrada possui duas modalidades que são regulamentadas pela União Ciclística Internacional (UCI), são elas: a prova individual e a prova por equipe contra o relógio e a prova individual e por equipe de estrada.

Prova contra o relógio

Na modalidade individual, os ciclistas devem partir de uma rampa, um por vez com um intervalo de 1 minuto de diferença entre cada ciclistas. Eles competem em um circuito pré-determinado. Os homens costumam percorrer 40 km e as mulheres 20 km. Quem cruzar a linha de chegada primeiro e com o menor tempo é o campeão.

A ideia é a mesma no caso da modalidade por equipe, vencendo aquela com menor tempo.

Prova de estrada

Nessa modalidade, os ciclistas largam em um só pelotão. Apesar do nome, essa prova também pode acontecer na rua e o percurso tem em média 160 km para os homens e 80 km para as mulheres. O vencedor é o que cruzar a linha de chegada primeiro.

As provas podem tanto ocorrer em um só dia ou ser divididas em etapas, disputadas com um mínimo de 2 dias e com a classificação geral sendo realizada pelo tempo de cada ciclista ou equipe.

O ciclismo de estrada é extremamente popular e foi disputado em todas as edições das Olímpiadas, sendo a primeira disputa em 1896, em Atenas.

As mulheres e o ciclismo de estrada

mulheres no ciclismo de estrada
Mulheres no ciclismo de estrada durante prova no Ride London 2015. Foto: André Schetino

As mulheres demoraram muito tempo para ingressarem no ciclismo de estrada e a primeira participação apenas ocorreu em 1984, nas Olímpiadas de Los Angeles – quase 100 anos depois do esporte já estar incluído como modalidade olímpica.

Depois desse passo, outras modalidades foram introduzidas nos jogos olímpicos como o MTB (1996) e o BMX (2008), com as mulheres participando desde as primeiras edições.

No que se refere as mulheres no ciclismo de estrada, apenas em 2016 foi criado um mundial exclusivo para elas, o Women’s World Tour, regularizado pela UCI.

Graças a essa profissionalização, muitas ciclistas começaram a conseguir viver do esporte, surgindo também equipes importantes como a Sunweb, a WM3, Canyon-SRAM, entre outras.

Para conseguir essa “abertura”, muitas mulheres tiveram de lutar pela chance de pedalar, como Alfonsina Strada, que participou do Giro D’Itália, em 1924, competindo ao lado dos homens.

Tour de France feminino? Quase isso

Uma das provas mais conhecidas do ciclismo de estrada é o Tour de France, que merece um destaque especial no nosso conteúdo. A prova, majoritariamente masculina, tem uma história de altos e baixos no que diz respeito à participação das mulheres.

A primeira prova criada para elas foi o Tour Cyclist Feminin, disputado entre 1984 e 1989, com 15 etapas, mas logo foi cancelado de forma abrupta. O seu retorno, com um formato diferente, aconteceu apenas em 1992 e permaneceu até 2003.

Em 2005, ele ressurgiu com um novo nome, “La Grand Boucle”, mas acabou deixando de existir alguns anos depois, tornando muito difícil para que as ciclistas femininas conseguissem projeção e, claro, poder viver do esporte.

mulheres no ciclismo de estrada
La Grande Boucle

Inconformadas, algumas ciclistas criaram um movimento internacional chamado Le Tour Entier que contava com atletas de nome, como a holandesa Marianne Vos e a britânica Chrissie Wellington.

O grupo usou as redes sociais para mobilizar mais de 100 mil assinaturas. O barulho foi tão grande que a organizadora do Tour resolveu ceder espaço e fazer uma versão para elas.

Porém, as primeiras versões do La Course foram bem modestas e tiveram apenas uma etapa, marcada para o último dia do Tour de France masculino, em um trajeto totalmente plano.

A edição de 2017 já foi uma evolução, por contar com duas etapas. Apesar disso, ainda existe muito para ser feito no sentido de oferecer mais igualdade para as mulheres ciclistas.

As principais ciclistas no ciclismo de estrada

Apesar de toda essa dificuldade, existem muitas mulheres no ciclismo de estrada que merecem reconhecimento. Veja alguns nomes de destaque dessa história.

Marianne Vos

Foto: divulgação Instagram

É considerada como uma das maiores ciclistas de todos os tempos. A holandesa conquistou seu primeiro mundial em 2006, na categoria elite, mas foi só a vitória no Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada que a transformou no que é hoje.

Em 2008, Marianne participou pela primeira vez de uma Olímpiada, conquistando também a sua primeira medalha de ouro. De lá para cá, ela colecionou feitos inacreditáveis, como:

  • 2 vezes campeã olímpica: uma na prova de estrada (2012) e outra na pista (em 2008);
  • 3 vezes campeã mundial de estrada (em 2006,2012 e 2016);
  • 7 vezes campeã mundial de ciclocross;
  • 2 vezes campeã mundial de pista;
  • 5 vezes vencedora da UCI World Cup.

Instagram da atleta: @mariannevosofficial

Leontien Van Moorsel

Também holandesa, Leotien foi uma das maiores ciclistas entre 1990 e 2004. Contudo, poderia ter conquistado muito mais se não tivesse sofrido com anorexia entre 1994 e 1998.

Leotien foi ainda uma das primeiras ciclistas a valorizar a feminilidade, sempre se apresentando com maquiagem. Alguma das suas conquistas foram:

  • 4 vezes campeã olímpica;
  • 2 vezes medalhista de prata em Olímpiadas;
  • 2 vezes campeã mundial de CRI;
  • 4 vezes campeã mundial de pista.

Instagram da atleta: @leontienvanmoorsel

Jeannie Longo

A ciclista francesa teve uma longa carreira, tendo iniciado aos 21 anos em 1979 e se aposentando aos 53 anos, em 2011. Alguns dos seus feitos marcantes:

  • 3 vezes campeã do Tour de France (1987,1988 e 1989);
  • campeã olímpica em 1996 e prata em 1984;
  • 5 vezes campeã mundial de estrada;
  • 4 vezes campeã mundial de CRI;
  • 4 vezes campeã mundial de pista;
  • 15 vezes campeã francesa de estrada;
  • 4 vezes campeã do mundo de pista.

Entre as ciclistas mais novas, destaque para Anna van der Breggen, ciclista holandesa que já ganhou o Sub-23 do Campeonato Europeu, em 2012, o Tour D’Italia, em 2015 e as Olímpiadas de 2016.

As brasileiras no ciclismo de estrada

O Brasil também possui mulheres no ciclismo de estrada. Algumas que merecem destaque são:

Flávia Oliveira

mulheres no ciclismo de estrada
Foto: divulgação Instagram

Considerada a melhor ciclista da história do esporte brasileiro, com vitórias importantes como o Tour de Ardeche na França, o Tour Feminin, na República Tcheca, além de ter sido campeã brasileira em 2014, campeã de montanha do Giro Rosa,pemiada pelo COB, em 2015, como a melhor ciclista da atualidade e nas Olímpiadas do Rio ficou em 7º lugar;

Instagram da atleta: @racingflave

Clemilda Fernandes

mulheres no ciclismo de estrada
Foto: divulgação Instagram

Tricampeã brasileira de estrada, conquistou o bronze no jogos Pan-americanos do Rio, representou o Brasil nas Olímpiadas de Pequim e de Londres (2008 e 2012) e também nas Olímpiadas do Rio, em 2016, conquistou o bronze no jogos Pan-americanos de 2014, foi tricampeã da Copa América, campeã da Volta de El Salvador e do Tour de San Luis;

Instagram da atleta: @clemildafernandes

Janildes Fernandes

mulheres no ciclismo de estrada
Foto: divulgação Instagram

Irmã de Clemilda, a ciclista possui 3 Olímpiadas no currículo e chegou a liderar a prova de corrida de estrada em 2012, mas após sofrer uma queda acabou abandonando a prova, já foi medalha de bronze no Pan-Americano de 1999 e prata em 2003.

Instagram da atleta: @yanabelomoina

E, então, gostou de saber mais sobre as mulheres no ciclismo de estrada? Ajude a gente deixar esse artigo mais completo, compartilhando seus conhecimentos nos comentários!

Rolo de liberação miofascial: o que é e qual sua importância?

Atualizado em 28/10/2019

Depois de um treino mais puxado, ou de um dia de percurso mais longo em uma cicloviagem, recuperar a musculatura é fundamental, evitando lesões e melhorando o seu desempenho.

Uma das possibilidades é o uso do rolo de liberação miofascial, capaz de ajudar você a fazer uma automassagem, aplicando pressão em determinados pontos e trazendo muitas vantagens a sua musculatura.

Ficou interessado? Continue lendo este post e saiba mais sobre o assunto!

O que é e qual a importância da liberação miofascial?

Direitos autorais: magemasher / 123RF Imagens

Antes de qualquer coisa é preciso entender ao que se refere o termo “miofascial”. A palavra mio está relacionada aos músculos, enquanto fáscia é o tecido que recobre esse músculo composto por gordura,vasos sanguíneos e nervos.

Assim, os movimentos musculares não são isolados, ao contrário, estão sempre relacionados à fascia, que também age na musculatura, com funções como fixação, tensão e estabilidade.

É devido a essa anatomia que às vezes podemos sentir dor em uma parte do corpo bem distante da fonte original do problema, dificultando o diagnóstico e até o tratamento.

Se houver uma restrição fascial é possível que você sofra com desidratação no tecido afetado e perda de elasticidade. Além disso, ligações cruzadas e anormais entre as fáscias e os músculos podem causar vários desconfortos, como dores, perda de amplitude de movimentos, redução da força, má postura, falta de coordenação, etc.

A liberação miofascial age justamente nesses pontos, reduzindo a adesão fibrosa e as barreiras restritivas, melhorando todos os problemas citados acima, reduzindo o tempo de recuperação muscular e até ajudando a prevenir e a recuperar lesões.

Mas, é preciso atenção, porque nem todo mundo pode usar a técnica, já que ela é contraindicada para pessoas com problemas de circulação, dores crônicas (como a fibromialgia), em áreas feridas e em pontos de proeminência óssea.

Rolo de liberação miofascial: onde e como usar?

Existem muitas técnicas de liberação miofascial, e o rolo é uma das possibilidades que torna mais simples o processo, permitindo que você mesmo possa aplicá-lo.

O rolo de liberação miofascial é indicado para ser usado em várias partes do corpo, como nas coxas, no quadríceps, nas panturrilhas, no glúteo, nos braços, no tronco e no pescoço.

Só é preciso ter cuidado com as articulações, já que essas partes mais duras podem trazer desconforto.

Você pode usar o rolo de liberação miofascial tanto antes do treino, dando uma atenção especial aos músculos que serão mais usados na atividade, como imediatamente depois do exercício ou entre 24-48 horas após o término da atividade.

Lembrando que, para ser efetiva, não é preciso que a massagem ofereça dor insuportável. É importante colocar pressão no músculo que será massageado, garantindo uma liberação mais efetiva. Claro que, cada pessoa tem uma sensibilidade diferente e esse limiar de dor deverá ser respeitado.

Você deve permanecer realizando o movimento até sentir que a tensão e a dor diminuíram, o que pode ser em torno de 30 a 60 segundos. Na hora de usar o rolo, não é preciso colocar muita tensão, já que o peso do próprio corpo ajuda com a sobrecarga.

O vídeo abaixo (em inglês) traz boas demonstrações para o uso:

Como escolher o rolo de liberação miofascial?

Rolo de liberação miofascial ACTE Sports
Rolo de liberação miofascial ACTE Sports

Existem muitos produtos disponíveis do mercado e escolher o ideal dependerá muito dos seus objetivos. É importante, contudo, que o rolo seja rígido suficiente para garantir um toque forte no corpo e que faça efeito.

Algumas dicas podem ajudar:

  • se for possível, tente experimentar os modelos nas lojas de materiais esportivos;
  • pense na consistência do rolo que deverá estar de acordo com a experiência que você tem usando o equipamento. Em geral, as cores estão relacionadas aos níveis de consistência;
  • se você pretende usar o rolo com frequência, prefira os modelos mais densos, porque duram mais;
  • os comprimentos podem variar entre 30 e 90 cm, os maiores são indicados para serem usados nas costas. Os menores, contudo, são mais fáceis de transportar.

Onde comprar meu rolo de liberação miofascial?

rolo de liberação miofascial
rolo de liberação miofascial Mormaii

Você gostou de saber mais sobre o rolo de liberação miofascial? Veja algumas opções que separamos:

E então, depois de ler este conteúdo, você acredita que o rolo de liberação miofascial pode ajudá-lo a ter ainda mais resultados nos seus treinos? Se você ainda tem alguma dúvida, é só deixar um comentário pra gente!

Bicicleta dobrável vale à pena? 8 razões para investir em uma!

Será que a bicicleta dobrável vale a pena? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, já que ainda existe um certo mistério sobre elas.

Não é de hoje que as bikes ganharam às ruas das cidades, funcionando como um ótimo meio de transporte, capaz de oferecer mais mobilidade no trânsito caótico e ainda ser uma opção ecologicamente correta.

Justamente por isso, o mercado começou a se adaptar e uma das novidades foram as bicicletas dobráveis. Embora lá fora elas façam bastante sucesso, por aqui muitas pessoas ainda têm receio em optar ou não por esses itens.

Você também tem dúvidas se a bicicleta dobrável vale a pena? Então continue a leitura e veja as razões que separamos para você começar a procurar pelo seu modelo hoje mesmo!

1- São fáceis de transportar

bicicleta dobrável vale a pena
Bicicleta dobrável Brompton. Foto: Pixabay

A principal vantagem da bicicleta dobrável é que ela pode ser levada para qualquer lugar. É possível usá-la para o dia a dia nas cidades, incluí-la na bagagem para as férias e assim por diante. Com uma bike assim você não precisa mais se preocupar em ter de deixar a sua magrela acorrentada no lado de fora do serviço, por exemplo, já que ela poderá caber embaixo da sua mesa de trabalho.

E não tem nada melhor do que poder levar a sua bike em uma viagem, para explorar novos cenários, sem ter a dor de cabeça de ter de desmontá-la, comprar uma mala-bike ou ainda lidar com toda a burocracia para viajar de ônibus ou avião e despachar a magrela.

2- Podem ser usadas por pessoas de qualquer tamanho

Bicicleta dobrável Dahon Eco

Versatilidade também é uma palavra que combina muito bem com a bicicleta dobrável. Como ela tem uma ampla envergadura, ciclistas de qualquer tamanho podem usá-la de forma confortável.

Ou seja, com uma bike dessa toda a sua família poderá aproveitar o mesmo equipamento, independentemente de um medir 1,5m e outro 1,80m. Para melhorar o seu uso, você apenas terá de regular a altura do selim e do guidão. Fácil, não é mesmo?

3- São ótimas para o meio urbano

review bicicleta dobrável two dogs pliage alloy
Bicicleta Two Dogs Pliage Alloy. Foto: André Schetino

Se você está pensando em aposentar o seu carro ou moto, ou diminuir o uso deles, a bicicleta dobrável vale a pena. Isso porque a maior parte dos modelos é pensada justamente para o uso urbano, contando com itens como bagageiro, paralamas e cobre corrente (pontos que nem sempre são fáceis de encontrar nas nossas bikes convencionais).

Além disso, elas podem facilmente ser transportadas nos ônibus e em metrôs, porque são dobráveis e fáceis de carregar para cá e para lá, facilitando a vida de quem vive em cidades maiores.

4- Existe uma grande variedade de estilos

Bicicleta dobrável Dahon Curve aro 16

Não importa muito a sua preferência, sempre existirá uma bicicleta dobrável de acordo com o seu gosto. É possível encontrar modelos com uma grande variedade de acabamentos, cores, desenhos e estilos – algumas até com uma pegada mais retro, que são super charmosas.

Ou seja, além de confortável e versátil, essa bicicleta ainda é bastante estilosa para fazer com que você se mova com tranquilidade em qualquer ambiente.

5- São fáceis de usar

Bicicleta dobrável Caloi Urbe aro 20 – o tamanho mais popular entre as dobráveis. Foto: arquivo do blog

Você é um pouco desastrado ou tem medo de não conseguir abrir e fechar a sua bicicleta dobrável? Não precisa se preocupar, porque a maior parte dos modelos são bem fáceis de operar, levando apenas alguns segundos para “dobrar” ou “desdobrar”.

A dica é apenas para que você treine abrir e fechar antes de dar o primeiro passeio, entendendo como o seu modelo funciona e evitando ficar em pânico no meio da rua.

6- São rápidas

review bicicleta dobrável two dogs pliage alloy
Visitando os grafites de Belo Horizonte. Foto: André Schetino

Quem olha para o seu design, não costuma pensar que as bicicletas dobráveis podem oferecer um boa performance – mas a realidade é bem diferente. O principal motivo são as suas rodas menores e consequentemente uma área de contato menor, fazendo com que a bicicleta acelere bem rápido.

Além disso, as rodas pequenas pesam menos, ou seja, elas possuem um momento de inércia menor. O resultado é que você consegue chegar a velocidade desejada mais rápido – algo interessante no “para e anda” do trânsito.

7- São fáceis de manobrar

bicicleta dobrável vale a pena
Calma! Você não precisa fazer isso!

As rodas pequenas ainda possuem outra vantagem: ajudam na hora de mudar rapidamente a direção, já que possuem um pneu com maior conformidade com a superfície da estrada.

Isso oferece uma dirigibilidade mais tranquila, algo importante também em dias de chuva com o asfalto molhado. Fazer curvas também se torna mais fácil com essas bikes.

As rodas menores ainda costumam ser mais resistentes à empenos e outros problemas.

8- Possuem uma alta resistência

bicicleta dobrável para cicloturismo
Bicicleta dobrável usada para cicloturismo. Foto: Pixabay

Muitas pessoas que ainda se questionam se a bicicleta dobrável vale a pena têm receio quanto a fragilidade desses equipamentos. Mas, a verdade é que essas bicicletas já evoluíram muito e hoje contam com peças de qualidade superior, que tornam essas bikes tão ou mais resistentes que as demais.

O que fará com que a sua bicicleta dobrável seja ou não interessante é a qualidade e a marca que você está comprando. Em geral, as bicicletas de entrada podem ter uma qualidade um pouco menor, por isso vale a pena dar uma boa pesquisada antes de comprar – garantindo um equipamento que terá uma alta durabilidade.

Outra informação interessante é que, em geral, as bicicletas dobráveis conseguem suportar um peso de até 105kg. Pesos acima disso podem levar ao desgaste mais rápido da estrutura, fazendo com que exista uma necessidade maior de manutenção.

Como escolher minha bicicleta dobrável?

Bicicleta dobrável Montague aro 26

Agora que você já viu as vantagens e está convencido de que a bicicleta dobrável vale a pena, que tal algumas dicas para escolher o modelo certo para você? Confira:

  • entenda qual é o mecanismo de dobramento da bicicleta, que em geral poderá ser com dobras horizontais, verticais ou giratórias, com quadros que podem ser mais ou menos pesados;
  • saiba qual é o peso da bicicleta, garantindo que será fácil transportá-la e também pedalar com a sua dobrável;
  • entenda como é o transporte dela, ou seja, a compactação da bicicleta após ela ter sido dobrada, já que isso poderá influenciar diretamente em onde e como você poderá usá-la;
  • busque saber mais sobre a marca e a qualidade do equipamento, já que essas informações estão diretamente relacionadas ao custo-benefício e a uma durabilidade maior;
  • analise o tamanho da roda (rodas menores são mais fáceis de oferecer uma dobra compacta, mas também é preciso considerar as suas preferências na hora de pedalar);
  • saiba se existe algum tipo de suspensão na bicicleta, o que pode ser indicado dependendo do terreno no qual você pretende pedalar. Para uso urbano, algum tipo de suspensão pode ser necessário, tornando mais fácil a absorção de choques em buracos, terrenos mais acidentados, etc.

Além desses pontos, claro, considere as suas preferências pessoais e os motivos que estão levando você a optar por uma bicicleta nesse estilo.

Onde comprar bicicleta dobrável por um bom preço?

Espero que esse post tenha te ajudado a definir se uma bicicleta dobrável vale a pena pra você. Nos links abaixo você pode pesquisar vários modelos com preços atualizados:

Depois de ler este conteúdo, já está claro que a bicicleta dobrável vale a pena? Compartilhe a sua opinião com a gente, deixando um comentário neste post!

Opinião: É hora de corrigir alguns rumos do Granfondo Italiano

Apresentações de “shows de samba” durante provas de Granfondo na Itália expõem imagem estereotipada e preconceituosa da mulher e da cultura brasileira. Não está na hora do esporte evoluir?

Nessa semana fui tomado de surpresa por uma situação chata dentro do esporte que tanto amo. Algumas importantes provas de Granfondo na Itália tem incorporado “shows folclóricos” de samba na organização das suas provas.

Isso pode ser constatado em provas como o Granfondo Squali – do qual já tive a oportunidade de participar – e também o Granfondo Nove Colli, uma das mais tradicionais provas que neste ano contou com a participação de cerca de 12 mil ciclistas.

O assunto foi trazido a discussão por minha amiga Cecília Rocha Mendes, proprietária da Italy Bike Tour, que é responsável por levar inúmeros ciclistas brasileiros para as provas de granfondo na Itália. A discussão já começa a ganhar alguns veículos de comunicação da do país, como a revista InBici.

Apresento o assunto também aos ciclistas brasileiros, pois na minha opinião é algo relevante e que está diretamente ligado à nossa imagem no mundo.

A cultura de Granfondos na Italia

Largada do Granfondo Nove Colli 2017. Foto: Granfondo Nove Colli

Os Granfondos são um dos pontos fortes da cultura do ciclismo na Itália. Conectam os milhares de amadores e profissionais em torno desse esporte que é um dos símbolos da identidade nacional do Italiano. Mais do que isso, suas provas atraem milhares de turistas de todo o mundo durante a temporada de corridas.

Com isso as provas de Granfondo na Itália tem um importante papel econômico: movimentam o turismo e o esporte; envolvem muitos patrocinadores e dinheiro; oferecem aos participantes não só uma experiência esportiva como também serviços, confraternização e entretenimento.

Por todo esse valor, os ciclistas brasileiros tem cada vez mais procurado provas de Granfondo na Itália, aliando a experiência esportiva de desempenho ao turismo.

O caso em discussão: qual (NÃO) deve ser a visão de entretenimento de um Granfondo?

Apresentação durante o Granfondo Squali

Por tudo que foi exposto sabemos da importância do Granfondo e do entretenimento para os ciclistas que participam de uma prova.

Mas longe de qualquer falso moralismo deixo a pergunta: qual é o sentido e o significado de uma apresentação dessas em uma prova de ciclismo?

Vivenciar o samba e sua rica cultura no contexto do Carnaval é uma coisa. Mas e no contexto esportivo? Alguém que olha essas imagens realmente acha que o sentido dessas apresentações é divulgar a cultura brasileira na Itália?

Cecília ainda levanta outros pontos importantes:

  • As apresentações são pouco respeitosas com as mulheres e com os ciclistas brasileiros que participam das provas.
  • Não existe nada de característico na rica cultura italiana para ser mostrado aos estrangeiros?

Ponto final: pela evolução do ciclismo

Não podemos mais andar na contramão de tudo que vem acontecendo no mundo. O ciclismo – sempre caracterizado por um esporte majoritariamente masculino – deve evoluir. Deve compreender que não cabem mais atitudes sexistas e preconceituosas no esporte.

Que o Granfondo Italiano possa fazer essa correção de rumos e continuar reinando com o exemplo de amor, dedicação e respeito às pessoas e ao esporte.

Mulheres no downhill: saiba mais sobre essa modalidade e veja as principais atletas!

O downhill é uma das modalidades mais eletrizantes do mountain bike. Afinal, as competições exigem que os ciclistas atinjam o seu limite tanto em termos físicos como nas questões técnicas.

As mulheres no downhill também estão presentes – e com força, mostrando que a modalidade também é espaço para elas. Quer saber quem são essas ciclistas? Continue a leitura.

Veja também: O mercado das bicicletas para mulheres: muito além dos clichês

Mas, o que é e como funciona uma prova de downhill?

Entender uma prova de downhill é bem simples, já que o ciclista vencedor é aquele que consegue descer a montanha com o menor tempo possível, passando por uma pista demarcada.

Os ciclistas fazem a descida individualmente e normalmente existe um intervalo entra cada competidor que pode variar de 30 segundos a até 2 minutos. A ordem da descida é determinada pela tomada de tempo ou ainda pela classificação no campeonato, sendo que o mais lento é o primeiro a largar.

Os atletas costumam ter 2 chances de fazer um reconhecimento a pé pela pista antes de descerem com a bike. Essa é a oportunidade de os ciclistas conhecerem melhor o terreno e pensar nas técnicas mais velozes que irão usar.

As provas também contam com treinos livres (algo parecido com a F-1) e cada bicicleta tem um chip capaz de registrar o tempo do ciclista entre a largada, as parciais e a chegada. Assim, o competidor pode pensar nos traçados mais adequados para conseguir ser mais veloz.

Antes do dia da prova, os ciclistas descem para a chamada “classificatória”, de acordo com a ordem inversa do ranking da UCI. Essa descida já vale pontos para o campeonato e a meta é ficar entre os melhores 80 ciclistas para passar para a fase de final da competição.

No dia da prova, os ciclistas mais rápidos descem por último. Porém, o mais bacana do downhill é que ele é totalmente imprevisível e nem sempre o favorito acaba sendo campeão.

A bicicleta de downhill

Bicicleta Transition Downhill tr450

As bikes de downhill possuem características bem distintas, embora essa seja uma modalidade do MTB. Elas possuem, normalmente, quadro em alumínio, carbono ou aço e tubos mais largos com soldas reforçadas.

Outra característica bem marcante dessas bicicletas são as suspensões, com modelos “full suspension”, ou seja, com suspensão traseira e dianteira garantindo uma melhor absorção dos impactos.

As bicicletas para essa modalidade ainda precisam de uma capacidade a mais de frenagem, por isso os freios mais usados são os hidráulicos, que garantem que a bike continuará rodando mesmo com algum problema nesse mecanismo.

O downhill já é uma modalidade considerada bem conhecida dentro do MTB e é possível que as provas sejam disputadas tanto em montanhas, como em ambientes urbanos, como a prova bem famosa da descida das escadas de Santos.

Mulheres no downhill: principais nomes no mundo

O downhill feminino é bastante forte, com nomes importantes para o ciclismo. Veja algumas atletas de destaque.

Myriam Nicole

Myriam Nicole mulheres no downhill
Myriam Nicole. Foto: divulgação Instagram

A francesa é a atual primeira do ranking da UCI e começou a dar as primeiras pedaladas com 3 anos, porém apenas na adolescência o seu talento foi descoberto pelo empresário francês Sébastien Chavet.

Aos 19 anos, Myriam entrou na elite da categoria e conseguiu um surpreendente 4º lugar no Campeonato Mundial. Em 2011, ela entrou para a equipe da Commencal e terminou o ano como 5ª colocada no ranking geral da Copa do Mundo.

Em 2012, ela terminou em 3º lugar na Copa do Mundo e passou a ser reconhecida como uma das ciclistas mais constantes do downhill, ao lado de nomes importantes como Rachel Atherton.

Porém, apesar dos ótimos resultados nos anos seguintes, foi apenas em 2017 que Myriam conquistou seu primeiro título na Copa do Mundo de downhill.

Instagram da atleta: @myriam_nicole

Rachel Atherton

Rachel Atherton mulheres no downhill
Rachel Atherton. Foto: divulgação Instagram

É considerada uma das maiores atletas de downhill do mundo. Após vencer várias provas, em 2005 ela foi nomeada Jovem Atleta do ano pela revista Times. Em 2008, ela venceu o circuito mundial.

Depois de um acidente e uma longa recuperação, Rachel voltou em 2010 com um número impressionante de vitórias e conquistou o 7º lugar no ranking feminino de elite da UCI. Em 2016, ele foi novamente campeã do circuito mundial. Além disso, ainda coleciona dois prêmios Laureu, o “Oscar” do esporte.

Instagram da atleta: @rachybox

Tahnée Seagrave

Tahnee Seagrave mulheres no downhill
Tahnee Seagrave. Foto: divulgação Instagram

É uma das ciclistas mais jovens no top 10 do downhill e foi uma das poucas a competir lado a lado com Atherton no mundial de 2016. Seagrave foi campeã mundial Junior da copa UCI em 2010.

Além disso, a ciclista já conquistou 2 vezes a copa júnior de downhill, foi bronze no campeonato mundial de downhill e participou de 6 pódios na copa do mundo de downhill, na categoria elite.

Instagram da atleta: @thaneeseagrave

Mulheres no downhill: as ciclistas brasileiras

O downhill também possui brasileiras que estão fazendo bonito, principalmente nas copas latino-americanas. Conheça as principais atletas.

Patrícia Loureiro

Patricia Loureiro mulheres no downhill
Patricia Loureiro. Foto: Divulgação Instagram

Patrícia é polivalente. Durante a semana é executiva e aos finais de semana se dedica ao downhill. Ela é apresentadora do programa Brasil de Bike, do canal OFF, além de ser um dos nomes mais importantes do país no esporte, já tendo conquistado dois títulos mundiais no downhill máster (em 2012 e 2012) e 8 brasileiros na categoria Elite.

Instagram da atleta: @patricialoureirodh

Luana Oliveira

Luana Oliveira mulheres no downhill
Luana Oliveira. Foto: divulgação Facebook

Luana foi um dos nomes de maior expressão dentro do downhill brasileiro sendo a única mulher a defender o país nas Copas do Mundo de 2012 a 2016. Além disso, a ciclista foi considerada durante muito tempo como uma atleta geral, ou seja, capaz de atuar em diferentes modalidades do MTB. Hoje, ela trabalha como treinadora.

Página da atleta no Facebook: Luana Oliveira

Bárbara Jechow

Barbara Jechow mulheres no downhill
Barbara Jechow. Foto: divulgação Instagram

É um dos nomes recentes do downhill feminino, mas com conquistas que impressionam. A ciclista foi 2 vezes campeã brasileira do downhill em 2015 e 2016, 5 vezes campeã mineira e esteve entre as 9 melhores ciclistas no campeonato panamericano de 2014. Além do downhill, Bárbara também compete no Enduro e seu nome ficou mais conhecido do público geral quando foi campeã da descida das escadas de Santos, em 2016.

Instagram da atleta: @babi.dh

Como você viu, existem muitos nomes importantes de mulheres no downhill. Gostou de saber mais sobre as ciclistas femininas nessa modalidade? Então compartilhe este post com os seus amigos.